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Saúde

Tempo seco favorece crises de rinite, tosse seca e alergias. Veja como se proteger

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Tempo seco favorece crises de rinite, tosse seca e alergias. Veja como se proteger
Divulgação

Umidificar o ar, beber muita água, usar soro fisiológico para lavar o nariz e máscara cirúrgica são algumas das orientações dos especialistas do Hospital Santa Catarina – Paulista contra o tempo seco e a poluição

 

Setembro começa com uma onda de calor sufocante em todo o país. A baixa umidade e calor colocam a população em alerta para doenças respiratórias como gripes, resfriados, tosses e alergias. O tempo seco e a menor dispersão dos poluentes fazem com que a qualidade do ar fique precária, e se isso for combinado com a exposição ao ar poluído por fumaça e fuligem, especialmente em períodos prolongados, pode causar uma série de problemas na saúde.

 

Segundo o otorrinolaringologista Dr. Ali Mahmoud, do Hospital Santa Catarina – Paulista, essa é uma época de piora na saúde respiratória. “O tempo seco leva a uma diminuição da fluidez do muco que habitualmente fica em cima das vias respiratórias, tanto nasais, quanto sinusais e pulmonares. Essa secreção, comum nos indivíduos, protege e ajuda na limpeza de corpos estranhos, como bactérias ou vírus. Este mecanismo de proteção diminui com as altas temperaturas, proporcionando uma proliferação maior de doenças respiratórias”, explica.

 

Segundo o médico, em tempos de baixa umidade do ar, toda a população é atingida, em especial os portadores de doença respiratória: “Pessoas com rinite, sinusite crônica, pacientes com asma e bronquite tendem a ser mais acometidos e estão sujeitos a inflamações e alergias”, conta o otorrinolaringologista.

 

De acordo com o Dr. Alberto Cukier, pneumologista do Hospital Santa Catarina – Paulista, a combinação de tempo seco e poluição do ar, como fumaça de automóveis ou queimadas, aumenta significativamente os casos de doenças respiratórias. “A exposição ao ar poluído por fumaça e fuligem, especialmente em períodos prolongados, pode causar uma série de problemas na saúde. Entre eles estão a irritação das vias aéreas, a piora de doenças respiratórias pré-existentes, como asma e Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, tosse seca e aumento do risco de infecções respiratórias”, explica o médico.

 

Como se proteger?

 O otorrino Dr. Ali Mahmoud recomenda antes de tudo ingestão de água: “Qualquer muco no nosso corpo, qualquer secreção é composta basicamente por água. Uma forma de hidratação é a lavagem nasal, que mantém o nariz mais úmido e ajuda a evitar esses efeitos maléficos da secura. Outra medida econômica é deixar uma toalha de rosto úmida perto da cama. Já as bacias não são efetivas porque a evaporação é pequena”.

 

Segundo o Dr. Alberto Cukier, pneumologista, é importante também usar o umidificador de forma correta: “Manter o ambiente umidificado é muito importante nessa época. O aparelho deve ser ligado por algumas horas e não é recomendável dormir com ele ligado, pois pode proliferar fungos no ambiente, caso fique muito úmido e desencadear alergias”, explica o especialista.

 

Queimadas

Dr. Ali Mahmoud explica que ao presenciar queimadas, o ideal é evitar a exposição e ir para um local seguro, porém se a cidade estiver tomada pela fuligem e fumaça, há algumas formas de proteger o sistema respiratório: “Para reduzir a entrada da poluição externa no caso de muita fumaça, as portas e as janelas devem ser mantidas fechadas, devido às concentrações de partículas. O ideal é manter a ventilação dentro de casa, se possível com ar condicionado ou purificadores de ar”, alerta o médico.

 

Dr. Alberto Cukier acrescenta que as atividades físicas devem ser evitadas em horários de elevadas concentrações de poluentes do ar e é recomendável ainda a utilização de máscaras como a N95: “Em nenhuma hipótese deve-se molhar a máscara, pois ela perde o efeito e a pessoa passa a inalar ar impuro. É importante também ficar atento ao desconforto sentido por crianças menores de 5 anos, idosos maiores de 60 anos e gestantes. E ao sinal de sintomas respiratórios ou outras ocorrências de saúde, deve-se procurar atendimento médico”, complementa o pneumologista. 

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Saúde

Padilha reafirma que tarifaço não fará Ministério da Saúde retaliar

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© Tânia Rêgo/Agência Brasil

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reafirmou nesta sexta-feira (25), em evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que o tarifaço anunciado pelos Estados Unidos contra o Brasil não fará com que o ministério haja contra a propriedade intelectual como forma de retaliação. Padilha disse que o país deve apostar na negociação e não se mover por “anúncios irracionais” do presidente Donald Trump.

