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STF sugere meta anual para redução da letalidade policial no Rio

Uma nota técnica elaborada por servidores do Supremo Tribunal Federal (STF) sugeriu a fixação de meta anual para a redução da letalidade policial no Rio de Janeiro.
O documento foi anexado à Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 635, conhecida com ADPF das Favelas, e será avaliado pelo ministro Edson Fachin, relator do caso.
Na terça-feira (2), após encontro com a cúpula da segurança pública do Rio, o ministro disse que o processo deve ser liberado para julgamento definitivo no segundo semestre deste ano. Caberá ao presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, agendar o julgamento no plenário do tribunal.
O parecer foi solicitado por Fachin e elaborado pelo Núcleo de Processos Estruturais e Complexos (Nupec) e pelo Núcleo de Solução Consensual de Conflitos (Nusol), dois grupos de trabalho que auxiliam os ministros com estudos sobre causas de alta complexidade que são julgadas pela Corte.
Além de fixação da meta, a nota técnica também sugere que a decisão final do Supremo torne obrigatório o acompanhamento psicológico para policiais envolvidos em mortes durante operações.
A criação de um protocolo para a realização de operações em regiões próximas às escolas e unidades de saúde, o treinamento de policiais para atendimento médico à população e a criação de normas para garantir a participação dos familiares de vítimas na investigação também foram sugeridos.
As sugestões foram estabelecidas após reuniões realizadas no período de dezembro do ano passado a junho deste ano com todas as partes envolvidas no processo, como a Secretaria de Segurança Pública do Rio, o Ministério Público, as policias Civil e Militar, incluindo o Batalhão de Operações Especiais (Bope), grupamento que realiza as principais operações na capital fluminense.
Ontem (3), após receber a nota técnica, Fachin determinou que todos os envolvidos apresentem manifestações finais sobre o caso.
Resultados
Com a ADPF, a Corte obrigou o uso de câmeras corporais nas fardas dos policiais e nas viaturas, além da determinação de aviso antecipado das operações para autoridades das áreas de saúde e educação a fim de proteger escolas e unidades de saúde de tiroteios entre policiais e criminosos.
Segundo a nota técnica elaborada pelo Supremo, as decisões, que foram tomadas a partir de 2020 contribuíram para a diminuição da letalidade, conforme dados do Ministério Público do Rio. Em 2020, 1,2 mil pessoas morreram durante intervenções policiais. No ano passado, o número passou para 871. Nos primeiros quatro meses de 2024, foram registrados 205 óbitos.
No caso das câmeras, 100% do efetivo do Bope já utiliza o equipamento. Mais 13 mil câmeras estão à disposição da Polícia Militar do Rio.
Confira as sugestões do grupo de estudos do STF:
– Meta anual de redução da letalidade policial;
– Avaliação psicológica de todos os policiais envolvidos em mortes;
– Protocolo para operações próximas às escolas e unidades de saúde;
– Criação de indicadores para avaliar atendimento pré-hospitalar pelos policiais;
– Participação de familiares das vítimas na investigação criminal;
– Garantia de autonomia técnica e funcional à polícia científica;
– Implementação de obrigações para controle da atividade policial;
– Divulgação de dados sobre mortes por intervenção policial no estado;
– Criação de comissão para monitorar as medidas que forem determinadas pelo STF.
Fonte: Agência Brasil
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Seis em cada dez quilombolas vivem em área rural, revela Censo do IBGE

Diferentemente da população brasileira como um todo, em que a maioria das pessoas vive em áreas urbanas, a população quilombola habita majoritariamente regiões rurais: de cada dez quilombolas, seis vivem no campo.
A constatação faz parte de mais um suplemento do Censo 2022, divulgado nesta sexta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Do total de 203 milhões de brasileiros contabilizados pelo Censo 2022, apenas 12,6% moravam em áreas rurais. Já entre os 1,3 milhão de quilombolas, 61,71% viviam no campo. Isso representa 820,9 mil pessoas. Pouco mais de 509 mil (38,29%) moravam nas cidades.
O Censo 2022 é o primeiro em que o IBGE coleta informações específicas da população quilombola, de forma que não é possível fazer comparativos para saber se a proporção de quilombolas no campo tem aumentado, diminuído ou ficado estável ao longo do tempo.
