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Internacional

Trump diz que reduzirá tarifas para importação de café

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© Marcello Casal JrAgência Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que muito em breve vai reduzir as tarifas de importação que incidem sobre o café. Ele, no entanto, não detalhou quais países produtores serão beneficiados pela medida.

A declaração foi feita durante entrevista de Trump ao programa The Ingraham Angle, da Fox News, na terça-feira (11).

“Vamos reduzir algumas tarifas e vamos deixar entrar mais café. Tudo isso acontecerá muito rápido e com muita facilidade. É um processo cirúrgico bonito de se ver. Nossos custos de importação estão muito mais baixos”, declarou o presidente norte-americano após ser questionado sobre a alta dos preços nos EUA.

Nesta quarta-feira (12), a informação foi confirmada pelo secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, em outro programa da emissora, o Fox and Friends. Segundo Bessent, os norte-americanos verão “anúncios substanciais” nos próximos dias com o objetivo de reduzir os preços de produtos como café, bananas e outros itens não cultivados nos Estados Unidos.

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Bessent também não entrou em detalhes sobre como essa redução de tarifas será conduzida. Disse apenas que os preços serão reduzidos “muito rapidamente” e que os norte-americanos começarão a se sentir melhor em relação à economia no primeiro semestre de 2026.

Até 2024, os EUA figuravam entre os principais destinos do café produzido no Brasil e o principal importador de cafés especiais brasileiros, adquirindo aproximadamente 2 milhões de sacas do produto, a uma receita superior a US$ 550 milhões ao ano. 

Segundo o Conselho dos Exportadores de Café (Cecafé), o café brasileiro representa mais de 30% do mercado norte-americano. O Brasil é o principal exportador de café para os Estados Unidos, destino de 16% das exportações brasileiras do produto.

A Agência Brasil contatou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e o Itamaraty, e está aberta à manifestações. 

As duas pastas aguardam declaração oficial do governo norte-americano. 

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Internacional

Brasil é reeleito para presidir Conselho-Executivo da ONU Turismo

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© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O Brasil foi reeleito nesta terça-feira (11), em Riade, na Arábia Saudita, para seguir no comando do Conselho Executivo da  Agência Especializada das Nações Unidas para o Turismo, a ONU Turismo. Por um placar de 21 a 13, o país venceu a disputa contra a Eslovênia.

A votação ocorreu durante a reunião do 125º Conselho Executivo da ONU Turismo, o órgão dedicado à promoção do turismo responsável, sustentável e universalmente acessível.

A decisão mantém o Brasil no comando das decisões estratégicas para o setor, como atração de investimentos, qualificação profissional, sustentabilidade, a relação entre o setor e as mudanças climáticas e a digitalização, entre outras.

No encontro na capital saudita, a Eslovênia foi definida como primeira vice-presidente do órgão e a China, segunda vice-presidente.

Com a reeleição, o ministro do Turismo do Brasil, Celso Sabino, seguirá à frente do órgão até 2026.

Em nota, o Ministério do Turismo (MTur) afirma que a escolha reafirma “a liderança do país no turismo mundial”.

A reunião do Conselho foi marcada pela despedida do atual Secretário-Geral da ONU Turismo, Zurab Pololikashvili, após oito anos. Em seu lugar assumirá a xeica, Shaikha Nasser Al Nowais, dos Emirados Árabes Unidos, primeira mulher eleita para o cargo de secretária-Geral em 50 anos da entidade.

Repercussão

A secretária-executiva do Ministério do Turismo, Ana Carla Lopes, que representou o Brasil no encontro e defendeu a candidatura do Brasil para a recondução ao posto, garantiu que a ONU Turismo, sob a presidência brasileira, irá “fazer do próximo ano um ano espetacular para o turismo mundial”.

O ministro do Turismo, Celso Sabino, que participa da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), em Belém, enviou uma mensagem elencando os avanços da gestão do atual governo brasileiro no segmento do turismo, como:

·         a inauguração do primeiro escritório da ONU Turismo da Região das Américas, no Rio de Janeiro;

·         a criação dos Comitês de Mérito e de Turismo e Ações Climáticas, para os quais o país também foi eleito para o comando pelos próximos dois anos;

·         a realização da eleição que recomendou a líder em turismo, Shaikha Nasser Al Nowais, dos Emirados Árabes Unidos, como primeira mulher ao cargo de secretária-geral desta entidade internacional dedicada ao turismo.