“A nossa postura é essa, não vamos nos mover por anúncios irracionais porque já foram feitos aos montes e não necessariamente viraram realidade. Não vamos mudar qualquer tradição do Ministério da Saúde, de apostar na parceria público-privada, de apostar na atração de investimentos internacionais, no respeito à propriedade intelectual, nós somos signatários do dos Acordos da OMS [Organização Mundial da Saúde]”, disse.

Para o caso de uma eventual retaliação do Brasil contra os EUA, a lei brasileira de reciprocidade, já em vigor, estabelece critérios para a suspensão de concessões comerciais, de investimentos e de obrigações relativas a direitos de propriedade intelectual em resposta a medidas unilaterais adotadas por país ou bloco econômico que impactem negativamente a competitividade internacional brasileira.

Impacto

Alexandre Padilha reconheceu que, caso o tarifaço, de fato, entre em vigor no primeiro dia de agosto, a área da saúde do Brasil deverá ser afetada negativamente. Padilha afirmou, no entanto, que o país atualmente é menos dependente do comércio de insumos com o exterior do que era há alguns anos. 

“Se essa irracionalidade [as tarifas anunciadas pelos EUA] virar uma realidade, é lógico que vai afetar a área da saúde. Qualquer coisa que vá contra o livre comércio, contra o ambiente de produção, o ambiente de cooperação, afeta a saúde”, disse.

“Mas o Brasil também é menos dependente hoje dos Estados Unidos do que já foi em anos anteriores, em relação aos produtos que possam ser adquiridos aqui no nosso país, incorporados no nosso país”, acrescentou.

O ministro ressaltou que o caminho brasileiro será o de continuar a fortalecer a produção nacional para diminuir a dependência externa. Ele citou recentes acordos feitos com a China e a índia, no contexto do Brics, para a produção nacional de insulina. 

“A decisão do Brasil é cada vez mais fortalecer a capacidade de produção de insumos de medicamentos, tecnologias na área da saúde, serviço da saúde para não depender de ninguém. Nós vamos continuar a nossa trilha de fortalecimento da nossa capacidade de produção aqui no Brasil, de atração de investimentos”, afirmou..

Chamada Pública

Segundo Padilha, entre as ações de fortalecimento nacional, está o lançamento, realizado nesta sexta, na Fiesp, da chamada pública para credenciar o primeiro Centro de Competência em Tecnologias de RNA do país. Com foco em RNA mensageiro (mRNA), a iniciativa – que conta com uma das mais avançadas e seguras tecnologias para vacinas e terapias do mundo – integra um pacote de ações voltadas à soberania científica do Brasil, para as quais foram destinados R$ 450 milhões do governo federal.

Rio de Janeiro (RJ), 06/07/2025 – A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos  Foto-arquivo:Tânia Rêgo/Agência Brasil – Tania Rego

O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde e pela ministra de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Luciana Santos, durante o evento Saúde Estratégica Brasil – Américas, organizado pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), na sede do sindicato das indústrias.

“Nós sentimos bem na pele o que significa a dependência. Sentimos isso de maneira aguda durante o período da covid-19. Embora nós tivéssemos no Brasil experimentos e produção de vacinas, como é o caso do Butantan e da Fiocruz, nós tivemos dependência, embora também produzíssemos, não foi o suficiente”, disse Luciana Santos.

O regulamento da seleção pública incentivará a execução de projetos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, bem como parcerias com Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs) e a participação de mestres e doutores.

Entre os resultados esperados estão o aumento da produção nacional de tecnologias em saúde, a ampliação da oferta de terapias avançadas e produtos para o Sistema Único de Saúde (SUS), além do fortalecimento da capacidade nacional de pesquisa clínica.

“Com isso, esperamos aumentar a produção nacional de insumos, bens e tecnologias em saúde, ampliar a oferta de Terapias Avançadas no país e de produtos para o SUS, além de fortalecer estruturas brasileiras de pesquisa clínica”, disse a ministra Luciana Santos.

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Saúde

Ministério da Saúde confirma nove casos de sarampo em Tocantins

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© Marcelo Camargo/Agência Brasil

Nove casos de sarampo foram confirmados no município de Campos Lindos, em Tocantins, cidade com cerca de 8,7 mil habitantes, que fica a 500 km da capital, Palmas. Outros dois casos ainda estão sendo investigados pelo Ministério da Saúde. Todos os infectados vivem em uma pequena comunidade, com cerca de 400 pessoas, “que por questões culturais não têm o hábito de se vacinarem”, informou a pasta.

A infecção pelo vírus foi atestada por exames feitos no laboratório de referência do Estado e refeitos pela Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro. Alguns dos infectados tem histórico de viagem recente à Bolívia, país que vive um surto da doença.