O instituto já havia divulgado dados sobre a quantidade de quilombolas brasileiros e condições socioeconômicas, tais como pior acesso ao saneamento.
A novidade desta divulgação é o retrato que separa a população quilombola em áreas urbanas e rurais. De acordo com o gerente de Territórios Tradicionais e Áreas Protegidas do IBGE, Fernando Damasco, o resultado foi uma “descoberta”.
“É um fator absolutamente novo, em termos de composição de grupos étnicos. A gente não vê isso se repetir em nenhum outro grupo. Os indígenas hoje têm a maior parte da população em contexto urbano”, afirma.
Raízes históricas
Quilombolas são descendentes de habitantes dos quilombos, comunidades que resistiam à escravidão. Para classificar uma pessoa como quilombola, o IBGE levou em consideração a autoidentificação dos questionados, não importando a cor de pele declarada.
A coordenadora do Censo de Povos e Comunidades Tradicionais, Marta Antunes, acrescenta que a presença maior dessa população em áreas rurais é um fator de raízes históricas.
“Tem a ver com o histórico da ocupação pela escravização e de como foi essa resistência organizada ao longo dos séculos”, disse.
Fernando Damasco ressalta a identificação das comunidades quilombolas com a questão rural.
“Na própria constituição do movimento social quilombola, a própria vinculação identitária associada a comunidades de ancestralidade negra, associada à opressão histórica sofrida, está profundamente vinculada à área rural”, pontua.
Regiões e estados
O IBGE identificou que as regiões Norte e Nordeste apresentam proporção de quilombolas em áreas rurais superior à média nacional:
- Brasil: 61,71%
- Norte: 63,40%
- Nordeste: 65,01%
- Centro-Oeste: 31,96%
- Sudeste: 47,68%
- Sul: 45,62%
Entre as unidades da federação, as maiores proporções são:
- Piauí: 87,87%
- Amazonas: 84,92%
- Maranhão: 79,74%
Na outra ponta figuram:
- Distrito Federal: 2,95%
- Rondônia: 18,39%
- Goiás: 27,03%
- Rio de Janeiro: 27,28%
Acre e Roraima não registram localidade quilombola, seja urbana ou rural.
Territórios delimitados
O censo traz também dados de população quilombola que vive em território oficialmente delimitado. Nessas localidades reconhecidas, 87,97% vivem em área rural. Já fora dos territórios delimitados, 58,01% estão no campo.
População e alfabetização
O suplemento do Censo mostra ainda que a população quilombola, seja em área rural ou urbana, é mais jovem que a população geral do país.
A mediana – número que separa a metade mais jovem da metade mais velha da população – do país é 35 anos. Já a dos quilombolas é de 31 anos, sendo 32 para os que vivem na cidade e 29 para os que moram no campo.
O IBGE já havia relevado que os quilombolas enfrentam mais o analfabetismo que a população como um todo. O novo levantamento aprofunda a análise com dados relativos a campo e cidade.
Assim como na média do país a taxa de analfabetismo no campo (18,16% da população) é maior que na cidade (5,44%), entre os quilombolas o padrão se repete: 22,71% na área rural e 13,28% na urbana.
Para chegar à taxa de analfabetismo, o instituto calculou a proporção de pessoas com 15 anos ou mais de idade que não sabem ler e escrever pelo menos um bilhete simples.
Moradia
Ao contar quantas pessoas moram nos domicílios, foi possível identificar que a média de moradores em lares com ao menos uma pessoa quilombola é maior que a da população brasileira.
No Brasil, a média é de 2,79 morador por lar, variando de 2,76 em área urbana a 2,99 em rural. Já entre os quilombolas, a média é de 3,17, sendo 3,07 na cidade e 3,25 no campo.
Os pesquisadores identificaram também que na população brasileira que vive no campo, 4,26% dos moradores não tinham banheiro nem sanitário.
Em se tratando de quilombolas que viviam em área rural, esse percentual subia para 6,36%. A situação era pior ainda para os moradores de áreas rurais especificamente dentro de territórios quilombolas delimitados, chegando a 7,03%.
Precariedade no saneamento
Os pesquisadores buscaram informações dos domicílios de acordo com as condições de abastecimento de água, destinação de esgoto e coleta de lixo.
Enquanto nas cidades brasileiras, 18,71% dos habitantes moram em domicílio com alguma forma de precariedade, essa proporção salta para 53,61% entre os quilombolas que vivem em áreas urbanas.
