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Internacional

Trump repreende Zelensky: “você está sendo desrespeitoso com os EUA”

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© REUTERS/Brian Snyder/Proibida reprodução

A reunião desta sexta-feira (28) entre o presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, realizada para discutir uma saída para a guerra contra a Rússia terminou em bate-boca, situação poucas vezes vista entre chefes de Estado diante da mídia mundial.

Trump repreendeu o outrora aliado dos EUA, enquanto Zelensky pedia para ele ter cautela com a Rússia. Segundo o mandatário estadunidense, Zelensky “não está pronto para paz”.

“Você não está em uma boa posição para ditar como devemos nos sentir. Você não tem as cartas agora. Conosco, você começa a ter cartas. Você está jogando com as vidas de milhões de pessoas. Você está jogando com a Terceira Guerra Mundial. E o que você está fazendo é muito desrespeitoso com este país”, disse Trump.

A fala dura do estadunidense veio após Zelensky indicar que, no futuro, os EUA poderiam se arrepender de fazer um acordo com a Rússia para o fim da guerra. “Você tem um oceano bonito, e não sente agora, mas sentirá no futuro”, disse o ucraniano, se referindo a fala de Trump que disse que o problema da segurança da Europa não é dos Estados Unidos, já que eles teriam “um lindo oceano” separando os continentes.

Na reunião com Zelensky nesta sexta, Trump pediu para que ele aceite o acordo que está sendo oferecido. “Ou vocês vão fazer um acordo ou estamos fora. Se estivermos fora, vocês lutarão. Não acho que será bonito”, disse o presidente dos EUA.

O vice-presidente dos EUA, J. D. Vance, presente na reunião, alertava que a Ucrânia estava com dificuldades no campo de batalha, inclusive para recrutar soldados. “Vocês estão por aí forçando recrutas para as linhas de frente porque vocês têm problemas”, disse Vance.

“Durante uma guerra, todos nós temos problemas, até vocês”, respondeu Zelensky, que pediu à Trump para não firmar “nenhum compromisso com um assassino”, referindo-se ao líder da Rússia.

Reviravolta

A chegada de Trump à Casa Branca marcou uma reviravolta na guerra na Ucrânia, com Washington excluindo a Europa das negociações, isolando o presidente Zelensky, chamado de “ditador” por Trump, e tentando fechar um acordo de cessar-fogo em separado com a Rússia. 

No terceiro aniversário da guerra, na última segunda-feira (24), o presidente ucraniano criticou a tentativa de Washington de fechar um acordo sem a participação dos países europeus, sustentando que “Putin não nos dará essa paz, ele não a dará em troca de algo. Devemos alcançar a paz por meio da força”. 

Trump também têm exigido, em troca da ajuda financeira e militar dos EUA para a guerra, que a Ucrânia forneça aos EUA acesso as terras raras ucranianas, que são elementos químicos usados em indústrias de ponta e que são disputados entre as potências econômicas do planeta.  

“Vamos usar essa tecnologia em todas as coisas que fazemos, incluindo Inteligência Artificial [IA] e armas militares. Isso realmente vai satisfazer muito as nossas necessidades. Temos muito petróleo, muito gás, mas não temos muita terra rara”, afirmou Trump, ao lado de Zelensky, ao responder perguntas dos jornalistas presentes do Salão Oval da Casa Branca, em Washington.

*Com informações de agências internacionais

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Internacional

Ministros do STF evitam comentar decisão do governo norte-americano

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Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) evitaram nesta quarta-feira (28) comentar publicamente a decisão do governo dos Estados Unidos (EUA) que pretende restringir a entrada no país de autoridades acusadas de promover censura contra empresas e cidadãos norte-americanos.

A medida foi anunciada na manhã de hoje pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e, apesar de não citar pessoas físicas, tem como alvo o ministro do STF Alexandre de Moraes, acusado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro de censurar de parlamentares de direita e plataformas que operam as redes sociais. 

Após o anúncio, Jason Miller, um dos assessores do presidente Donald Trump, marcou o perfil de Moraes nas redes sociais e insinuou que o ministro será um dos atingidos. “Compartilhe isso com alguém que vem imediatamente à mente quando você lê isso. Oi, Alexandre”, postou o assessor.

