Empresas & Negócios
Sexta edição da Expo Franquias Nordeste começa nesta quinta-feira no RioMar Recife
Faltam poucos dias para a sexta edição da EFN 2025 – Expo Franquias Nordeste, que acontecerá de 20 a 22 de março, no RioMar Recife, com realização da Insight Feiras e Negócios, patrocínio do Banco do Nordeste e apoio do Sebrae/PE. O evento se firma como a feira oficial de franchising no Norte e Nordeste, reunindo marcas de renome e proporcionando uma experiência completa para quem deseja investir em franquias, atualizar conhecimentos e expandir sua rede de contatos.
Um dos grandes atrativos é a programação de palestras do Franchising Talks, coordenada pelo Sebrae/PE. Serão 13 palestras distribuídas ao longo dos três dias de evento, abordando temas essenciais para quem busca se destacar no mercado. Os visitantes poderão aprender diretamente com especialistas e empreendedores de sucesso sobre tendências, estratégias de marketing, legislação e a jornada do multifranqueado.
Entre os destaques estão palestras como “Como escolher uma franquia de sucesso”, com Leonardo Lamartine, CEO da Grupo BHF, e “Da CLT ao Empreendedorismo: a jornada de um multifranqueado”, apresentada por Juliana Carvalho e Joab Vasconcelos, franqueados das redes Capilé e Subway. No último dia, temas práticos ganham espaço, como a palestra “Do home based à loja: conhecendo os diferentes modelos de franquia”, com Leonardo Aguiar, diretor da Redde Consultoria.
A EFN 2025 também se destaca pela diversidade de expositores. Os visitantes poderão conhecer de perto as principais marcas do setor, como Oggi, Chiquinho Sorvetes, Giraffas, iGUi, Buddha Spa, entre outras. Além disso, a feira oferece um ambiente ideal para networking e troca de experiências, criando conexões valiosas para futuros negócios.
Outro diferencial é a oportunidade de explorar segmentos em ascensão, como entretenimento, saúde, beleza, bem-estar e alimentação, que seguem impulsionando o crescimento do franchising no Brasil. “Para quem busca investir com segurança e rentabilidade, a EFN 2025 apresenta opções que vão desde microfranquias, com investimento inicial reduzido, até grandes redes consolidadas no mercado”, afirma a diretoria da Insight Feiras e Negócios, liderada por Carol Baía, Rodrigo da Fonte e Tatiana Menezes.
O evento também reforça a força do mercado nordestino para o setor de franchising. “O Nordeste tem se mostrado um mercado altamente promissor para o setor de franquias, principalmente no segmento de idiomas, que tem alta demanda devido à crescente globalização e à busca dos nordestinos por melhores oportunidades profissionais”, comenta Clodoaldo Nascimento, CEO do Grupo BDC. Ricardo Rodrigues, CEO da Usina do Seguro, também destaca: “O Nordeste tem um grande potencial de crescimento para o setor de seguros. Nossa proposta é oferecer uma franquia acessível e rentável, com suporte completo para o franqueado crescer no mercado.”
Outro exemplo do potencial nordestino é a Desjoyaux, que aposta no clima favorável e no crescimento do turismo e do setor imobiliário da região para expandir sua rede de franquias. Durante a EFN 2025, visitantes poderão conhecer de perto sua tecnologia exclusiva e descobrir as vantagens de fazer parte dessa rede global. A RZD Franchising também marca presença, trazendo especialistas para orientar empresários sobre a expansão de negócios no formato de franquias. “Nossa jornada é marcada pelo compromisso de acompanhar cada cliente em sua trajetória de expansão, garantindo segurança jurídica, eficiência operacional e estratégias personalizadas”, afirma Marcelo Poli, CEO da RZD.
O credenciamento está aberto no site https://expofranquiasne.com.br, com valor de R$ 20.
Expositores:
Usina do Seguro – oferece três formatos de franquia, adequados a diferentes perfis de empreendedores. O modelo Home Office, com investimento inicial de R$ 9.900, permite operação 100% on-line, sendo ideal para quem busca flexibilidade e baixo custo. Já o formato Smart, por R$ 14.900, é voltado para quem deseja um pequeno espaço físico de até 30m². A opção Premium, com investimento de R$ 25 mil, oferece estrutura completa para um ponto comercial de até 50m². A empresa possui diferenciais como o baixo investimento inicial com rápido retorno e um portfólio diversificado de produtos, incluindo seguros de vida, planos de saúde para pessoa física e jurídica, seguro auto, seguros residenciais e consórcios.
