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Economia

Sustentabilidade e criatividade na pauta da 14ª edição da feira MADE no RioMar Recife

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Sustentabilidade e criatividade na pauta da 14ª edição da feira MADE no RioMar Recife
Crédito: Divulgação.

A 14ª edição da MADE – Mostra de Artesanato, Arte e Design de Pernambuco acontecerá entre os dias 15 e 28 de setembro, de segunda a sábado, das 9h às 22h, domingo, das 12h às 20h, no Piso L1 do RioMar Recife, localizado no bairro do Pina, Zona Sul do Recife. Este ano, a feira adota o tema “A sustentabilidade e a arte: o futuro nas mãos de cada um de nós”, trazendo à tona a importância da conscientização ambiental através da arte e do design.

Organizada e com curadoria da artesã Tacy Pontual, a MADE se consolidou como uma das principais feiras de artesanato do Nordeste, destacando-se pela exclusividade e qualidade das peças expostas. Com a participação de 60 expositores, todos de Pernambuco, o evento acontece duas vezes por ano e oferece uma ampla gama de produtos, desde acessórios e cerâmicas até moda e artigos para o lar, todos com um enfoque em práticas sustentáveis e inovadoras, com peças a partir de R$ 10, movimentando o empreendedorismo local com movimentação financeira estimada de R$ 1 milhão.

PRODUTOS – Poderão ser encontradas peças decorativas; esculturas em metal e madeira, vestidos luminárias e esculturas em papel. E ainda, artes em papel reciclados, telas, cerâmica utilitária e decorativa, porcelanas, peças de barro e objetos religiosos, bordados e pintados à mão, brinquedos artesanais, bonecos de pano, acessórios, bolsas e biojoias; móveis em madeira e resina; calçados em couro, joias em prata; acessórios e objetos feitos de quenga de coco.

Madeira, vidro e papel: tudo vira arte

 Madeira de podas de árvores que virariam lixo e entulho ganha forma em produto de decoração na feira. Assim como garrafas pet viram esculturas em papel machê. Acessórios ricos e criativos estarão disponíveis, produzidos com sementes, fibras, conchas, chifre e coco. 

Tacy Pontual, organizadora e curadora do evento, enfatiza a relevância do tema deste ano: “A sustentabilidade é uma questão fundamental que permeia todos os aspectos da nossa vida e do nosso trabalho. Com o tema ‘a sustentabilidade e a arte: o futuro nas mãos de cada um de nós’, queremos destacar como a arte pode ser um agente de mudança e promover práticas mais conscientes e responsáveis. Convido a todos a visitar a MADE e experimentar de perto a criatividade e a inovação dos nossos artesãos pernambucanos”, diz.

Expositores/2024: Acessórios Ramifica, Aj Dengo da mamãe, Aline Cerâmica, Anas Acessórios, Arte Circulando, Arterial, As Home, Ateliana, Baudoin Design, Bolsas Bup, Brinqueco, Casa da Lili, Cláudia Couto, Cláudia Pontual, Cor e Nós, Cotidianas, Cristine de Holanda, Dona Chica, D’Unir, Edson Machetaria, Essa Sujeita, Exposição Esuda, Fada Madrinha, Fag Bolsas, Fernanda Pinto, Frutu do Mosaico, GMC Ateliê, Grão de Argila, Honorato Ateliê, Jailson Marcos, JP Design, Karlotinha, Kefi, Leandro Loureiro, Lemob, Léo Pinheiro, Lu Pontual, Lúcia Fireman, Luz de Girassol, Manga Presunto, Marize Patchwork, Fátima Nunes, Graça Falcão, Omaia, Palmeiral, Panos e Cores, Pau e Corda, Paulette Maranhão, Petit Poá, Raiz Art, Rebeca Tangerina, Rústico Home Decor, Saad Design, Simone Andrade, Tacy Pontual, Tramandoarte, Vania Coutinho, Vestido Terapia, Xô Preguiça, Xodó Ambiental, Zezinho Neto.

Conexão – Durante o evento também haverá uma exposição para celebrar os 50 anos da Faculdade Esuda, trazendo recortes de experiências acadêmicas para além do ensino. Intitulada de “Conexão Design e Arquitetura”, os materiais das peças contrastam o orgânico, o manual, a indústria e a sustentabilidade, resultando numa linguagem própria e oferecendo soluções diversificadas em artefatos executados pelos acadêmicos, evidenciando o alto nível de habilidade e criatividade desenvolvido nos programas educacionais da Esuda. A curadoria da “Conexão Design e Arquitetura” fica por conta das designers de interiores, Alessandra Venceslau e Ana Lívia Galvão, e da arquiteta e urbanista, Cláudia Tavares.

A MADE conta com o apoio institucional do Sebrae Pernambuco. A parceria promete fortalecer ainda mais o impacto da feira, que se destaca por reunir os principais nomes do setor no Estado.

