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Tecnologias inovadoras: Tendências, impactos e importância

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Tecnologias inovadoras: Tendências, impactos e importância
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O mundo globalizado está cada vez mais tecnológico. Descubra muito mais sobre Tecnologias inovadoras agora. 

Imagine um mundo sem tecnologia, impossível não é mesmo? Se pensarmos nas tecnologias inovadoras, vamos entender como elas estão transformando a maneira como vivemos, trabalhamos e interagimos. 

Desde a inteligência artificial até a biotecnologia, essas inovações têm um impacto profundo em diversos setores, contribuindo para a evolução da sociedade como um todo. 

No artigo de hoje, vamos entender melhor o conceito de tecnologias inovadoras, sua importância na transformação digital, as principais tendências e os setores que mais se beneficiam dessas inovações.

Afinal, o que são tecnologias inovadoras?

As tecnologias inovadoras são aquelas que introduzem novas maneiras de resolver problemas, melhorar processos ou criar produtos e serviços que antes não eram possíveis. Elas são caracterizadas por trazer mudanças significativas, disruptivas ou incrementais, em relação às tecnologias existentes. 

Essas inovações podem surgir em diferentes áreas, como tecnologia da informação, saúde, educação, entre outras, e são impulsionadas pela pesquisa e desenvolvimento contínuos.

As tecnologias inovadoras podem ser divididas em dois grupos principais: as que aperfeiçoam tecnologias já existentes e as que criam algo completamente novo. No primeiro grupo, temos melhorias incrementais que tornam os produtos ou serviços mais eficientes, acessíveis ou de melhor qualidade. 

No segundo grupo, as inovações que são conhecidas como disruptivas transformam indústrias inteiras, muitas vezes criando novos mercados ou eliminando modelos de negócios antigos.

Setores impactados pelas tecnologias inovadoras

As tecnologias inovadoras estão impactando cada setor de maneiras diferentes, veja a seguir um pouco mais. 

Tecnologia na Saúde

A tecnologia está sendo utilizada para proporcionar mais saúde para os indivíduos. A inteligência artificial, por exemplo, está sendo usada para melhorar o diagnóstico de doenças, prever surtos de epidemias e desenvolver novos medicamentos. 

A telemedicina, impulsionada por avanços na comunicação digital, está permitindo que pacientes em áreas remotas tenham acesso a cuidados médicos de qualidade.

E a tecnologia 3D está possibilitando a criação de próteses e implantes personalizados, enquanto a biotecnologia está abrindo novas fronteiras no tratamento de doenças genéticas. Sem mencionar o uso de big data e analytics que está transformando a gestão de saúde, permitindo que hospitais e clínicas otimizem seus recursos e melhorem a qualidade do atendimento.

Turismo e viagens

Se formos pensar no setor de turismo e viagens, ele é um dos mais impactados pelas tecnologias inovadoras. Você pode escolher passagens mais baratas a partir do  Google fly, e ainda temos as reservas online, impulsionadas por algoritmos de inteligência artificial que estão facilitando a personalização de viagens, oferecendo recomendações baseadas em preferências individuais. 

Outro grande ponto é a possibilidade de ter um chip internacional, a partir do eSim, não tendo a necessidade de um chip físico. 

Setor industrial

O último setor que vamos falar é o setor industrial, que está passando por uma transformação significativa com a adoção de tecnologias inovadoras. 

A automação, impulsionada pela inteligência artificial e pela robótica, está aumentando a eficiência e reduzindo os custos de produção. Seja para a gestão empresarial ou automação de produção, a internet das coisas (IoT) está permitindo que as empresas sejam mais. 

Também devemos ressaltar a importância de ferramentas como a impressão 3D, que permite a produção de peças complexas e personalizadas em escala. Além disso, outra ferramenta é a realidade aumentada que está sendo usada para treinar funcionários e realizar manutenções em equipamentos, enquanto o blockchain está sendo explorado para garantir a rastreabilidade e a transparência nas cadeias de suprimentos.

A evolução das tecnologias ao longo do tempo

As pessoas nem sempre têm o mundo nas palmas de suas mãos, mas a evolução tecnológica é um processo contínuo que acompanha a humanidade desde os primórdios. 

