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Economia

Sugestão de pauta – Selic em queda: setor da construção civil cria expectativa para fechar 2023 aquecido

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architect, plan, construction
Photo by borevina on Pixabay

Otimista com taxa de juros menor, setor estima que últimos meses de 2023 podem impulsionar diversos segmentos da economia

A taxa Selic é um importante indicador para os mais diversos setores econômicos, inclusive o da construção civil que, com o patamar de 12,75%, definido em setembro de 2023, e com vislumbre de mais quedas, pode voltar a sonhar com reaquecimento. De acordo com Roberto Braz Thá, diretor da Thá Engenharia, isso acontece porque o ritmo de queda da taxa de juros estabelece uma relação direta com financiamentos, retorno de investimentos e empréstimos, tanto para quem constrói quanto para quem decide comprar. 

“A construção civil prevê crescimento de 2,5% em 2023. Para se ter uma ideia, o Ministério da Fazenda estipula que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) chegue a 3,2%, ou seja, o segmento acompanha o crescimento econômico geral e de maneira constante. Isso porque a construção civil gera milhares de empregos diretos e indiretos, mantém a roda da economia girando, já que oportuniza anos de financiamento e injeção monetária, além de contribuir para a valorização de bairros e cidades inteiras. É importante lembrar que esse setor não é voltado apenas a imóveis, mas também a construção de obras em diversos segmentos, como comércios, hospitais, indústrias entre outras”, afirma Thá. 

Ainda de acordo com o diretor da Thá, dado o otimismo do setor, somado à constante diminuição que a taxa de juros representa, a construção civil deve se concretizar como um importante motor econômico e gerador de empregos, o que representa um avanço para toda a sociedade de forma circular.

“A queda da Selic e a expectativa de que essa taxa caia ainda mais é um sinal para todo o cenário econômico, que vai desde o empresariado ao consumidor final. Isso porque entendemos que há oportunidade de aquecimento de diversos segmentos, como saúde, em que a construção civil é a responsável pela construção de hospitais, por exemplo, indústrias e serviços, desde a execução de estabelecimentos comerciais até toda a área de logística, que é um setor em forte crescimento no Brasil. Nesse setor, que compõe diversos processos industriais, como armazenamento, estoque e distribuição, a construção civil se mostra presente em toda a cadeia, que vai desde a construção de espaços para atividades especializadas até a criação e manutenção de vias de transporte, como ferrovias e rodovias, ainda mais em um país continental como o nosso”, ressalta o diretor da Thá Engenharia.

“Nesse contexto otimista, há crescimento ordenado, pluralidade de negócios e retorno para a população, que ganha mais oportunidades de crédito, enquanto os investidores enxergam um mercado mais propício para construírem de modo residencial ou comercial”, completa Thá. Atualmente, a Thá Engenharia, referência no setor de construção civil, possui cerca de um bilhão de reais em contratos firmados com instituições dos mais variados segmentos, atuando em negócios de saúde, comércio, serviços, mercado imobiliário, entre outros. Nos dois últimos anos, dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) mostram que a construção civil cresceu 17,7%.

Mercado imobiliário

Nikolas Nissel, head de Real Estate da TM3 Capital, explica que, devido à última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) ter sido em setembro e a expectativa de continuidade de queda da Selic permaneça até o fim de 2023, tanto a produção quanto a aquisição de imóveis devem ter melhora até o fim do ano.

“Essa reunião foi bastante motivadora para quem é do setor de construção e imobiliário, porque a queda de 13,75% para 12,75% foi bastante significativa quando estamos falando de bens de alto valor. Do lado da produção, um dos principais benefícios é o custo da dívida que começa a diminuir com a queda da Selic. Então, financiar a produção de novos imóveis fica mais barato e os projetos começam a ficar cada vez mais rentáveis. Do lado do comprador, o negócio é interessante devido ao financiamento, que é o principal meio para se adquirir um imóvel. Com juros mais baixos, o valor do financiamento é menor e mais pessoas se tornam aptas para a aquisição desse produto”, esclarece Nissel.