Ao chegar para participar da sessão de julgamentos desta tarde, o presidente do Supremo, ministro Luís Roberto Barroso, evitou fazer comentários sobre a decisão e disse: “não aconteceu nada que eu precise falar”.

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Flávio Dino disse que não poderia dar declarações sobre a questão. Edson Fachin, Luiz Fux, André Mendonça e Moraes também não se manifestaram. 

Investigação

A suposta participação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para incitar o governo Trump a impor sanções a autoridades brasileiras passou a ser investigada pela Polícia Federal. 

Na segunda-feira (26), Moraes determinou a abertura de inquérito para apurar se Eduardo Bolsonaro cometeu os crimes de coação no curso do processo e obstrução de investigação.  

O ministro também autorizou o depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro para prestar esclarecimentos por ser “diretamente beneficiado” pelas ações de seu filho. Bolsonaro é réu do Núcleo 1 da trama golpista. Diplomatas brasileiros também devem ser ouvidos. 

Em março deste ano, em meio ao julgamento no qual Bolsonaro virou réu, Eduardo pediu licença de 122 dias do mandato parlamentar e foi morar nos Estados Unidos. Desde então, Eduardo se manifesta nas redes sociais a favor de sanções contra ministros do STF e autoridades brasileiras. 

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Cidades em Alta nos EUA: Onde Comprar Casa Vale a Pena e Ainda Cabe no Bolso

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A decisão entre comprar ou alugar uma casa nos Estados Unidos envolve fatores que vão muito além do valor do imóvel. Aspectos como valorização futura, qualidade de vida, custos com impostos, manutenção e o potencial de retorno do investimento pesam bastante na balança — especialmente para imigrantes que buscam estabilidade e crescimento financeiro a longo prazo.

Nos últimos anos, a alta nos juros hipotecários e a inflação afetaram significativamente os preços em regiões tradicionalmente caras como Nova York, San Francisco e Los Angeles. Nessas cidades, os custos elevados de aquisição e manutenção tornaram o aluguel uma opção mais viável para muitas famílias, principalmente pela flexibilidade e pelo menor compromisso financeiro inicial.

Por outro lado, há diversos mercados emergentes nos Estados Unidos onde o custo-benefício da compra ainda é extremamente favorável. Cidades como Pittsburgh (Pensilvânia) – Com preços medianos de imóveis abaixo da média nacional e excelente qualidade de vida, é uma cidade em crescimento com forte presença de universidades e hospitais. Já Cleveland (Ohio), apresenta imóveis acessíveis e tem atraído investidores pela valorização consistente nos últimos anos. San Antonio (Texas) é um dos mercados mais promissores do sul dos EUA, com imóveis a preços competitivos, população crescente e economia aquecida e Tampa (Flórida), combina clima agradável, infraestrutura moderna e um mercado imobiliário ainda acessível, com potencial de valorização. Já Huntsville (Alabama) conta com um setor tecnológico em expansão e custo de vida baixo e tem se destacado como uma excelente opção para quem busca comprar com visão de longo prazo.

Além de Tampa, outras cidades da Flórida também têm se destacado como excelentes opções para quem busca retorno sólido sobre o investimento imobiliário, como Orlando, Cape Coral, Fort Myers e Ocala. Esses mercados, quando analisados com estratégia, mostram que ainda é possível comprar bem na Flórida e obter retorno — seja para moradia, aluguel de temporada ou revenda futura.

Já em cidades como Nova York (NY), San Francisco (CA) e Seattle (WA), os preços elevados dos imóveis e os altos custos de manutenção frequentemente superam os benefícios da compra — especialmente se a pessoa pretende se mudar em poucos anos ou ainda não tem residência fixa. Nesses casos, o aluguel oferece mais flexibilidade, menos gastos iniciais e permite tempo para pesquisar e entender melhor o mercado antes de tomar uma decisão definitiva.

Neste cenário de tantas opções e variáveis, contar com o apoio de um profissional especializado faz toda a diferença. Paulo Schneider, empresário do ramo imobiliário com vasta experiência no mercado americano, atua como um verdadeiro aliado na busca por oportunidades viáveis e inteligentes. Sua abordagem é orientada por dados, com análises de tendências de valorização, perfil demográfico das cidades, oferta de escolas, segurança e custo de vida.

