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Saúde

Smile Train promove visita de cirurgiões americanos ao Hospital Sobrapar para apresentar técnica inovadora voltada a bebês com fissura labiopalatina

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Smile Train promove visita de cirurgiões americanos ao Hospital Sobrapar para apresentar técnica inovadora voltada a bebês com fissura labiopalatina
Hospital Sobrapar / Divulgação

Instituição de Campinas apresentou pacientes que tiveram melhora de voz após cirurgia, enquanto o cirurgião plástico Robert Mann, juntamente com o presidente do Conselho Consultivo Médico da Smile Train, Larry Hollier, deu uma aula à equipe sobre técnica que desenvolveu

Referência no tratamento cirúrgico e multidisciplinar de pacientes que nasceram ou apresentam deformidades craniofaciais, o Hospital Sobrapar Crânio e Face, de Campinas (SP), foi escolhido para receber a visita do presidente do Conselho Consultivo Médico da Smile Train Global e cirurgião plástico, Larry Hollier, e do cirurgião plástico Robert Mann, nos dias 17 e 18 de fevereiro.

O Sobrapar é um dos centros de tratamento com maior experiência no Brasil no uso de técnicas cirúrgicas para recuperar a voz em pacientes com fissura labiopalatina que apresentavam a voz nasalizada (com o som direcionado mais à cavidade nasal). As técnicas são utilizadas desde 2010 e integram o protocolo cirúrgico do Hospital. Além de pacientes que já possuem voz nasalizada, são tratados também os bebês com fissura labiopalatina para reduzir os riscos de alteração da voz. Essas técnicas resultaram em melhora da voz em 92% dos pacientes operados até dois anos de idade.

Durante a visita, foram apresentados casos emblemáticos de pacientes do Hospital que tiveram restabelecida a anatomia do palato (céu da boca) após cirurgias feitas com diferentes técnicas. “A equipe conta com vários trabalhos publicados que mostram o sucesso dos desfechos ocorridos após o uso das técnicas”, explica o vice-presidente do Hospital Sobrapar, Cassio Eduardo Raposo do Amaral.

Na tarde do dia 17, Dr. Mann ministrou uma aula à equipe multidisciplinar do Sobrapar sobre a técnica cirúrgica inovadora que ele desenvolveu, especialmente voltada para bebês. No dia 18, ele também acompanhou cirurgias de fissura palatina. “O treinamento, voltado para profissionais especializados, teve como objetivo aprimorar os conhecimentos e as habilidades no tratamento de pacientes com fissura palatina. Essa iniciativa faz parte do compromisso da Smile Train em fomentar a aprendizagem e auxiliar no aprimoramento dos nossos profissionais parceiros no Brasil e no mundo”, comenta Camila Beni Ferreira, gerente sênior da Smile Train, a maior organização do mundo focada em fissuras labiopalatinas.

Mais de 50 mil atendimentos gratuitos por ano

O Hospital Sobrapar completa 46 anos de atividades em 2025. Em média, o hospital realiza 1.200 cirurgias e mais de 50 mil atendimentos gratuitos por ano a crianças, adolescentes e adultos em situação de vulnerabilidade social. Parceiro da Smile Train, desde o ano 2000, o Sobrapar realiza, em média, de 350 a 400 cirurgias de fissura labiopalatina por ano, com recursos recebidos da organização. A instituição é 100% Sistema Único de Saúde (SUS) e conta com uma equipe formada por cirurgiões plásticos, cirurgiões craniofaciais, neurocirurgião, fonoaudiólogos, psicólogos, ortodontistas, odontologistas, otorrinolaringologistas, psicopedagogos, ortopedista, entre outros profissionais da saúde. Para mais informações acesse www.sobrapar.org.br

Sobre Smile Train

A Smile Train é a maior organização do mundo focada em fissuras labiopalatinas e capacita profissionais de saúde locais com treinamento, financiamento e recursos para fornecer cirurgia gratuita de fissura labiopalatina e atendimento multidisciplinar para crianças. A organização promove uma solução sustentável e um modelo de saúde global escalável para o tratamento de fissuras, melhorando drasticamente a vida das crianças, incluindo a sua capacidade de comer, respirar, falar e, em última análise, prosperar. Para mais informações sobre a Smile Train, acesse www.smiletrainbrasil.com.