4 Estylo’s Pizzaria – Fundada em 2010, surgiu como a marca pioneira em oferecer 4 sabores em uma só pizza. Hoje, é reconhecida por ser o maior grupo de pizzaria nordestina. Com 16 lojas, a rede é composta por 7 unidades próprias e 9 franquias consolidadas em quatro cidades do Nordeste. A marca tem um aporte inicial de R$ 199 mil, lucratividade que varia entre 14% a 20%, e faturamento médio superior a R$ 1 milhão ao ano (referente a uma loja). Site: www.4estylos.com.br
Desjoyaux Piscinas – líder mundial na construção de piscinas de concreto, reconhecida por sua tecnologia exclusiva e sustentável. Fundada na França em 1966, a Desjoyaux revolucionou o mercado ao desenvolver um sistema de filtragem patenteado, eliminando falhas comuns nos métodos tradicionais e oferecendo uma solução mais eficiente, econômica e de fácil manutenção. Oferece duas modalidades de franquia: a abertura de uma nova loja Desjoyaux, com investimento inicial a partir de R$ 200 mil, ou a criação de um espaço exclusivo dentro de uma loja existente, com investimento a partir de R$ 60 mil.
Chiquinho Sorvetes – A Chiquinho Sorvetes nasceu como uma pequena empresa familiar. A história da marca começou em 1980, na cidade de Frutal, interior de Minas Gerais. Isaias Bernardes, com a ajuda de seu pai Francisco – o Chiquinho, abriu uma sorveteria no bairro da cidade em que ele viveu sua infância e adolescência. A receita foi compartilhada com familiares que, interessados no negócio, abriram unidades da Chiquinho em cidades da vizinhança e em municípios do Estado de São Paulo. A partir daí, a Chiquinho se espalhou por vários locais do interior do Brasil. Hoje, a Chiquinho é a maior rede de sorveterias do Brasil. São mais de 800 unidades espalhadas em todos os estados brasileiros.
RZD – tradicional consultoria especializada no franchising, com sede em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, tem mais de 20 anos de expertise na área e já formatou mais de 850 franquias, como Chiquinho Sorvetes, Seguralta, EcoPower, Lavateria, Nails2You, Truss, Líbero Seguros e centenas de outras marcas. E os resultados das operações estão a todo vapor, em mais de 5,5 mil unidades de franquias em plena atividade.
Oggi Sorvetes – Há mais de 18 anos no mercado, tornou-se a primeira rede de franquias no formato de “mercado” de sorvetes, consolidando-se como uma das principais marcas de sorvetes no Brasil. Presente em 15 Estados mais o Distrito Federal, conta com uma rede de mais de mil lojas e uma ampla gama de mais de 90 sabores em 19 linhas distintas. Em 2023, iniciou um programa de financiamento para franqueados, oferecendo oportunidades acessíveis para os empreendedores. Em 2024, alcançou a 16ª colocação no Ranking ABF das 50 Maiores Redes de Franquias no Brasil por Operações. A participação na feira reforça a estratégia de expansão da empresa na região, impulsionada pela inauguração de sua fábrica no Nordeste no município de Abreu e Lima (PE) no ano passado. A marca possui investimento inicial a partir de R$ 50 mil com faturamento médio mensal de R$ 65 mil e lucro médio de 10% a 15%. Outras informações pelo site www.oggisorvetes.com.br
Buddha Spa – Fundado em 2012, o Buddha Spa é a maior rede de spas da América Latina, com mais de 120 unidades em operação. Sua missão é promover bem-estar por meio de serviços premium, como massagens, terapias estéticas e programas de day spa. A marca combina tradições milenares com tecnologia, garantindo experiências transformadoras para clientes e franqueados. www.buddhaspa.com.br
Giraffas – maior rede de refeições completas do Brasil e líder na venda de pratos com arroz e feijão no país, reforça sua presença no mercado de franquias do Norte e Nordeste. Com um plano de expansão estruturado, a rede tem registrado crescimento significativo na região e segue avançando com novas unidades e investimentos estratégicos. Atualmente, as operações do Giraffas no Norte e Nordeste apresentam um faturamento médio superior à média nacional, refletindo o potencial do mercado e o fortalecimento da marca nessas regiões. Durante a AFN Expo, a rede apresentará seu modelo de negócio e os diferenciais competitivos que a tornam uma das opções mais atrativas para empreendedores interessados no setor de alimentação.