 

Paulo não apenas ajuda o cliente a encontrar um imóvel, mas trabalha estrategicamente para identificar cidades que cabem no bolso e que têm alto potencial de valorização, tornando o imóvel uma ferramenta de estabilidade e crescimento patrimonial.

Seja para morar ou investir, a escolha certa começa com pesquisa aprofundada e orientação profissional. Para quem está considerando comprar ou alugar nos Estados Unidos, o ideal é começar com informação sólida e apoio de confiança. A decisão certa começa com planejamento — e com quem conhece o mercado de verdade.

Siga Paulo Schneider no Instagram, TikTok e inscreva-se no canal do Youtube e saiba mais sobre investimentos imobiliários.

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Acompanhe Paulo Schneider na TV Interior da cidade de Santa Barbará d’ Oeste em Sâo Paulo todas as quartas feiras às 21h.no comando do programa “América e Você com Paulo Schneider” e também no Programa Chá das Cinco pela TVBC, todas as quintas feiras falando sobre melhores investimentos em imóveis na Flórida. 

 

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Internacional

Bloqueio de Israel a palestinos na Cisjordânia é o maior em 20 anos

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© Reuters/Nasser Ishtayeh/Proibida reprodução

Um estudo das Nações Unidas (ONU) publicado nesta terça-feira (27) aponta que os bloqueios de Israel para a circulação de palestinos na Cisjordânia ocupada, incluindo Jerusalém Oriental, atingiram o maior número dos últimos 20 anos, afetando cerca de 3,3 milhões de pessoas.

Foram registrados 849 postos de controle que restringem a mobilidade da população, limitando o acesso a terras, trabalho e serviços de saúde e educação. 

Os dados do Escritório para Assuntos Humanitários da ONU (Ocha) se referem aos meses de janeiro e fevereiro deste ano.

>> Clique aqui para acessar a íntegra do estudo em inglês

“No geral, este período [desde o início da guerra em Gaza] testemunhou uma intensificação das restrições à circulação, incluindo um aumento no número de portões rodoviários e postos de controle parciais que são frequentemente fechados, atrasos prolongados nos postos de controle e um aumento notável no número de postos de controle móveis”, diz o documento.

De 2020 a 2024, o número de bloqueios na Cisjordânia aumentou 43%. Dos 849 bloqueios, 36 foram instalados a partir de dezembro do ano passado até fevereiro de 2025. 

Já os bloqueios em rodovias aumentaram, com a instalação de 29 novos portões, chegando a 288 no total. “Destes, cerca de 60% (172) são portões frequentemente fechados”, diz a Ocha.

A especialista no conflito Israel-Palestina Moara Crivelente afirmou à Agência Brasil que os bloqueios de Israel na Cisjordânia não são novos e servem para fragmentar o território palestino, com o objetivo de colonizar e anexar toda a área.

“Os sucessivos governos de Israel estiveram empenhados nisso pelo menos desde 1967, quando Israel ocupou o restante da Palestina durante um governo do Partido Trabalhista. Não é apenas uma prática dos extremistas”, disse, referindo-se ao governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que conta com apoio de partidos de extrema-direita e fundamentalistas.
 

Privação de direitos

A organização da ONU alerta que os bloqueios na Cisjordânia privam os palestinos de uma série de direitos humanos e cita o bloqueio de 4 de fevereiro de 2025 das estradas que conectavam o norte do Vale do Jordão com áreas da província de Tubas.

“Isso obstruiu significativamente o movimento de mais de 60 mil palestinos para locais de trabalho, mercados, unidades de saúde e escolas, além de afetar negativamente as atividades econômicas”, ressalta o relatório.

Outro bloqueio obrigou cerca de 140 professores e funcionários de escolas a desviarem o trajeto para o trabalho, aumentando os gastos com transporte e o tempo de viagem de 30 minutos para 2 horas, prejudicando a educação de 1,1 mil alunos nas aldeias de Bardala, Kardalla e Al Malih.

“Todos os dias, suportamos horas de espera, tratados mais como objetos do que como humanos, apenas para chegar às nossas salas de aula e nos esforçarmos para ensinar, na esperança de dar aos nossos filhos um futuro melhor do que o nosso presente”, disse um professor afetado pelos bloqueios.  

Palestinos relataram ainda o aumento das restrições para acesso à Jerusalém Oriental, anexada por Israel e considerada território palestino pelo direito internacional. 

