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SRE Trade Show – Super Rio Expofood 2025 celebra sua melhor edição da história e reflete sobre o futuro do setor

A cada ano, a SRE Trade Show – Super Rio Expofood se consolida como o evento mais importante do setor supermercadista e de food service das Américas. Em 2025, superamos todas as expectativas e realizamos a melhor edição da nossa história. O que vimos ao longo de três dias no Riocentro foi uma verdadeira celebração da inovação, do conhecimento e, principalmente, dos negócios, reafirmando o compromisso da ASSERJ em impulsionar o varejo e transformar o setor.
Os números falam por si: 78 mil visitantes, 750 marcas expositoras e US$ 1,8 bilhão em negócios gerados. Ocupamos dois pavilhões do Riocentro, com 50 mil metros quadrados de experiências imersivas, networking e troca de conhecimento. E, mais do que isso, fortalecemos a posição do Rio de Janeiro como um polo estratégico para o setor, movimentando a economia e gerando impacto direto na hotelaria e no turismo.
Desde a abertura, que contou com autoridades como o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e líderes do setor, percebemos que estávamos diante de um marco. Tivemos a honra de homenagear Arthur Sendas, um ícone do varejo nacional, e contamos com a presença ilustre do craque Zico, agregando ainda mais brilho ao evento.
Uma das grandes novidades desta edição foi o crescimento dos estandes. Os expositores entenderam que investir na SRE gera resultados reais. O pavilhão 3, por exemplo, foi um grande sucesso e ficou lotado nos três dias de evento, gerando excelentes negociações e a Convenção das Américas reuniu conteúdos de altíssimo nível e palestrantes de renome internacional.
Em comparação com 2024, quando tivemos 68 mil visitantes, crescemos para 78 mil participantes em 2025. Isso demonstra a força da SRE Super Rio Expofood e o interesse crescente das marcas e profissionais em estar presentes neste ambiente de negócios e inovação.
O tema desta edição, “Além do Essencial”, reflete exatamente o que buscamos na Super Rio Expofood: oferecer um evento que vai além da exposição de produtos e serviços. Nosso compromisso é impulsionar o futuro do varejo, conectando marcas, empresários e profissionais a um ambiente de negócios dinâmico, inovador sob uma experiência única, imersiva e com um networking extremamente qualificado.
Conhecimento que transforma o varejo
O pilar de conhecimento da feira, a Convenção das Américas, foi um dos grandes destaques. Tivemos nomes como a bicampeã olímpica Rebeca Andrade, que abriu o evento com uma palestra inspiradora sobre disciplina e superação, e Aaron Ross, autor do best-seller Receita Previsível, que trouxe insights sobre previsibilidade de vendas e crescimento escalável.
O renomado chef francês Claude Troisgros compartilhou sua jornada gastronômica no Brasil, enquanto o especialista Arthur Igreja apresentou como a Inteligência Artificial está revolucionando os negócios. No palco da Asociación de las Américas de Supermercados (ALAS), discutimos temas cruciais, como a evolução do supermercadismo nas Américas e a reinvenção do hipermercado, sempre com a presença de grandes especialistas do setor.
Além disso, realizamos cerca de 30 palestras com temas estratégicos como retail media, pricing, negociação, e-commerce e experiência do cliente. O painel sobre Eficiência Operacional com IA mostrou na prática como a tecnologia pode aumentar a produtividade e reduzir desperdícios. Já na palestra sobre vendas nas redes sociais, os lojistas aprenderam estratégias para potencializar suas marcas no digital.
Uma feira global e um Rio de Janeiro mais forte
A SRE Super Rio Expofood foi além das fronteiras do estado trazendo a maior comitiva da Asociación de las Américas de Supermercados (ALAS) já registrada, promovendo um intercâmbio cultural e comercial sem precedentes entre 16 países. A SRE se consolida como um evento internacional.
O impacto para o Rio de Janeiro é enorme. Com a feira oficialmente no Calendário Oficial da Cidade desde 2023, observamos um aumento expressivo na ocupação hoteleira, que este ano ultrapassou 90% na Barra da Tijuca. Isso reforça a importância da SRE não apenas para o setor supermercadista e food service, mas para toda a economia do estado.
Encerramos esta edição com a certeza de que estamos no caminho certo. A SRE Super Rio Expofood não para de crescer, e 2026 promete ser ainda maior! Queremos continuar levando inovação, conhecimento e oportunidades para todos os profissionais do setor, consolidando o Rio de Janeiro como um dos principais hubs supermercadistas das Américas.
A todos que participaram, apoiaram e acreditaram na SRE Trade Show – Super Rio Expofood 2025, meu muito obrigado. Nos vemos na próxima edição!
Fábio Queiróz, Presidente da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) e primeiro vice-presidente da Associacion de Las Américas de Supermercados (ALAS).
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Defesa Civil alerta para queda de temperatura no estado de São Paulo

