Economia
Sindialimentos Promove Encontro Técnico na Serra da Ibiapaba para Fortalecer Setor de Alimentos e Rações

Visita exclusiva para 30 associados acontece entre 7 e 9 de agosto com foco em inovação e networking.
O setor de alimentos e rações balanceadas do Ceará, que faturou R$ 17 bilhões em 2024 e representa 7,1% do PIB estadual, ganha novo impulso com as iniciativas do Sindicato das Indústrias da Alimentação e Rações Balanceadas (Sindialimentos). Com mais de 100 empresas associadas vinculadas à FIEC, o sindicato promoverá entre os dias 7 e 9 de agosto uma visita técnica exclusiva à Serra da Ibiapaba, levando 30 empresários para conhecer referências nacionais do agronegócio.
A iniciativa faz parte das ações de fortalecimento do associativismo no setor, que tem contribuído significativamente para o crescimento industrial cearense de 6,9% em 2024, o maior dos últimos 11 anos e mais que o dobro da média nacional.
Experiência Única de Aprendizado
O roteiro técnico incluirá visitas à Reijers, uma das maiores produtoras de flores do Brasil reconhecida por inovação e sustentabilidade, e à Itaueira, referência nacional na produção de pimentões com práticas modernas de cultivo e gestão. As visitas permitirão aos participantes conhecer tecnologias avançadas e modelos de gestão aplicáveis ao setor de alimentos e rações balanceadas.
“A importância da indústria se reflete no beneficiamento e processamento desses produtos, agregando valor e contribuindo para o desenvolvimento do agronegócio nessas regiões, gerando emprego e renda”, destaca Isaac Matos Bley, presidente do Sindialimentos, que estará presente durante toda a visita para momentos de interação direta com os associados.
Diversidade do Setor
O Sindialimentos representa um universo diversificado que vai desde o processamento de alimentos até a produção de rações balanceadas. Entre as empresas associadas destacam-se a Big Massa, a Comercial Boama de Alimentos, empresas especializadas em rações como a CM Rações e a Matsuda Rações, além de processadoras de frutas e polpas como a Agropar e a Bessa Polpas.
Expansão para o Interior
Complementando as ações na Serra da Ibiapaba, o Sindialimentos realizará no dia 8 de agosto, às 19h30, o encontro “Oportunidades do Associativismo” no Auditório do Hotel Neblina Park, em Ubajara. A iniciativa é direcionada para empresários do setor de alimentos e rações da região.
A região da Serra da Ibiapaba possui características climáticas favoráveis e proximidade com centros produtores de matérias-primas, representando potencial significativo para o desenvolvimento da indústria de alimentos e rações balanceadas.
Serviço:
Evento em Ubajara: 8 de agosto, 19h30 – Auditório do Hotel Neblina Park
WhatsApp (85) 9 8967-9786 / (85) 99299-7623
Site: sindialimentos.org.br | Instagram: @sindialimentos
Inscrições:
https://www.sympla.com.br/evento/encontro-sindialimentos-ubajarace/3056366
Economia
Arrecadação federal cresce 4,6% em julho e bate recorde para o mês