Já em relação à vida em área rural, a precariedade em domicílios atinge 87,20% da população brasileira e 94,62% dos quilombolas.
Foram considerados elementos de precariedade no saneamento: ausência de abastecimento de água canalizada até o domicílio proveniente de rede geral, poço, fonte, nascente ou mina; ou ausência de destinação do esgoto para rede geral, pluvial ou fossa séptica; ou ausência de coleta direta ou indireta por serviço de limpeza.
A pesquisa destaca que em relação ao acesso à água em áreas urbanas, a precariedade é quase quatro vezes maior entre a população quilombola (9,21%) que entre a população brasileira como um todo (2,72%). No campo essa diferença é 43,48% (quilombolas) contra 29,35% (média Brasil).
De acordo com a coordenadora Marta Antunes, diferenciar as condições de quilombolas entre áreas rurais e urbanas permite direcionar melhor políticas públicas para essas populações.
“A importância de separar urbano e rural, tanto para água quanto para esgotamento, tem a ver também com as soluções de infraestrutura diferenciadas em relação ao suprimento desses serviços e que são diferenciadas entre o rural e urbano”, aponta.
Políticas públicas
O gerente do IBGE Fernando Damasco enfatiza que políticas públicas para quilombolas têm que levar em consideração que é uma população “totalmente específica”, por ser majoritariamente rural, mas com grande contingente urbano.
“Pensar a ação pública, pensar efetivamente soluções para os problemas que afetam essa população, significa dialogar com a realidade do mundo rural”, afirma.
“Eu [Estado] vou priorizar a política de crédito agrícola, habitação rural, saneamento rural, escolarização rural”, sugere.
“Ao mesmo tempo, não posso deixar de considerar que tenho pouco mais de três a cada dez quilombolas nas cidades. Isso implica também em políticas públicas urbanas para essa população, política de habitação, de acesso à renda, a emprego na cidade e por aí vai”, complementa.
O pesquisador indica ainda que é preciso aprofundar estudos sobre a mobilidade da população quilombola, como migração para áreas urbanas em busca de oportunidades de escolarização e renda, e transformações espaciais.
“Os territórios rurais que, muitas vezes, estão nas franjas das grandes cidades, com o avanço da urbanização, acabam se vendo engolidos pela situação urbana”, aponta.
“São dinâmicas que ocorrem, que afetam essa população e que são características e que precisam ser aprofundadas”, sugere Damasco.
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CNU 2: saiba quais são os órgãos federais participantes da nova edição

As 3.352 novas vagas da segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) estão distribuídas em 35 órgãos federais.
As entidades da administração pública federal não são as mesmas participantes da primeira edição do certame, em 2024, conforme anunciado pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, no fim de abril. O edital está previsto para ser publicado em julho e terá oportunidades para os níveis superior e intermediário.
As vagas por órgãos, definidas pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), estão distribuídas da seguinte forma:
1. Escola Nacional de Administração Pública (Enap):
· técnico em assuntos educacionais: 21 vagas de nível superior;
2. Fundação Biblioteca Nacional (FBN):
· analista de administração II: 3 vagas de nível superior;
· técnico em documentação I: 11 vagas de nível superior;
3. Fundação Cultural Palmares (FCP):
· pesquisador: 10 vagas de nível superior;
4. Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj):
· pesquisador: 20 vagas de nível superior;
5. Fundação Nacional das Artes (Funarte):
· administração e planejamento: 13 vagas de nível superior;
· técnico em assuntos educacionais: 15 vagas de nível superior;
6. Instituto Brasileiro de Museus (Ibram):
· analista I: 13 vagas de nível superior;
· técnico III: 15 vagas de nível superior;
7. Ministério da Fazenda:
· arquiteto: 2 vagas de nível superior;
· contador: 25 vagas de nível superior;
· engenheiro: 3 vagas de nível superior;
8. Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional:
· engenheiro: 10 vagas de nível superior;
9. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos:
· analista técnico-administrativo: mil vagas de nível superior;
