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Saúde

Teva Brasil atualiza recomendação de uso do acetato de glatirâmer para esclerose múltipla durante a gestação e a amamentação

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Teva Brasil atualiza recomendação de uso do acetado de glatirâmer para esclerose múltipla durante a gestação e a amamentação
Divulgação/Teva

Dados clínicos atualizados demonstram que não há aumento do risco fetal em gestações expostas ao medicamento em comparação com a população geral ou com gestações não expostas ao tratamento

 

A Teva Brasil, líder global em medicamentos genéricos, anunciou a atualização na Anvisa da bula do acetato de glatirâmer, uso subcutâneo, 40mg/mL para tratamento de esclerose múltipla remitente¹. Essas novas recomendações, demonstram que o acetato de glatirâmer pode ser usado durante os três trimestres de gestação, com base em uma avaliação de risco-benefício.². Adicionalmente, os dados clínicos atualizados do medicamento demonstram um perfil de segurança em jovens entre 12 e 18 anos comparável ao da população adulta.

A aprovação do acetato de glatirâmer para uso na amamentação é baseada em evidências clínicas e não clínicas de vários níveis incluindo o estudo retrospectivo COBRA³, que não mostrou nenhum efeito negativo sobre os resultados de segurança de filhos de mães com esclerose múltipla tratadas com o medicamento nos primeiros 18 meses de vida4. A pesquisa foi uma análise retrospectiva não intervencionista dos dados do Registro Clínico Alemão de Esclerose Múltipla e Gravidez, envolvendo 119 gestações e 120 bebês.

No estudo foram comparadas hospitalizações por todas as causas entre bebês de até 18 meses. O número anualizado de eventos foi de 0,2 na amostra do grupo tratado com o medicamento, em comparação com 0,25 na amostra de controle. Os tratamentos com antibióticos também se mostraram similares, com 0,22 eventos na amostra dos pacientes que receberam acetato de glatirâmer, em comparação com 0,17 na amostra de controle. Além disso, os atrasos no desenvolvimento diagnosticados foram menos frequentes em filhos de mães que utilizaram o medicamento em comparação com os controles avaliados até 18 meses após o parto, com uma proporção de 0% versus 5%5.

A média da amamentação para as mulheres com esclerose múltipla é de até dois meses6, três vezes menor do que a recomendação da Organização Mundial da Saúde7. A ampliação do período de amamentação representa um avanço significativo tanto para as pacientes quanto para os bebês. A ausência desta prática está inclusive correlacionada a um maior risco de diagnóstico de esclerose múltipla de início pediátrico8. “A decisão de amamentar precisa ser equilibrada com as exigências do tratamento. No entanto, nosso objetivo primordial é proporcionar às mães pacientes de esclerose múltipla a oportunidade de amamentar sem precisarem escolher entre a prática e a continuidade do tratamento”, diz Renata Costa Diretora de Assuntos Regulatórios da Teva Brasil.

Referências

 

1 COPAXONE – Bula Profissional do Produto, disponível em https://consultas.anvisa.gov.br/#/bulario/

2 COPAXONE – Bula Profissional do Produto, disponível em https://consultas.anvisa.gov.br/#/bulario/

3 Ciplea A et al. Eur J Neurol. 2021;28(SUPPL 1): 201–202. Oral presentation at EAN 2021 congress (June 19–21; Virtual).

4 Kaplan S et al. Mult.Scler.J. 2021;27(2 SUPPL): 248–249. 10.1177/13524585211044667.

5 Ciplea A et al. Eur J Neurol. 2021;28(SUPPL 1): 201–202. Oral presentation at EAN 2021 congress (June 19–21; Virtual).

6 Lorefice L et al. Neurol Ther. 2021;10.1007/s40120-021-00297-6

7 Almas S et al. Mult Scler Int. 2016;2016: 6527458

8 Hellwig K et al. JAMA Neurol. 2015;72: 1132–1138.

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Saúde

Tecnologia, Diagnóstico e Cuidado: A Revolução Cardiológica Liderada por Dr. Daniel Barbosa

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A cardiologia intervencionista tem revolucionado o tratamento de doenças cardiovasculares ao permitir procedimentos menos invasivos, com maior precisão e recuperação mais rápida. Essa especialidade — que une alta tecnologia, diagnóstico avançado e abordagens terapêuticas inovadoras — tem sido a marca da carreira do Dr. Daniel de Oliveira Neto Barbosa, médico que se destaca por seu pioneirismo na cidade de Poços de Caldas, Minas Gerais.