A MADE se consolidou como uma referência no cenário do artesanato nordestino, não apenas pela qualidade das peças, mas também pela capacidade de oferecer um espaço onde a sustentabilidade e a criatividade se encontram. A feira é uma oportunidade para quem deseja apreciar e adquirir peças exclusivas, além de apoiar e valorizar o talento local.

SERVIÇO:

14ª edição da MADE – Mostra de Artesanato, Arte e Design de Pernambuco

Local: RioMar Recife: rua República do Líbano, 251, Pina, piso L1

Data: 15 a 28 de setembro de 2024

Horário: Segunda sábado: 9h às 22h – Domingo: 12h às 20h

Mais informações: @madepernambuco

Acesso gratuito

Jornalista há mais de 20 anos, com experiência em redação, em diversas editorias, assessoria de imprensa, produção de conteúdo, produção e apresentação de podcast e produção e reportagem em TV.

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Economia

Embraer fica livre de taxação e defende tarifa zero para setor

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© Ricardo Beccari/Embraer

A Embraer ficou livre da taxação de 50% imposta pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. Aeronaves, motores, peças e componentes de aviação aparecem na lista de cerca de 700 produtos considerados exceções.

Para a empresa, terceira maior fabricante de aeronaves do mundo, a liberação é o reconhecimento da importância estratégica das atividades da empresa para Brasil e Estados Unidos.

“Continuamos acreditando e defendendo firmemente o retorno à regra de tarifa zero para a indústria aeroespacial global”, afirma a nota da Embraer.

“Mais importante ainda, apoiamos o diálogo contínuo entre os governos brasileiro e norte-americano e permanecemos confiantes em um resultado positivo para os dois países”, complementa.

Na semana passada, a empresa informou que o tarifaço de 50% elevaria o preço de cada avião vendido aos EUA em cerca de R$ 50 milhões, o que acabaria por inviabilizar a venda. Considerando o período até 2030, o impacto poderia chegar a R$ 20 bilhões em tarifas. 

Em nota publicada, no início da noite, a Câmara Americana de Comércio para o Brasil – Amcham Brasil calcula que os 694 produtos excluídos da Ordem Executiva representam US$ 18,4 bilhões em exportações brasileiras no último período apurado (2024).

O valor corresponde a 43,4% do total de US$ 42,3 bilhões exportados pelo Brasil para os EUA, de acordo com a análise da entidade.

Somente o setor de aeronaves vendeu US$ 2 bilhões no ano passado, sendo metade somente em aeronaves leves, principal produto da Embraer. Apenas o setor de combustíveis exporta mais, com US$ 18,4 bilhões em vendas em 2024.

Desde o dia 2 de abril, os produtos da Embraer estão taxados em 10%, o que permanecerá em agosto.

Ações 

Com a inclusão de aeronaves na lista de exceções, as ações da Embraer valorizaram 10,93% nesta quarta-feira (30). 

Entenda o tarifaço

Na Ordem Executiva, que elevou a tarifa para os produtos brasileiros em 50%, Trump argumenta que o Brasil é uma ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional dos EUA, classificação semelhante à adotada contra países considerados hostis a Washington, como Cuba, Venezuela e Irã.

O documento afirma que o Brasil estaria perseguindo, intimidando e censurando “o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro e milhares de seus apoiadores que são graves violações dos direitos humanos que minaram o Estado de Direito no Brasil”

Além do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, medidas do governo brasileiro em relação a plataformas digitais e decisões do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes foram citadas como justificativas para as tarifas aplicadas pelos Estados Unidos ao Brasil. 

“A perseguição política, por meio de processos forjados, ameaça o desenvolvimento ordenado das instituições políticas, administrativas e econômicas do Brasil, inclusive minando a capacidade do Brasil de realizar uma eleição presidencial livre e justa em 2026. O tratamento dado pelo governo do Brasil ao ex-presidente Bolsonaro também contribui para o colapso deliberado do Estado de Direito no Brasil, para a intimidação politicamente motivada naquele país e para abusos de direitos humanos”, diz o texto.

No documento do governo norte-americano, o ministro Alexandre de Moraes é acusado de abusar de sua autoridade judicial “para atingir oponentes políticos, proteger aliados corruptos e suprimir dissidências, muitas vezes em coordenação com outras autoridades brasileiras”. Trump acusa o ministro de confiscar passaportes, prender pessoas sem julgamento e impor multas a empresas que não cumpriram “suas exigências ilegais de censura”.  

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Economia

Exportadores querem incluir café na lista de exceções dos EUA

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© Marcello Casal jr/Agência Brasil

O Conselho dos Exportadores de Café (Cecafé) defende a inclusão do café na lista de produtos brasileiros que vão ficar de fora da taxação imposta pelos Estados Unidos em 50%.

Mais cedo, o presidente norte-americano, Donald Trump, oficializou a proposta de taxação de produtos brasileiros comercializados com o país, com o café incluído nos produtos a serem tributados. A Ordem Executiva traz cerca de 700 exceções, como suco e polpa de laranja, combustíveis, minérios, fertilizantes e aeronaves civis, incluindo seus motores, peças e componentes.

