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Cultura

Somente com um esforço conjunto é que nos tornaremos uma sociedade igualitária

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Por Valmir de Souza, COO da Biomob

Os desafios de acessibilidade no Brasil são muitos e permanecem no nosso cotidiano, afetando a inclusão plena de pessoas com deficiência, ou melhor dizendo, com diversidade funcional, que é o termo atual para isso.

Enfrentamos barreiras arquitetônicas com infraestrutura inadequada. Muitas cidades não foram planejadas com acessibilidade em mente, resultando em calçadas irregulares, falta de rampas e elevadores em prédios públicos e privados. O transporte público também é um transtorno, pois ainda não é acessível, com veículos que não possuem as adaptações necessárias para pessoas com mobilidade reduzida.

A falta de inclusão digital também é um desafio que precisamos superar. Muitos sites e aplicativos não são projetados para serem acessíveis, contando com a descrição de imagens e compatibilidade com leitores de tela. Isso limita o acesso a serviços e informações essenciais.

Tudo isso vem junto com a falta de sensibilização. Ou seja, a conscientização sobre a importância da acessibilidade ainda é limitada, resultando em descaso tanto em políticas públicas quanto em iniciativas privadas. Muitos gestores e empresas veem a acessibilidade como um custo, não como um investimento.

Vale ressaltar que embora a Lei Brasileira de Inclusão, promulgada em 2015, tenha avançado na promoção da acessibilidade, a sua implementação ainda enfrenta muitos entraves, incluindo falta de fiscalização e políticas públicas efetivas. É importante observar que pessoas com diversidade funcional também enfrentam barreiras sociais e preconceitos que limitam sua inclusão na sociedade. Isso afeta não apenas suas oportunidades de emprego, mas também sua participação em atividades cotidianas.

Não podemos deixar de citar a falta de Planejamento Inclusivo. O desenvolvimento urbano muitas vezes ignora as necessidades de acessibilidade, resultando em espaços públicos que não atendem a todas as pessoas.

Esses desafios só poderão ser superados se fizerem parte de um planejamento conjunto entre governos, iniciativa privada e sociedade civil para promover melhorias e garantir que as pessoas com diversidade funcional tenham acesso pleno e igualitário a todos os aspectos da vida social, econômica e cultural no Brasil.

É fundamental garantir que a Lei Brasileira de Inclusão e outras legislações relacionadas à acessibilidade sejam atualizadas. Isso inclui a criação de normas mais rigorosas e deliberadas e que redundem em punição para o descumprimento. Campanhas educativas que informem a população sobre a importância da acessibilidade e os direitos das pessoas com deficiência também são necessárias, assim como a capacitação profissional, que ofereça treinamentos para arquitetos, urbanistas e profissionais de TI sobre como implementar acessibilidade em seus projetos.

Planejar e adaptar espaços públicos e privados para serem acessíveis, incluindo instalação de rampas, elevadores, banheiros acessíveis, sinalização adequada e calçadas em boas condições são essenciais, assim como o desenvolvimento de Tecnologias Acessíveis e o oferecimento de cursos e treinamentos para pessoas com deficiência sobre como navegar na internet e utilizar tecnologias assistivas.

Precisamos alocar esforços em um planejamento urbano inclusivo, em programas de incentivo para empresas que contratem pessoas com deficiência e ofereça treinamento profissional adaptados a diferentes habilidades, bem como Parcerias Público-Privadas que facilitem colaborações entre o setor público, privado e organizações não governamentais para desenvolver soluções inovadoras e eficazes para a acessibilidade.

Ao implementar essas estratégias, o Brasil pode avançar significativamente na superação dos desafios de acessibilidade, promovendo uma sociedade mais inclusiva e igualitária. Só assim, todas as pessoas sairiam ganhando.

Cultura

Estreia no Blue Note Rio: Márcio Hallack Quarteto convida Nelson Angelo em “Trem Carioca – A Música Instrumental de Minas”

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Márcio Hallack
Márcio Hallack

Show com os aclamados músicos acontece no dia 20 de agosto, quarta-feira, às 22h30

O aclamado pianista, compositor e arranjador Márcio Hallack estreia no palco do Blue Note Rio com um espetáculo que celebra a sofisticação, a identidade e a alma da música instrumental mineira. No show “TREM CARIOCA – A Música Instrumental de Minas”, Hallack se une a grandes nomes da música brasileira para apresentar um repertório que homenageia o legado do Clube da Esquina e sua própria trajetória autoral, premiada e reverenciada ao longo das últimas décadas. A apresentação acontece no dia 20 de agosto, quarta-feira, às 22h30.

