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Shopping Bela Vista realiza AfroBela com várias ações ao longo do mês
A programação conta com rodas de conversa, ações do Afrocentrados Colab, pré-estreia do filme Ó Paí Ó 2 e a mostra multimídia Arte Afro Urbana, do multi artista Marcos Costa, o Cabuloso
Com a ideia de celebrar as culturas negras, fomentar o afroempreendedorismo e promover ações de letramento racial, o Shopping Bela Vista realiza o projeto AfroBela, com uma série de ações gratuitas ao longo do mês da Consciência Negra. Entre as atividades, está a programação de rodas de conversas que acontecerão no Palco do Bela, o evento de pré-estreia do filme Ó Paí Ó 2 neste sábado (18), o projeto multimídia Arte Afro Urbana, uma iniciativa do artista Marcos Costa (Cabuloso), e a ativação da operação Afrocentrados Colab, localizada no L2 Asa Norte. Além disso, o Bela sediou a 3ª edição da Feira Afro Criativa, de 10 a 12 de novembro, que reuniu empreendedores negros do Cabula aliando moda, gastronomia, música e arte.
Roda de Conversas
Para abrir a programação de bate-papos da Semana da Consciência Negra, promovidos em parceria com Afrocentrados Colab, acontece nesta sexta (17/11), às 18h, a roda ‘Fala Preta – A força do Empreendedorismo Feminino’, moderada pela articuladora cultural e CEO da Afrocentrados Colab Cynthia Paixão. O encontro contará com a presença da artesã capilar e CEO do salão Cia das Tranças Gerusa Menezzes, a bióloga e CEO da Iyà OMI Cosmética Natural Dra. Sueli Conceição e a terapeuta quântica e empreendedora digital Priscila Monifa.
Já na segunda, 20 de novembro, o tema será centrado na Resistência Negra e contará com uma abertura especial, o Cortejo com a Confraria das Deusas. A roda de conversa irá debater ‘Consciência ou Resistência? Com que cor eu vou pro Shopping’, também moderada por Cynthia Paixão, com as convidadas Gessica Santos, assistente social e co-fundadora da Ibajus, e Milla Costa, CEO da Empedrados Moda Inclusiva. Para encerrar o evento, acontecerá o desfile: Empoderados Moda Inclusiva Infanto-juvenil.
Na próxima sexta (24/11), a roda Fala Preta! irá abordar ‘Mulheres de Matriz Africana no mundo dos negócios’, com as convidadas Gisele Matamba, Iyalorisà, multiartista e CEO da Matamba Cerimonial; Cecília Cadile, Iyalasè e fashion designer de moda; Mayra Correia, CEO da Armô e Mayara Correia, designer e CEO da Armô, com a mediação de Cynthia Paixão.
Todos os encontros são abertos ao público e acontecem a partir das 18h no Palco do Bela, localizado na Praça de Alimentação (piso L2).
Pré-estreia de Ó Paí Ó 2
Neste sábado (18/11), às 20h, o Bela Vista vai realizar o evento de pré-estreia do filme Ó Pai, Ó em uma sessão especial para convidados, entre artistas, jornalistas, influenciadores e ativistas negros da capital baiana. Sequência de Ó Pai, Ó (2007), o longa dirigido por Viviane Ferreira será exibido no cinema Cineflix, localizado no piso L3, e seguirá em cartaz aberto ao público.
A história marca o retorno de Lázaro Ramos como “Roque”, ao lado de uma nova geração de personagens, filhos dos moradores do velho cortiço no Pelourinho, que entram na luta pela causa negra de forma bem-humorada e regada a música e poesia. Mais de uma década se passou entre os dois filmes e o cortiço de Joana continua carregado de festas, fofocas e confusões. Agora, Roque está prestes a lançar sua primeira música e acredita que vai se tornar um artista de sucesso. Dona Joana segue lidando com o luto pela perda de seus dois filhos e com a convivência conflituosa com os inquilinos. E Neusão perdeu seu bar para uma turma de caráter duvidoso. O bairro se prepara para a festa de Iemanjá, enquanto lida com as polêmicas dos vizinhos.