Desde a invenção da roda até o advento da internet, cada nova tecnologia desempenhou um papel crucial na transformação das sociedades. No século XXI, vivemos uma era de mudanças aceleradas, onde novas tecnologias aparecem rapidamente e se disseminam em uma escala global.

Se formos pensar na revolução industrial, por exemplo, que foi um marco na história da tecnologia, ela trouxe inovações como a máquina a vapor e a eletricidade, que impulsionaram a produção em massa e a urbanização. 

Já no século XX, a era da informação foi inaugurada com a invenção do computador e da internet, mudando para sempre a maneira como nos comunicamos e acessamos informações.

Hoje, estamos na chamada Quarta Revolução Industrial, caracterizada pela fusão de tecnologias físicas, digitais e biológicas. Sendo marcada pela inteligência artificial, a internet das coisas, a biotecnologia e outras inovações que estão transformando indústrias inteiras e criando novas oportunidades de negócios.

A importância das tecnologias inovadoras na transformação digital

Mas qual a real importância dessa transformação? A transformação digital é o processo de integrar tecnologias digitais em todas as áreas de um negócio, mudando fundamentalmente a maneira como as empresas operam e entregam valor aos clientes. Desta maneira, as tecnologias inovadoras desempenham um papel crucial, pois são elas que possibilitam essa transformação.

Empresas que optam por tecnologias inovadoras conseguem se adaptar mais rapidamente às mudanças do mercado, melhorar a eficiência operacional e criar novos produtos e serviços que atendem melhor às necessidades dos clientes. 

A inteligência artificial, por exemplo, permite que as empresas automatizem processos, analisem grandes volumes de dados e tomem decisões mais informadas. Já o blockchain oferece uma maneira segura e transparente de realizar transações. 

Conheça as principais tecnologias inovadoras

Chegou a hora de você conhecer as principais tecnologias inovadoras, que estão se destacando em diferentes setores, acompanhe a seguir os detalhes. 

Inteligência Artificial (IA)

Para começar a queridinha de muitos fãs da tecnologia, a Inteligência Artificial é uma das tecnologias mais transformadoras da atualidade, envolvendo o desenvolvimento de sistemas capazes de realizar tarefas que normalmente exigiriam inteligência humana, como reconhecimento de voz, visão computacional, tomada de decisões e tradução de idiomas. 

A IA está sendo aplicada em diversas áreas, desde a automação industrial até o atendimento ao cliente, e tem o potencial de aumentar significativamente a eficiência e a produtividade em diferentes setores.

Na saúde, por exemplo, a IA está sendo usada para melhorar o diagnóstico de doenças, personalizar tratamentos e desenvolver novos medicamentos. No setor financeiro, está transformando a análise de risco e a detecção de fraudes. Sem contar, que a IA está impulsionando a criação de carros autônomos, que prometem revolucionar o transporte.

Blockchain e Criptomoedas

O blockchain é uma tecnologia de registro distribuído que permite a criação de um livro-razão digital seguro e imutável. Ele é a base das criptomoedas, como o Bitcoin, mas suas aplicações vão muito além. O blockchain pode ser usado para garantir a rastreabilidade de produtos na cadeia de suprimentos, proteger dados sensíveis em transações digitais e até mesmo facilitar a realização de contratos inteligentes.

E as famosas criptomoedas, por sua vez, estão desafiando o sistema financeiro tradicional, oferecendo uma alternativa descentralizada às moedas fiduciárias. Elas permitem transações rápidas e seguras, sem a necessidade de intermediários, e estão se tornando cada vez mais populares como uma forma de investimento e pagamento.

Realidade Virtual (VR) e Realidade Aumentada (AR)

A Realidade Virtual (VR) e a Realidade Aumentada (AR) são tecnologias que estão mudando a maneira como interagimos com o mundo ao nosso redor. 

A VR cria ambientes virtuais imersivos, permitindo que os usuários explorem mundos digitais como se estivessem realmente lá, por exemplo, conhecer um museu ou ainda um restaurante do outro lado do mundo, mas sem pegar um avião. Já a AR, por sua vez, sobrepõe elementos digitais ao mundo real, proporcionando uma experiência enriquecida.