· assistente social: 80 vagas de nível superior;
· médico: 80 vagas de nível superior;
· psicólogo: 12 vagas de nível superior;
· analista técnico de desenvolvimento socioeconômico: 250 vagas de nível superior;
· analista técnico de defesa e justiça: 250 vagas de nível superior;
10. Instituto Nacional de Câncer (Inca) do Ministério da Saúde:
· pesquisador (adjunto I): 4 vagas de nível superior;
· pesquisador (assistente de pesquisa I): 2 vagas de nível superior;
· técnico I: 54 vagas de nível médio;
· analista em ciência e tecnologia (júnior): 24 vagas de nível superior;
11. Instituto Nacional de Cardiologia (INC) do Ministério da Saúde:
· biólogo: 1 vaga de nível superior;
· enfermeiro: 17 vagas de nível superior;
· farmacêutico: 2 vagas de nível superior;
· farmacêutico bioquímico: 2 vagas de nível superior;
· fisioterapeuta: 7 vagas de nível superior;
· fonoaudiólogo: 2 vagas de nível superior;
· médico: 14 vagas de nível superior;
· nutricionista: 2 vagas de nível superior;
· técnico de enfermagem: 19 vagas de nível médio;
· técnico em radiologia: 4 vagas de nível médio;
· terapeuta ocupacional: 4 vagas de nível superior;
· contador: 1 vaga de nível superior;
12. Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO) do Ministério da Saúde:
· assistente social: 1 vaga de nível superior;
· biólogo: 2 vagas de nível superior;
· enfermeiro: 5 vagas de nível superior;
· fisioterapeuta: 22 vagas de nível superior;
· fonoaudiólogo: 2 vagas de nível superior;
· médico: 24 vagas de nível superior;
· psicólogo: 2 vagas de nível superior;
· técnico de enfermagem: 28 vagas de nível médio;
· técnico em radiologia: 5 vagas de nível médio;
· terapeuta ocupacional: 2 vagas de nível superior;
· contador: 1 vaga de nível superior;
13. Instituto Evandro Chagas (IEC) do Ministério da Saúde:
· analista de gestão em pesquisa e investigação biomédica: 17 vagas de nível superior;
· tecnologista em pesquisa e investigação biomédica: 1 vaga de nível superior;
· pesquisador em saúde pública: 10 vagas de nível superior;
· técnico em pesquisa e investigação biomédica: 10 vagas de nível médio;
14. Centro Nacional de Primatas (CENP) do Ministério da Saúde:
· analista de gestão em pesquisa e investigação biomédica: 6 vagas de nível superior;
· tecnologista em pesquisa e investigação biomédica: 1 vaga de nível superior;
· pesquisador em saúde pública: 3 vagas de nível superior;
· técnico em pesquisa e investigação biomédica: 18 vagas de nível médio;
15. Agência Nacional do Cinema (Ancine):
· especialista em regulação da atividade cinematográfica e audiovisual: 10 vagas de nível superior;
· técnico em regulação da atividade cinematográfica e audiovisual: 10 vagas de nível médio;
16. Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP):
· especialista em geologia e geofísica do petróleo e gás natural: 15 vagas de nível superior;
· especialista em regulação de petróleo e derivados, álcool combustível e gás natural: 35 vagas de nível superior;
· técnico em regulação de petróleo e derivados, álcool combustível e gás natural: 16 vagas de nível médio;
17. Agência Nacional de Aviação Civil (Anac):
· técnico em regulação de aviação civil: 70 vagas de nível médio;
18. Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel):
· técnico em regulação de serviços públicos de telecomunicações: 50 vagas de nível médio;
19. Agência Nacional de Mineração:
· técnico em atividades de mineração: 80 vagas de nível médio;
20. Agência Nacional de Saúde Suplementar:
· técnico em regulação de saúde suplementar: 20 vagas de nível médio;
21. Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq):
· técnico em regulação de serviços de transportes aquaviários: 30 vagas de nível médio;
22. Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT):
· técnico em regulação de serviços de transportes terrestres: 50 vagas de nível médio;
23. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa):
· técnico em regulação e vigilância sanitária: 14 vagas de nível médio;
24. Imprensa Nacional:
· engenheiro: 4 vagas de nível superior;
· técnico em comunicação social: 10 vagas de nível superior;
25. Ministério das Cidades:
· arquiteto: 3 vagas de nível superior;
· contador: 2 vagas de nível superior;
· engenheiro: 10 vagas de nível superior;
26. Comando da Aeronáutica:
· Pesquisador: 35 vagas de nível superior;