O especialista ainda ressalta que essas decisões econômicas devem atrair investidores que optam por renda fixa. “Com a baixa da Selic, o mercado endereçável de imóveis, seja os de baixo ou alto padrão, acaba ficando maior porque as pessoas têm incentivo para adquirirem esse bem. Quando a taxa de juros está muito alta, é difícil convencer um investidor a desaplicar dinheiro e comprar um imóvel. Porém, à medida que vai baixando, esse mercado começa a ficar mais atrativo porque o trade off é atrelado à Selic e ao CDI. Portanto, torna-se um investimento mais aquecido e de maior segurança”, finaliza.

Sobre a Thá Engenharia

Com 128 anos de experiência, a Thá Engenharia é uma empresa renomada no mercado de construção civil. Reconhecida por sua excelência, a empresa tem um histórico de entrega de projetos de alta qualidade em diferentes segmentos, desde residenciais a comerciais. A Thá Engenharia está empenhada em superar as expectativas de seus clientes, combinando inovação, sustentabilidade e comprometimento com o desenvolvimento de projetos que transformam cidades.

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Economia

Inovação e transição energética: Lula defende liderança na indústria

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© Ricardo Stuckert/ PR

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, inaugurou nesta quinta-feira (20), na capital paulista, a 31ª edição do Salão Internacional do Automóvel de São Paulo. O evento, que não era realizado há sete anos, estará aberto ao público de 22 a 30 de novembro no Distrito Anhembi, na zona Norte da cidade.

O presidente destacou que foi uma das pessoas que reivindicou o retorno do evento e defendeu que o Salão seja um marco do desenvolvimento e inovação brasileiros em relação à transição energética. 

“Precisamos garantir que nenhum país do mundo hoje possa competir conosco quando se trata de inovação para transição energética. Nós ainda não sabemos fazer a bateria? Vamos aprender. Nós ainda não sabemos cuidar da terra rara? Vamos aprender. Nós temos empresários, nós temos universidade, temos cientista, temos recursos. Por que vamos ser, a vida inteira, importador de coisa que a gente pode exportar?”, disse.

“É esse compromisso que este salão está dando e é com essa cabeça que eu saio daqui para ir para a África do Sul, para a reunião do G20. A história da indústria automobilística será marcada entre antes e depois desse salão do automóvel”, acrescentou.

A volta do Salão do Automóvel ocorre em meio a um ciclo de retomada da produção nacional e de crescimento dos investimentos em inovação pela indústria automobilística. Segundo o governo federal, o setor automotivo  se comprometeu a investir R$ 140 bilhões no Brasil até 2033, especialmente em pesquisa e desenvolvimento, em descarbonização e em segurança veicular.

Modernização

De acordo com o Ministério da Indústria, Comércio e Serviço, esse é o maior plano de modernização já anunciado pelo setor. Segundo a pasta, os aportes foram impulsionados pelo Mover, programa lançado pelo governo, e se concentram em eletrificação, eficiência energética, conectividade e novas plataformas de produção.

“O Brasil voltou a reencontrar sua confiança, sua capacidade de criar, produzir, ousar e, acima de tudo, de acreditar no futuro. Desde 1960, o Salão acompanhou cada virada da nossa história, o nascimento do proálcool, a criação dos veículos flex. E agora, híbridos e elétricos”, destacou o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Igor Calvet.

Entre as marcas confirmadas na atual edição do salão estão BYD, Caoa, Caoa Chery, Citroën, Denza, Fiat, GAC, Geely, GWM, Honda, Hyundai, Jeep, Kia, Leapmotor, Lecar, GM Motors, Mitsubishi, Omoda & Jaecoo, Peugeot, RAM, Renault, Suzuki Motos, Toyota e Vespa. 

“Esta edição simboliza o reencontro do público com o Salão do Automóvel, evento que sempre representou a paixão dos brasileiros por carros, tecnologia e inovação. Mais de 300 veículos estarão em exposição, em uma programação repleta de experiências imersivas e interativas que prometem surpreender, emocionar e reconectar o público com o universo automotivo”, destacou o gerente executivo do Salão do Automóvel, Thiago Braga Ferreira.

