Cultura
Tudo Aqui Me Consome: Vaine lança nesta quinta novo single que aborda o consumismo e angústia existencial

Novo single e videoclipe do rapper paulistano mergulham em crítica social, melancolia urbana e filosofia existencial, com estética afiada e lirismo de quem faz do cotidiano sua principal trincheira.
“Tudo aquilo que eu comprei ainda me consome.” A frase martela no refrão e também na mente de quem escuta o novo trabalho de Vaine, rapper e artista visual que mais uma vez transforma suas vivências em arte cortante. Com lançamento nesta quinta-feira, às 21h, simultaneamente em todas as plataformas de música e no YouTube, o novo single “Tudo Aqui Me Consome” chega acompanhado de um videoclipe denso e cheio de simbolismos.
A faixa, uma crítica social ao consumismo, angústia existencial e poesia urbana se fundem em uma obra madura, provocativa e extremamente pessoal. Um mergulho na tensão entre consumo e existência, desejo e vazio — temas que atravessam tanto a letra quanto a linguagem visual do clipe.
Vaine — que nos últimos anos tem se consolidado como uma das vozes mais autênticas da nova cena do rap nacional — retoma aqui a fórmula que o consagrou no álbum Colibri: letras reflexivas, beats cuidadosamente escolhidos e um mergulho visual que expande a narrativa da música para o campo audiovisual. Mas há algo de mais cru, mais urgente, mais inquieto neste novo lançamento.
Entre cartão de crédito e crise existencial
O ponto de partida da música, segundo o artista, nasceu de uma experiência aparentemente banal, mas reveladora: “Um dia me apareceu um anúncio de um utensílio pra apoiar coisas no sofá. Eu nem sabia que aquilo existia, mas em cinco minutos já estava fazendo conta pra saber se dava pra comprar”, relembra Vaine. O episódio foi o estopim para que ele percebesse como o consumo vinha ocupando um espaço que antes pertencia à criação artística — e à própria construção de sentido em sua vida.
A letra de “Tudo Aqui Me Consome” escancara esse dilema com frases como: “Você tem o celular, mas falta o fone. Matriculou na academia, falta a roupa certa”. A crítica não é moralista, mas profundamente sensível. Vaine descreve uma engrenagem que aprisiona: “Você precisa ser produtivo o tempo inteiro pra manter a coisa girando. Até mesmo como artista, sinto que preciso transformar tudo em produto e disputar atenção nas redes. Isso tudo te consome…”.
O beat do caos contemporâneo
A construção da música seguiu o processo característico do artista: uma ideia potente, seguida de versos e, por fim, a busca pelo beat ideal. “Dessa vez comecei pela temática. Sabia que queria falar sobre essa relação entre consumir e ser consumido. Escrevi o refrão logo no início e daí nasceu o título”, explica.
O instrumental escolhido reforça a atmosfera sombria e contemplativa da faixa, contrastando o peso da letra com camadas sutis de melodia. O tom geral é o de um boombap existencialista, que remete a nomes como Jean Tassy e Yago Oproprio — com quem, aliás, Vaine sente afinidade temática, embora vá por outro caminho sonoro.
O videoclipe: estética do colapso
O lançamento vem acompanhado de um videoclipe dirigido e concebido visualmente pelo próprio Vaine, que também é artista visual e já havia assinado as animações do álbum Colibri. A estética é híbrida: mistura linguagem documental, sobreposição de imagens urbanas e recursos gráficos inspirados em séries como Carol e o Fim do Mundo e Entrelinhas Pontilhadas — duas animações da Netflix que o influenciaram diretamente.
“A ideia era justamente traduzir esse contraste entre um mundo em colapso e uma vida marcada por distrações fúteis. Você vê uma notícia sobre uma tragédia climática e, na sequência, um vídeo de influencer mostrando a ‘roupa do dia’. É essa sobreposição de alerta e futilidade que me interessa explorar”, conta o artista.