Acompanhado pelos músicos de excelência Zé Luís Maia (baixo) e Kleberson Caetano (bateria), o pianista recebe como convidado muito especial o lendário Nelson Angelo, compositor de clássicos como “Fazenda” e “Canoa, Canoa”, eternizados nas vozes de Milton Nascimento e parceiros do Clube da Esquina.

O show também traz interpretações de arranjos marcantes como “Cravo e Canela” e “Tudo Que Você Podia Ser”, além de composições autorais consagradas de Hallack, como “De Manhã” (Prêmio TIM), “Presente pro Titio” (Rodada Brahma de MPB), “Tudo Azul” e “Desse Modo” (Prêmio Dynamite de Música Independente).

Completam o time os virtuosos Fernando Brandão (flautas) e AC (sax tenor), adicionando ainda mais riqueza tímbrica a essa noite de pura música instrumental com sotaque mineiro e alma carioca. O público pode esperar surpresas e canjas emblemáticas ao longo da apresentação.

– Este show promete ser um marco da temporada e uma verdadeira celebração da música brasileira de alta qualidade – destaca Luciana Moisakis, produtora executiva do show.

Serviço:

Márcio Hallack Quarteto convida Nelson Angelo em “Trem Carioca – A Música Instrumental de Minas”

Endereço: Avenida Atlântica, 1910, Copacabana, Rio de Janeiro – RJ

Dia e horário: dia 20 de agosto, quarta-feira, às 22h30

Entrada: de R$ 60 a R$ 120, vendas pelo site https://www.eventim.com.br/artist/blue-note-rio/marcio-hallack-quarteto-trem-carioca-a-musica-instrumental-de-minas-3943113/

Redes sociais: 

https://www.instagram.com/amarciohallack
https://www.instagram.com/bluenoterio

Produção executiva: Luciana Moisakis

Assessoria de imprensa: Carlos Pinho

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Cultura

Marcel Powell leva o show “Encontro” ao Blue Note Rio

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Marcel Powell - Foto Marcelo Castello Branco
Marcel Powell - Foto Marcelo Castello Branco

Apresentação do músico terá a participação especial da cantora argentina Agustina Britos no dia 13 de agosto, quarta-feira, às 20h

Com uma carreira artística de mais de 30 anos que reúne música erudita, choro, jazz, bossa nova e MPB, Marcel Powell traz ao palco do Blue Note Rio, em Copacabana, o show “Encontro” no dia 13 de agosto, quarta-feira, às 20h.   

O artista apresentará releituras e temas autorais que ele compôs inspirando-se nas experiências musicais e pessoais vivenciadas em encontros e parcerias com grandes músicos, familiares e amigos na sua vida e carreira. Através de um violão vertiginoso, elegante e refinado, Marcel Powell é discípulo direto da mais relevante escola violonística da MPB, criada e ensinada pelo seu pai, Baden Powell, e a sonoridade pessoal se faz presente.

Mestre do violão brasileiro segundo o crítico musical Tárik de Souza, vencedor do Prêmio Rival Petrobras e finalista do Prêmio da Música Brasileira, Marcel traz no formato de violão solo num primeiro momento do show, releituras de clássicos da Música Brasileira como “Samba do Avião” (Tom Jobim), “Consolação” (Baden Powell/Vinícius de Moraes), “Travessia” (Milton Nascimento / Fernando Brant), “Dia Branco” (Geraldo Azevedo/Renato Rocha), entre outras. Temas autorais como ‘’Sempre Alegre’’ (Marcel Powell), inspirado na sua esposa, “Pro Tião” (Gilson Peranzzetta/Marcel Powell) tema em homenagem ao violonista paraense Sebastião Tapajós, também fazem parte do repertório.

Na sequência, a cantora argentina Agustina Britos faz participação especial no show, encontrando o violonista em um formato intimista. Com arranjos revisitados e sensíveis, Marcel Powell e Agustina Britos buscam um diálogo entre tradição e contemporaneidade. O espetáculo propõe um mergulho nas conexões sonoras e afetivas entre o Brasil e os países hispano-americanos, destacando os pontos de desencontro e as trocas que enriquecem essas culturas. O repertório inclui clássicos como “Corazón Partío” (Alejandro Sanz), “El dia que me quieras” (Carlos Gardel), “Dunas” (Rosa Passos), Manhã de Carnaval (Luiz Bonfá/Antonio Maria), entre outras.