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Economia

5 cartões com maior rendimento: ganhe até 110% do CDI e 1,5% de cashback

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Atualmente, os 5 cartões que mais rendem limite garantido são:

  • Cartão RecargaPay: 110% de CDI e 1,5% de cashback
  • CDB C6 Limite Garantido: 102% do CDI com 0,5% de cashback
  • Nu limite garantido: 100% do CDI
  • Cartão PagBank com limite garantido: 100% do CDI
  • Limite garantido BMG: 100% do CDI

Os cartões com limite garantido se tornaram uma excelente alternativa para quem deseja aumentar o limite de crédito sem depender de análises tradicionais.

Os rendimentos vão de 110% até 100% do CDI e algumas opções, contam com um cartão de crédito com cashback de até 1,5%, como o RecargaPay. Por isso, confira cada um desses aplicativos, 

1. Cartão RecargaPay: 110% de CDI e 1,5% de cashback

O Cartão RecargaPay é a melhor alternativa para o limite garantido, já que oferece 110% do CDI, maior que o Nubank, PagBank e BMG, além de 1,5% de cashback.

O RecargaPay oferece o maior cashback de todos os cartões com limite garantido. Em comparação, o melhor concorrente, o C6 Bank, oferece apenas 102% do CDI e 0,5% de cashback. Os demais concorrentes, em média, oferecem 100%. 

Além disso, todo o cashback também se encaixa nesse rendimento, sendo o único aplicativo que oferece essa funcionalidade. O Nubank, PagBank e o BMG não tem nenhum bônus. 

Para solicitar é preciso que você: 

  • Baixe o app RecargaPay
  • Crie sua conta gratuita
  • Toque em Peça seu cartão RecargaPay
  • Depois vá em Pedir Cartão
  • Insira seu limite e receba seu cartão

2. CDB C6 Limite Garantido: 102% do CDI com 0,5% de cashback

O C6 Bank disponibiliza o C6 Limite Garantido, onde o valor investido em CDBs do próprio banco se transforma em limite de crédito.

O rendimento é de 102% do CDI, sendo menor somente que o RecargaPay.

A vantagem fica que seu rendimento e o cashback que se encontra acima do Nubank, PagBank e do BMG, e é o único, junto com o RecargaPay, que oferece cashback em todas as compras do app. 

Além disso, todo investimento tem garantia do FGC de até R$ 250.000, que garante ainda mais segurança para os clientes. 

Como solicitar:

  • Instale o app C6 e faça login
  • Vá até “Cartões” e selecione “Solicitar cartão C6”
  • Escolha a opção com limite garantido
  • Confirme seus dados e aguarde a análise
  • Após a aprovação, o cartão é liberado no app

3. Nu limite garantido: 100% do CDI 

O Nubank oferece o recurso Nu Limite Garantido, que permite transformar valores aplicados em CDB em limite de crédito para o cartão que rendem 100% do CDI sem cashback, igual ao BMG e o PagBank. 

Na prática, cada R$ 1 investido se converte em R$ 1 de limite disponível, assim como os outros aplicativos, e sem necessidade de aprovação de crédito tradicional.

Apesar de render um pouco menos que o RecargaPay, que oferece 110% do CDI, o Nubank é uma ótima alternativa para quem já usa o banco digital e quer construir histórico de crédito de forma segura e progressiva.

Como solicitar:

  • Baixe o app Nubank
  • Crie sua conta digital gratuita
  • Vá até “Cartões” e escolha “Solicitar cartão”
  • Informe o valor que deseja garantir como limite
  • Conclua a solicitação e aguarde a liberação

4. Cartão PagBank com limite garantido: 100% do CDI

O PagBank, assim como o Nubank e o BMG, oferece um rendimento de 100% do CDI para os investimentos em CDB. 

Cada R$ 1 aplicado equivale a R$ 1 de limite de crédito disponível, e o valor continua rendendo mesmo enquanto é usado como garantia, como em todos os apps.