Biotecnologia

A biotecnologia é uma área de inovação que utiliza processos biológicos para desenvolver novos produtos e soluções. Ela tem um impacto profundo em setores como a saúde, a agricultura e a indústria. Na saúde, a biotecnologia está revolucionando o tratamento de doenças, com a criação de terapias genéticas e medicamentos personalizados. Já na agricultura, está sendo usada para desenvolver culturas mais resistentes a pragas e condições climáticas adversas.

Henrique Morgani é Especialista em Link Building, acumulando mais de 8 anos de experiência combinada em SEO e redação. Com formação em Direito, ele descobriu grande paixão no Marketing Digital.

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Tecnologia

Com ganhos de mais de 91% em agilidade, WEG revoluciona a implementação de ambientes de aplicações

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Fazer automatizações e isolar tarefas durante um ambiente de aplicações pode ser um desafio para empresas que não estão preparadas tecnologicamente. O gerenciamento de containers, por exemplo, requer sistemas atualizados em tempo real, tornando a execução de atividades mais rápidas e eficazes dentro das companhias. 

Durante o dia a dia de trabalho, a WEG, fabricante multinacional brasileira de equipamentos elétricos e eletrônicos, com fábricas em 15 países, operações comerciais em 37 países e mais de 40.000 funcionários, que  utiliza vários sistemas operacionais Linux em sua infraestrutura local, percebeu um aumento repentino no ambiente baseado em containers. 

Na mesma velocidade, a empresa enfrentou um grande desafio: a falta de padronização e de ferramentas de gerenciamento desses sistemas. Ao longo dos períodos de aplicações, a empresa se viu dependente de processos manuais para aprovação de recursos de infraestrutura e gerenciamento de clusters Kubernetes. Com essas falhas ameaçando a velocidade, a eficiência e a agilidade do desempenho da equipe, a WEG começou a busca por uma solução de gerenciamento de containers comprovada. “Antes do Ranch Primer levávamos dias para a criação de uma estrutura. Agora podemos executar um novo aplicativo em minutos ou em poucas horas”, explica Eduardo Piccoli, Arquiteto de Soluções da WEG.

Com a implementação das soluções da SUSE, empresa líder em código aberto, como o Rancher Prime, que oferece uma plataforma central que padroniza e simplifica o gerenciamento de clusters Kubernetes, além de ferramentas avançadas para otimizar a utilização de recursos e aplicar políticas de segurança consistentes, e também do SUSE Multi-Linux Support, solução de tecnologia e suporte totalmente aberta que fornece patches de segurança e atualizações de manutenção, a WEG encontrou na SUSE um único suporte corporativo que reduz a complexidade e os custos operações, além de aumentar a segurança e a conformidade necessárias.

“Observamos uma melhora na produtividade do desenvolvimento. Antes do Rancher Prime, o provisionamento de infraestrutura levava dias. Agora, podemos colocar um novo ambiente de aplicações em funcionamento em horas — com mais de 91% mais rapidez. Isso nos dá um verdadeiro atalho para o sucesso”, reforça Eduardo Piccoli.

Outros significativos resultados com o uso das duas soluções SUSE, estão no aumento da produtividade, eficiência e controle no gerenciamento de containers e recursos, definição de cotas rigorosas de recursos nos clusters Kubernetes, entre outros.

 “A jornada da WEG mostra como o código aberto é essencial para impulsionar a inovação com segurança e escalabilidade. Ao escolher tecnologias open source como as soluções da SUSE, a WEG não só modernizou sua infraestrutura crítica, como também ganhou independência tecnológica e flexibilidade para crescer globalmente. Este é um exemplo poderoso de como o open source entrega valor real aos negócios, combinando robustez empresarial com liberdade de escolha”, explica Marcos Lacerda, presidente da SUSE América Latina.

Confira o case completo clicando aqui.

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Tecnologia

Dez mil bolsas gratuitas para Bootcamp Cibersegurança para formar especialistas contra fraudes digitais

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O Santander, em parceria com a plataforma de educação DIO, abre as inscrições para o Bootcamp Santander Cibersegurança 2025, um programa gratuito e 100% online focado na capacitação prática de profissionais em segurança ofensiva. Com 10 mil bolsas disponíveis e uma trilha de 31 horas de conteúdo prático, o bootcamp oferece 15 cursos, desafios práticos, grupos de desenvolvimento de códigos e cinco lives exclusivas com especialistas do setor. As inscrições estão abertas até 07/09/2025 pelo link https://c.dio.me/KQEcoH .

