Cultura
Sucesso na Broadway, “O Som que Vem de Dentro” ganha primeira montagem no Brasil, no Teatro Glaucio Gill, numa coprodução da Cia Limite 151 e o diretor João Fonseca

Estrelada por Glaucia Rodrigues e André Celant, a peça do norte-americano Adam Rapp mergulha em um inquietante thriller de suspense para abordar temas como a luta contra o câncer e o suicídio
O Som que Vem de Dentro, adaptação da peça The Sound Inside, de Adam Rapp, ganha sua primeira montagem no Brasil, em temporada no Teatro Glaucio Gill, em Copacabana, aos sábados, domingos e segundas, às 20h, até 2 de junho. Sob a direção de João Fonseca e tradução de Clara Carvalho, o espetáculo, aclamado mundialmente e sucesso na Broadway, traz aos palcos brasileiros uma trama de suspense intensa e cheia de nuances, uma imersão no universo de dois personagens que, mesmo distintos, se encontram na fragilidade humana diante da vida e da morte.
A história de O Som que Vem de Dentro gira em torno da relação de Bella Lee Baird, interpretada por Glaucia Rodrigues, uma professora de Literatura na Universidade de Yale que se vê diante de um câncer em estágio avançado, e Christopher Dunn, vivido por André Celant, um jovem escritor com um espírito inquieto e desajustado. A cada palavra, a cada gesto, a peça expõe as dores e as esperanças desses dois personagens em uma luta constante contra suas realidades. Ao mesmo tempo, ela revela o que há de mais profundo na existência humana: a busca por significado, por conexão e pela resposta a perguntas que, por vezes, não podem ser respondidas.
Bella é o reflexo da mulher moderna e empoderada, que abraça a vida à sua maneira, mesmo que isso signifique romper com padrões sociais estabelecidos. A personagem traz uma força vulnerável, uma mulher que escolhe uma vida que foge do tradicional “casamento e filhos”, mas que também é surpreendentemente tocada pelas adversidades que o destino lhe impõe. Já Christopher é o retrato de um jovem que, em sua obsessão literária – em especial por Crime e Castigo, de Dostoiévski – e seus traumas, se vê perdido em um mundo que não sabe como acolher sua autenticidade. Na opinião de Bella, trata-se de um prodígio. Enquanto ele compartilha com ela as páginas de seu próprio romance em andamento, os dois ficam mais próximos. Quando suas histórias (e ficções) começam a se fundir, o prazer de acompanhar essa história é irremediavelmente misturado com o medo do que pode acontecer a seguir.
– Em todos esses meus quase 30 anos de carreira, venho construindo sempre, seja no gênero de teatro que for, uma linguagem cênica focada essencialmente no jogo teatral, o palco como espaço para provocar a imaginação do espectador, onde ele participa desse jogo ativamente, potencializando ao máximo o trabalho do ator e o texto. Por isso, nada mais natural que meu encantamento com o texto de Adam Rapp, que possibilita uma encenação exatamente como venho buscando, onde quanto mais criatividade mais poderemos ampliar o alcance de suas palavras e adentrar por todos os lugares, criando uma literatura cênica viva e original – conta João Fonseca.
Sobre arte, vida e morte
A peça, em sua essência, é uma meditação sobre a vida e a morte, as escolhas que fazemos e as que nos são impostas. A trama coloca o câncer e a depressão no centro da discussão, mas vai além, abordando o suicídio e o vazio existencial de um mundo que muitas vezes parece ser implacável, e provocando o espectador a refletir sobre suas próprias angústias e medos. A literatura, que ocupa um lugar central na narrativa, é a âncora que mantém os personagens vivos, alimentando não apenas o intelecto dos personagens, mas também sua resistência frente aos seus desafios pessoais.
A partir do encontro dos dois personagens, o autor, através de um jogo teatral original, vai revelando as diversas camadas de assuntos tão delicados, como o sofrimento que a falta de perspectiva no tratamento de uma doença grave pode causar, assim como o sofrimento que o jovem passa num mundo tão difícil de se enquadrar. Tudo isso feito com uma carga de tensão e mistério que surpreendem o espectador do início ao fim.
O diretor ressalta que O Som que Vem de Dentro não é apenas uma peça sobre câncer ou suicídio. É uma reflexão sobre as questões universais da existência, da identidade e da necessidade humana de se conectar com o outro.
– A obra é também um grito de resistência, uma lembrança de que a arte, em todas as suas formas, tem o poder de nos transformar e de nos fazer confrontar as questões mais profundas e urgentes de nossa humanidade. E nos desafia, nos emociona e nos faz pensar sobre o que realmente significa viver – completa.



Sucesso na Broadway
The Sound Inside estreou em 2018 na Broadway, onde obteve sucesso
de público e crítica, com diversas indicações ao Tony Award, ganhando
o de Melhor Atriz para Mary-Louise Parker. Desde então, a peça já foi
montada em diversos países do mundo sempre com o mesmo êxito.
The New York Times: “Um mistério emocionante. Uma nova peça surpreendente.
90 minutos ininterruptos de tensão!”