A Ocha diz que as restrições são marcadas por processos lentos de verificação e fechamento frequente dos portões.

“Isso aumentou significativamente o tempo de viagem e interrompeu gravemente a circulação de dezenas de milhares de palestinos que se deslocam entre a Cisjordânia central e Jerusalém Oriental e o Sul da Cisjordânia”, descreveu o levantamento.

Profissionais de saúde denunciaram ainda que a permanente espera em postos de controle tem afetado o trabalho de atendimento em emergências, incluindo casos de assédio, intimidação e agressão física por parte das forças israelenses.

“Os soldados insistiram que trouxéssemos de volta o paciente que tínhamos acabado de transferir. Eles danificaram a ambulância e retiveram nossa equipe por mais de uma hora. Todos os dias saio de casa pensando que pode ser o meu último”, disse um paramédicos entrevistado pela equipe da Ocha.

Apartheid

A pesquisadora Moara Crivelente, que é diretora do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz), ressaltou que os bloqueios são denunciados pela ONU e seus especialistas há anos, configurando uma prática de apartheid.

“Isso serve à expansão das colônias, que depende da expulsão da população palestina das suas terras e vilas, e uma das maneiras de Israel fazer isso é criando um ambiente coercivo que torna a vida impossível”, avalia.

Crivelete diz que os bloqueios separam os agricultores das terras de cultivo e lembra do muro da segregação que Israel começou a construir em 2002 e que tem cerca de 750 quilômetros extensão.

“O muro capturando vastas porções de terra palestina e outros recursos vitais como a água [foi construído] alegando motivos de segurança, quando as razões reais são a expulsão e o despojo da população palestina”, completou a pesquisadora da Universidade de Coimbra, em Portugal.
 

Israel

Israel nega qualquer regime de apartheid e, frequentemente, justifica os postos de controle e bloqueios como necessários para a segurança do Estado de Israel e dos israelenses que vivem ilegalmente na Cisjordânia, diante das ameaças de “terrorismo”. 

Estima-se que mais de 700 mil colonos ocupem a região considerada território palestino pelo direito internacional.

Nessa semana, o governo israelense ameaçou anexar definitivamente partes da Cisjordânia caso o Reino Unido, França e outros estados europeus reconheçam o Estado palestino. 

As ações de Israel em Gaza têm levado históricos aliados de Tel-Aviv a condenar as operações no enclave e endossarem a construção do Estado palestino independente.

Nessa segunda-feira, a Marcha da Bandeira promovida por israelenses na parte Oriental de Jerusalém confrontou palestinos na capital que deveria ser dividida entre os palestinos e israelenses. Porém, Israel considera Jerusalém sua capital indivisível, e conta com o apoio dos Estados Unidos (EUA).

História

Em 1948, com a criação do Estado de Israel, mais de 700 mil palestinos foram expulsos de suas terras. Muitas dessas famílias ou seus descendentes vivem em Gaza ou em assentamentos na Cisjordânia. 

Ao contrário de Israel, nunca foi criado um Estado palestino, conforme previa a resolução da ONU que sugeriu a divisão da Palestina entre dois Estados.

Após várias guerras e diversos levantes palestinos contra a ocupação dos seus territórios históricos, foram assinados os Acordos de Oslo, em 1993, que previam a criação do Estado palestino. 

Porém, os compromissos nunca foram cumpridos. Desde então, a ocupação da Cisjordânia por colonos israelenses só tem aumentando, medida considerada ilegal pelo direito internacional.

Segundo os Acordos de Oslo, Israel controlaria a área C da Cisjordânia, que representa 60% do território, com a área B com serviços prestados pela Autoridade Palestina e a segurança sob controle de Israel. Já a área A ficou totalmente sob controle dos palestinos, representando apenas 18% da área total.
 

Em 7 de outubro de 2023, o grupo Hamas invadiu vilas e comunidades israelenses matando 1,2 mil pessoas e sequestrado outras 220, em uma ação que seria uma resposta ao cerco de 17 anos contra Gaza e contra a ocupação da Palestina.

Desde então, Israel iniciou uma ofensiva sem precedentes contra Gaza devastando a maior parte do território, deslocando a maior parte da população civil e assassinando mais de 53 mil pessoas. 

Ao mesmo tempo, Israel avança na Cisjordânia tendo já deslocado mais de 40 mil pessoas.

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