Impulsionada pelo crescimento da economia e pela elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), a arrecadação federal atingiu R$ 254,2 bilhões em julho, divulgou nesta quinta-feira (21) a Receita Federal. O valor é o maior registrado para o mês desde o início da série histórica, em 1995, e representa crescimento real (acima da inflação) de 4,57% em relação a julho de 2024.
De janeiro a julho, a arrecadação soma R$ 1,679 trilhão, alta de 4,41% em relação ao mesmo período do ano passado em valores corrigidos pela inflação. O valor também é o maior para o período desde o início da série histórica.
Um dos principais fatores para o recorde foi o aumento do IOF. Em julho, a arrecadação com o tributo chegou a R$ 6,5 bilhões, alta de R$ 756 milhões, 13,05% acima da inflação, sobre 2024. No acumulado do ano, já são R$ 43,5 bilhões, crescimento de 9,42% acima da inflação.
Apesar da alta, a Receita Federal destacou que o impacto em julho foi residual, já que o Supremo Tribunal Federal (STF) só restabeleceu o decreto que elevou o IOF na metade de julho.
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Segundo o coordenador de Previsão e Análise do Fisco, Marcelo Gomide, o efeito pleno será sentido a partir de agosto.
Alvo de disputas entre Executivo, Congresso e Supremo Tribunal Federal, a elevação do IOF deve render cerca de R$ 12 bilhões adicionais este ano. Por decisão do ministro Alexandre de Moraes, o STF manteve o aumento do IOF, mas retirou a incidência sobre o risco sacado (tipo de antecipação de receitas usada por comerciantes) e descartou a cobrança retroativa.
Outros fatores:
- Além do IOF, uma série de medidas e eventos ajudou a reforçar os cofres públicos em julho:
- Taxação das apostas online e loterias: arrecadação de R$ 928 milhões no mês;
- Receita atípica: cerca de R$ 3 bilhões de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) vindos dos setores de mineração, financeiro e petróleo;
- Arrecadação da Previdência Social: alta de 3,4% acima da inflação em julho em relação a julho do ano passado, motivada pela recuperação do emprego formal;
- Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins): alta de 2,9% acima da inflação em julho, motivada pelo aumento do consumo de serviços.
No acumulado do ano, o desempenho também reflete o crescimento da economia brasileira, com massa salarial em alta de 10,6% acima da inflação e importações de 3,3% maiores em dólares.
Meta fiscal e perspectivas
A equipe econômica avalia que a trajetória positiva da arrecadação aumenta as chances de cumprir a meta de déficit zero este ano, prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Neste ano, o governo pode ter um déficit de até R$ 31 bilhões (0,25% do Produto Interno Bruto, soma dos bens e serviços produzidos no país) sem descumprir formalmente a regra, além de excluir R$ 44,1 bilhões em precatórios da conta oficial. Para 2026, o governo precisa obter um superávit primário de 0,25% do PIB, algo em torno de R$ 31 bilhões.
No entanto, o desempenho das contas públicas neste e no próximo ano depende da medida provisória editada em junho que pretende reforçar a arrecadação em R$ 10,5 bilhões neste ano e em R$ 20,87 bilhões em 2026. Lançada para compensar a desidratação do decreto que elevou o IOF, a MP está em discussão no Congresso Nacional.
Economia
Petrobras anuncia Bruno Moretti como novo presidente do conselho

O conselheiro Bruno Moretti é o novo presidente do Conselho de Administração da Petrobras, aprovado em reunião realizada nesta quinta-feira (21) pelo conselho. Ele terá mandato até a próxima Assembleia Geral, informou a petrolífera.
Moretti vai substituir Pietro Adamo Sampaio Mendes, que apresentou o pedido de renúncia ao cargo, nessa quarta-feira (20). Ele assumirá a diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Atualmente, Moretti é secretário especial de Análise Governamental da Presidência da República, conselheiro da Petrobras e membro do Comitê de Investimentos da companhia.
Formado em economia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), foi diretor e secretário-executivo substituto do Ministério da Saúde, entre 2014 e 2015.
Em seguida, atuou como secretário-executivo adjunto da Casa Civil da Presidência da República (2015 a 2016) e assessor técnico no Senado Federal, entre 2017 e 2022.
Economia
Sinduscon-SP revisa para baixo a projeção de crescimento da construção

O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) revisou para baixo a projeção de crescimento do setor da construção em 2025. Com isso, a estimativa da entidade passou de um crescimento de 3% para uma alta de 2,2%.
Os dados, divulgados nesta quinta-feira (21), são baseados em levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre).
A nova projeção é uma média das estimativas de crescimento do desempenho das construtoras (2,5%) e das atividades informais, como autoconstrução e pequenos empreiteiros (1,5%).
Segundo o vice-presidente de Economia do SindusCon-SP, Eduardo Zaidan, a conjuntura interna do Brasil tem mais peso na projeção do que o cenário externo.
“Estamos com uma taxa de juros muito alta há muito tempo, e só agora a inflação está começando a ceder, mas ainda está elevada, com os juros penalizando muito as famílias e as empresas”, disse.
Tarifaço
De acordo com Sinduscon-SP, o impacto potencial do tarifaço estadunidense sobre o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro poderia chegar a 1,8 pontos percentuais nos próximos dois anos.
No entanto, considerando medidas de compensação do governo brasileiro, busca de novos mercados e revisões de contratos, os impactos poderão ser reduzidos a cerca de 0,3 p.p. em 2025 e 0,5 p.p. em 2026.