Por Marcus Voloch*
O diagnóstico sobre a crise portuária brasileira de 2024, cujos efeitos persistem em 2025, é amplamente conhecido e preciso. Contudo, para os armadores que gerenciam as frotas globais e conectam o Brasil ao mundo, os números de movimentação recorde e as estatísticas de congestionamento representam, acima de tudo, um severo desafio operacional.
O cenário pode ser descrito como um estrangulamento sistêmico da capacidade portuária. O crescimento expressivo na movimentação de cargas, especialmente de contêineres, encontrou uma infraestrutura que não evoluiu na mesma velocidade. O resultado foi a saturação da capacidade na maioria dos principais terminais portuários do país.
Estudos atuais apontam que portos operam com 90% ou mais de ocupação, dado que se torna ainda mais alarmante quando confrontado com as melhores práticas internacionais. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) recomenda que terminais portuários de containers operem com um nível de utilização entre 65% e 70% para manter a fluidez e a capacidade de absorver picos de demanda.
Operar muito acima desse patamar, como ocorre no Brasil, significa zero margem para desvios. Do ponto de vista da gestão de uma linha de navegação, um terminal nesse nível de estresse perde a flexibilidade, e um pequeno imprevisto gera dias de espera, com um severo efeito cascata em toda a rota marítima e cadeias logísticas.
Aumento de custos alternativos de transporte
Em terra, o reflexo é sentido diretamente pelos exportadores e importadores. A redução drástica da janela para recebimento de contêineres nos terminais, de uma semana para apenas um ou dois dias, transfere uma pressão operacional e de custos desproporcional para os transportadores e donos da carga. Isso força a busca por armazenagem externa, movimentações improdutivas, eleva os custos e cria uma constante incerteza sobre o sucesso do embarque.
Para a cabotagem, um modal estratégico para um país de dimensões continentais, o impacto é particularmente negativo. A ineficiência e a falta de fluidez nos portos minam duas das principais vantagens do serviço: previsibilidade e confiabilidade.
Quando a promessa de um serviço regular é quebrada pelos gargalos em terra, parte da carga naturalmente busca a flexibilidade do modal rodoviário. Essa migração, no entanto, representa um retrocesso na busca por uma matriz logística mais equilibrada e sustentável, pois o transporte “puro-rodoviário” tem um custo significativamente mais alto e suas emissões de gases de efeito estufa podem ser até cinco vezes maiores por tonelada transportada por quilômetro quando comparado à cabotagem.
A discussão sobre novos projetos de infraestrutura, como o futuro “Tecon 10” em Santos, é emblemática. A questão crítica não é apenas o longo prazo de maturação do projeto, com idas e vindas na burocracia estatal, mas o próprio modelo de licitação. Ao sinalizar que os principais players de transporte de contêineres do mundo podem ser alijados do processo, o Brasil caminha na contramão da prática consolidada nos portos mais eficientes do mundo.
Nesses hubs, onde o operador do navio também opera o terminal portuário de forma integrada, é um modelo de sucesso comprovado. Essa integração permite atingir economias de escala e melhorias operacionais únicas, que são diretamente repassadas aos importadores e exportadores na forma de um custo de transporte menor e maior eficiência.
A comparação com os principais hubs globais de comércio exterior evidencia a necessidade de tratar a capacidade portuária como um pilar estratégico para a competitividade do país. A robustez e uma certa redundância de infraestrutura nos portos permitem que absorvam o crescimento e picos de demanda sem comprometer a fluidez das operações.