Legenda: Cirurgiões plásticos Robert Mann e Cassio Eduardo Raposo do Amaral (de jaleco branco) avaliam paciente do Hospital Sobrapar

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Saúde

Com 300 casos por 100 mil habitantes, SP entra em epidemia de dengue

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Com 300 casos por 100 mil habitantes, SP entra em epidemia de dengue
© Fernando Frazão/Agência Brasil

O estado de São Paulo atingiu nesta sexta-feira (21) o marco de 300 casos de dengue para cada 100 mil habitantes, nível considerado de situação de epidemia.

Foram contabilizados 134 mil casos e 126 mortes este ano. Outras 252 mortes estão sob investigação. O governo estadual decretou emergência sanitária no estado na última quarta-feira (19). 

Em 2024, na comparação com o mesmo período deste ano (8ª semana epidemiológica), foram registrados 198 mil casos e 159 óbitos, com incidência de 446,3 casos para 100 mil habitantes. 

Força-tarefa 

A secretaria estadual de Saúde realiza uma força-tarefa nas cidades com maior incidência, e passará pelas regiões de Bauru, Araçatuba, Marília e São José do Rio Preto. As equipes estiveram hoje na cidade de Conchas, que está entre os municípios com o maior número de casos do estado, equivalente a 9,9 mil casos para 100 mil habitantes.

“Trouxemos nossa equipe de vigilância em saúde e epidemiológica para apoiar os serviços municipais. Alinhamos com a atenção básica local o apoio necessário para as tendas de hidratação e regulação de casos mais graves de pacientes”, declarou a secretária-executiva da pasta, Priscilla Perdicaris.

As ações são voltadas para o combate ao mosquito transmissor e alerta para a população sobre situações de risco.

Na última quinta-feira (20), representantes do Ministério da Saúde foram a São José do Rio Preto, onde a Força Nacional do SUS atua há duas semanas com 27 profissionais.

Outros dez médicos, 22 enfermeiros, 18 técnicos de enfermagem e quatro farmacêuticos se unirão ao grupo nos próximos 15 dias e irão apoiar a rede de atendimento do município.

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Saúde

Saúde cria programa especial para atingidos no desastre de Mariana

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Saúde cria programa especial para atingidos no desastre de Mariana
© Léo Rodrigues/Agência Brasil

O Ministério da Saúde anunciou a criação do Programa Especial de Saúde do Rio Doce, com investimento de R$ 12 bilhões para ações direcionadas à população afetada pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, Minas Gerais, em 2015. O episódio é considerado o maior desastre socioambiental do país com barragens de rejeitos de mineração.

Na época, foram despejados mais de 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério no meio ambiente. A lama percorreu mais de 600 quilômetros ao longo do Rio Doce até desaguar na foz no litoral capixaba. Dezenove pessoas morreram.

Segundo a pasta, o Programa Especial de Saúde do Rio Doce abrange 11 municípios do Espírito Santo e 38 de Minas Gerais e é resultado do acordo judicial para reparação integral e definitiva, homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no fim do ano passado.

A previsão é que R$ 3,6 bilhões deste total sejam destinados a políticas e ações de competência direta do Ministério da Saúde, dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo e dos municípios afetados. Os demais R$ 8,4 bilhões vão compor um fundo patrimonial de natureza perpétua de modo a garantir a continuidade das ações para melhoria da saúde coletiva nesses municípios.

Estão planejadas sete linhas de atuação no setor de saúde: ampliação e aprimoramento dos serviços de assistência; expansão da infraestrutura da área; melhorias nas práticas de gestão em saúde; ações de inteligência e ciências de dados; ensino, pesquisa e inovação; comunicação em saúde e engajamento da comunidade e fortalecimento do controle social.

As linhas abrangem expansão e implementação de equipes multiprofissionais; construção, ampliação e reforma de unidades de saúde e fortalecimento da vigilância em saúde (epidemiológica, ambiental, do trabalhador e sanitária), da Rede de Atenção Especializada e da Atenção Psicossocial.