Filosofia de rua e política íntima
Se o conteúdo é lírico, ele também é profundamente político. Vaine não foge das contradições que vive enquanto artista e cidadão brasileiro. Em um trecho da música, ele canta: “Fiz o L esperando comprar mais coisa”, uma provocação direta sobre o imaginário popular que associa políticas de redistribuição à possibilidade de consumo.
“O governo Lula sempre tentou se conectar ao povo pela via do consumo. Essa frase não é exatamente uma crítica, mas um questionamento sobre como isso se mistura nas nossas expectativas. O consumo como símbolo de progresso pode ser uma armadilha”, explica.
Mais adiante, ele mistura amadurecimento e afeto em versos como “Homem de 30 com 30 moleques que anda com o homem”, apontando para o dilema de crescer sem abandonar a liberdade criativa da juventude. “Criação tem muito a ver com manter viva a criança interior”, afirma.
Vaine e o rap como espelho coletivo
O que torna a música ainda mais potente é sua sinceridade. Embora use recursos de ficção, a faixa é visceralmente autobiográfica. “Brinco com um personagem que reformula seu lifestyle, mas essa caricatura saiu de experiências reais”, confessa. Para ele, a música é um ponto de conexão: “Esse trecho existe porque sei que muita gente sente a mesma angústia.”
E talvez seja essa a força de “Tudo Aqui Me Consome”: não é apenas sobre Vaine, mas sobre todos nós tentando equilibrar sonho, rotina, boletos e sentido. O artista segue fiel à sua missão de transformar o cotidiano em arte — e o faz com uma maturidade cada vez mais rara.
📺 Assista ao videoclipe de “Tudo Aqui Me Consome” no YouTube.
🎧 A faixa estará disponível em todas as plataformas digitais a partir de hoje (17), às 21h.
Cultura
Documentário Morada, com o cantor, compositor e violeiro João Arruda, terá exibição nesta sexta-feira (18) no CPF Sesc

O documentário musical “Morada”, que acompanha o processo criativo do álbum homônimo do cantor, compositor e violeiro João Arruda, será exibido nesta sexta-feira (18/07), às 15h, no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc (CPF Sesc), em São Paulo. A exibição é seguida de conversa entre João Arruda, Déa Trancoso e Rafael Furtado, com introdução de Mário de Almeida, diretor do longa-metragem. As inscrições gratuitas podem ser feitas pelo site https://centrodepesquisaeformacao.sescsp.org.br/atividade/cine-debate-morada
“Morada vai além de um making off do disco. Aborda questões da vida do João Arruda e da forma dele de fazer música. O filme também traz à tona a resistência contra a mineração abusiva e exploratória que ameaça a vida, a terra e os modos de existir aqui na região onde habitamos”, explica Mário de Almeida, da Maravilha Filmes.
A produção detalha a regeneração da terra por meio da agroecologia e a influência positiva da arte sobre as pessoas, em direção a uma relação mais harmoniosa com as formas de vida com as quais compartilhamos nossa existência. Do interior de Minas Gerais, o canto de João Arruda ecoa também em defesa da vida no Vale da Pedra Branca, contra a exploração predatória da mineração, somando-se às demais formas de luta no lugar. Morada não é apenas um filme. É um gesto de apoio e de somas de forças. Ele se alinha às diversas lutas que acontecem no Vale da Pedra Branca e em tantos outros territórios onde a natureza vem sendo violada por interesses predatórios. A Aliança em Prol da APA da Pedra Branca @aliancapedrabranca é um desses exemplos vivos de resistência e cuidado com o que é comum. Uma força que nos inspira e que o filme deseja amplificar.
A ideia de Morada
Quanto a ideia do documentário Morada, Arruda conta que Mário de Almeida registrava alguns momentos da lida com a terra e encontros musicais desde a chegada do cantor e violeiro na cidade de Caldas, no Sul de Minas Gerais. Almeida e Arruda estreitaram os vínculos, os laços e então Levi Ramiro foi convidado para ajudar nessa produção. “Ele é peça fundamental desse álbum, é uma pessoa que eu me inspiro muito, é uma figura muito importante, faz as minhas violas e eu tenho ele como um querido compadre, um irmão, um amigo, um mestre. Ele topou e no esquema do isolamento, ficamos em quarentena para se encontrar e caminhamos com o projeto. Em 2024 conseguimos aprovar o projeto na Lei Paulo Gustavo de Minas Gerais e obtivemos parte do recurso para a pós-produção do documentário”, comenta.