Fundador e diretor médico técnico do Serviço de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista do Hospital Poços de Caldas (HPC), o Dr. Daniel liderou esse setor entre 2016 e 2023, estabelecendo um marco importante na história da medicina local. Em paralelo, ele criou o INCORPE — Instituto do Coração de Poços de Caldas — onde atua desde 2015 como cardiologista e gestor de serviços médicos. Em 2025, o Instituto completou uma década de existência, consolidando-se como referência em cardiologia clínica e intervencionista na região.

A cardiologia intervencionista é focada no tratamento de doenças cardíacas sem a necessidade de cirurgias abertas, por meio de técnicas minimamente invasivas guiadas por imagem, como o cateterismo e a angioplastia. A precisão desses procedimentos é potencializada por equipamentos de hemodinâmica de última geração, que permitem acesso direto às artérias coronárias, avaliação em tempo real e intervenções terapêuticas imediatas.

As vantagens para o paciente são numerosas: menor tempo de internação, menor risco de infecção, menos dor pós-operatória e retorno mais rápido às atividades cotidianas. Esses benefícios tornam-se ainda mais significativos em regiões onde o acesso a centros de referência é limitado, como é o caso de diversas cidades do interior do Brasil.

Além de sua atuação no intervencionismo, o Dr. Daniel também atua em diagnóstico por imagem cardiovascular, com formação em Ecocardiografia pela Escola Brasileira de Ecocardiografia. Essa técnica utiliza ultrassom para obter imagens detalhadas do coração, sendo essencial para detectar alterações estruturais, funcionais ou valvulares. Combinada a métodos gráficos, como eletrocardiograma (ECG) e teste ergométrico, a ecocardiografia oferece uma avaliação precisa e não invasiva das condições cardíacas, sendo fundamental tanto na triagem quanto no acompanhamento terapêutico de pacientes.

O Dr. Daniel possui sólida formação médica com especializações pela Beneficência Portuguesa de São Paulo em Cardiologia Clínica, Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista. Sua base técnica é complementada por um curso de Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas, o que contribui para sua atuação também como gestor de serviços de saúde.

Com mais de uma década de dedicação integral à medicina cardiovascular em Poços de Caldas, sua contribuição ultrapassa a prática clínica, envolvendo também inovação, ensino e a criação de estruturas institucionais duradouras. Em um campo em constante evolução, o Dr. Daniel Barbosa segue como protagonista na missão de salvar vidas e ampliar o acesso a cuidados cardíacos especializados.

 

 

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Saúde

Mudança na vacinação contra a meningite passa a valer a partir de hoje

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© Josué Damacena/Fiocruz/Divulgação

A partir desta terça-feira (1º), a vacina meningocócica ACWY passa a ser ofertada no Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças com 12 meses de vida. A mudança foi anunciada pelo Ministério da Saúde no último fim de semana e amplia a proteção contra os principais sorogrupos da bactéria causadora da meningite.

Até então, o esquema vacinal contra a meningite incluía duas doses da vacina meningocócica C, aplicadas aos três e aos cinco meses de vida, e um reforço com a mesma dose aos 12 meses. Com a atualização anunciada pelo ministério, o reforço aos 12 meses passa a ser feito com a vacina ACWY, que protege contra os sorogrupos A, C, W e Y.

Até então, a ACWY era aplicada, na rede púbica, apenas em adolescentes com idade entre 11 e 14 anos, em dose única ou como reforço, conforme o histórico vacinal.  

