Siga-nos nas Redes Sociais

Economia

Tudo em um só lugar: a nova era da organização financeira

Publicado

em

Pexels
Pexels

Descubra como o open finance contribui para a gestão financeira ao possibilitar o compartilhamento seguro de dados entre diferentes instituições, promovendo maior controle

Gerenciar finanças pessoais pode ser uma tarefa complexa, mas as tecnologias atuais estão simplificando esse processo. A possibilidade de centralizar informações financeiras em uma única plataforma ou aplicativo, por exemplo,  vem facilitando a organização de contas, investimentos, metas e orçamentos de maneira prática.

Essa tendência destaca a importância do open finance, que permite que diferentes instituições financeiras compartilhem dados de forma segura, proporcionando uma visão mais clara e integrada das finanças. A seguir, descubra como adotar essa prática e os benefícios que ela pode trazer continuando a leitura.

Por que centralizar as finanças?

Centralizar todas as informações financeiras em um único aplicativo traz praticidade e controle. Com isso, fica mais fácil monitorar gastos, identificar padrões de consumo e encontrar oportunidades de economia.

Além disso, essa centralização facilita o acompanhamento de metas financeiras, como poupar para uma viagem ou quitar dívidas. Ao reunir tudo em um só lugar, a gestão se torna mais eficiente, permitindo decisões mais rápidas e assertivas.

Open finance e a gestão financeira

Open Finance é um sistema que permite o compartilhamento de dados financeiros entre instituições financeiras. Ele está diretamente relacionado à centralização financeira, pois facilita a integração de informações de várias fontes em uma única plataforma.

Funciona da seguinte maneira: ao autorizar o compartilhamento de dados, você permite que a plataforma acesse informações de contas bancárias, investimentos e outros serviços financeiros. Isso resulta em uma visão holística das suas finanças, facilitando a gestão e o planejamento.

Entre os benefícios para a gestão pessoal, destaca-se a capacidade de realizar uma análise mais precisa das finanças, identificando oportunidades de economia e investimento. Também contribui para a maior competitividade entre as instituições financeiras, o que pode gerar melhores serviços e taxas para os consumidores.

Tipos de plataformas para centralizar finanças

Existem vários tipos de plataformas voltadas para a centralização financeira, cada uma com suas características específicas. Os aplicativos de controle de gastos, por sua vez, são focados em monitorar despesas diárias e categorizar gastos, ajudando a manter um orçamento equilibrado.

Já  as plataformas de gerenciamento completo oferecem uma visão mais ampla das finanças, incluindo contas, investimentos e metas. Elas geralmente permitem a integração com várias instituições financeiras, proporcionando uma gestão mais integrada.

Como decidir qual é a melhor plataforma para gerenciar suas finanças em um só lugar?

Para escolher uma plataforma de centralização de finanças, é fundamental considerar aspectos como a segurança, já que o usuário estará compartilhando dados sensíveis. A recomendação é verificar se a plataforma utiliza criptografia e outras medidas de proteção para garantir a confidencialidade das informações.

Além disso, é indicado avaliar as funcionalidades oferecidas. Plataformas eficientes costumam oferecer o acompanhamento detalhado de gastos, definição de metas financeiras e integração com diferentes instituições financeiras, garantindo uma gestão centralizada e simplificada das finanças.

Dicas para incorporar a centralização financeira na rotina

Centralizar as finanças no dia a dia é um processo simples, que começa com a revisão regular dos gastos. Estabelecer uma frequência para monitorar esse histórico ajuda a identificar áreas de economia e ajustar o orçamento conforme necessário.

Definir metas financeiras claras, tanto para o curto quanto para o longo prazo, também é um passo importante. Objetivos como poupar para emergências ou investir para a aposentadoria tornam a plataforma ainda mais útil para acompanhar o progresso e fazer ajustes conforme necessário.

A consistência no uso da plataforma pode ser o caminho para uma gestão financeira eficiente. Com o tempo, essa prática se tornará parte da rotina, tornando mais fácil manter o foco e melhorar a saúde financeira.

Cuidados ao usar plataformas de centralização financeira

Independentemente do objetivo financeiro, é importante tomar alguns cuidados ao escolher uma plataforma para centralizar finanças. Verifique se ela adota as melhores práticas de segurança e tem a devida autorização no open finance, o que é fundamental para assegurar a proteção dos seus dados e o controle sobre as informações compartilhadas.

Além disso, é importante usar as funcionalidades da plataforma com consciência. Estar atento às movimentações financeiras e à forma como seus dados são utilizados ajuda a manter o controle e a evitar riscos desnecessários.

Henrique Morgani é Especialista em Link Building, acumulando mais de 8 anos de experiência combinada em SEO e redação. Com formação em Direito, ele descobriu grande paixão no Marketing Digital.

Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Arrecadação federal cresce 4,6% em julho e bate recorde para o mês

Publicado

em

© Arte sobre foto de Marcelo Camargo/Agência Brasil

Impulsionada pelo crescimento da economia e pela elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), a arrecadação federal atingiu R$ 254,2 bilhões em julho, divulgou nesta quinta-feira (21) a Receita Federal. O valor é o maior registrado para o mês desde o início da série histórica, em 1995, e representa crescimento real (acima da inflação) de 4,57% em relação a julho de 2024.