Arruda fez a mixagem e masterização e Almeida foi o responsável pelos registros de todo processo de gravação do álbum que fugiu do esquema tradicional de estúdio, ou seja, a maioria das músicas foram gravadas ao vivo e geralmente em locais abertos na roça, como na montanha, na beira de rio, no meio da mata, perto da cozinha, na frente de casa, junto com os bichos, com as plantas. “Foi uma experiência muito linda, emocionante. Quando assisti o documentário, fiquei muito feliz com a costura que o Mário fez, as histórias que ele trouxe para contar dentro desse tema que é a morada, que é a construção da casa, que é a construção do álbum, que é a construção minha mesma, pessoal também. Foi muito emocionante e fiquei muito feliz com a contribuição valiosa do Mário, de fazer essa montagem, pegar e contar as histórias que ele contou, porque eu não vou falar aqui, porque senão vai dar spoiler”.
Por trás das lentes
De acordo com Mário de Almeida, a proposta era fazer um documentário musical que fosse além de um making off do disco, mas que trabalhasse essas questões da vida do João e da forma dele de fazer música. Dessa forma, o foco era retratar a importância da agrofloresta dentro da música de Arruda e levar para um filme. “É uma música muito focada na diversidade, nas nossas raízes e nas formas de estar no mundo, em conexão com a natureza e com as formas de vida, com as quais a gente se relaciona. Isso é o disco dele, isso é o João”, pontua.
E assim a produção foi se transformando. Começou a contar a história do João naquele lugar e o filme foi além de dialogar com as músicas, mas principalmente com as formas de inspiração que geraram essas músicas como as paisagens, as conexões do artista com as pessoas e com os animais daquele lugar e também com a luta em defesa da vida no Vale da Pedra Branca contra exploração predatória da mineração. “A conexão que ele tem com a comunidade, como com os indígenas que moram naquela região, da aldeia Ibirimã Kiriri do Acré, e com o fazer agroflorestal dele, ou seja, uma vida de agricultor naquele lugar, a realidade de uma pessoa que veio da cidade para viver aquele ambiente de uma outra forma, para viver aquele ambiente como alguém que quis mudar de vida mesmo. Então essas são as inspirações que representam um dos objetivos do documentário”.
O documentário musical Morada foi todo filmado no Vale da Pedra Branca, em Pocinhos do Rio Verde, em Caldas, Minas Gerais, especialmente no sítio Arvoredo onde João Mora, desenvolve sua agrofloresta e mantém seu estúdio. A primeira exibição do longa-metragem ao público foi em 16/11/2024 no Barracão da Tomiko, em Caldas. Após a exibição online neste domingo, a ideia é colocar em festivais. “Queremos engajar o filme a partir das temáticas que o álbum do João Arruda aborda que são urgentes e essenciais para o Brasil nesse momento, que é o nosso multiculturalismo, a preservação do nosso bioma, da natureza no Brasil, do ser humano e de todas as formas de vida que estão aqui. A obra do João tem essa potência e a intenção de trabalhar a cultura popular como uma forma de defesa e preservação nesse território chamado Brasil”, pontua Almeida.
Sobre João Arruda: Nascido em Campinas, João Arruda, além de artista é um produtor musical responsável por vários projetos no Centro Cultural Casarão como Arreuní, Casarão das Violas, Circuito Dandô, Encontro de Folias de Reis, Congadas, entre outros. Em 2020 ele mudou-se para um sítio no sul de Minas Gerais onde produz álbuns, trilhas sonoras e realiza plantios, vivências e outras alegrias agroflorestais. É conhecido por seu carisma e inquietude, além de misturar diferentes sonoridades, entrelaçar ritmos de diversas culturas, compondo em parcerias , fazendo poesia e música como forma de regenerar a Terra, e regenerar-se junto com ela.