Los Angeles Times: “Acessível e divertida, parece uma peça simples de dois personagens que conta uma história cativante. Mas o drama em si é uma série de
caixas de quebra-cabeças. Abra um e você encontrará outro – cada
um levando mais fundo no mistério da relação da arte com a realidade.”
Chicago Tribune: “Emocionante e Atordoante!”
Daily News: “Uma linda peça de teatro!”
O AUTOR
Um dos mais incensados autores americanos da atualidade, Adam Rapp (nascido em 15 de junho de 1968) é um romancista, dramaturgo, roteirista, músico e diretor de cinema. A sua peça O Inverno da Luz Vermelha foi finalista do Prêmio Pulitzer em 2006, e na montagem brasileira teve Marjorie Estiano como protagonista e direção de Monique Gardenberg. O seu último trabalho foi o texto de The Outsiders a new musical, que está em cartaz atualmente na Broadway e ganhou o Tony de melhor musical de 2024 com Adam sendo indicado como melhor autor de musical. A maioria das peças de Rapp apresenta elencos pequenos e são ambientadas em espaços pequenos. Muitos personagens das peças são americanos da classe trabalhadora. Ele combina humor com melancolia, preferindo temas sombrios.
– Quando você vê algo poderosamente representado no palco, isso o atinge num lugar único! Ver alguém a três metros e meio de você se apaixonar ou ser abusado. Há algo cru nessa experiência que você não obtém no cinema ou na TV – destaca Rapp.
JOÃO FONSECA
João Fonseca é diretor de teatro, cinema e televisão. Paulista de Santos, iniciou sua carreira como ator em São Paulo no Centro de Pesquisas teatrais de Antunes Filho. Em 1993 se muda para o Rio de Janeiro e estreia como diretor de teatro em 1997 na Cia Os Fodidos Privilegiados do grande Antônio Abujamra com “O Casamento”, de Nelson Rodrigues. Nos seus 25 anos de carreira tem em seu currículo mais de 70 espetáculos de todos os gêneros e diversas indicações / premiações como melhor diretor, entre os quais o Prêmio Shell, Prêmio Bibi Ferreira e Prêmio Cesgranrio.
Dirigiu alguns dos principais sucessos dos palcos e da TV no Brasil nos últimos anos, entre eles os musicais: “Tim Maia – Vale Tudo”, de Nelson Motta (2011) e “Cazuza – Pro Dia Nascer Feliz, o Musical”, de Aloísio de Abreu (2013); os espetáculos “Minha Mãe É Uma Peça”, de Paulo Gustavo (2006), que depois se tornou filme, e “Maria do Caritó”, de Newton Moreno (2010), com Lilia Cabral, que lhe deu seu segundo Prêmio Shell. Na televisão dirigiu oito temporadas de “Vai Que Cola”, programa de TV do canal Multishow, “A Vila”, e a segunda temporada de “Tem Que Suar”, no mesmo canal. Em 2020, fez sua estreia na direção de longa-metragens com “Não Vamos Pagar Nada”, com Samantha Schmutz e Edimilson Filho. Seus trabalhos mais recentes incluem um musical sobre Tom Jobim, um musical brasileiro de Rafael Primot intitulado “Kafka e a Boneca Viajante” além de uma série jovem para Netflix intitulada ” Sem Filtro”.
GLAUCIA RODRIGUES
Bacharel em artes cênicas pela UNIRIO, bailarina clássica formada pela Escola de Danças Maria Olenewa, Glaucia estreou no teatro em 1982 em Nelson Rodrigues: O Eterno Retorno, de Nelson Rodrigues, com direção de Antunes Filho, participando de festivais de Teatro em Londres e Berlim. Em 1982 atuou em Macunaíma, de Mário de Andrade, com direção de Antunes Filho, cumprindo uma excursão pela Europa, México e Ilhas Canárias, num total de nove países. Trabalhou ainda em montagens de, A Comédia dos Erros e O Mercador de Veneza, ambas de William Shakespeare com direção de Claudio Torres Gonzaga(1992/93), As Armas e O Homem de Chocolate de Bernard Shaw, com direção de Claudio Torres Gonzaga (1995) As Malandragens de Scapino de Molière com direção de João Bethencourt (1996), O Olho Azul da Falecida de Joe Orton com direção de Sidnei Cruz (1996), Chico Viola, musical escrito e dirigido por Luiz Artur Nunes, A Moratória de Mario de Andrade com direção de Sidnei Cruz(2001), O Avarento (2002),Tartufo, O Sedutor (2004) O Doente Imaginário (2005), As Preciosas Ridículas, (2006) e As Eruditas (2007) todas de Molière com direções de Jaqueline Laurence, João Bethencourt, Claudio Torres Gonzaga e Jose Henrique Moreira.
