Siga-nos nas Redes Sociais

Saúde

Skintellectuals: o novo homem que cuida da pele com ciência, não com vaidade

Publicado

em

Créditos da foto: TanyaLovus
Créditos da foto: TanyaLovus

Reposição de colágeno ganha espaço entre homens que entendem que autocuidado é investimento — não frescura

 

Durante muito tempo, falar em skincare masculino soava como vaidade supérflua. Isso mudou. A figura do novo homem — mais informado, pragmático e preocupado com sua saúde a longo prazo — começa a ocupar espaço nas clínicas dermatológicas. E um dos protagonistas dessa virada é o colágeno.

Essa proteína, que representa boa parte da estrutura da pele, músculos e articulações, tem uma produção natural que começa a cair a partir dos 25 anos. Nos homens, isso impacta diretamente na firmeza da pele, no contorno facial. Mas ao contrário do que muitos pensam, a queda do colágeno não é um problema só estético — é também um sinal do envelhecimento do corpo como um todo.

“A pele masculina é mais espessa e oleosa, mas também sofre perdas significativas de colágeno ao longo dos anos, o que afeta não só a aparência, mas a resistência da estrutura dérmica”, explica a Dra. Gina médica da Harmonize Gold. “Hoje vemos um movimento crescente de homens que buscam soluções inteligentes, como os bioestimuladores, para manter a saúde da pele sem recorrer a mudanças drásticas.”

Os bioestimuladores são substâncias aplicadas em consultório que ativam a produção de colágeno tipo I — o mais importante para sustentação e elasticidade da pele. A grande vantagem? Resultados sutis, progressivos e naturais. Nada de rostos plastificados ou contornos exagerados. O que se busca agora é manter o aspecto descansado, firme e saudável por mais tempo.

E se entre as mulheres o colágeno é associado há anos à beleza e juventude, entre os homens a conversa tem outro tom: autocuidado com estratégia. O objetivo é otimizar a performance do corpo e a vitalidade da pele, mantendo a aparência alinhada à idade e ao estilo de vida.

“O homem moderno não quer parecer mais novo — ele quer parecer bem, saudável, no seu melhor. Isso inclui ter uma pele com textura firme, sem excesso de marcas ou sinais de cansaço”, afirma a médica.

Esse novo perfil masculino, mais atento à própria saúde, já tem até nome em estudos de comportamento: skintellectuals — homens que cuidam da pele com base em ciência, e não em vaidade. Eles leem rótulos, pesquisam ativos, escolhem procedimentos com propósito. Para eles, o colágeno não é um luxo: é uma decisão lógica de longo prazo.

Em tempos de sobrecarga, estresse e exposição ao sol e à poluição, preservar o colágeno virou uma ferramenta de manutenção corporal. Uma espécie de “manutenção preventiva”, como ir ao dentista ou trocar o óleo do carro. Discreta, eficaz e coerente com esse novo homem que se cuida — não para parecer outro, mas para continuar sendo ele mesmo, só que melhor.

Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Fiocruz: 72,5% dos óbitos por SRAG estão relacionados à influenza A

Publicado

em

© Tony Winston/Agência Brasília

O boletim semanal InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta quinta-feira (29), indica que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza A têm atingido níveis de incidência de moderada a muito alta em jovens, adultos e idosos. O documento destaca a alta mortalidade de idosos e crianças de até dois anos de idade, em consequência da doença. 

O vírus tem maior incidência em crianças pequenas, seguida pela população idosa. Entre os óbitos, nas últimas quatro semanas, o maior número de vítimas positivas da doença foi de 72,5% para influenza A; 1,4% para influenza B; 12,6% para VSR; 9,7% para rinovírus; e 5,9% para Sars-CoV-2.

O boletim indica que as hospitalizações por Vírus Sincicial Respiratório (VSR), que atingem sobretudo as crianças pequenas, têm apresentado início de queda nos estados de São Paulo, Rio Grande do Norte e Distrito Federal. Já a influenza A apresenta estabilização da doença no Mato Grosso do Sul e no Pará, embora os casos da doença ainda permaneçam em níveis altos de incidência nesses estados. 

Os dados laboratoriais por faixa etária indicam que o aumento dos casos de SRAG nas crianças de até 4 anos tem sido impulsionado principalmente pelo VSR. O rinovírus e a influenza A têm contribuído para o aumento dos casos de SRAG na faixa etária de até 4 anos, assim como nas crianças e adolescentes de 5 a 14 anos. Já a influenza A tem sido o principal vírus responsável pelo aumento dos casos de SRAG entre adultos e idosos e jovens a partir dos 15 anos.  

