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Saúde

SP já tem mais mortes por febre amarela neste ano do que em todo 2024

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SP já tem mais mortes por febre amarela neste ano do que em todo 2024
© Tomaz Silva/Agência Brasil

No mês de janeiro, três pessoas morreram por febre amarela no estado de São Paulo. O dado foi confirmado pela Secretaria Estadual de Saúde e computa casos registrados até a última sexta-feira (24). Esse número já supera o registrado em todo o ano passado, quando foram confirmados dois casos, com um óbito.

Este já é o maior número de casos desde 2019, quando foram registrados 64 casos autóctones (contraído na própria região onde a pessoa vive) e 12 óbitos em todo o estado paulista.

Ao todo, sete casos de febre amarela em humanos foram confirmados neste ano de 2025, todos no interior paulista. Quatro desses casos foram registrados em Socorro, um em Tuiuti e um em Joanópolis, locais onde está ocorrendo reforço na vacinação e nas ações de saúde. Um outro caso ainda está sob investigação.

Também houve reforço de ações na região de Ribeirão Preto, onde foi em decorrência da infecção. Embora macacos doentes não transmitam a doença, são um indicativo de circulação do vírus.

Doença

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda que é causada por um vírus. Esse vírus é transmitido pela picada de um mosquito silvestre, que vive em zona de mata, e não há transmissão direta de pessoa para pessoa. 

Um indicador da presença desses mosquitos transmissores se dá com a morte de macacos, que também sofrem com altos índices de mortalidade quando contaminados. Por isso, o avistamento de macacos mortos deve ser informado às equipes de saúde do município.

Os sintomas iniciais da febre amarela são febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza.

A doença pode ser prevenida por meio de vacina, que está disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). A vacina é a melhor forma de prevenção da doença e está disponível em todos os postos de saúde do estado.

Segundo o site Agenciabrasil.ebc,

Com informações: Agenciabrasil.ebc

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Saúde

Diagnósticos de TDAH crescem 123% entre adultos em menos de uma década

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Diagnósticos de TDAH crescem 123% entre adultos em menos de uma década
Freepik

O TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) é um dos grandes desafios enfrentados pela nova geração de jovens adultos. Estudos revelam um aumento expressivo nos diagnósticos, com um crescimento de 123% entre 2007 e 2016, de acordo com dados publicados na revista médica ‘JAMA Open Network’. Diante do cenário, especialistas destacam que a situação tem se agravado em consequência do estilo de vida moderno, marcado pela hiperconexão e pela cultura da gratificação instantânea (bem estar de recompensa imediata), que intensificam sintomas como desatenção, impulsividade e dificuldade de organização.

Segundo o psicólogo Rafael Papa, especialista no tema e autor do livro ‘Geração TDAH: Como administrar o TDAH e melhorar a saúde mental’, o transtorno tem ganhado maior visibilidade nos últimos anos, também, devido à evolução do diagnóstico. “Os profissionais da área da saúde mental, e até mesmo médicos generalistas, estão identificando a condição. O diagnóstico está cada vez mais assertivo, precoce e criterioso”, salientou Papa.

No entanto, o especialista destaca que o estilo de vida relacionado ao uso das redes sociais, alimentação inadequada, trabalho excessivo, qualidade do sono e falta de atividade física também são questões que estão contribuindo para o aumento de casos de TDAH. Para o psicólogo, essas condições tornam a nova geração mais suscetível ao agravamento dos sintomas do transtorno, além de favorecerem o surgimento de características similares ao TDAH em pessoas sem o diagnóstico formal.

O acesso à informação também tem contribuído para que indivíduos reconheçam os sintomas e procurem ajuda profissional. No entanto, Rafael Papa alerta para os riscos da autoavaliação. “A disseminação de dados sobre o TDAH tem vantagens, como fazer com que as pessoas se identifiquem e busquem auxílio, mas também pode gerar desinformação e levar ao autodiagnóstico equivocado”, pontua. 

A era digital trouxe novos desafios para quem vive com o transtorno. A hiperconexão e a cultura da gratificação instantânea, por exemplo, intensificam dificuldades relacionadas à atenção, organização e impulsividade. “O sistema de recompensa do cérebro, afetado pela ausência de dopamina, estimula a busca por prazeres imediatos, como comida, álcool e jogos. Isso pode comprometer relações interpessoais, carreiras e outros aspectos da vida de quem tem TDAH”, explica Papa.