– A proposta valoriza a essência acústica e poética dessas músicas, promovendo uma escuta atenta e um ambiente de partilha entre artistas e público. Cada canção se transforma numa ponte que revela as afinidades culturais e a riqueza que envolve a diversidade desse encontro – explica Marcel.

Serviço:

MARCEL POWELL – ENCONTRO – PART. ESPECIAL: AGUSTINA BRITOS

Endereço: Avenida Atlântica, 1910, Copacabana, Rio de Janeiro – RJ

Dia e horário: dia 13 de agosto, quarta-feira, às 20h

Entrada: de R$ 60 a R$ 120, vendas pelo site https://www.eventim.com.br/artist/blue-note-rio/marcel-powell-encontro-part-especial-agustina-britos-3930531/  

Redes sociais: 

https://www.instagram.com/marcelpowellmusico
https://www.instagram.com/bluenoterio

Produção executiva: Luciana Moisakis

Assessoria de imprensa: Carlos Pinho

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Cultura

Improvisação em dança e estéticas periféricas são tema de oficina no Dia da Mulher Negra Latino-Americana

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Credito Mylena Braga
Credito Mylena Braga

No mês em que se comemora o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, o Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro convida para a Oficina de Improvisação em Dança, com a bailarina Lais Castro, que acontece neste sábado (26/7), às 13h. Com inscrições abertas e gratuitas, a atividade faz parte da residência “Fabulações, Corpo e Cidade”, promovida pela Associação Cultural Peneira, liderada por mulheres artistas.

 

Inscreva-se gratuitamente: https://forms.gle/YRR8Cv86aUYqQpgf9

 

A Oficina de Improvisação em Dança conecta a reflexão sobre corpo, memória e oralidade com a linguagem da improvisação em dança. Voltada para artistas e não-artistas da região metropolitana do Rio interessados na improvisação em dança, a atividade busca levar aos participantes uma experiência prática de criação coletiva.

“A oficina propõe a criação de partituras corporais tendo como base a articulação entre memória, corpo e cidade como dispositivos de criação. A oficina busca estimular reflexões sobre corpo, memória, oralidade, questões de gênero, territorialidade e estéticas negras periféricas, valorizando saberes populares e manifestações tradicionais que dialogam com a improvisação”, explica Lais Castro, responsável pela oficina.

A atividade gratuita faz parte de uma série de experimentações artísticas criadas a partir da residência artística “Fabulações, Corpo e Cidade”, promovida pela Associação Cultural Peneira. Apresentar e aprofundar pesquisas em dança contemporânea – e demais linguagens artísticas – faz parte da Associação que entende o território como ponto de partida para a criação, valorizando experiências, memórias e saberes que emergem das periferias e dos sujeitos que constroem a cidade. 

 

Durante a residência, é articulado o método Fabulações do Território, desenvolvido pelo grupo com a improvisação em dança, ainda pouco explorada no Rio de Janeiro sob uma perspectiva periférica. Assim, a Peneira reforça seu compromisso de tecer redes, compartilhar saberes e fomentar processos artísticos colaborativos. 

 

A residência “Fabulações, Corpo e Cidade” acontece desde maio, em encontros semanais, com um grupo que foi selecionado através de uma convocatória. Além da atividade deste sábado, no próximo mês, em 30 de agosto (sábado) acontecerá a Mostra de Processos; em seguida, durante o mês de setembro, será realizada a última oficina aberta ao público.

 

Sobre a Associação Cultural Peneira

Instituição sem fins lucrativos, criada na cidade do Rio de Janeiro. Atua na área da cultura, entendendo-a de forma ampla e de suma importância para o desenvolvimento social e econômico. Reconhecida pelo Ministério da Cultura (MinC) como Ponto de Cultura, a Peneira desenvolve formas inovadoras de compartilhar conhecimento e potencializar criações artísticas e culturais, valorizando a memória e saberes daqueles que constroem a cidade cotidianamente, fabulando outras territorialidades.  Mais informações sobre o projeto e demais ações da instituição no www.peneira.org ou @peneira_org

 

Serviço

Oficina de improvisação em dança com Laís Castro

Data: 26 de julho de 2025 (sábado)

Horário: 13h

Entrada: Grátis

Inscrições: https://forms.gle/YRR8Cv86aUYqQpgf9

Local: Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro

Endereço: R. José Higino, nº 115 – Tijuca (Anexo ao Assaí Atacadista da Av. Maracanã) – Rio de Janeiro/RJ

Classificação etária: 14 anos

Duração: 3h

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