Sobre a Maravilha Filmes: Produtora audiovisual de São Paulo fundada pelo documentarista, diretor, roteirista e produtor Mário de Almeida. É voltada para a criação de conteúdos sobre música e cultura popular focados na pluralidade das manifestações criativas e artísticas do povo, nas formas de resistência cultural existentes na sociedade e nos mais diversos fenômenos sociomusicais brasileiros, dos tradicionais aos contemporâneos. Nosso trabalho é trazer à tona, por meio do audiovisual, formas de expressão que estão fora dos meios canônicos de difusão.
Déa Trancoso: Artista, pesquisadora, professora e coordenadora de projetos/programas que conectam arte e educação, filosofia, literatura e ciências divinatórias antigas. Possui experiência docente em artes da existência, artes da presença, artes do corpo e artes da voz, metodologias, cartografias e atividades emancipatórias de pesquisa, língua portuguesa e literatura brasileira (leitura e redação/escrita criativa). Doutora em Educação pela Unicamp, é cantora, compositora, atriz e ensaísta com 35 anos de exercício artístico e científico.
Rafael Furtado: Agricultor que produz café e planta água em sistema agroflorestal no sul de Minas Gerais. Ecólogo de formação e mestre em agroecologia e desenvolvimento rural, trabalha há quinze anos com agroecologia, agricultura familiar, cooperativismo e sistemas agroflorestais.
Serviço:
Exibição do Documentário “Morada” com João Arruda seguida de bate-papo
Data: Sexta-feira (18/07)
Horário: às 15h
Local: Centro de Pesquisa e Formação do Sesc (CPF Sesc) – Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – 4º andar, Bela Vista – São Paulo.
Inscrições gratuitas: https://centrodepesquisaeformacao.sescsp.org.br/atividade/cine-debate-morada
Informações: @joaoarrudatambemg @maravilhafilmes
Cultura
Nas telas e fora delas, Maria Fernanda Kopacheski desponta no cinema e inspira artistas, profissionais liberais e empreendedores

Atriz e empreendedora integra o elenco da superprodução “Devolva-me” e desponta compartilhando sua expertise com criadores de conteúdo em todo o país
Com uma carreira em ascensão que transita entre os palcos, as câmeras e as plataformas digitais, a atriz e empreendedora Maria Fernanda Kopacheski vem consolidando seu nome no cenário artístico e no universo da comunicação digital. Radicada em Tangará da Serra, no interior de Mato Grosso, ela integra o elenco do longa-metragem “Devolva-me”, ao mesmo tempo em que compartilha sua expertise com criadores de conteúdo em todo o país.
Formada no curso “Introducing to Acting”, em Londres, com passagem pela Faculdade de Artes Cênicas do Paraná e pelo prestigiado Núcleo de Profissionalização Teatral Lala Schneider, Maria Fernanda acumula participações em curtas-metragens, séries, espetáculos teatrais e campanhas publicitárias.
O seu novo desafio no cinema vem com o filme “Devolva-me”, onde dará vida à personagem Evandra, uma mulher que, diante de limitações de saúde, vê o sonho de ser mãe se distanciar. A esperança ressurge por meio da misteriosa locadora que dá nome ao longa, abrindo espaço para um drama tocante sobre maternidade e destino. A superprodução iniciou o processo de filmagem e tem criação e roteiro assinados por Gustavo Calenzani e direção de Camila Cohen. O elenco também conta com nomes como Josi Larger, André Ramiro, Carla Cristina Cardoso, Renata Castro Barbosa, João Velho e André Mattos. O lançamento nos cinemas está previsto para 2026.