De janeiro a julho, a arrecadação soma R$ 1,679 trilhão, alta de 4,41% em relação ao mesmo período do ano passado em valores corrigidos pela inflação. O valor também é o maior para o período desde o início da série histórica.

Um dos principais fatores para o recorde foi o aumento do IOF. Em julho, a arrecadação com o tributo chegou a R$ 6,5 bilhões, alta de R$ 756 milhões, 13,05% acima da inflação, sobre 2024. No acumulado do ano, já são R$ 43,5 bilhões, crescimento de 9,42% acima da inflação.

Apesar da alta, a Receita Federal destacou que o impacto em julho foi residual, já que o Supremo Tribunal Federal (STF) só restabeleceu o decreto que elevou o IOF na metade de julho. 

>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp

Segundo o coordenador de Previsão e Análise do Fisco, Marcelo Gomide, o efeito pleno será sentido a partir de agosto.

Alvo de disputas entre Executivo, Congresso e Supremo Tribunal Federal, a elevação do IOF deve render cerca de R$ 12 bilhões adicionais este ano. Por decisão do ministro Alexandre de Moraes, o STF manteve o aumento do IOF, mas retirou a incidência sobre o risco sacado (tipo de antecipação de receitas usada por comerciantes) e descartou a cobrança retroativa.

Outros fatores:

  • Além do IOF, uma série de medidas e eventos ajudou a reforçar os cofres públicos em julho:
  • Taxação das apostas online e loterias: arrecadação de R$ 928 milhões no mês;
  • Receita atípica: cerca de R$ 3 bilhões de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) vindos dos setores de mineração, financeiro e petróleo;
  • Arrecadação da Previdência Social: alta de 3,4% acima da inflação em julho em relação a julho do ano passado, motivada pela recuperação do emprego formal;
  • Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins): alta de 2,9% acima da inflação em julho, motivada pelo aumento do consumo de serviços.

No acumulado do ano, o desempenho também reflete o crescimento da economia brasileira, com massa salarial em alta de 10,6% acima da inflação e importações de 3,3% maiores em dólares.

Meta fiscal e perspectivas

A equipe econômica avalia que a trajetória positiva da arrecadação aumenta as chances de cumprir a meta de déficit zero este ano, prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Neste ano, o governo pode ter um déficit de até R$ 31 bilhões (0,25% do Produto Interno Bruto, soma dos bens e serviços produzidos no país) sem descumprir formalmente a regra, além de excluir R$ 44,1 bilhões em precatórios da conta oficial. Para 2026, o governo precisa obter um superávit primário de 0,25% do PIB, algo em torno de R$ 31 bilhões.

No entanto, o desempenho das contas públicas neste e no próximo ano depende da medida provisória editada em junho que pretende reforçar a arrecadação em R$ 10,5 bilhões neste ano e em R$ 20,87 bilhões em 2026. Lançada para compensar a desidratação do decreto que elevou o IOF, a MP está em discussão no Congresso Nacional.

Fonte

Continue Lendo

Economia

Petrobras anuncia Bruno Moretti como novo presidente do conselho

Publicado

em

O conselheiro Bruno Moretti é o novo presidente do Conselho de Administração da Petrobras, aprovado em reunião realizada nesta quinta-feira (21) pelo conselho. Ele terá mandato até a próxima Assembleia Geral, informou a petrolífera.

Moretti vai substituir Pietro Adamo Sampaio Mendes, que apresentou o pedido de renúncia ao cargo, nessa quarta-feira (20). Ele assumirá a diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Atualmente, Moretti é secretário especial de Análise Governamental da Presidência da República, conselheiro da Petrobras e membro do Comitê de Investimentos da companhia.

Formado em economia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), foi diretor e secretário-executivo substituto do Ministério da Saúde, entre 2014 e 2015. 

Em seguida, atuou como secretário-executivo adjunto da Casa Civil da Presidência da República (2015 a 2016) e assessor técnico no Senado Federal, entre 2017 e 2022. 

 

Fonte

Continue Lendo

Economia

Sinduscon-SP revisa para baixo a projeção de crescimento da construção

Publicado

em

© José Paulo Lacerda/CNI/Direitos reservados

O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) revisou para baixo a projeção de crescimento do setor da construção em 2025. Com isso, a estimativa da entidade passou de um crescimento de 3% para uma alta de 2,2%. 

Os dados, divulgados nesta quinta-feira (21), são baseados em levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre).

A nova projeção é uma média das estimativas de crescimento do desempenho das construtoras (2,5%) e das atividades informais, como autoconstrução e pequenos empreiteiros (1,5%).

Segundo o vice-presidente de Economia do SindusCon-SP, Eduardo Zaidan, a conjuntura interna do Brasil tem mais peso na projeção do que o cenário externo.

“Estamos com uma taxa de juros muito alta há muito tempo, e só agora a inflação está começando a ceder, mas ainda está elevada, com os juros penalizando muito as famílias e as empresas”, disse. 

Tarifaço

De acordo com Sinduscon-SP, o impacto potencial do tarifaço estadunidense sobre o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro poderia chegar a 1,8 pontos percentuais nos próximos dois anos.

No entanto, considerando medidas de compensação do governo brasileiro, busca de novos mercados e revisões de contratos, os impactos poderão ser reduzidos a cerca de 0,3 p.p. em 2025 e 0,5 p.p. em 2026.

Fonte

Continue Lendo