Em 2011, comemorando os 20 anos da Cia Limite 151 protagonizou a peça Thérèse Raquin, de Émile Zola, com direção de João Fonseca. Em 2012 participou das peças “Auto da Compadecida” de Ariano Suassuna, com direção de Sidnei Cruz e “O Olho Azul da Falecida” de Joe Orton, com direção de José Henrique Moreira e do musical “Vicente Celestino – A Voz Orgulho do Brasil” de Wagner Campos, com direção de Jacqueline Laurence. Em 2021 a Cia Limite 151 montou e filmou o espetáculo “Hybris” com adaptação e direção de Wagner Campos. Estreou na televisão em 1990 na novela Pantanal, da TV Manchete. Seguiram-se papéis nas novelas Amazônia (1991), História de Amor (1995), e em episódios dos seriados Você Decide (1998), Carga Pesada (2004) e Insensato Coração (2011). Seu primeiro papel no cinema foi em 2002, no longa-metragem Meteoro, de Diego de La Texera. Em 2007 atuou no longa-metragem de Silvio Gonçalves, Sem Controle, com direção de Cris D’Amato. Em 2010 participou do longa-metragem Chico Xavier, com direção de Daniel Filho. Em 2014 dirigiu a peça “Fazendo História” de Alan Bennett, em 2015 a comédia “Tem um Psicanalista na nossa cama” de João Bethencourt e em 2022 a comédia “Gays, Modos de Amar” de Flávio Braga.
Foi indicada aos prêmios: Prêmio Shell 2008 como atriz em “O Santo e A Porca”, de Ariano Suassuna com direção de João Fonseca; Prêmio Mambembe/1997 como atriz coadjuvante em “O Herói do Mundo Ocidental”, de John Singe com direção de Jose Renato Pécora; Prêmio Cultura Inglesa/1996 como melhor atriz em “O Olho Azul da Falecida”; Prêmio Cultura Inglesa/1995 como melhor atriz em “As Armas e o Homem de Chocolate”.
ANDRÉ CELANT
Ator formado em Atuação Cênica pela UNIRIO, André Celant atualmente está em cartaz com “A Comunidade do Arco-Íris”, de Caio F. Abreu, sob direção de Suzana Saldanha e Gilberto Gawronski. Dentre outros trabalhos, integrou o elenco de “Alzira Power”, de Antônio Bivar, com direção de João Fonseca; “Sangue Como Groselha”, dirigido por Ricardo Santos; “Gabriela – o Musical” e “Evoé – o Musical”, ambos dirigidos por João Fonseca e Nello Marrese. Participou do festival Dança em Trânsito com o espetáculo “Quase”, direção de Vanessa Garcia. Integrou o elenco da peça “Othello, O Mouro de Veneza”, de William Shakespeare, com direção de Carlos Fracho. Faz parte do coletivo Prática de Montação, onde atuou no espetáculo “Cabeça de Porco”. Como Assistente de direção, participou do projeto “Grau Zero”, texto de Diogo Liberano e direção de Marcéu Pierrot; “Ensaio Sobre a Perda”, texto de Herton Gustavo Gratto e direção de João Fonseca; e “A Pedra Escura”, texto de Alberto Conejero e direção de João Fonseca.
– É um privilégio dar vida a um personagem tão complexo e desafiador. Christopher é um gênio incompreendido, solitário, fora dos padrões do nosso tempo, alguém que rejeita as redes sociais e prefere escrever com caneta tinteiro. E é na professora Bella Baird que ele finalmente encontra uma pessoa que o enxerga de verdade, alguém tão “fora do lugar” quanto ele. Mergulhar nesse universo, ao lado de Glaucia Rodrigues, tem sido uma experiência intensa e transformadora – revela André Celant.
CIA LIMITE 151
A Cia. Limite 151 foi fundada em 1991 pelo diretor Marcelo de Barreto, pelo músico Wagner Campos e pelos atores Cris D’Amato, Gláucia Rodrigues e Edmundo Lippi. Desde então, seus integrantes buscaram construir um repertório o mais diversificado possível, sempre tendo como critério a escolha de textos que lhes possibilitassem, sobretudo, o prazer de estar em cena. Assim é que, em seus 34 anos de atividade ininterrupta, o grupo encenou 21 espetáculos: “Os Sete Gatinhos”, de Nelson Rodrigues; “A Comédia dos Erros” e “O Mercador de Veneza”, de William Shakespeare; “À Margem da Vida”, de Tennesse Willians; “Dom Quixote de La Mancha”, de Miguel de Cervantes; “Frankenstein”, de Mary Shelley; “O Olho Azul da Falecida”, de Joe Orton; “Os Contos de Canterbury”, de Geoffrey Chaucer; “A Moratória”, de Jorge Andrade; “O Santo e a Porca”, “Auto da Compadecida” e “O Casamento Suspeitoso” de Ariano Suassuna; “As Malandragens de Scapino”, “O Avarento”, “Tartufo – o Impostor”, “As Preciosas Ridículas”, “O Doente Imaginário” e “As Eruditas”, de Molière; “Vicente Celestino – A Voz Orgulho do Brasil”, de Wagner Campos; “Thérèse Raquin”, de Émile Zola e “Vaidades & Tolices” de Anton Tchekhov.