Arte Afro Urbana
Em paralelo, o Bela Vista irá receber no dia 24 de novembro a mostra multimídia do projeto Arte Afro Urbana Salvador com exposição de obras e intervenções artísticas de diferentes gerações de artistas afro urbanxs, como Marcos Costa – O Cabuloso, a designer Raiana Brito, a artista visual Niiny e o artista visual, desenhista e caricaturista Marcos Lima, entre outros.
Aberto ao público, o projeto multimídia instalado no piso L2 Norte é uma iniciativa do multiartista Marcos Costa, grafiteiro com 25 anos de experiência, bacharel em Artes Plásticas pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, cenógrafo, professor e gestor do Cabuloso Atelier de Arte Urbana, no Pelourinho.
A proposta da ação é mostrar ao público diferentes vertentes da Arte Afro Urbana com obras contemporâneas em telas, Arte Sustentável, Graffitis, Pintura Corporal, fotografias, esculturas, desenhos, moda e vivências criativas com classificação livre e entrada franca.
Entre os destaques da programação, estão as performances de pintura corporal e as Jam sessions com Live paints (pinturas ao vivo) unindo música e artes visuais, além de espaço interativo e oficinas de desenhos e pinturas.
Afrocentrados Colab
Com o objetivo de movimentar a economia colaborativa e apoiar pequenos empreendedores, nasceu a Afrocentrados, que apresenta um formato mais acessível para empreendedores que estão buscando se (re)posicionar no mercado pós pandemia. Localizada no L2 Norte do Bela Vista, a loja acolhe mais de 30 empreendedores de diversos bairros da periferia de Salvador, região metropolitana e até mesmo fora do Nordeste, com produtos de moda, acessórios, beleza, bem-estar, Home Spa, decoração, customização e personalizados.
“É grande a dificuldade de estar com seu produto exposto em um espaço físico, que lhe dê condições de se manter. Assim, a Afrocentrados Colab tem como missão acolher afro empreendedores e inseri-los na Economia Colaborativa da cidade, valorizando seu potencial autoral, crescendo juntos e firmando parcerias”, destaca a CEO da Afrocentrados Colab, Cynthia Paixão.
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Governo trabalha para liberar FGTS de atingidos por tornado no PR
A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, disse neste sábado (8) que o governo acionou a Caixa Econômica Federal para agilizar a liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para trabalhadores que tenham sido afetados pela passagem devastadora de um tornado que atingiu o Paraná na sexta-feira (7).

“Estamos tomando providências em relação ao FGTS, à liberação do Fundo de Garantia. Conversei com o presidente da Caixa antes de vir pra cá”, disse Gleisi a jornalistas durante visita a Rio Bonito do Iguaçu, município paranaense mais atingindo pelo desastre climático.
A ministra acrescentou que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) também foi mobilizado e está tomando providências no sentido de auxiliar os beneficiários e de providenciar novos benefícios também.
Atualmente, o FGTS já conta com o Saque Calamidade, modalidade que autoriza o cotista a sacar parte do fundo caso more em município atingido por desastre natural. Para isso, a calamidade precisa ser reconhecida pelo governo federal e o município ser habilitado junto à Caixa.
Reconstrução
Gleisi chegou no início da tarde à cidade que, segundo estimativa da Defesa Civil, teve 90% da infraestrutura urbana comprometida pelos ventos de até 250 quilômetros por hora. O tornado foi classificado como de nível F3 pelo Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar).
Segundo a ministra, houve reuniões entre os governos municipal, estadual e federal para coordenar os esforços de reconstrução. Ela afirmou que recursos federais estão disponíveis de imediato para a compra de material para atendimento aos feridos, mas sobretudo para material de construção.
“A gente tem um apoio emergencial, mas isso o estado está suprindo”, apontou Gleisi.
“O que o prefeito vai precisar de ajuda é para reconstrução de escola, unidades de saúde, ajuda pra reconstruir casa, isso tudo o governo federal tem condição de dar”.