A proposta é preparar os participantes para atuar em áreas estratégicas da cibersegurança como testes de invasão (pentest), engenharia social, criação de malware, ataques Man-in-the-Middle e análise de vulnerabilidades, utilizando ferramentas como Kali Linux, Medusa e Python em ambientes virtualizados. “O conhecimento em cibersegurança é uma necessidade para os dias atuais. O bootcamp é uma forma de democratizar o acesso à formação de ponta, capacitando novos talentos para proteger o ecossistema digital brasileiro”, afirma Márcio Giannico, senior head de Governos, Instituições, Universidades e Universia do Santander no Brasil.

Voltado para profissionais de tecnologia com conhecimentos básicos em Python, o bootcamp se destaca por sua abordagem prática e investigativa. Ao longo da jornada, os participantes poderão desenvolver projetos reais, simulando cenários de ataque e defesa, alinhados com as exigências do mercado de trabalho.

“Esse bootcamp marca a parceria de sucesso entre a DIO e o Santander Brasil. Com 10 mil bolsas de estudo 100% gratuitas, este programa é o resultado do compromisso dessas duas instituições em capacitar indivíduos interessados na interseção entre tecnologia e cibersegurança”, comenta Iglá Generoso, CEO da DIO. Ao final da trilha, os alunos estarão aptos a identificar e explorar vulnerabilidades, automatizar testes de segurança e atuar em times especializados ou como consultores de segurança cibernética.

 

356 bilhões de tentativas de ciberataques no Brasil
O lançamento do programa acontece em um momento que o Brasil registrou cerca de 356 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos em 2024, segundo dados do FortiGuard Labs, laboratório de inteligência de ameaças da Fortinet. O setor financeiro brasileiro sofreu uma média de 1.752 ataques semanais por organização entre setembro de 2024 e fevereiro de 2025.

Como medida de prevenção a fraudes e golpes, o Banco possui camadas de proteção como o ID Santander, solução de autenticação em duas etapas robustas e a Biometria Facial, tecnologia que utiliza inteligência artificial e algoritmos para confirmar a identidade do cliente, além de outras camadas como senhas, validações comportamentais, entre outras. O objetivo é garantir a segurança e autenticidade das operações realizadas pelos clientes.

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Tecnologia

Influenciadores adolescentes e a adultização digital: até onde vai o trabalho e os direitos de quem começa cedo na internet?

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Após o vídeo do youtuber Felca sobre a ‘adultização’ de menores nas redes sociais, especialistas alertam para os limites legais da jornada de influenciadores adolescentes e discutem a emancipação como saída para a gestão dos lucros

O vídeo recente do youtuber Felca, que abordou a adultização de adolescentes no ambiente digital, trouxe à tona um debate cada vez mais urgente: quais são os limites do trabalho de influenciadores adolescentes no Brasil? A ausência de uma legislação específica para essa atividade deixa dúvidas sobre jornada, administração dos rendimentos e até o papel da emancipação como ferramenta de autonomia financeira.

De acordo com a Pesquisa Kids Online Brasil 2023, mais de 86% dos adolescentes entre 11 e 17 anos acessam diariamente redes sociais, e uma parcela crescente já enxerga no ambiente digital uma oportunidade de carreira. Mas a linha entre lazer e trabalho remunerado se torna cada vez mais tênue — e a pressão do mercado pode acelerar a adultização, expondo jovens a responsabilidades de adultos muito antes da hora.

O que diz a lei sobre influenciadores menores de idade

No Brasil, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) determinam que menores de 16 anos não podem trabalhar, salvo na condição de aprendiz a partir dos 14. Já os adolescentes entre 16 e 18 anos só podem exercer atividades que não sejam noturnas, insalubres ou perigosas.

Para atividades artísticas e esportivas — onde a Justiça inclui a atuação de influenciadores digitais — é necessária autorização judicial, que define a carga horária e condições específicas. No caso de aprendizes, a jornada máxima é de 6 horas diárias (se o ensino fundamental não foi concluído) ou 8 horas (após a conclusão).

Segundo a advogada trabalhista Juliane Moraes, a ausência de uma lei própria para influenciadores digitais cria uma “zona cinzenta” jurídica.