Entenda

Em nota, o Ministério da Saúde informou que crianças que já tomaram as duas doses da vacina meningocócica C e a dose de reforço da mesma vacina não precisam receber a ACWY neste momento. Já as que ainda não foram vacinadas aos 12 meses podem receber a dose de reforço com a ACWY.

Números

Dados do ministério mostram que, em 2025, o Brasil registrou, até o momento, 4.406 casos confirmados de meningite, sendo 1.731 do tipo bacteriana, 1.584 do tipo viral e 1.091 por outras causas ou de tipos não identificados.

Outras vacinas disponíveis no SUS, como a BCG, a penta e as pneumocócicas 10, 13 e 23-valente, segundo o ministério, também ajudam a proteger contra algumas formas de meningite.

A doença

A meningite é uma inflamação das meninges, membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal. A doença pode ser causada por bactérias, vírus, fungos e parasitas, mas também pode ter origem não infecciosa, como em casos de câncer com metástase nas meninges, lúpus, reações a medicamentos e traumatismos cranianos.

As meningites bacterianas, de acordo com o ministério, são mais frequentes no outono e inverno, enquanto as meningites virais predominam nas estações da primavera e do verão.

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Saúde

Estado do Rio tem postos volantes para ampliar vacinação contra gripe

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© Joédson Alves/Agência Brasil

Com a finalidade de aumentar a imunização contra a gripe nos 92 municípios do estado do Rio de Janeiro, a vacinação volante estará terça-feira (1º) e quarta-feira (2) na Praça Nossa Senhora da Conceição, em Queimados, na Baixada Fluminense. No dia 3, o posto volante estacionará na Praça Garcia e, no dia seguinte (4), na Praça José da Motta Vizeu, ambas em Paraíba do Sul, região do Médio Paraíba.

A campanha anual de imunização contra a gripe começou em abril e, para aumentar a cobertura vacinal, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) tem apoiado os municípios com as unidades móveis.

“Com a chegada da estação mais fria do ano, temos observado um aumento na circulação da gripe. Nossa preocupação tem sido a gravidade desses casos, o que pode ser evitado com a vacinação. Os imunizantes são seguros, não causam efeitos colaterais, e estão disponíveis de graça no SUS [Sistema Único de Saúde]. Por isso, convocamos a população a ir e levar seus familiares para se vacinar”, diz a secretária de Saúde, Claudia Mello. 

Pouca adesão

Há uma semana, a SES fez novo alerta sobre a baixa cobertura vacinal contra a Influenza. A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é de 90% do público-alvo, mas, no dia 23 deste mês, apenas 25,32% do público-alvo estava protegido contra a doença. Até 18 de junho, foram registradas 9.482 internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e 693 óbitos.

A estratégia de vacinação contra a gripe no estado teve início em 2 de abril, com a meta de imunizar em torno de 4,4 milhões de pessoas dos grupos prioritários (crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e idosos).

Até o momento, foram aplicadas cerca de 2,3 milhões de doses, das quais, pouco mais de 1 milhão destinadas ao público prioritário, que é o mais suscetível a desenvolver casos graves.

Calendário 

Dias 1º e 2 de julho, Praça Nossa Senhora da Conceição, em Queimados;

Dia 3, Praça Garcia, s/n, Centro, Paraíba do Sul;

Dia 4, Praça José da Motta Vizeu, Werneck, Paraíba do Sul 

Público-alvo

Apesar de estar liberada para pessoas a partir de 6 meses, o público-alvo da vacinação contra a gripe é composto por crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas e pessoas com 60 anos de idade ou mais, povos indígenas, quilombolas e pessoas em situação de rua. 

Também fazem parte do público-alvo, trabalhadores da saúde, professores do ensino básico e superior, profissionais de segurança e salvamento, das Forças Armadas, e pessoas com deficiências permanentes.

Caminhoneiros, portuários, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário e servidores dos Correios, pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema penitenciário também fazem parte do grupo a ser imunizado, bem como adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medida socioeducativa.

Fonte

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