FICHA TÉCNICA:
Texto: Adam Rapp
Tradução: Clara Carvalho
Direção: João Fonseca
Elenco: Glaucia Rodrigues e André Celant
Cenário e Adereços: Nello Marrese
Figurino: Marieta Spada
Iluminação: Daniela Sanchez
Assessoria de Imprensa: Carlos Pinho
Fotos: Cláudia Ribeiro
Produção Executiva: Valéria Meirelles
Direção de Produção: Edmundo Lippi
Realização: João Fonseca e Cia Limite 151
Produção: L. W. Produções Artísticas Ltda.
SERVIÇO:
“O Som que Vem de Dentro”
Local: Teatro Glaucio Gill – Praça Cardeal Arcoverde, s/n – Copacabana, Rio de Janeiro – RJ
Temporada: até 2 de junho, sábado, domingo e segunda, às 20h
Ingressos: de R$ 20 a R$ 80
Vendas e mais informações: https://funarj.eleventickets.com/
Duração: 80 minutos
Classificação: 14 anos
Lotação: 102 lugares
Rede social: https://www.instagram.com/osomquevemdedentro/
Cultura
Fenômeno nos palcos pelo Brasil, “Sonho Encantado de Cordel, O Musical” chega ao Teatro Claro Mais SP com Aline Wirley, Igor Rickli e grande elenco

Com direção de Thereza Falcão e músicas originais de Paulinho Moska, Chico César e Zeca Baleiro, espetáculo visto por mais de 60 mil pessoas é inspirado em enredo histórico de Rosa Magalhães e promove o encontro de Hans Christian Andersen e os seus contos de fadas com a rica tradição da literatura de cordel e o Nordeste do Brasil
“Sonho Encantado de Cordel, O Musical” está de volta a São Paulo! A jornada mágica e fascinante que está encantando o Brasil chega ao Teatro Claro Mais SP, no Shopping Vila Olímpia, em temporada de 05 de julho a 31 de agosto, sábados, às 11h30, e domingos, às 11h30 e 15h. Com texto e direção da premiada Thereza Falcão, a peça narra a vida de Hans Christian Andersen e os contos de fadas por ele criados, envolvidos pela rica tradição da literatura de cordel e ambientados no Nordeste do Brasil. Sucesso absoluto de público e de crítica, o espetáculo é inspirado no enredo “Uma Delirante Confusão Fabulística”, de 2005, criado por Rosa Magalhães para a escola de samba carioca Imperatriz Leopoldinense, que prestou homenagem ao famoso autor em seu bicentenário. O fenômeno dos palcos já foi assistido por mais de 60 mil pessoas e passou por São Paulo (SP), Fortaleza (CE), Natal (RN), João Pessoa (PB), Salvador (BA), Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) e Niterói (RJ), sempre com lotações esgotadas.
A superprodução conta com 14 artistas, cantores e multi-instrumentistas formando o grande elenco: Aline Wirley, Igor Rickli, Giulie Oliveira, Mikael Marmorato, Ricca Barros, Adrén Alves, Marcela Coelho, Sofie Orleans, Danni Marinho, Fábio D’Lélis, Carol Romano, Lígia Bié, Emmy Oliveira e Ananda K. Numa deslumbrante fusão de elementos da cultura nordestina com o universo encantado dos contos de fadas, a história gira em torno de Rosa Cordelista (nome em homenagem a Rosa Magalhães), uma jovem determinada que, apesar da desaprovação de sua mãe, sonha em se tornar uma grande cordelista. Movida pela força de sua imaginação, Rosa é transportada em um sonho mágico para um universo encantado, onde encontra o lendário Hans Christian Andersen. Juntos, eles embarcam em uma jornada emocionante, repleta de personagens míticos dos contos de fadas do autor.
Nesse reino de fantasia, Rosa e Andersen se envolvem em uma aventura épica, onde reis vaidosos, imperadores sábios e a poderosa Rainha da Neve competem pelo título de Maior Monarca de Todos os Tempos. Por meio de desafios, músicas e danças, a jovem cordelista descobre que os sonhos e a criatividade são as forças mais poderosas que existem, capazes de transformar o mundo e nossas vidas. “Sonho Encantado de Cordel, O Musical” é apresentado pelo Ministério da Cultura e pela CAIXA Vida e Previdência, patrocinado através da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
– Patrocinar um musical original e autoral como este é uma forma de honrar e celebrar a riqueza da cultura brasileira. Ao destacar a literatura de cordel, um pilar fundamental da identidade nordestina e, por extensão, da identidade do Brasil, o projeto cria uma experiência teatral única que celebra, entre outras coisas, a diversidade – destaca Benjamin Sacksteder, Presidente da CAIXA Vida e Previdência.
No palco, mais de 10 cenários e 50 figurinos, criados pela eterna Rosa Magalhães e conduzidos pelo seu braço direito, o carnavalesco Mauro Leite, ganham vida. A experiência visual é enriquecida pelas projeções e vídeos dirigidos pelo renomado artista visual Batman Zavareze. As coreografias são assinadas pelo premiado Renato Vieira, enquanto a direção musical fica a cargo do aclamado Marcelo Alonso Neves.