“Não existe lei específica para influenciadores, mas o Judiciário entende que se trata de uma atividade artística. Assim, a carga horária deve ser autorizada judicialmente, sempre respeitando o estudo, o lazer e o desenvolvimento saudável do adolescente”, explica.

A questão da emancipação e os rendimentos

Outro ponto de dúvida recorrente diz respeito à administração dos valores recebidos pelos adolescentes. Pela legislação, os rendimentos pertencem ao menor, mas sua gestão cabe aos pais ou responsáveis legais até a maioridade.

A emancipação, que pode ser concedida voluntariamente a partir dos 16 anos, permite que o jovem abra empresa, assine contratos e gerencie seus próprios lucros. Para Juliane, essa alternativa precisa ser avaliada com cuidado.

“A emancipação pode trazer autonomia jurídica para que o adolescente gerencie seus contratos e lucros, mas também transfere responsabilidades legais. É uma decisão que precisa de análise cuidadosa, porque pode ser um peso para quem ainda não está preparado”, afirma.

O risco da adultização precoce

Além da questão legal, o fenômeno da adultização digital preocupa especialistas em saúde e educação. A exposição precoce à cobrança de resultados, contratos e negociações pode impactar o desenvolvimento emocional e social dos adolescentes.

Juliane Moraes alerta que, sem regulação clara, há espaço para abusos.

“O fenômeno da adultização coloca adolescentes em papéis que não condizem com sua fase de vida. A busca pelo sucesso rápido não pode se sobrepor ao direito ao desenvolvimento saudável e protegido”, reforça.

Perspectivas para o futuro

Enquanto países como França e Estados Unidos já estabeleceram leis específicas para proteger menores influenciadores, o Brasil ainda discute como adaptar sua legislação a essa nova realidade. O crescimento da economia criativa e o papel cada vez mais central dos criadores de conteúdo digital tornam o debate urgente.

“O sucesso digital pode ser uma oportunidade, mas também um risco quando não há limites claros. É fundamental que a sociedade e a Justiça avancem na discussão sobre como proteger influenciadores adolescentes, garantindo que a internet não se torne um espaço de exploração infantil”, conclui Juliane.

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A adultização de influenciadores adolescentes: até onde vai o trabalho e o direito deles?

Nos últimos dias, o vídeo do youtuber Felca reacendeu um debate necessário: a adultização digital de adolescentes. Tenho acompanhado esse movimento de perto como advogada trabalhista, e vejo com preocupação a forma como muitos jovens têm sido expostos precocemente a pressões, responsabilidades e jornadas que, em tese, deveriam estar restritas ao mundo adulto.

A legislação brasileira é clara em alguns pontos. Menores de 16 anos não podem trabalhar, salvo na condição de aprendiz a partir dos 14. Já entre 16 e 18 anos, a regra é que a atividade não seja noturna, insalubre ou perigosa. No caso dos influenciadores digitais, a Justiça costuma enquadrar a atividade como artística, exigindo autorização judicial para definir carga horária e condições. O que a lei tenta garantir, na prática, é que o trabalho não comprometa os estudos, o lazer e o desenvolvimento saudável do adolescente.

Mas sabemos que, na internet, as fronteiras são borradas. Quando o conteúdo gera receita, contratos são firmados e marcas entram no jogo, o adolescente deixa de ser apenas um criador de vídeos para se tornar parte da economia criativa. Surge então outra questão: quem administra os lucros? Pela lei, os valores pertencem ao menor, mas a gestão é dos pais ou responsáveis. A emancipação, possível a partir dos 16 anos, pode dar autonomia para que ele mesmo administre seus contratos e ganhos. Contudo, ela também transfere responsabilidades legais e financeiras que nem sempre esse jovem está preparado para assumir.

O fenômeno da adultização precisa ser olhado com seriedade. Não se trata de frear talentos, mas de garantir que o sucesso digital não seja construído à custa da infância e da adolescência. Precisamos debater a criação de regras claras que protejam esses jovens, como já acontece em países como França e Estados Unidos, onde existem leis específicas para influenciadores menores de idade.

O mundo digital não pode se tornar um espaço de exploração infantil. Oportunidade e proteção precisam andar juntas.

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