As temperaturas devem voltar a cair em todo o estado de São Paulo entre esta segunda-feira (7) e a próxima sexta-feira (11). Segundo a Defesa Civil do Estado de São Paulo, a permanência de uma massa de ar frio sobre o território paulista pode provocar queda significativa tanto nas temperaturas mínimas quanto máximas.
A mínima pode chegar a 6°C nas regiões da Serra da Mantiqueira, Vale do Ribeira e Itapeva e alcançar 8°C nas regiões do Vale do Paraíba, Sorocaba, Campinas, Bauru e Araraquara. Já na região metropolitana de São Paulo e nas regiões de Presidente Prudente e Marília, a mínima pode chegar a 9°C.
No litoral paulista, tanto na Baixada Santista quanto no Litoral Norte, a temperatura mínima pode chegar a 14°C. Já nas regiões de Araçatuba e São José do Rio Preto, a mínima deve ser de 11°C.
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Por causa da queda na temperatura durante esta semana no estado, a Defesa Civil está reforçando a necessidade de se dar uma atenção especial para as populações mais vulneráveis como idosos, crianças e pessoas com problemas de saúde e em situação de rua, que são as mais suscetíveis aos efeitos do frio intenso.
A recomendação do órgão é para que a população redobre seus cuidados com agasalho e hidratação e mantenha os ambientes com uma ventilação adequada.
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Dia da Pizza: tradição centenária ganha ainda mais sabor e promoção especial em Fortaleza

A pizza, um dos pratos mais famosos e consumidos ao redor do mundo, tem uma trajetória que começa há séculos e ainda hoje segue se reinventando.
Embora existam registros de pães achatados cobertos com ingredientes desde a Antiguidade, foi em Nápoles, na Itália, no século XVIII, que a receita começou a tomar a forma que conhecemos hoje: redonda, assada em forno, com molho de tomate, queijo e os mais variados complementos. A clássica Pizza Margherita, criada em 1889 em homenagem à rainha Margherita de Sabóia, ficou conhecida por reunir as cores da bandeira italiana: vermelho (tomate), branco (mussarela) e verde (manjericão).
Desde então, a pizza percorreu o mundo, ganhou novas versões, como a deep dish americana, e chegou ao Brasil, onde encontrou um lugar especial à mesa. No Ceará, ela é sinônimo de união e muito sabor em torno da mesa. E, em Fortaleza essa paixão tem nome: Estela Pizza.
Criada em 2020, em meio à pandemia, a Estela nasceu como delivery e logo se destacou entre os cearenses. Comandada pelo empresário Marcelo Pimentel, a marca une a tradição italiana com a ousadia das receitas americanas, resultando em sabores autorais, massa artesanal e experiências criativas, como o famoso “salva-bordas”, potinhos doces que acompanham a pizza e transformam as extremidades da massa em sobremesa.
Neste mês de julho, para comemorar o Dia da Pizza, 10 de julho, a Estela promove uma ação especial para os amantes do prato: de 7 a 10 de julho, de segunda a quinta-feira, quem visitar as unidades Sul e Eusébio da Estela Pizza no formato presencial poderá aproveitar a promoção de Pizza em Dobro. Na unidade Sul na compra de uma pizza brotinho salgada, o cliente leva outra salgada de igual ou menor valor totalmente de graça. Na unidade Eusébio o cliente pode optar pelos tamanhos grandes para compartilhar nos sabores salgados, ou as tradicionais brotinhos salgadas, também ganhando outra pizza de igual ou menor valor.
“Mais do que uma data no calendário, o Dia da Pizza é uma comemoração de tudo o que ela representa: união, sabor, afeto. E nada mais justo do que comemorar oferecendo ainda mais pizza para os nossos clientes”, afirma Marcelo Pimentel, fundador da marca.
Hoje com unidades físicas e destaque entre as 10 melhores pizzarias do Ceará, a Estela ostenta o selo de Super Restaurante no iFood e mira a expansão de novas unidades, sempre mantendo o compromisso com a qualidade e a criatividade.
SERVIÇO
Promoção: PIZZA SALGADA EM DOBRO!
Local: Estela Pizza
Data: de 7 a 10 de julho (segunda a quinta)
Unidades: Estela Sul (R. Lourival Correia Pinho, 14A – Parque Manibura, Fortaleza – CE) e Estela Eusébio (Dentro do Shopping Buena Vista)
*Promoção Válida somente para consumo presencial
Instagram: @estelapizza


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Associações pedem reparação a LGBTQIA+ perseguidos na ditadura