Em paralelo, o governo mobilizou a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) para auxiliar no atendimento aos atingidos.
Pelos dados oficiais divulgados pelo governo estadual, seis pessoas morreram em decorrência do tornado, cinco em Rio Bonito do Iguaçu e uma em Guarapuava. Mais de 750 feridos foram atendidos por equipes de saúde.
Desalojados e desabrigados
Em levantamento preliminar, a Defesa Civil contabilizou 1 mil pessoas desalojadas, que foram obrigadas a deixar suas casas para se abrigar com parentes ou amigos, e 28 desabrigadas, que não têm onde ficar.
Um abrigo foi montado pelo governo do Paraná na Casa de Líderes, no município vizinho de Laranjeiras do Sul, com capacidade para receber 80 pessoas de imediato.
Em Rio Bonito do Iguaçu, estruturas provisórias foram montadas para fazer a triagem e o cadastro das pessoas afetadas, bem como um centro para alimentação e outro para o atendimento a idosos.
“Os cadastros estão sendo feitos no Ginásio do Bugre, então as pessoas devem se deslocar até lá, fazer um cadastro dos danos em seus imóveis para poder receber auxílio”, orientou o secretário estadual da Segurança Pública, Hudson Teixeira.
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Expansão das facções aumenta a criminalidade nas cidades do interior
A desconcentração da violência letal nas grandes cidades, com a interiorização do crime e o avanço das facções para médias e pequenas cidades do país é destacada pelo Atlas da Violência 2025 – Retrato dos municípios brasileiros e dinâmica regional do crime organizado, divulgado nesta sexta-feira (7). O levantamento foi elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

O relatório evidencia dois motivos para esse fenômeno. “Em primeiro lugar, as cidades que eram mais violentas há 10 anos conseguiram reduzir a letalidade. Por outro aspecto, em face da interiorização do crime, muitas cidades menores passaram a vivenciar em maior número a violência letal”.
De acordo com o Atlas, as capitais como Fortaleza, São Luís, Goiânia, Cuiabá e o Distrito Federal registraram “reduções superiores a 60% nas taxas de homicídios entre 2013 e 2023”. Fato que contrasta com “o avanço da criminalidade e das disputas entre facções em municípios médios e interiores, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, que passaram a concentrar episódios de violência antes restritos às metrópoles”.
Diminuição dos homicídios
Mesmo com a ampliação territorial das facções criminosas, o levantamento mostra uma continuada redução dos homicídios no país, tendência que se observa desde 2018.
“Em alguns estados, o processo começou muito antes, como é o caso de São Paulo, estado onde as mortes por causas violentas vêm diminuindo de forma contínua há mais de duas décadas”.
Expansão das facções
O relatório indica também que as facções criminosas estão presentes em todas as unidades da Federação, mas de maneira desigual. “Em alguns estados, a presença de vários grupos alimenta disputas territoriais intensas e letais, como ocorre na Bahia, onde atuam o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC) em aliança com facções locais, como o Bonde do Maluco e o Comando da Paz”.
A mesma disputa por território ocorre também em Pernambuco, o estado abriga pelo menos 12 facções em conflito. Elas são responsáveis por impulsionar as altas taxas de homicídios no estado.
“No Amazonas e no Amapá, as guerras entre CV, PCC e organizações regionais, como a Família Terror do Amapá e o Cartel do Norte, têm provocado escaladas de violência em cidades médias e portuárias estratégicas”, aponta o Atlas.
Já em outras regiões, os conflitos por domínio de territórios são de baixa intensidade, revelando uma convivência relativamente estável entre grupos rivais. “É o caso de São Paulo, onde prevalece uma espécie de pacificação, resultante do domínio de mercados ilegais por uma única e poderosa organização criminosa, o PCC”.
O mesmo acontece também em Minas Gerais. O estado também “abriga diversas facções fragmentadas, mas com menor grau de conflito aberto, e Santa Catarina, cuja atuação do Primeiro Grupo Catarinense (PGC) ocorre em um cenário de violência mais controlada e pontual”.