Com 10 músicas inéditas e originais compostas pelos brilhantes Paulinho Moska, Chico César e Zeca Baleiro, o espetáculo mescla o vibrante ritmo do Nordeste com a magia das histórias eternas. Esta obra é uma fascinante interlocução cultural entre o Brasil e a Dinamarca, em que cada cena convida o público a mergulhar em um universo onde tudo é possível, e onde a esperança e o amor sempre prevalecem.
– Estamos orgulhosos de patrocinar uma produção que promove a literatura de cordel e a insere nos contos de fada de Hans Christian Andersen. Ao incentivar o hábito de frequentar o teatro desde a infância, contribuímos para a formação de novos públicos e para o desenvolvimento sustentável do país. ‘Sonho Encantado de Cordel’ tem itinerância, brasilidade, diversidade – atributos em total sinergia com a marca da CAIXA Vida e Previdência – comenta Elena Korpusenko, Superintendente de Marketing da CAIXA Vida e Previdência.
Último trabalho de Rosa Magalhães
“Sonho encantado de Cordel, O Musical” torna-se o último trabalho de uma das maiores artistas contemporâneas da atualidade. E agora será também uma grande homenagem póstuma ao seu legado, após o falecimento de Rosa Magalhães em 25 de julho de 2024, aos 77 anos. Envolvida na criação desde o início do projeto, pouco antes de sua partida, naquela mesma noite, em sua casa, ela fez os últimos desenhos que faltavam e deixou todos os figurinos do musical prontos, expostos e organizados em papéis na sua mesa de trabalho. Rosa Magalhães se junta a uma galeria de grandes artistas femininas brasileiras, como Tarsila do Amaral, Anita Malfatti e Lygia Clark, destacando-se com suas contribuições cruciais para a evolução e diversidade da expressão artística nacional.
– É uma celebração da arte, da poesia e do poder dos sonhos, trazendo ao palco uma narrativa única que vai emocionar e inspirar em um musical para todas as idades – conta Thereza Falcão.
Rosa Magalhães
Rosa Magalhães foi uma das artistas contemporâneas mais importantes no nosso país. Com mais de cinquenta anos de carreira, foi uma artista plástica, figurinista, cenógrafa e carnavalesca brasileira, famosa por seus títulos no Sambódromo e por sua atuação em eventos como a abertura dos Jogos Pan-Americanos de 2007, que lhe rendeu um Emmy em 2008, e o show de encerramento das Olimpíadas no Rio, em 2016.
Hans Christian Andersen
Hans Christian Andersen criou mais de 150 contos de fadas, entre eles: “O Patinho Feio”, “A Pequena Sereia”, “A Rainha da Neve”, “O Soldadinho de Chumbo”, “A Polegarzinha”, “O Rouxinol e o Imperador”, entre tantos outros. Andersen enfrentou dificuldades na infância, o que o fez perceber as barreiras sociais e as diferenças entre ricos e pobres. Essa experiência inspirou muitas de suas histórias. Ele acreditava que todos deveriam ter os mesmos direitos.
Thereza Falcão
Thereza Falcão é uma escritora, autora, diretora teatral e roteirista da televisão brasileira. Com mais de 25 anos de carreira da TV GLOBO, escreveu novelas como “Novo Mundo” e “Nos Tempos do Imperador”, por esse trabalho ela recebeu indicação ao Emmy. No teatro, já recebeu o Prêmio Coca-Cola de melhor texto e melhor espetáculo.
CAIXA Vida e Previdência
A CAIXA Vida e Previdência, empresa que apresenta e patrocina o espetáculo “Sonho Encantado de Cordel, O Musical”, é especializada em produtos de Seguro de Vida, Seguro Dívida Zero e Previdência Privada. É uma das maiores seguradoras do país, com R$ 150 bilhões em reservas e mais de 8 milhões de clientes que confiam na solidez da marca CAIXA. Nascida em 2021, a empresa é fruto da parceria celebrada pela CAIXA Seguridade com a CNP Assurances, líder do mercado francês de Seguro de Vida. O propósito da CAIXA Vida e Previdência é garantir à família brasileira tranquilidade no presente e segurança no futuro, com produtos que atendem às mais variadas faixas de renda e realidades dos nossos clientes, e que estão disponíveis em canais digitais e físicos, nas mais de 4 mil agências CAIXA e de 22 mil Lotéricas e Correspondentes CAIXA Aqui.
Inova Brand
A Inova Brand, que idealizou “Sonho Encantado de Cordel, O Musical”, é responsável pela realização, produção, comercial e marketing do espetáculo, é uma agência de publicidade especializada em entretenimento e cultura, que já foi responsável pelo marketing de mais de 80 produções teatrais, e produtora de teatro. Atualmente, a agência está à frente da produção geral, marketing e comercial do espetáculo “Duetos, A Comédia de Peter Quilter”, estrelado por Patricya Travassos e Eduardo Moscovis. Este espetáculo já atraiu mais de 100 mil espectadores em mais de 14 cidades do país e continua em temporada nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, além de excursionar por outras regiões do Brasil. No cenário internacional, “Duetos” foi produzido em mais de 20 países e traduzido para mais de 10 idiomas. Além disso, a Inova Brand produz “Duas Irmãs e Um Casamento”, também de Peter Quilter, com Maitê Proença e Debora Olivieri, que estreou em outubro de 2024 no Rio de Janeiro e está em cartaz em São Paulo com grande sucesso.