Empreendedorismo
Além do trabalho como atriz, Maria Fernanda tem se dedicado à produção de conteúdos digitais voltados para empreendedores e profissionais que buscam melhorar sua comunicação online. Criadora de um infoproduto de comunicação, ela compartilha dicas práticas em suas redes sociais sobre como vencer o medo de gravar vídeos, organizar ideias, editar materiais e encarar a câmera com naturalidade e autenticidade.
– Não existem condições perfeitas para você gravar seu conteúdo. É a imperfeição que faz seu conteúdo ser autêntico e magnético. Comece agora mesmo – destaca Maria Fernanda.
Dando ainda mais voz à cultura local, Maria Fernanda é colunista da Rádio Band FM de Tangará da Serra, onde apresenta, às quintas-feiras, o quadro Minuto Cultural, trazendo novidades sobre lançamentos de filmes e eventos culturais em Mato Grosso.
Com base em técnicas de interpretação de Constantin Stanislavski e sua experiência em comunicação digital, Maria Fernanda mostra a importância de uma abordagem autêntica para quem deseja se conectar de forma ética e eficiente com seus públicos nas redes sociais.




– Minha proposta nesse infoproduto é ajudar quem vai criar conteúdo, nesse caso, a equilibrar o profissionalismo com autenticidade, mostrando sua personalidade através de uma linguagem acessível e humana – explica.
Compartilhando conhecimento
A artista e comunicadora já ministrou a palestra “Workshop de Marketing Jurídico – Da Ética aos Métodos”, na OAB Tangará da Serra, e já tem data marcada para um evento exclusivo, dessa vez em Cuiabá.
Voltado a empreendedores, autônomos e
profissionais liberais que desejam se expressar com mais segurança diante das
câmeras, em reuniões e apresentações, o treinamento
“Comunicação Profissional com Naturalidade” será realizado no Auditório da Villa Grecco, no bairro Quilombo, no dia 09 de agosto, das 08h às 12h.
As vagas
são limitadas para 60 participantes e, durante o encontro, os convidados
vivenciarão uma experiência imersiva baseada no Método AA (Autoridade
Autêntica), criado pela própria Maria Fernanda, que já impactou centenas de
profissionais em todo o Brasil.
A metodologia se apoia em técnicas de atuação adaptadas para o mundo
digital e corporativo, com foco em desbloqueio emocional, construção de
autoridade e naturalidade na fala – especialmente voltado a quem sente
travas, vergonha ou insegurança para se comunicar de forma estratégica.
O evento faz parte do calendário trimestral da especialista e será
uma das principais portas de entrada para o ciclo de mentorias e
acompanhamento de alto impacto. A programação inclui aula prática,
exercícios de desbloqueio, momentos de networking e apresentação completa
do método.
Os ingressos serão vendidos via Sympla, com valores a partir de R$ 297 no
primeiro lote (disponível até 25 de julho).
SERVIÇO:
Evento: Comunicação Profissional com Naturalidade – com Maria Fernanda Kopacheski
Data: 09 de agosto, sábado
Horário: das 08h às 12h
Local: Auditório da Villa Grecco – Rua João Bento, 170, Bairro Quilombo, Cuiabá – MT
Ingressos: https://www.sympla.com.br/evento/nao-e-dom-E-tecnica—metodo-autoridade-autentica-com-mafe-kopacheski/3030184
Mais informações pelo Instagram @mafekopacheski
Cultura
Dia do Escritor: Junior Rostirola celebra vocação, fé e impacto no mercado editorial

No dia 25 de julho, celebramos aqueles que transformam ideias em palavras e ajudam a moldar o mundo por meio da leitura: os escritores. Uma figura que brilha nesse cenário é Junior Rostirola, autor que surpreendeu ao alcançar números expressivos no mercado editorial brasileiro e se firmar como voz inspiradora para milhões de leitores
Junior Rostirola, autor do sucesso “Café com Deus Pai”, segue como um dos maiores nomes da literatura cristã no Brasil. Com mais de 7 milhões de exemplares vendidos, o escritor surpreendeu ao lançar seis livros inéditos de uma só vez, reforçando seu compromisso com mensagens de fé, propósito e transformação.