Diversidades de estratégias
O Atlas da Violência 2025 também destaca para o que chama de “diversidade de estratégias entre os grupos criminosos”. Segundo o documento, os grupos criminosos com “estruturas mais estáveis e voltadas ao lucro tendem a conter o uso da violência ostensiva, enquanto organizações menores e fragmentadas recorrem com mais frequência a confrontos armados para afirmar poder e manter o controle territorial”.
Infiltração em atividades lícitas
O levantamento alerta para o fato do crime organizado se infiltrar em atividades produtivas lícitas e na gestão pública. Esse fenômeno, segundo o Atlas, “ameaça o Estado Democrático de Direito, com expansões na política, nas atividades produtivas lícitas e na gestão e contratos das administrações públicas. Essa expansão econômica e institucional das facções, segundo os autores, representa uma das faces mais perigosas do crime organizado contemporâneo”.
No caminho contrário dessa expansão do crime organizado, o relatório identifica avanços em políticas públicas qualificadas de segurança, que os do documento chamam de “revolução invisível na segurança pública”. “A partir da década de 2010, essa transformação tem englobado cada vez mais estados e municípios, combinando ações preventivas, qualificação policial e o uso de inteligência integrada”.
Dados de homicídios
Enquanto os municípios grandes (mais de 500 mil habitantes) tiveram, em 2023, taxa média de 23,6 homicídios por 100 mil habitantes, as cidades médias (entre 100 mil e 500 mil habitantes) apresentaram taxa média de 24,2 por 100 mil e as pequenas (até 100 mil habitantes) de 20 homicídios por 100 mil habitantes.
Os números mostram que os 20 municípios mais violentos do país possuíam, em média, população de 330 mil habitantes e uma média das taxas de homicídio estimadas de 65,4, o que é quase três vezes da média nacional. Por outro lado, a média das taxas de homicídio estimadas no grupo dos 20 municípios com menor letalidade era de 3,8. Portanto, comparando os 20 municípios mais e menos violentos do país, a prevalência de homicídio no primeiro grupo foi 17 vezes maior do que no último grupo – uma diferença maior do que aquela entre a taxa de homicídio do Brasil e da Europa, em que essa relação é de 10,4 vezes.
Em 1.548 (29,6%) dos 5.237 municípios classificados como pequenos não houve nenhum homicídio estimado (registrado ou oculto). Entre os de tamanho médio, foram encontrados 10 com taxas acima de 60 homicídios por 100 mil habitantes. No outro extremo, 51 municípios médios apresentaram taxas menores de 10 homicídios estimados por cem mil habitantes. Já entre os 46 classificados como grandes, oito apresentaram taxas abaixo de 10.
Operação Contenção
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Rio de Janeiro (RJ), 31/10/2025 – Moradores, familiares e representantes da sociedade civil se reúnem na comunidade da Vila Cruzeiro para manifestação de repúdio à Operação Contenção que deixou 121 mortos. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil – Tânia Rêgo/Agência Brasil
O Atlas da Violência 2025 traz crítica ao governo do Rio, por causa da Operação Contenção realizada no dia 28 de outubro nos complexos da Penha e do Alemão. A conclusão do relatório descreve que “muitos governos continuam a oferecer à sociedade como suposta solução para o enfrentamento ao crime organizado, ações que contribuem negativamente para a segurança pública, como o espetáculo midiático da Operação no Complexo do Alemão”, alerta.
“Há pelo menos 40 anos, essas ações policiais baseadas na brutalidade e no entra e sai nas comunidades se reptem sem qualquer sinal de efetividade no sentido de reduzir o poder do CV, muito pelo contrário. Como resultado da operação 121 pessoas foram mortas, 118 armas foram apreendidas e 113 pessoas foram presas, dos quais 54 possuíam alguma anotação criminal”.
O levantamento trata ainda do custo social da operação que vai muito além da perda de vidas humanas, incluindo a de quatro policiais.