Em 2025, já estão confirmadas duas novas estreias: Uma nova comédia de Peter Quilter “A Manhã Seguinte” e outro grande projeto é “TV Colosso, O Musical”, baseado no icônico programa de televisão dos anos 90 da TV Globo, com estreia marcada para março de 2025 em São Paulo. Atualmente, a agência é também responsável pelo marketing de “D.P.A. A PEÇA”, a produção oficial da série de televisão “D.P.A.”, que está no ar há mais de 10 anos no canal Gloob e foi adaptada para o cinema, atualmente em seu quarto filme, com milhões de espectadores. “D.P.A. A PEÇA” está em sua segunda edição, tendo realizado temporadas de sucesso no Rio de Janeiro e São Paulo, além de turnês que percorreram mais de 20 cidades no Brasil. A agência também cuida do marketing dos espetáculos da atriz Heloísa Périssé, como “A Iluminada”, além de outras produções externas.
Ficha técnica:
Apresentado por Ministério da Cultura e CAIXA Vida e Previdência
Livremente inspirado no enredo “Uma Delirante Confusão Fabulística”, de 2005, criado por Rosa Magalhães
Idealização – Sérgio Lopes
Texto e Direção – Thereza Falcão
Elenco – Aline Wirley, Igor Rickli, Giulie Oliveira, Mikael Marmorato, Ricca Barros, Adrén Alves, Marcela Coelho, Sofie Orleans, Danni Marinho, Fábio D’Lélis, Carol Romano, Lígia Bié, Emmy Oliveira e Ananda K.
Músicas Originais – Paulinho Moska, Chico César e Zeca Baleiro
Direção Musical – Marcelo Alonso Neves
Coreografias – Renato Vieira
Cenários e Figurinos – Mauro Leite
Imersão Visual – Batman Zavareze
Designer de Luz – Daniela Sanchez
Designer de Som – Andrea Zeni
Marketing e Comercial – Mauricio Tavares
Assessoria de Imprensa – Carlos Pinho
Produção de Elenco – Felipe Ventura
Direção de Produção – Filomena Mancuzo
Produção Executiva: Neco FX
Lei de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet
Apresentado por CAIXA Vida e Previdência
Apoio – Caixa Seguridade
Realização – Inova Brand, Ministério da Cultura, Governo Federal – Brasil, União e Reconstrução
Serviço:
TEMPORADA SÃO PAULO: 05 DE JULHO A 31 DE AGOSTO
Apresentações: Sábados, às 11h30, e domingos, às 11h30 e 15h
Local: Teatro Claro Mais SP – Shopping Vila Olímpia – Rua das Olimpíadas, 360 – 5º andar, Vila Olímpia, São Paulo – SP
Entrada: de R$ 19,50 a R$ 120
Vendas: https://uhuu.com/evento/sp/sao-paulo/sonho-encantado-de-cordel-14838
Classificação etária: livre
Duração: 70 minutos
Rede social: https://www.instagram.com/sonhoencantadodecordel/
Cultura
Começam os preparativos para o 3º Prêmio Criar e Realizar

Concurso inicia em 14 de julho e a premiação está marcada para 22 de setembro. Workshop realizado na segunda-feira, dia 23, teve novidade: uma oficina de futuros
Cerca de 40 coordenadores e referências de área de 27 unidades da Fundação Casa (Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente), localizadas em cidades da região metropolitana de São Paulo, participaram nesta segunda-feira, dia 23 de junho, do workshop preparatório para a 3ª edição do “Prêmio Criar e Realizar”, que ocorrerá em 22 de setembro no Museu Catavento. Realizado pela Fundação de Apoio à Tecnologia (FAT), este ano, a reunião de apresentação do regulamento teve como novidade o “Laboratório de Futuros”, um exercício promovido pelo CultSP Pro e cuja metodologia visa ensinar a olhar para o futuro com a finalidade de agir no presente. O encontro aconteceu na sede da Fundação Casa.
O “Prêmio Criar e Realizar” tem como público-alvo alunos do curso “Empreendendo um Pequeno Negócio”, também ministrado pela FAT, a adolescentes da Fundação Casa. Pelas regras, cada unidade pode criar grupos de no mínimo 10 e no máximo 15 alunos. O objetivo é que eles desenvolvam um plano de negócio para um empreendimento de qualquer área (indústria, comércio ou serviços), que serão avaliados por duas bancas distintas, até o dia da premiação.
O concurso acontecerá em duas etapas: de 14 de julho a 18 de setembro, os alunos, amparados pelos seus instrutores FAT, vão aprender sobre o tema, escolher um setor e desenvolver um plano. No final do ciclo, serão escolhidos os seis melhores trabalhos. A segunda etapa será o dia da premiação final (22/9), quando os seis classificados apresentarão seus projetos a uma banca de empresários e líderes da sociedade civil. Os três primeiros receberão prêmios conforme a colocação obtida.