“Cada livro é uma ponte. Eu escrevo para quem, assim como eu, um dia se sentiu quebrado, perdido, sozinho… e quer reencontrar seu caminho em Deus. Meu propósito é ser um instrumento de transformação”, afirma Junior, emocionado com a repercussão de sua nova fase editorial.
Ao lado da esposa, Michelle Rostirola, que também lançou duas obras – “21 Passos Para uma Vida Autêntica” e o relançamento de “Autêntica” –, Junior apresentou uma verdadeira maratona de lançamentos com oito títulos no total, conquistando públicos de diferentes idades.
Entre os destaques está o livro “30 Dias Para Transformar Sua Vida”, um guia prático com desafios diários para quem deseja sair do piloto automático e viver de forma intencional, fortalecendo sua conexão espiritual.
Junior também uniu forças com o juiz e escritor William Douglas para escrever “10 Passos Para uma Vida Plena: À Luz dos Mandamentos Bíblicos”, um convite à reflexão sobre princípios eternos.
A expansão do portfólio também inclui títulos para crianças e jovens, como “Os Desafios de Junior – Aventura em Duas Rodas” e “Turma do Expressinho”, além de uma proposta inovadora com “Café com Deus Pai – Entre Cores”, um livro de colorir para todas as idades que mistura arte, espiritualidade e bem-estar.
Outro destaque é o relançamento em edição de luxo de “Encontrei um Pai”, com capa dura, novo projeto gráfico e acabamento premium. A obra autobiográfica revisita os traumas da infância e juventude do autor, marcada por abusos e abandono, e mostra como o encontro com Deus redefiniu sua identidade e missão.
“Passei madrugadas em oração, buscando respostas, anotando tudo, cada sopro dEle para mim. Deus, em Sua fidelidade, foi me revelando temas preciosos, assuntos que tocarão almas e fortalecerão a fé de muitas pessoas. Ele também me mostrou diferentes faixas etárias que precisam ser alcançadas e abraçadas”, compartilha Junior.
Além dos livros, Junior Rostirola tem ampliado sua atuação como comunicador. Afinal, sua obra não é apenas um sucesso literário. “Café com Deus Pai” também deu origem ao maior podcast do Brasil, que leva o mesmo nome do livro. Em 2024, o programa foi eleito o podcast mais escutado do ano no Spotify Brasil, segundo a retrospectiva oficial Wrapped 2024. No cenário internacional, alcançou um feito ainda mais impressionante: figurou no Top 10 mundial dos mais ouvidos em todas as categorias, sendo o único podcast brasileiro a conquistar essa posição.
“Nunca imaginei que a minha história, que é tão pessoal e íntima, pudesse alcançar tantas pessoas ao redor do mundo. É uma prova de que a fé não tem fronteiras e que a mensagem de amor e cura pode ser compreendida em qualquer língua”, afirma Rostirola.
O sucesso de Rostirola reflete tendências mais amplas. O mercado editorial brasileiro, que desde os anos 1980 vem se diversificando, registra hoje mais de 659 editoras ativas e quase 3 mil livrarias. Ainda assim, sondagens apontam que o brasileiro lê em média apenas 1,9 livro por ano — metade da leitura anual em países vizinhos como Argentina e Chile. Nesse contexto, o fenômeno devocional surge como elemento de revitalização. Livros de reflexão rápida e pessoal reafirmam a relevância da leitura na formação emocional, espiritual e social.
Neste Dia do Escritor, a trajetória de Junior Rostirola mostra que escrever é muito mais que publicar livros. É colocar na mesa fragmentos da alma, histórias de dor e superação, e a esperança de que a leitura pode abrir caminhos, curar feridas e alimentar sonhos. Em um país onde a cultura literária busca retomada, ele vive como exemplo de que, com empatia e coerência, as palavras podem virar pontes entre vidas.
Todos os títulos de Junior Rostirola podem ser adquiridos no site oficial. Visite www.cafecomdeuspai.com.