O Cecafé diz que seguirá em tratativas com seus pares dos Estados Unidos, como a National Coffee Association (NCA), para que o produto passe a integrar a lista de exceções elaborada pelo governo americano.

“O ato implicará elevação desmedida de preços e inflação, uma vez que esses tributos serão repassados à população americana no ato da compra”, diz o comunicado assinado pelo presidente do Conselho Deliberativo do Cecafé, Márcio Ferreira, e o diretor-geral da entidade, Marcos Matos.

Segundo a entidade, a relação cafeeira entre Estados Unidos e Brasil é “imprescindível uma à outra”, sendo que o café brasileiro representa mais de 30% do mercado norte-americano. O Brasil é o principal exportador de café aos Estados Unidos.

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O conselho afirmou ainda que os Estados Unidos respondem por 16% das exportações brasileiras do produto, ressaltando a relevância da relação com os Estados Unidos: 

“O café também é de suma relevância aos Estados Unidos, haja vista que 76% do povo norte-americano consome a bebida; a população gasta cerca de US$ 110 bilhões em café e itens relacionados (US$ 301 milhões por dia) ao ano”.

Segundo a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) diz que a medida impactará a comunidade do café especial e os segmentos envolvidos com cafés de qualidade em todo o mundo, principalmente o Brasil. 

Os Estados Unidos são o principal mercado importador dos cafés especiais do Brasil, adquirindo aproximadamente 2 milhões de sacas desse produto, a uma receita superior a US$ 550 milhões ao ano.

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Economia

Estados Unidos compram 8% de todo o petróleo exportado pela Petrobras

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© Tânia Rêgo/Agência Brasil

De todo o petróleo exportado pela Petrobras no segundo trimestre de 2025, 8% seguiram para os Estados Unidos. Em relação a derivados de petróleo – como diesel e querosene de aviação – os americanos têm uma participação maior: 28%.

Os dados fazem parte do relatório trimestral de produção e vendas, divulgado na terça-feira (29) pela Petrobras.

Nas últimas semanas, houve o receio de que as exportações de petróleo brasileiro seriam taxadas em 50% ao entrarem nos Estados Unidos.

O presidente americano, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) uma ordem executiva que determina um tarifaço contra itens provenientes do Brasil dentro de sete dias a partir desta quarta. No entanto, o documento traça exceções, como minérios, fertilizantes e produtos de energia, o que inclui o petróleo.

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O tarifaço dos demais itens foi ordenado com a justificativa de que o ex-presidente Jair Bolsonaro (2019-2022), réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado, estaria sofrendo perseguição política.

Os americanos também iniciaram uma investigação interna contra práticas comerciais do Brasil que consideram desleais, como o Pix.

Produto de exportação

O petróleo fechou 2024 como o principal produto da pauta de exportações brasileiras, tomando o lugar da soja. As vendas de óleo bruto de petróleo ou de minerais alcançaram US$ 44,8 bilhões, segundo a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Isso faz o petróleo bruto representar 13,3% das exportações do país.

A Petrobras é a maior produtora de petróleo do país. Os dados mais recentes (maio) da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), agência reguladora do setor, mostram que os campos operados exclusivamente pela Petrobras respondem por 22,6% da produção de petróleo e gás. Contando os postos operados em consórcio, a Petrobras representa 89,30% da produção.

Em relação à exportação de petróleo por parte da Petrobras, os 8% destinados aos americanos ficam atrás da China (54%), Europa (19%) e Ásia exceto China (12%); e à frente da América Latina (6%) e África do Sul (2%), de acordo com o relatório da estatal.

O percentual que seguiu para os Estados Unidos ficou abaixo do vendido no primeiro trimestre de 2025 (4%) e do mesmo período do ano passado (5%).

Busca por mercados

A Petrobras contextualiza que a China aumentou a participação nos destinos das exportações (50% para 54% na comparação com o segundo trimestre de 2024). “Consequentemente, houve redução das exportações para a Europa e o restante da Ásia, outros dois importantes mercados para óleos brasileiros. América Latina e EUA aumentaram marginalmente sua participação”, descreve o levantamento.

A estatal informou ainda que tem trabalho contínuo de desenvolvimento de mercado para os óleos do pré-sal, “seja pela venda para novos clientes ou pela alocação de novas correntes para clientes existentes, como a primeira venda ocorrida para uma refinaria na África do Sul”.

Do volume de derivados exportados, os Estados Unidos (28%) ocupam a segunda posição, perdendo apenas para Cingapura (63%). No entanto, essa participação apresenta tendência de queda. No primeiro trimestre de 2025 era 37%; no segundo trimestre de 2024, 50%.

Produção total

O relatório da Petrobras informa ainda que, no segundo trimestre de 2025, a produção de petróleo e gás natural somou 2,9 milhões de barris, crescimento de 5% ante o primeiro trimestre e de 8,1% na comparação com o mesmo período de 2024.

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