· Tecnologista: 50 vagas de nível superior;
· Contador: 5 vagas de nível superior;
27. Comando do Exército Brasileiro:
· analista de tecnologia militar: 1 vaga de nível superior;
· engenheiro de tecnologia militar: 5 vagas de nível superior;
· assistente social: 5 vagas de nível superior;
· enfermeiro: 30 vagas de nível superior;
· médico: 10 vagas de nível superior;
· nutricionista: 5 vagas de nível superior;
· psicólogo: 5 vagas de nível superior;
· pesquisador: 20 vagas de nível superior;
· tecnologista: 50 vagas de nível superior;
28. Comando da Marinha do Brasil:
· enfermeiro: 5 vagas de nível superior;
· médico: 65 vagas de nível superior;
· técnico em comunicação social: 5 vagas de nível superior;
· analista de tecnologia militar: 2 vagas de nível superior;
· engenheiro de tecnologia militar: 20 vagas de nível superior;
· pesquisador: 10 vagas de nível superior;
· tecnologista: 33 vagas de nível superior;
29. Hospital das Forças Armadas:
· especialista em atividades hospitalares: 50 vagas de nível superior;
· médico: 50 vagas de nível superior;
· técnico em atividades médico-hospitalares: 30 vagas de nível médio;
30. Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar:
· contador: 4 vagas de nível superior;
· engenheiro agrônomo: 60 vagas de nível superior;
31. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan):
· analista I: 33 vagas de nível superior;
· técnico I: 27 vagas de nível superior;
32. Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA):
· arquiteto: 1 vaga de nível superior;
· contador: 1 vaga de nível superior;
· engenheiro: 30 vagas de nível superior;
· estatístico: 1 vaga de nível superior;
33. Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro):
· analista em ciência e tecnologia: 15 vagas de nível superior;
· pesquisador: 10 vagas de nível superior;
· tecnologista: 40 vagas de nível superior;
34. Ministério do Turismo:
· arquiteto: 1 vaga de nível superior;
· engenheiro: 2 vagas de nível superior;
· estatístico: 3 vagas de nível superior;
· contador: 2 vagas de nível superior;
35. Instituto Nacional de Tecnologia da Informação:
· pesquisador: 5 vagas de nível superior;
· tecnologista: 27 vagas de nível superior;
· analista em ciência e tecnologia: 18 vagas de nível superior;
Diversidade regional
A maior parte das vagas do CPNU 2 é para órgãos federais com sede em Brasília. Porém, o Ministério da Gestão destaca a diversidade regional das vagas. Do total das 3.352 novas vagas anunciadas, haverá oportunidades específicas para órgãos federais localizados em outros estados:
· 315 vagas estão previstas para o Rio de Janeiro (Into, INC, Inca e Biblioteca Nacional, entre outros órgãos);
· 65 vagas são para a Fundacentro, em São Paulo;
· 66 vagas no Pará (Instituto Evandro Chagas/MS e Centro Nacional de Primatas/MS); e
· 20 vagas em Pernambuco para a Fundação Joaquim Nabuco/MEC.
A diversidade regional também voltará a ser observada na aplicação das provas. Mais uma vez, os candidatos do processo seletivo poderão fazer as provas em 228 municípios de todos os 26 estados mais o Distrito Federal.
Carreiras transversais
O Ministério da Gestão destaca que ofertará no segundo concurso unificado 1.676 vagas de carreiras transversais, distribuídas entre os cargos de analista técnico-administrativo, assistente social, médico, psicólogo, analista técnico de desenvolvimento socioeconômico e analista técnico de defesa e justiça.
Em fevereiro,a ministra Esther Dweck já havia anunciado criação dessas duas novas carreiras transversais no certame de 2025: analista técnico de justiça e defesa e analista técnico de desenvolvimento socioeconômico.
O objetivo é modernizar o serviço público federal em um sistema de carreiras com maior flexibilidade e capacidade de adaptação dentro da administração pública.
Alerta sobre golpes
As inscrições para o chamado Enem dos Concursos não estão abertas, o que deve ocorrer somente em julho deste ano. O Ministério da Gestão esclarece que, neste momento, não faz nenhuma cobrança de taxas de inscrição ou de outra espécie para esse concurso.
Quando o edital da seleção for publicado do Diário Oficial da União e, na sequência, as inscrições forem abertas, o MGI fará a comunicação pelos canais oficiais da pasta. São eles: o site https://www.gov.br/gestao/pt-br e as redes sociais do MG.