A Coordenadora de Projetos da FAT e do “Prêmio Criar e Realizar”, Nágila Carvalho, lembrou que a parceria com a Fundação Casa existe há quatro anos e que é um trabalho importante, pois visa levar educação profissionalizante de qualidade para dentro dos centros atendidos. “É um desafio grandioso. Cada dia tem um assunto novo para lidar, uma situação diferente pra abraçar. Por isso, agradeço a presença de todos, pois essa equipe será a linha de frente dos meninos e meninas que irão se envolver em algo totalmente novo na vida deles. E tenho certeza de que foi uma manhã de muita troca até porque tivemos essa novidade que foi o laboratório organizado pelo CultSP Pro”, comentou.
Cristina Nakasone Watanabe, Gerente Técnica da GEP (Gerência de Educação Profissional) da Fundação Casa, também comemorou o resultado do workshop. Ela agradeceu a presença dos coordenadores e referência de área e as atividades apresentadas pelo CultSP Pro. “Esse workshop foi pensado para ser útil no trabalho que vocês estão realizando com os alunos e, mais do que isso, acrescentar algo mais para a vida de vocês. E nada melhor do que preparar algo que fortaleça cada profissional e a equipe como um todo. Trazer conhecimento novo para que vocês possam implementar no dia a dia do Centro onde vocês atuam e claro, como eu já disse, na própria vida pessoal”.
Laboratório de Futuros
As atividades do Laboratório de Futuros foram aplicadas por três representantes do CultSP Pro: Robson Ferraz, coordenador das Escolas Patrimoniais e Equipamentos Culturais; José Adriano, coordenador de Articulação Social; e Marcele Oliveira, orientadora pedagógica da Escola de Inovação e Sustentabilidade. O CultSP Pro é um programa de qualificação profissional, inovação e sustentabilidade, criado pela Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo de São Paulo.
A ideia deste laboratório é treinar profissionais para pensar o futuro. Tomando a 3ª edição do “Prêmio Criar e Realizar” como exemplo, aproveitou-se a reunião dos coordenadores e instrutores para fazer um laboratório com atividades que estimulam os profissionais a pensarem de forma coordenada no futuro não só dos cursos que eles ministram aos internos da Fundação Casa, mas como esses alunos deverão estar daqui a quatro ou cinco anos.
“A gente parte do princípio de que o futuro não existe. Eu preciso tomar a responsabilidade do que eu quero fazer para que o meu futuro seja diferente, para que o futuro dos jovens que eu estou trabalhando seja diferente, qual é a minha responsabilidade sobre isso. E acho que hoje foi bastante produtivo. Os profissionais aqui presentes se envolveram bastante, se engajaram em fazer e trouxeram a certeza de que eles realmente estão agindo para que o futuro desses jovens seja possível”, disse Ferraz.
Os coordenadores e instrutores que participaram do workshop saíram satisfeitos com o resultado. Jéssica Cinel, coordenadora pedagógica do Casa Governador Mário Covas (Vila Maria-SP) comentou que a reunião serviu para demonstrar que os anseios e desejos são os mesmos. “Independente da unidade, o tipo de menino, a idade do menino, o ato infracional, o desejo de cada um que trabalha na Fundação é que ele saia e aquilo que a gente plantou nele floresça. Quanto ao prêmio Criar e Realizar, é ótimo porque os meninos se sentem importantes. Eles criam projetos, depois a gente vê todo o engajamento deles, do FAT e da gerência em proporcionar que eles empreendam algo”
Para Francisco Carlos Moreira Filho, coordenador pedagógico do Casa Santo André 1, a dinâmica aplicada estimula as atividades dentro do centro. “São atividades que impulsionam tanto a nossa referência, quanto o trabalho dentro dos centros. Isso nos dá um fôlego a mais. Estar junto, estar falando sobre o assunto é sempre muito importante. Em relação ao concurso, eu acho espetacular. Não é mais algo novo, é algo real, e os meninos ficam impressionados dentro dos centros. Há uma mobilização que traz muita experiência, a nós e aos internos”.
Por fim, o coordenador pedagógico do Casa Itaquera, Cícero Galvão, disse que formações como a desta segunda são essenciais para quando eles estiverem lá na ponta, ensinando e trabalhando com os adolescentes. “É muito válido, pois a gente trabalha em equipe e assim a gente divide experiências. Quando esses adolescentes vêm para a gente, é comum as pessoas acharem que eles não têm uma vida lá fora, que eles não têm uma experiência, que eles não têm uma vivência. Mas eles têm e nossa função é fazer com que eles saiam da Fundação Casa com um objetivo e tendo como base tudo o que eles aprenderam aqui”.
Cultura
Reggae Brazuca estreia primeiro show no Festival Timbre 2025 e marca o maior encontro do reggae brasileiro da história

Coletivo com dezenas de artistas do país reúne lendas e revelações em um show inédito, ao lado de Samuel Rosa, IZA, Duda Beat, CPM 22, BK’, FBC, Di Ferrero, Lenine e Os Garotin
O Festival Timbre 2025 confirma mais um momento histórico em sua programação: a estreia ao vivo do projeto Reggae Brazuca, coletivo que vem redefinindo o cenário do reggae nacional. O show inédito será o primeiro da história do grupo, reunindo em um só palco nomes lendários e representantes da nova geração do gênero. A apresentação acontece em agosto, em Uberlândia-MG, e marca a materialização de um movimento que nasceu digital e cresceu até se tornar o maior encontro do reggae brasileiro já realizado.