O limite mínimo para ativar essa modalidade costuma ser de R$ 50, o que torna o serviço acessível para diferentes perfis.

O passo a passo para solicitar é: 

  • Instale o app PagBank e crie sua conta
  • Acesse “Cartões” e escolha “Pedir cartão de crédito”
  • Simule o valor e finalize o pedido
  • Após aprovação, o cartão é liberado digitalmente

5) Limite garantido BMG: 100% do CDI

O BMG oferece um limite garantido que, assim como o PagBank e o Nubank, rende 100% do CDI todos os dias. 

A grande vantagem é a integração com a plataforma de investimentos do BMG permitindo que o cliente concentre suas aplicações e ainda tenha acesso a crédito no mesmo ambiente.

Outro diferencial é o programa de pontos Livelo, disponível nas versões Platinum e Black do cartão, com possibilidade de acumular pontos e trocá-los por produtos, passagens ou cashback.

Como solicitar:

  • Baixe o app Banco BMG
  • Acesse “Cartões” e escolha “Solicitar cartão de crédito”
  • Opte pelo CDB Mais Limite de Crédito
  • Faça a aplicação desejada e confirme o pedido
  • O limite é liberado após a aprovação do investimento

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Economia

Gás gratuito chega a 1 milhão de famílias a partir de segunda-feira

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© Marcello Casal/Agência Brasil

O programa nacional Gás do Povo, que prevê a recarga gratuita do botijão de gás de cozinha (GLP 13 kg) para famílias em situação de vulnerabilidade social, começa na próxima segunda-feira (24). Cerca de um milhão de famílias devem ser beneficiadas na primeira etapa.

As capitais que serão inicialmente contempladas são Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Salvador (BA), São Paulo (SP) e Teresina (PI).

O beneficiário poderá comprovar o direito ao vale pelo cartão do Bolsa Família, cartão de débito da Caixa ou CPF com código de validação enviado ao celular. Segundo o governo federal, o modelo vai ampliar a rastreabilidade, a segurança e a eficiência na entrega do benefício.

Ampliação

Até março do ano que vem, o gás de cozinha gratuito deve ser distribuído para 15 milhões de famílias, segundo garante o governo.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ressaltou que a ideia é garantir segurança alimentar e qualidade de vida.

 

Brasília - 15/10/2025 - Sessão da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara realiza audiência pública para ouvir o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Foto: Lula Marques/Agência Brasil.
Brasília - 15/10/2025 - Sessão da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara realiza audiência pública para ouvir o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Foto: Lula Marques/Agência Brasil.

Brasília – 15/10/2025 – Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que o Gás do Povo garantirá segurança alimentar para a população pobre. Foto-arquivo: Lula Marques/Agência Brasil. – Lula Marques/Agência Brasil

“O Gás do Povo combate à pobreza energética, garante alívio real no orçamento das famílias e protege a saúde de quem ainda recorre à lenha ou a materiais inflamáveis para cozinhar”, explicou Silveira.

A Caixa Econômica Federal será a instituição que vai distribuir vales-recarga, cadastrar as revendedoras participantes e validar os meios de acesso do usuário. A retirada da recarga gratuita passará a ser feita diretamente nas revendas credenciadas, sem intermediação de pagamento em dinheiro.

>>Saiba como será a retirada de botijões pelo programa Gás do Povo

Entrega

A primeira etapa de distribuição do benefício marca a transição do formato anterior, baseado em pagamento em dinheiro, para um sistema que assegura a entrega direta do gás de cozinha.

“Esse avanço torna o benefício mais eficaz, reduz fraudes e garante que o recurso chegue exatamente onde deve chegar: na recarga do botijão utilizado no dia a dia das famílias”, informou o governo em nota.

Direito ao benefício

O gás gratuito destina-se às famílias selecionadas pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), com renda per capita de até meio salário-mínimo (R$ 759,00) e cadastro atualizado há pelo menos 24 meses. Terão prioridade aquelas que já recebem o Bolsa Família.

 

Fonte

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