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Xodó de Cozinha mostra como preparar receitas com batata-doce

A edição inédita do programa Xodó de Cozinha recebe a chef Rosana Beatriz neste sábado (10), às 13h, na TV Brasil, para um papo com a apresentadora Regina Tchelly sobre nutrição e alimentos que oferecem versatilidade no preparo e consumo.
Convidada e anfitriã conversam sobre a batata-doce e fazem três receitas saborosas. Durante a produção, elas colhem as folhas da hortaliça para utilizar nas dicas culinárias. As duas chefs ensinam a fazer salpicão de batata-doce crua, patê de folhas com o ingrediente e chips de batata-doce. Ainda comentam sua relação com o alimento e explicam sobre a apresentação e o paladar.
Atração original do canal público, o Xodó de Cozinha prioriza refeições saudáveis, nutritivas, de baixo custo e com o aproveitamento integral dos alimentos. O programa está disponível no app TV Brasil Play e também pode ser acompanhado no YouTube da emissora.
Dicas de preparo com a batata-doce
Fundadora do projeto Favela Orgânica, a chef Regina Tchelly destaca os benefícios da batata-doce no decorrer do encontro com Rosana Beatriz no Xodó de Cozinha. De acordo com a apresentadora, o tubérculo se multiplica rápido e é fonte de muita energia.
Ingrediente bastante versátil, a batata-doce é utilizada em pratos variados, desde refeições salgadas até sobremesas. A hortaliça ainda tem a vantagem do preparo de diversas formas. Ela pode ser cozida, assada, frita, feita no vapor na forma de purê, como sopa ou ainda em sucos. As chefs explicam que as receitas são opções deliciosas para café da manhã, almoço, lanche ou jantar.
Relação da chef Rosana Beatriz com a comida
Mulher com uma história de vida inspiradora, a chef Rosana Beatriz migrou de carreira em 2015 quando fez a graduação em gastronomia. Especialista em comida brasileira e vegana, recorda suas experiências familiares com a comida. “A gente desenvolve um amor pela cozinha”, afirma.
A atuação na educação alimentar une e transforma. A convidada conta sua trajetória e fala do trabalho realizado na Associação Cultural Lanchonete <> Lanchonete no território da Pequena África, no bairro da Gamboa, na região central da cidade do Rio de Janeiro. “É bonito e gratificante ver as crianças comendo. Elas acharem bom porque você fez. Sentir essa felicidade das pessoas”, reflete a chef Rosana Beatriz.
Sobre o Xodó de Cozinha
Apresentado pela chef Regina Tchelly na TV Brasil, o programa Xodó de Cozinha busca incentivar a alimentação saudável e de baixo custo. A temporada de estreia tem 26 episódios. Cada edição conta com um convidado especial para preparar receitas com um alimento específico e conversar sobre um tema. A produção recebe personalidades como Bela Gil, André Trigueiro e Sidarta Ribeiro, entre outros.
Com seu afeto e carisma, a chef Regina Tchelly tem uma linguagem bastante característica para cativar o público e os entrevistados da nova atração televisiva. “Os convidados são incríveis e fico feliz de estar reunida com tanta gente que está fazendo acontecer, mostrando que é possível comer bem, de forma saudável e acessível”, conta.
Os assuntos discutidos na produção giram em torno de questões como sustentabilidade, combate à fome, sazonalidade dos alimentos, geração de renda, empreendedorismo e educação financeira. Além disso, o programa valoriza a cultura tradicional e afetiva, além de abordar pratos que evocam memórias e heranças culinárias.
A atração é gravada na cozinha do projeto Favela Orgânica, iniciativa idealizada por Regina Tchelly que há 13 anos promove a culinária saudável nas comunidades Babilônia e Chapéu Mangueira, na zona sul do Rio de Janeiro. Coprodução realizada pela TV Brasil com a Kromaki, o Xodó de Cozinha tem direção de Pedro Asbeg.
Sobre o Favela Orgânica
O Favela Orgânica já recebeu diversos prêmios, nacionais e internacionais, por suas ações que visam promover a segurança alimentar, capacitação profissional e uma mudança na cultura de consumo e desperdício de alimentos. Chef de cozinha, empreendedora social e fundadora do projeto, Regina é paraibana e mora no Rio de Janeiro há 20 anos.