Outras
Tom Maior e Mocidade da Mooca sobem para o Grupo Especial de SP

As escolas de samba Tom Maior e Mocidade Unida da Mooca foram as campeãs do Grupo de Acesso do Carnaval de São Paulo. As duas alcançaram 269,8 pontos e garantiram lugar no Grupo Especial em 2026.
A Tom Maior foi a quinta escola a desfilar pelo Grupo de Acesso I, no domingo (2), com o enredo Uma nova Angola se abre para o mundo! Em nome da paz, Martinho da Vila canta a liberdade!. A agremiação ficou 1 ano no Grupo de Acesso.
A Mocidade da Mooca foi a segunda a entrar na avenida no mesmo dia, com o enredo Krenak – O presente ancestral, mostrando a trajetória do líder indígena, escritor e ativista ambiental Ailton Krenak. Em 2026, a agremiação estará pela primeira vez no Grupo de Elite das escolas de samba paulistas.
A X-9 Paulistana e a Unidos de São Lucas foram as duas escolas de samba rebaixadas para o Grupo de Acesso II. A primeira, desfilou com o enredo Clareou! Um novo dia sempre vai raiar e conseguiu 269 pontos. A Unidos de São Lucas alcançou os 268,9 pontos, com o enredo Ijexá.
Grupo Especial
A Sociedade Rosas de Ouro foi a grande vencedora do desfile das escolas de samba do carnaval de São Paulo 2025. A agremiação obteve 269,8 pontos, seguida da Acadêmicos do Tatuapé (269,8 pontos) e da Gaviões da Fiel (269,7 pontos).
O samba-enredo da escola vencedora Rosas de Ouro em uma grande jogada teve como tema a história dos jogos e como as apostas tiveram impacto na humanidade. O critério de desempate foi a somatória de todas as notas recebidas, inclusive as descartadas.
Com a vitória deste ano, a escola já soma oito títulos da divisão especial do carnaval de avenida de São Paulo. O último título da Rosas de Ouro foi em 2010, há 15 anos. A agremiação foi vencedora também em 1983, 1984, 1990, 1991, 1992 e 1994. A Sociedade Rosas de Ouro foi fundada em 1971, no bairro da Brasilândia, na zona norte da capital paulista.
Foram rebaixadas ao Grupo de Acesso a Acadêmicos do Tucuruvi, com o enredo Assojaba – A busca pelo manto (269 pontos) e a Mancha Verde, com o enredo Bahia, da Fé ao Profano (268,9 pontos).
Outras
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Outras
Defesa Civil envia alerta severo de chuva para a capital paulista

Um alerta severo para chuvas fortes foi enviado às 15h30 deste domingo (23) para as regiões sul e oeste da capital paulista. Neste momento, toda a cidade de São Paulo está em estado de atenção para alagamentos, no segundo nível de uma escala que varia entre observação, atenção, iminência de transbordamento e alerta.
O estado de atenção teve início às 14h50 de hoje e ainda permanece em operação.
Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da cidade, as chuvas são resultado da propagação de áreas de instabilidade, que atingem diversos municípios da região metropolitana. Chove forte também em Várzea Paulista, Jarinu, Campo Limpo Paulista, Francisco Morato, Franco da Rocha, Caieiras e Mairiporã.
Em todo o mês de março, informa o CGE, o acumulado de chuva atingiu cerca de 63,8 milímetros, o que equivale a 36% dos 177,1 mm esperados para o mês.
Outras
Indígenas são resgatados de trabalho escravo no interior paulista

Uma força-tarefa federal resgatou de condições análogas à escravidão 35 indígenas originários da aldeia de Amambaí, em Mato Grosso do Sul, e trabalhavam na apanha de frango em Pedreira, no interior de São Paulo. Além de condições degradantes de alojamento, os trabalhadores precisavam beber a mesma água dos animais.
Segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT), os indígenas chegaram há 15 dias à cidade e passaram a trabalhar de maneira informal, sem registro em carteira de trabalho e sem a realização de exame médico admissional, nem recebimento de equipamento de proteção individual (EPI). Além do MPT, o Ministério do Trabalho e Emprego, a Defensoria Pública da União (DPU) e a Polícia Federal integraram a força-tarefa para o resgate.
Conforme os depoimentos coletados, os indígenas trabalhavam cada dia em uma propriedade rural diferente fazendo a apanha do frango, em locais sem banheiro, nem área de vivência. Os trabalhadores disseram que tinham que comer sentados no chão e beber a água do aviário, que era consumida também pelas galinhas.
“A alimentação também era precária: os trabalhadores estavam se alimentando apenas de arroz”, diz nota do Ministério Público do Trabalho.
Informações do MPT dão conta de que os 35 indígenas foram alojados em uma casa com três dormitórios, um chuveiro e dois vasos sanitários. “Por não haver espaço suficiente nos quartos, parte deles dormia nas varandas, sujeitos ao frio e chuva, na garagem, onde havia baratas e percevejos, no corredor da casa ou na cozinha, junto ao botijão de gás”, informa ainda o texto.
A empresa que contratou os indígenas tem sede em Mato Grosso do Sul e presta serviços para um grande frigorífico do interior paulista. O MPT e a DPU celebraram termo de ajuste de conduta (TAC) com o empregador direto, que se comprometeu a pagar as verbas devidas acrescidas de indenizações individuais para cada trabalhador, além de cumprir uma série de obrigações legais relacionadas à formalização de contratos, salários, jornada de trabalho e alojamentos.
O frigorífico que contrata os serviços da empresa terceirizada também assinou TAC comprometendo-se a se responsabilizar subsidiariamente pelo pagamento do passivo trabalhista e pelo cumprimento das normas legais por empresas terceirizadas, sob pena de multa por descumprimento.
“O Ministério Público investigará a suspeita de tráfico de pessoas, haja vista ter tomado depoimentos que evidenciaram que lideranças indígenas podem ter recebido vantagens financeiras por cada trabalhador enviado para o interior de São Paulo”, afirmou, em nota, o coordenador regional da Coordenadoria Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo e Enfrentamento do Tráfico de Pessoas, do MPT, Marcus Vinícius Gonçalves.