Portanto, a lição de 2024 é clara: o “Custo-Brasil” materializou-se em quebras operacionais e perda de confiabilidade logística. O desafio para o país não é apenas expandir, mas planejar a expansão com antecedência e visão de futuro. É imperativo que o Brasil adote uma cultura de investimentos contínuos e de gestão estratégica, para que seus portos voltem a ser um diferencial competitivo, e não uma fonte de incertezas para o comércio global.
*Marcus Voloch é Vice-presidente de Navegação da Log-In Logística Integrada, Grupo de soluções logísticas, movimentação portuária, operações rodoviárias e navegação de Cabotagem, Mercosul e Feeder.
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Secovi-SP promove seminário jurídico sobre os novos rumos dos condomínios edilícios
Mudanças e inovações no perfil dos condomínios edilícios na atualidade
Na próxima quinta-feira, 28 de agosto, das 9h às 12h, a Regional do Secovi-SP em São José dos Campos, em parceria com a Comissão de Direito Condominial da OAB-SJC e Paraibuna, promove o seminário “Mudanças e inovações no perfil dos condomínios edilícios na atualidade”.
O encontro terá a participação da advogada Pérola Melissa Vianna Braga, presidente da Comissão de Direito Condominial da 36ª Subseção da OAB-SP, e do advogado Jaques Bushatsky, diretor de Legislação da Locação do Conselho Jurídico da Presidência no Secovi-SP.
Serão debatidos temas atuais como os direitos e deveres dos novos condôminos e a lei frente aos novos usos do condomínio edilício.
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Colaboração logística da iniciativa privada impulsiona entrega de 400 unidades odontológicas móveis no Brasil
Empresário homenageado participa da entrega
(Carlos André Br Logis e Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo)
Brasília (DF), 23/08/2025 — O fundador da BR Logis, Carlos André, teve uma semana marcada por dois acontecimentos de alcance nacional: foi homenageado por academias de letras brasileiras e participou do ato de entrega de 400 Unidades Odontológicas Móveis (UOMs) destinadas a municípios de todas as regiões do país.
A distinção foi concedida por diferentes academias de letras, que destacaram a atuação do empresário em iniciativas de geração de emprego, apoio a projetos sociais e incentivo ao desenvolvimento regional. O reconhecimento enfatiza a dimensão pública dessas ações, que extrapolam a gestão empresarial e se conectam a impactos sociais mensuráveis.
Entrega de 400 UOMs amplia acesso à saúde bucal
Poucos dias após a homenagem, Carlos André esteve presente na cerimônia de entrega de 400 Unidades Odontológicas Móveis.
Os veículos serão usados para ampliar o acesso aos serviços de saúde bucal em localidades com barreiras geográficas e socioeconômicas, fortalecendo a oferta de atendimento itinerante no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
A distribuição contemplou todas as regiões do país, com a seguinte divisão:
• Nordeste: 207 unidades
• Norte: 95 unidades
• Sudeste: 45 unidades
• Centro-Oeste: 32 unidades
• Sul: 21 unidades
Segundo o governo, os critérios para alocação das UOMs consideraram vulnerabilidade socioeconômica, extensão territorial e proporcionalidade regional, com o objetivo de reduzir desigualdades no acesso e evitar concentração de recursos.
A BR Logis participou da operação de entrega de parte das unidades. A empresa empregou rastreamento em tempo real para monitoramento das remessas, medida que aumenta a previsibilidade e a transparência das rotas logísticas. O procedimento é adotado em operações que envolvem múltiplos destinos e prazos simultâneos, sobretudo em entregas de equipamentos destinados a serviços públicos.
As Unidades Odontológicas Móveis são estruturas sobre rodas adaptadas para atendimento clínico, com potencial para levar procedimentos básicos e preventivos a áreas rurais, ribeirinhas e periferias urbanas, além de servirem como apoio em ações de mutirão e campanhas de saúde. A estratégia é apontada por gestores como uma forma de reduzir filas, cobrir vazios assistenciais e acelerar o início de tratamentos em populações vulneráveis.
A participação de um agente privado na etapa logística foi destacada por gestores setoriais como exemplo de colaboração entre setor público e empresas em iniciativas de alcance nacional. No campo empresarial, a homenagem a Carlos André foi interpretada como reconhecimento da influência de ações sociais articuladas a operações de negócio.