Criado em 2018 e impulsionado em 2020, em plena pandemia, o Reggae Brazuca surgiu com o objetivo de valorizar, conectar e potencializar a cultura do reggae no país. O projeto ganhou notoriedade com o Reggae Brazuca Web Festival, transmitido inteiramente pelo Instagram, alcançando mais de 500 mil pessoas em três dias. Desde então, tornou-se um verdadeiro ecossistema de resistência e inovação musical, reunindo cerca dezenas de artistas entre nomes consagrados e talentos emergentes.
Através de colaborações musicais, ações de divulgação e um portal ativo de notícias, o Reggae Brazuca tem sido uma vitrine fundamental para novos talentos e um espaço de celebração para artistas consagrados. Um verdadeiro elo entre o passado, o presente e o futuro do reggae brasileiro.
Um show inédito, com DNA coletivo e força ancestral
A estreia ao vivo no Festival Timbre 2025 — batizada de Reggae Brazuca Colab — será uma celebração da diversidade regional, musical e emocional do reggae feito no Brasil. O espetáculo contará com um “dream team” do gênero, reunindo artistas icônicos como:
Zeider Pires (Planta & Raiz) — Um dos grandes porta-vozes do reggae nacional, Zeider é a alma e a voz da banda Planta & Raiz, que marcou gerações com músicas que equilibram mensagem e leveza. Sua presença no show sela a importância histórica dessa estreia.
Tati Portella (ex-Chimarruts) — Com sua voz marcante e força feminina, Tati foi vocalista da banda Chimarruts por mais de 15 anos, sendo referência não só pela sua trajetória, mas também pela forma como representa as mulheres dentro do reggae.
Hélio Bentes (Ponto de Equilíbrio) — Um dos nomes mais respeitados do gênero, Hélio é conhecido por seu ativismo e espiritualidade presentes nas letras do Ponto de Equilíbrio. Sua voz carrega verdade e ancestralidade.
Rodrigo Piccolo (Mato Seco) — Com letras conscientes e postura combativa, Piccolo é um dos maiores representantes do reggae de mensagem. À frente do Mato Seco, levou o reggae a novos públicos e dimensões no Brasil.
Denise D’Paula (Filosofia Reggae) — Uma das vozes mais potentes da cena, Denise é conhecida por sua entrega intensa e por representar a força das ruas e das mulheres dentro do reggae nacional.
Bloco do Caos — Uma banda que une reggae, rock e hip hop em uma linguagem urbana e atual. Conhecidos por suas letras engajadas, o grupo traz uma energia vibrante e contestadora ao projeto.
Além desse time de peso, o show contará com participações especiais de novos nomes e representantes importantes da nova geração: Bruno Dupret, Bells, Arthur Xará e Nildo (Alma Roots) — artistas que vêm se destacando na cena independente e que trazem frescor, criatividade e representatividade ao movimento.
Álbum colaborativo e nova fase do reggae nacional
O show também é a celebração do álbum “Reggae Brazuca Colab”, lançado em 2024, que reúne 52 artistas brasileiros em nove faixas inéditas. O disco é um marco na história do reggae no país, tanto pela representatividade quanto pela força coletiva envolvida. Entre os destaques estão os singles “Somos Todos Um” e “Calma”, além das inéditas “Seu Calor” e “Natureza”, que conectam gerações e vertentes do gênero, de Planta & Raiz a novos talentos como Sue Cavalcante e Preta Cin.
Com direção musical de Alê Cazarotto, Bruno Dupre e PH Moraes, e direção executiva de Mariii Batista e Lucas Cordeiro, o projeto é mais do que um álbum: é um manifesto. Um chamado à união, à resistência e à espiritualidade que o reggae carrega há décadas no Brasil.
Um marco na história do Festival Timbre
Ao lado de atrações já confirmadas como Samuel Rosa, IZA, Duda Beat, CPM 22, BK’, FBC, Di Ferrero, Lenine e o trio Os Garotin, o show do Reggae Brazuca insere o gênero com força e protagonismo na narrativa do Festival Timbre 2025. A estreia ao vivo deste projeto no festival não apenas enriquece a programação, mas reafirma o compromisso do evento com a diversidade, a representatividade e a transformação social por meio da música.
Ingressos
Os ingressos para o Festival Timbre 2025, que acontece nos dias 9 e 10 de agosto, em Uberlândia-MG, estão disponíveis pela plataforma Ingressolive, com pagamento via PIX ou cartão de crédito, e parcelamento em até 3x sem juros. Além da venda online, o público também pode adquirir os ingressos presencialmente na Loja da Cultura FM, localizada no Terminal Central. No ponto físico, além do parcelamento facilitado, os compradores ainda podem adquirir o ingresso sem a taxa de conveniência.