Como forma de buscar reparação por violações de direitos humanos na ditadura militar, a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA) e a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT) entraram, nesta segunda-feira (7), com pedido de anistia coletiva para pessoas do grupo perseguidas pelo regime. A repressão instalada por um golpe de Estado perdurou no país de 1964 até 1985.
O pedido foi apresentado à Comissão de Anistia, órgão do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania. Com ele, as entidades buscam anistiar, especialmente, as pessoas presas nas operações Tarântula e Rondão, na década de 1980, em São Paulo, além de artistas que tiveram a vida financeira afetada pela censura, com o pagamento de indenização por danos morais e materiais, entre outras ações.
A denúncia tem o objetivo de exigir o reconhecimento da perseguição política pelo Estado brasileiro, em especial, nas operações policiais Rondão, Sapatão e Tarântula, todas na década de 1980, em São Paulo, que prenderam, torturaram, levaram pessoas LGBTQIA+ ao exílio ou “ao profundo sofrimento”, além de terem feito vítimas. O foco da reparação são mulheres lésbicas, travestis e mulheres transexuais, as mais afetadas.
“Esta ação é pioneira em países onde houve ditadura e pode representar a quebra de um grande paradigma considerando o processo de criminalização de nossas identidades”, afirmou Bruna Benevides, presidente da Antra, que destacou que as perseguições policiais sofridas pelas travestis. Ela é autora da denúncia destinada à Comissão de Anistia elaborada em conjunto com alunos da Faculdade de Direitos da Universidade de Brasília (UnB), sob a orientação da professora Lívia Gimenes Dias da Fonseca.
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A denúncia é amparada por farta documentação, análises históricas e jurídicas, além de depoimentos dos sobreviventes e vítimas. Ela descreve a operação Tarântula, em São Paulo, como uma “caça”, em sentido literal.
O documento também resgata a história do Brasil para mostrar as origens da marginalização e criminalização da população LGBTQIA+ em diversos momentos históricos. Na ditadura militar, descreve, a perseguição pelo Estado foi sofisticada com “novos métodos, lógicas e sistemas de opressão, de forma articulada com a ideologia de sustentação política do regime”.
Como forma de reparação, as entidades reivindicam 21 ações. Entre elas, o reconhecimento das responsabilidades do Estado, um pedido de desculpas, anistia coletiva, criação de espaço memorial em homenagem às vítimas, além de indenizações financeiras e a revisão de legislações que embasaram os atos. Outro pedido é a renomeação da 1º Delegacia Seccional de Polícia Centro, retirando a denominação de “Dr. José Wilson Ricchetti”, um dos policiais acusados de atos homofóbicos.
Perseguição
Em São Paulo, José Wilson Richetti, chefe da Seccional da Polícia da Zona Centro de São Paulo, iniciou a política de “Limpeza” ou “Rondão”, como ficou conhecida. A ação consistia em batidas em lugares frequentados por pessoas LGBTQIA+, que eram levadas arbitrariamente para averiguação nas delegacias, sob o fundamento de contravenção penal de vadiagem e prisão cautelar. Segundo declaração do próprio Richetti à imprensa, 300 a 500 pessoas em levadas diariamente para delegacias.
Na ditadura militar, a perseguição se refletiu também em censura aos produtos culturais que faziam menção a temas LGBTQIA+. Na denúncia, como exemplo, os autores citam o livro Feliz Ano Novo, de Rubem Fonseca, proibido e apreendido por ter contos com personagens LGBTQIA+, além da perseguição a autora Cassandra Rios, que teve 36 livros proibidos pelo regime.
Em entrevista à Revista Lampião, citada pela Antra, Cassandra desabafou: “Eu tinha um padrão de vida correspondente àquilo que recebia desses 36 livros. Já imaginaram o choque? Eu não senti na hora, só vim a sentir três anos depois”, declarou a escritora.
A denúncia da ANTRA e da ABLGT cita também os shows de travestis, “especialmente censuradas”, com proibição de se apresentarem sem autorização dos órgãos responsáveis por fazer a censura prévia.
Discriminação na imprensa
O papel homofóbico da imprensa também é destacado, por associar as operações polícias contra os LGBTQIA+ à “limpeza”, sugerindo a ligação das vítimas com práticas ilícitas e à Aids.
“Essas matérias, ao documentarem ações repressivas e moldarem a opinião pública contra as travestis, contribuíram para um ambiente de hostilidade e violência cujos efeitos persistem até hoje.”, afirmam os autores.
Na avaliação das entidades que escreveram à denúncia à comissão, o ambiente hostil na época condenou à morte também o diretor de teatro Luís Antônio Martinez, irmão mais novo do dramaturgo, diretor e ator Zé Celso, do Teatro Oficina. O artista foi assassinado brutalmente com 107 facadas em seu apartamento, em Ipanema, no Rio de Janeiro. Pela brutalidade do crime ─ Luís Antônio foi encontrado com pés e mãos amarrados ─ a análise do movimento é de que se tratou de homofobia.
Para Bruna Benevides, a ação tem relação direta com o tema da valorização do envelhecimento LGBTQIA+, que teve destaque no Mês do Orguilho LGBTQIA+ deste ano e na Parada LGBT+ de São Paulo, a maior do Brasil.
“A anistia pode ser um instrumento de justiça para as travestis presas injustamente, e a possibilidade de reparação para elas ─ e para nossa comunidade, que até hoje convive com os fantamas destes tempos sombrios e a macula que isso deixou contra nós no imaginário social. Tem tudo a ver com memória, envelhecimento e o reconhecimento das violacoes e prisões arbitrarias contra pessoas trans, em especial travestis e mulheres trans”.