O programa será constituído pela Câmara Técnica e pelo Comitê Especial Tripartite (CET). A câmara atuará na formulação e no planejamento e controle das propostas para execução do programa. Caberá ao CET aprovar as propostas da Câmara. Essas instâncias serão compostas por representantes do Ministério da Saúde, das secretarias estaduais de Saúde, dos municípios atingidos e do controle social.

Os municípios que farão parte do programa são:

. Espírito Santo: Anchieta, Aracruz, Baixo Guandu, Colatina, Conceição da Barra, Fundão, Linhares, Marilândia, São Mateus, Serra e Sooretama.

. Minas Gerais: Aimorés, Alpercata, Barra Longa, Belo Oriente, Bom Jesus do Galho, Bugre, Caratinga, Conselheiro Pena, Coronel Fabriciano, Córrego Novo, Dionísio, Fernandes Tourinho, Galiléia, Governador Valadares, Iapu, Ipaba, Ipatinga, Itueta, Mariana, Marliéria, Naque, Ouro Preto, Periquito, Pingo D’Água, Ponte Nova, Raul Soares, Resplendor, Rio Casca, Rio Doce, Santa Cruz do Escalvado, Santana do Paraíso, São Domingos do Prata, São José do Goiabal, São Pedro dos Ferros, Sem Peixe, Sobrália, Timóteo e Tumiritinga.

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Saúde

Fevereiro Roxo: fisioterapia se torna aliada para quem sofre com fibromialgia

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Fevereiro Roxo: fisioterapia se torna aliada para quem sofre com fibromialgia
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Tratamento ajuda a prevenir crises, fortalecer musculatura e melhorar a qualidade de vida do paciente 
O Fevereiro Roxo é uma campanha de conscientização sobre doenças crônicas, como a fibromialgia. Ela afeta cerca de 3% da população brasileira, segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR). E, a cada dez pacientes diagnosticados, sete a nove são mulheres. Essa síndrome é caracterizada por dor generalizada no corpo todo, rigidez matinal, principalmente nos músculos e tendões, fadiga intensa, distúrbios do sono, alterações de memória e atenção, problemas intestinais, ansiedade e depressão.
De acordo com o professor do curso de Fisioterapia da Universidade Guarulhos (UNG), Felix Neto, após a fibromialgia ser diagnosticada, o tratamento passa a ser multidisciplinar, envolvendo uso de medicamentos, mudanças no estilo de vida e prática de atividades físicas regulares. Nesse contexto, a fisioterapia se torna uma grande aliada para o alívio da dor e a melhora da qualidade de vida dos pacientes. “Técnicas como eletroterapia, termoterapia e terapia manual ajudam a reduzir a sensibilidade dolorosa. Além disso, exercícios específicos contribuem para a mobilidade, a prevenção de crises, o fortalecimento da musculatura, a redução da rigidez e maior autonomia funcional”, informa.
Outro benefício é a chamada fisioterapia do sono, que combina técnicas para melhorar a qualidade do descanso e minimizar a fadiga. “Com o acompanhamento fisioterapêutico adequado e tratamento individualizado, é possível controlar os sintomas, aliviar dores e, consequentemente, dar mais conforto ao paciente”.
Por isso, é necessário informar a população. O diagnóstico da doença é algo difícil, pois não existem exames laboratoriais ou de imagem e os sinais são parecidos com os de doenças reumatológicas, como lúpus e artrite. “A confirmação da síndrome é feita por um reumatologista ou clínico geral, por meio do histórico do paciente, considerando sempre a presença de sintomas indicativos, como dor crônica por mais de três meses, sensibilidade aumentada em pontos de pressão, fadiga, dificuldade de concentração e alterações emocionais”, ressalta Neto. 
O professor ainda destaca que, quanto antes se souber o diagnóstico, melhor para obter um tratamento capaz de ajudar a obter uma qualidade de vida melhor. E, no intuito de auxiliar quem possui fibromialgia, a Clínica-Escola de Fisioterapia da UNG oferece atendimentos específicos. Interessados em agendar uma avaliação ou consulta devem entrar em contato por meio do telefone (11) 2464-177.
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