Por outro lado, as tecnologias também podem ser aliadas no tratamento do transtorno. “Estratégias como o uso de aplicativos para organização e controle de tarefas, aliados ao tratamento farmacológico, exercícios físicos, alimentação saudável e sono de qualidade, podem transformar a vida de quem possui TDAH”, afirma o psicólogo.

Para os jovens adultos que suspeitam ter o transtorno, Rafael Papa enfatiza a importância de buscar um diagnóstico profissional e iniciar o tratamento adequado. “Ter TDAH não é uma sentença. Administrá-lo é possível caso seja tratado de forma séria por quem possui o transtorno”, revela.

NAS CRIANÇAS

Entre crianças, os números também são alarmantes: o percentual de diagnósticos saltou de 5% para 11,4% entre 1997 e 2016, segundo o estudo ‘Twenty-Year Trends in Diagnosed Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder Among US Children and Adolescents’. 

O psicólogo reforça a necessidade de mudanças estruturais para uma sociedade mais inclusiva. Ele defende políticas públicas que tornem o tratamento acessível e ações educacionais voltadas para o acolhimento de pessoas com TDAH. “Cada vez mais as escolas identificam estudantes com o transtorno, mas muitas vezes não sabem lidar com o processo. Precisamos de projetos sociais e esforços coletivos para tratar a saúde mental como prioridade”, destaca.

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Saúde

OMS vê com preocupação suspensão de recursos dos EUA para HIV

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OMS vê com preocupação suspensão de recursos dos EUA para HIV
© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

A Organização Mundial da Saúde (OMS) manifestou “profunda preocupação” diante da recente decisão do governo dos Estados Unidos (EUA) de interromper o financiamento de programas de combate ao HIV em países de baixa e média renda.

“Esses programas promovem acesso a tratamentos que salvam vidas para mais de 30 milhões de pessoas em todo o mundo”, avaliou o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em seu perfil na rede social X.

“A suspensão do financiamento pode colocar pessoas que vivem com HIV em risco aumentado de doença e morte e minar esforços para prevenir a transmissão em algumas comunidades e países”, completou.

Para Tedros, tais medidas, se prolongadas, podem levar ao aumento de infecções e de mortes, “revertendo décadas de progresso e, potencialmente, levando o mundo de volta às décadas de 1980 e 1990, quando milhões morriam de HIV todos os anos em no mundo, incluindo muitos nos EUA”.

“Apelamos ao governo norte-americano para que permita isenções adicionais de forma a garantir a prestação de tratamento e de cuidados contra o HIV que salvam vidas”, concluiu o diretor-geral da OMS. Dados da entidade indicam que quase 40 milhões de pessoas vivam com HIV no fim de 2023.

Segundo o site Agenciabrasil.ebc,

Com informações: Agenciabrasil.ebc

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Saúde

Rio vai ampliar faixa etária para vacinação da dengue para 16 anos

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Rio vai ampliar faixa etária para vacinação da dengue para 16 anos
© José Cruz/Agência Brasil/Arquivo

O secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz, disse nesta terça-feira (28) que a prefeitura vai ampliar, a partir de fevereiro, a faixa etária para quem pode se vacinar contra a dengue de 10 a 14 anos para 10 a 16 anos. Segundo ele, a prefeitura tem cem mil doses de vacina em estoque para pessoas que deveriam ter ido se vacinar e que não voltaram para a segunda dose.

“Dengue é sempre uma preocupação no verão, mas este ano temos números muito menores do que ano passado, quando tivemos uma epidemia na cidade do Rio e no Brasil. Temos uma preocupação grande porque o número cresce em São Paulo, que já tem 58 mil casos, e tem a dengue tipo 3 circulando, que pode chegar ao Rio a qualquer momento”, disse Soranz durante a coletiva de apresentação do plano operacional para o carnaval de rua da capital.

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio confirmou nesta segunda-feira (27) a . A vítima é um homem de 38 anos de idade, morador de Campo Grande, na zona oeste da capital. Foram registrados cerca de mil casos de dengue no município.

Segundo o site Agenciabrasil.ebc,

Com informações: Agenciabrasil.ebc

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