A pesquisadora do InfoGripe Tatiana Portella ressalta a importância da vacinação diante do atual cenário epidemiológico e reforça que é fundamental levar as crianças, os idosos e outros grupos prioritários para se vacinarem contra o vírus. 

“A vacina ainda leva por volta de uns 15 dias para fazer efeito, então quanto antes esse grupo tomar a vacina, melhor”, avaliou a especialista.

Fonte

Continue Lendo

Saúde

Farmácia Popular: cidadão será avisado sobre remédio de uso contínuo

Publicado

em

© Elza Fiuza/ Agência Brasil

O Ministério da Saúde (MS) informou que a partir desta semana vai enviar mensagens por WhatsApp, caixa postal ou aplicativo Gov.br para pessoas que utilizam os programas do Sistema Único de Saúde (SUS).

O primeiro envio, segundo a pasta, será para o grupo de pessoas com hipertensão que fizeram apenas três retiradas de medicamentos ao longo dos últimos 12 meses no programa Farmácia Popular.

“O objetivo da ação é alertar os cidadãos da importância de não interromper tratamentos que incluem medicamentos de uso contínuo”, informou, em nota, o ministério.

A previsão é que sejam enviadas, inicialmente, cerca de 270 mil mensagens de um total de 3,5 milhão de pessoas na situação descrita pela pasta, como forma de testar a efetividade da ação.

>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp

Segurança e privacidade

Para ter certeza de que uma mensagem recebida no WhatsApp é proveniente do governo federal, é preciso estar atento ao selo de verificação de cor azul, da Meta, exibido ao lado do nome do perfil.

“O selo confirma que a conta foi autenticada pela plataforma. Outras fontes de informação incluem a caixa de entrada do aplicativo Gov.br e um banner informativo no site do Ministério da Saúde”, destacou a nota.

Segundo a pasta, ao ser notificada, a pessoa sempre receberá uma mensagem perguntando se ela deseja ou não continuar recebendo mensagens relacionadas ao Ministério da Saúde.Também fazem parte da programação de disparos do Ministério da Saúde lembretes sobre retirada de medicamentos para diabetes, vacinação e agendamento de consultas médicas com especialistas, informa o comunicado.

Fonte

Continue Lendo

Saúde

Sancionada lei que cria política de proteção a pessoas com albinismo

Publicado

em

© Freepik/Divulgação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei nº 15.140 que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Albinismo. 

A norma entra em vigor nesta quinta-feira (29), data em que foi publicada no Diário Oficial da União.

De acordo com o documento, é considerada pessoa com albinismo quem tem distúrbios classificados no Código E70.3 da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10).

>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp

Entenda

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) define o albinismo como a incapacidade do indivíduo de produzir melanina, uma espécie de filtro solar natural que dá cor à pele, aos pelos, aos cabelos e aos olhos.

A condição, classificada como genética e hereditária, não permite que a pessoa se defenda da exposição ao sol. A consequência imediata é a queimadura solar, que afeta principalmente crianças, já que, na infância, o controle à exposição é mais difícil.

“Sem a prevenção, os pacientes envelhecem precocemente e podem desenvolver cânceres de pele agressivos antes dos 30 anos de idade”, alerta a entidade.

Características

A escassez ou a ausência completa da melanina pode afetar a pele, deixando-a em tons diferentes, do branco ao marrom. Os cabelos também variam de muito brancos a castanho, loiro ou ruivo.

Já nos olhos, as cores podem variar do azul muito claro ao castanho e, assim como a cor da pele e do cabelo, podem mudar conforme a idade. Também podem ocorrer sintomas relacionados à visão, como movimento rápido e involuntário (nistagmo), estrabismo, miopia, hipermetropia e fotofobia.

Diagnóstico

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o diagnóstico é feito pelo médico dermatologista e pelo oftalmologista.

Através da história clínica, avaliação dermatológica e exame da retina, é possível chegar à conclusão diagnóstica, embora o diagnóstico de certeza do albinismo seja [obtido] somente por meio da pesquisa genética, diz a entidade.

Tratamento e cuidados

Para evitar uma das principais complicações do albinismo, o câncer de pele, a orientação é manter consultas de rotina com o dermatologista para acompanhar sinais e sintomas, buscando detectar, de forma precoce, o indício do surgimento de lesões.

Também é preciso manter as avaliações oftalmológicas.

“Existem ainda medidas de autocuidado essenciais para evitar complicações, como garantir o uso de filtro solar e evitar a exposição direta ao sol. O uso de roupas compridas deve ser priorizado, assim como os óculos escuros que contenham proteção contra os raios UVA e UVB”, destacou a Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Fonte

Continue Lendo