Turismo Internacional no Brasil

Com base nos dados divulgados pela Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), em parceria com o Ministério do Turismo e a Polícia Federal, o turismo internacional no Brasil tem registrado um forte crescimento.

De janeiro a outubro de 2025, o país já soma 7.686.549 chegadas. O volume é recorde e representa um aumento de 42,2% sobre o mesmo período de 2024, quando o registro ficou em 5,4 milhões de chegadas ao Brasil, confirma a Embratur.

O território brasileiro já é configurado como o maior número de visitantes estrangeiros para os primeiros dez meses registrados na série histórica.

A Argentina segue na liderança como maior país emissor de turistas para o Brasil. Nos primeiros dez meses deste ano, os destinos brasileiros registraram a chegada de quase 3 milhões de argentinos.

O segundo lugar entre os maiores emissores fica com o Chile (661.850 entradas) no mesmo período. Em terceiro lugar estão os Estados Unidos, com 614.348 chegadas e crescimento de 7,34%.

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Internacional

Gaza: 271 palestinos foram assassinados em um mês do cessar-fogo

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© Reuters/Stringer/Proibida reprodução

O acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza completou um mês nesta segunda-feira (10) com 271 palestinos assassinados no período, informou o Hamas. Outras 622 pessoas ficaram feridas devido aos bombardeios e disparos, incluindo 221 crianças.

“Entre os mártires, estavam 107 crianças, 39 mulheres e 9 idosos — o que significa que 58% eram crianças, mulheres e idosos — refletindo a política contínua da ocupação de assassinato sistemático contra civis desarmados”, disse o grupo por meio de nota publicada hoje.

O grupo islâmico anunciou que apenas 40% da ajuda humanitária prevista no acordo entrou em Gaza no período. O documento previa a entrada de 600 caminhões por dia, sendo 50 caminhões-tanque de combustíveis.

“As entregas de ajuda efetivas não ultrapassaram 40% da quantidade acordada — menos de 200 caminhões por dia no primeiro mês —, enquanto as remessas comerciais constituíram 60%, parte das quais foi registrada falsamente como ajuda humanitária”, informou o grupo político-militar que atua em Gaza.

O Hamas acusa ainda Israel de ter detido 35 moradores de Gaza no período, incluindo pescadores no mar, além de demolir casas dentro da linha amarela. “Essas demolições persistiram por um mês inteiro sem interrupção, causando destruição generalizada de propriedades civis”, completou a nota..

Ao mesmo tempo, Israel vem acusando o Hamas de violação do cessar-fogo. A Força de Defesa de Israel (FDI) tem alegado que supostos terroristas vêm cruzando a linha amarela, ou mesmo realizando ataques, colocando em risco soltados do exército de Israel.

“Dois terroristas foram identificados cruzando a Linha Amarela e se aproximando das tropas das Forças de Defesa de Israel (IDF) no sul da Faixa de Gaza, representando uma ameaça imediata”, informou a FDI na manhã desta segunda-feira.

O Hamas nega qualquer violação do acordo.

Ajuda humanitária

O ajuda humanitária fornecida pela Agência da ONU para Refugiados Palestinos (UNRWA) continuaria a enfrentar bloqueios por Israel. Isso apesar do parecer da Corte Internacional de Justiça (CIJ) afirmando que Israel tem a obrigação de permitir que os suprimentos fornecidos pela UNRWA entre em Gaza.

“Em violação direta do acordo, o regime de ocupação continua impedindo a entrada da assistência humanitária fornecida pela UNRWA, resultando no acúmulo de mais de 6.000 remessas de suprimentos essenciais”, informou o Hamas.

Israel alega que a Agência da ONU fornece apoio ao Hamas, mas a CIJ avaliou que o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu não comprovou a acusação contra a entidade das Nações Unidas que foi proibida de operar em Israel.

Segundo dados da ONU, foram entregues 3,2 mil caminhões com ajuda humanitária nesse um mês do acordo de cessar fogo, nenhum veículo era da UNRWA. 

Apesar das restrições ainda impostas, a distribuição de refeições quentes, pão e cestas básicas tem aumentado gradualmente desde o início do cessar-fogo, informou o Escritório da ONU para Ajuda Humanitária (Ocha). 