Técnicos do ministério estão no município desde segunda-feira (21), coordenando ações de bloqueio e varredura para impedir o avanço da doença. Até o momento, 660 pessoas estão sendo acompanhadas. Os profissionais já visitaram mais de 280 casas e aplicaram 644 doses da vacina, que previne contra a doença.

“Com os esforços contínuos do Ministério da Saúde e da secretaria estadual e municipal, é possível que, mesmo com o surgimento de novos casos, a disseminação seja controlada e a circulação do vírus interrompida”, declarou a pasta.

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Com a confirmação desses casos, o Brasil soma 14 registros da doença este ano. Os outros ocorreram no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Distrito Federal. Já na Região das Américas, somente este ano foram confirmados 7.132 casos de sarampo: 34 na Argentina, 34 em Belize, 60 na Bolívia, cinco no Brasil, um na Costa Rica, 1.227 nos Estados Unidos, 2.597 no México e quatro no Peru. Além disso, 13 pessoas morreram por causa da doença, sendo nove no México, três nos Estados Unidos e um no Canadá.

O Brasil recuperou no ano passado o certificado de país livre do sarampo, concedido pela Organização Panamericana da Saúde (Opas). De acordo com o ministério, como os casos confirmados, apesar de numerosos, são importados e não demonstram transmissão sustentada da doença internamente, a certificação não foi comprometida. Mas, para evitar outras situações do tipo, as ações de bloqueio vacinal estão sendo intensificadas no Tocantins e em regiões que fazem fronteira com a Bolívia.

Dia D

No Acre, o Dia D de vacinação, realizado na semana passada, aplicou quase 5 mil doses da vacina tríplice viral, que protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola. Neste sábado (26), será a vez dos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia receberem o Dia D de vacinação contra o sarampo.

A vacina tríplice viral faz parte do calendário básico infantil, aplicada em duas doses aos 12 e aos 15 meses de idade. No entanto, todas as pessoas de até 59 anos que não tiverem o comprovante de que foram vacinadas na infância, devem se imunizar. O esquema completo é de duas doses para quem tem até 29 anos e uma dose para adultos entre 30 e 59 anos. 

A cobertura vacinal ideal é acima de 95%. Este ano, o Brasil conseguiu vacinar 91,74% do seu público infantil com a primeira dose, mas apenas 72,74% completaram o esquema até o momento. No Tocantins, a cobertura está abaixo da média nacional: 86% na primeira dose e 55% na segunda.

O sarampo é uma doença extremamente infecciosa: uma pessoa com o vírus pode transmitir para até 90% dos contatos não imunizados. Os principais sintomas são febre, mal-estar, tosse, coriza e as tradicionais manchas vermelhas pelo corpo. A doença pode evoluir para formas graves, especialmente em crianças pequenas, e deixar sequelas ou até mesmo levar à morte.

 

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Saúde

Locação de Poltrona para Pós-Operatório em Salvador: Conforto e Segurança com a Conforte-se

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A locação de poltrona para pós-operatório em Salvador vem ganhando destaque como uma solução essencial para quem passa por cirurgias plásticas ou reparadoras e busca um processo de recuperação mais confortável, seguro e eficiente. A Conforte-se, empresa reconhecida nacionalmente pela excelência no cuidado com o paciente pós-cirúrgico, agora oferece seus serviços exclusivos também na capital baiana.

 As poltronas da Conforte-se são projetadas especialmente para atender às necessidades do período pós-operatório. Com design ergonômico, regulagens ajustáveis e materiais de alta resistência, elas oferecem suporte ideal para procedimentos como abdominoplastia, lipoaspiração, mamoplastia, entre outros. Isso faz da locação de poltrona para pós-operatório em Salvador uma alternativa inteligente para pacientes que valorizam o bem-estar durante a recuperação.

Além da qualidade dos equipamentos, a Conforte-se se destaca pelo atendimento humanizado, entrega ágil e orientações detalhadas sobre o uso correto das poltronas. Esse cuidado torna a experiência mais segura e personalizada, tanto para quem se recupera em casa quanto em clínicas e hospitais.

 A chegada da Conforte-se a Salvador representa um novo padrão de excelência em serviços de apoio à saúde. A empresa reforça seu compromisso em proporcionar acolhimento e qualidade de vida aos pacientes, oferecendo um serviço de ponta em cada etapa do processo.

 Se você está se preparando para um procedimento cirúrgico ou deseja oferecer mais conforto a alguém nesse momento delicado, a locação de poltrona para pós-operatório em Salvador com a Conforte-se é a escolha ideal para transformar a recuperação em um período mais leve e tranquilo.

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