“Além dos danos materiais e destruição de valores econômicos, com a perda no comércio, transporte, escolas, postos de saúde – e no limite o Rio de Janeiro praticamente parado – as cenas de guerra certamente fizeram aumentar a sensação de insegurança, o que trará reflexos adversos futuros”.
Cita também que entre os mortos, 39 eram oriundos de outros estados e possivelmente integrantes do CV. Fato esse que chama a atenção para dois pontos:
“Em primeiro lugar, o ‘trabalho’ remoto e a integração nacional das maiores redes criminais nos remetem à necessidade urgente de uma ampla integração e interoperabilidade entre as agências do sistema de segurança pública no país. Em segundo, as autoridades devem estar atentas à repercussão que essas mortes podem gerar sobre o mercado criminal e eventuais disputas, sobretudo no Pará, Amazonas, na Bahia, no Ceará e Goiás”.
Nota da Polícia Militar do RJ
A Secretaria de Estado de Polícia Militar (SEPM) informou por meio de nota que, “no âmbito da instituição, a corporação atua de maneira ostensiva no perímetro das comunidades e seus acessos e realiza operações planejadas para desmobilizar as facções criminosas e prender seus integrantes”.
“O desafio da Polícia Militar no cenário urbano se reflete em números. Somente este ano, a corporação já prendeu mais de 29 mil pessoas e apreendeu mais de 4.300 adolescentes infratores. Também foram apreendidas mais de 4.200 armas de fogo, dentre estas 695 fuzis. Ainda este ano, a corporação removeu mais de 4.400 quilos de materiais de mais de 3.700 pontos com barricadas nas vias de todo o Estado do Rio de Janeiro”, acrescentou a SEPM .
A nota conclui que Polícia Militar continuará seguirá com investimentos em “tecnologia, Inteligência e estratégia para combater o crime organizado e prender seus integrantes, buscando elevar a sensação de segurança dos cidadãos fluminenses”.
*Texto alterado às 13h40 para acréscimo de informação
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Tornado destrói 90% de Rio Bonito do Iguaçu (PR) e causa seis mortes
Imagens aéreas da cidade de Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná, mostram bairros inteiros destruídos pelo tornado que passou pela região Centro-Sul do estado na noite desta sexta-feira (7).

Dados da Defesa Civil apontam que 90% da área urbana de Rio Bonito do Iguaçu sofreram algum estrago na infraestrutura, seis pessoas morreram, duas estão desaparecidas e 432 estão feridas.
A tempestade foi classificada como tornado de categoria F3 com ventos que chegaram a até 250 quilômetros por hora, segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar).
>> Veja imagens aéreas do município:
Imagens aéreas de Rio Bonito do Iguaçu, município atingido por um forte tornado nesta sexta-feira. Vídeo gravado pelo governo do Paraná
O governador do estado, Ratinho Junior, informou que estuda decretar estado de emergência para facilitar a reconstrução dos locais atingidos pela tempestade.
“Em Rio Bonito do Iguaçu, praticamente, as pessoas hoje não têm onde dormir mais. Nós já estamos preparando desde ontem à noite alojamentos”, disse.
De acordo com Ratinho Junior, o Simepar ainda estuda o grau de força do fenômeno que atingiu Rio Bonito destruindo grande parte da cidade.
“Nos últimos 30, 40 anos não tinha se visto um tornado com essa força. Difícil realmente que alguma casa, até mesmo algum prédio comercial, tenha ficado de pé. Nós vimos silos gigantescos indo ao chão, postos de gasolina. Foi uma catástrofe sem muito precedente na história do estado do Paraná”, afirmou o governador.
Equipes do governo federal foram enviadas ao local para auxiliar no apoio às vítimas e estudar a reconstrução das áreas atingidas. Houve colapsos estruturais, danos à malha viária e à rede elétrica, o que deixou parte da população sem energia.
O hospital de Laranjeiras do Sul, próximo à Rio Bonito do Iguaçu, ficou lotado e atendeu mais de 200 pessoas. Ao todo, nove pessoas estão com ferimentos graves.