A entidade, por outro lado, reclama da falta de acesso seguro ao mar pelos pescadores, que continuam sem autorização para pesca. Além disso, a entrada de insumos agrícolas continua enfrentando restrições.

“Desde o início do cessar-fogo, 23 pedidos de nove agências de ajuda humanitária para levar quase 4.000 paletes de suprimentos de abrigo urgentemente necessários para Gaza foram rejeitados pelas autoridades israelenses. Há 57 dias, nenhuma ajuda entrou diretamente no norte de Gaza por qualquer passagem norte”, informou a Ocha.

Israel

O governo de Tel Aviv reclama ainda a devolução dos restos mortais de quatro dos reféns feitos em 7 de outubro de 2023. O ministro da Defesa Israel Kartz acrescentou ainda que o objetivo é destruir todos os túneis do Hamas em Gaza.

“Até que todos os reféns mortos sejam devolvidos e até que o último túnel seja cavado, continuaremos a agir com vigor para alcançar nossos objetivos em Gaza”, disse Kartz, acrescentando que Israel pretende ainda desmilitarizar Gaza completamente.

O Hamas, por sua vez, argumenta que não foi possível encontrar os restos mortais de todos os reféns devido à destruição da infraestrutura de Gaza e à falta de equipamentos de escavação.

“Apesar disso, o Movimento conseguiu localizar vinte e quatro (24) corpos dos vinte e oito (28) e, por meio de mediadores e da Cruz Vermelha, forneceu as coordenadas para a localização de outros corpos em áreas sob controle das forças de ocupação. O Movimento continua seus esforços intensivos para localizar os corpos restantes”, completou o grupo palestino.

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Internacional

Shutdown histórico expande efeitos: atrasos nos aeroportos e pressão política em Washington

Veja os principais pontos afetados!

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Foto: O secretário do Departamento de Transportes dos EUA, Sean Duffy 30/01/2025 REUTERS/Kevin Lamarque

O maior shutdown da história dos Estados Unidos chega ao seu 36º dia com impactos cada vez mais amplos e visíveis. O impasse político em Washington, iniciado por uma disputa orçamentária entre o Congresso e o então presidente Donald Trump, já ultrapassou a esfera partidária e começa a atingir a infraestrutura do país — dos aeroportos à imigração.

O líder da maioria no Senado, republicano John Thune, afirmou nesta segunda-feira (3) à imprensa estar “otimista” com a possibilidade de avanço nas negociações, mas admitiu que ainda não há acordo à vista. “As vítimas da paralisação dos democratas estão começando a se acumular”, declarou. “A questão é por quanto tempo os democratas vão continuar com isso. Mais um mês? Dois? Três?”

Enquanto a tensão política persiste, o governo anunciou uma medida emergencial para conter o caos nos aeroportos. O secretário de Transportes, Sean Duffy, determinou a redução de 10% dos voos programados em 40 dos principais aeroportos do país, a partir de sexta-feira (7). A decisão, segundo a Agência Federal de Aviação (FAA), busca aliviar a pressão sobre os controladores de tráfego aéreo, muitos dos quais trabalham sem receber há mais de um mês.

Com mais de 13 mil controladores e 50 mil agentes da Administração de Segurança no Transporte (TSA) afetados, os atrasos e cancelamentos já se multiplicam. Autoridades americanas alertam que novas restrições podem ser adotadas se o impasse persistir, por motivos de segurança operacional.

Na área de imigração, o reflexo do shutdown é menos visível, mas igualmente preocupante. O advogado Vinicius Bicalho, membro da American Immigration Lawyers Association (AILA), explica que o sistema não parou completamente, mas está mais lento e sobrecarregado. “Ainda não há um impacto direto, mas o ritmo das análises e entrevistas vem diminuindo. O shutdown vai mostrando seus efeitos aos poucos, especialmente nas áreas que dependem de burocracia e volume técnico”, afirma.

Bicalho ressalta que quem depende de processos migratórios — como renovações, pedidos de visto e green cards — deve redobrar o cuidado e buscar orientação especializada. “O momento exige acompanhamento jurídico e planejamento, porque os prazos e etapas administrativas podem mudar sem aviso prévio”, alerta o especialista.

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