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Turistas passam a prolongar estadia na Bahia após carnaval

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© Valter Pontes/Secom Salvador

A empresária Gilmara Nogueira é do Amazonas e, pelo segundo ano consecutivo, passa o carnaval com as amigas em Salvador. Mas, desta vez, o grupo planejou a viagem com antecedência.

“No ano passado as passagens ficaram bem caras. Não só as passagens aéreas, mas as hospedagens também. Até porque tudo foi comprado próximo da data. E como se sabe, Manaus tem uma malha aérea bem restrita, pela questão da distância, né? Então as passagens e hospedagens ficaram bem caras mesmo. A viagem saiu mais cara do que se fosse uma viagem internacional. Desta vez, eu e a minha turma fomos mais espertos. Então a gente se programou com seis meses de antecedência. Então a gente conseguiu passagens aéreas e hospedagem bem mais em conta mesmo”.

Em 2025, a expectativa é que mais de 3 milhões de turistas tenham escolhido Salvador como destino durante o carnaval. Destes, cerca de 150 mil devem chegar de avião, mesmo com os altos preços das passagens e a limitada oferta de voos. Ainda assim, o CEO do aeroporto de Salvador, Júlio Ribas, destaca o crescimento do fluxo de visitantes, tanto nacionais como de outros países.

“Há crescimento de 16% dos passageiros internacionais e quase 4% dos passageiros domésticos. Crescimento que é limitado pela indisponibilidade de aeronaves para as companhias aéreas. Se as companhias aéreas tivessem mais acesso a aeronaves, que é uma questão mundial, tenho certeza que esse crescimento seria ainda mais expressivo”.

Para ampliar a conectividade aérea, o governo do estado mantém uma política de incentivos às companhias e oferece subsídios a taxas aeroportuárias e desoneração do ICMS do querosene de aviação.

O secretário de Turismo da Bahia, Maurício Bacelar, ressalta que o turismo é um dos principais motores da economia, e que o carnaval recebe ainda mais atenção, já que a Bahia é o destino escolhido por 16% dos viajantes brasileiros no período.

“Nesse período, a economia de Salvador é incrementada em R$ 7 bilhões e a economia da Bahia, no mesmo período, é incrementada em R$ 23 bilhões. Isto se reflete na geração de emprego e na geração de renda para os baianos”.

E tudo isso é acentuado por uma tendência que cresce a cada ano: a permanência prolongada dos visitantes, que estendem a estadia para aproveitar a cidade depois do carnaval. Essa prática gera um aumento de 40% no movimento turístico em relação às outras semanas da temporada de verão.

É o caso da empresária Gilmara Nogueira e as amigas foliãs, que decidiram ficar mais alguns dias em Salvador.

“Esse ano a gente vai aproveitar mais um pouquinho também. Vamos ficar mais uns dias em Salvador. Queremos conhecer um pouco mais as praias, os museus, se divertir de uma outra forma. Queremos conhecer um pouco mais da cultura da Bahia, Salvador principalmente”.

 

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Criadora de conteúdo grava com ator após polêmica com DIU de Andressa Urach e exige cláusula de segurança íntima

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“Não é sobre polêmica, é sobre cuidado”, explicou Débora Peixoto

Após a repercussão do caso envolvendo Máximo Garcia, 31 anos e Andressa Urach — que revelou ter perdido o DIU durante a gravação de uma cena com o ator —, a criadora de conteúdo Débora Peixoto, de 32 anos, aceitou gravar com ele, mas fez questão de estabelecer limites claros antes do início das filmagens. Segundo ela, foi necessário criar uma cláusula de segurança íntima, que garantisse não apenas seu bem-estar físico, mas também profissional.
“Quando recebi o convite para gravar com o Máximo, a primeira coisa que pensei foi: ‘ok, mas eu preciso me proteger’. Todo mundo viu o que aconteceu com a Andressa, e não é sobre polêmica, é sobre cuidado”, explicou Débora. “Eu pedi que algumas condições fossem colocadas no contrato. Coisas simples, como não aplicar força excessiva em determinadas posições e garantir que tudo fosse previamente combinado. Meu corpo é meu instrumento de trabalho, mas também é meu corpo. Não dá pra tratar isso com descuido.”
A influenciadora também comentou que buscou orientação médica antes da gravação e decidiu não usar nenhum método contraceptivo interno durante o período, como forma de prevenção. “Não quis correr riscos desnecessários. Combinei com a equipe que, se algo saísse do combinado, a gravação seria interrompida na hora. E eles respeitaram isso desde o início.”
Apesar da tensão inicial causada pela polêmica anterior, Débora afirmou que a gravação correu de forma leve e profissional. “Foi tranquilo, tudo dentro do que conversamos. Me senti respeitada, segura, e acho que esse é o mínimo em qualquer set — especialmente no universo adulto, onde o limite do corpo é o ponto central da entrega.”
A cena, gravada em São Paulo, deve ser lançada ainda nesta semana nas principais plataformas de conteúdo adulto. A expectativa é alta, não apenas por ser a primeira parceria entre Débora Peixoto e Máximo Garcia, mas também pelo contexto que cerca o lançamento. Com posicionamento firme e foco na responsabilidade, Débora mostra que, no universo do entretenimento adulto, profissionalismo e autocuidado devem caminhar juntos.

 

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Defesa Civil envia alerta severo de chuva para a capital paulista

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© Paulo Pinto/Agência Brasil

Um alerta severo para chuvas fortes foi enviado às 15h30 deste domingo (23) para as regiões sul e oeste da capital paulista. Neste momento, toda a cidade de São Paulo está em estado de atenção para alagamentos, no segundo nível de uma escala que varia entre observação, atenção, iminência de transbordamento e alerta. 

O estado de atenção teve início às 14h50 de hoje e ainda permanece em operação.

Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da cidade, as chuvas são resultado da propagação de áreas de instabilidade, que atingem diversos municípios da região metropolitana. Chove forte também em Várzea Paulista, Jarinu, Campo Limpo Paulista, Francisco Morato, Franco da Rocha, Caieiras e Mairiporã.

Em todo o mês de março, informa o CGE, o acumulado de chuva atingiu cerca de 63,8 milímetros, o que equivale a 36% dos 177,1 mm esperados para o mês.

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Indígenas são resgatados de trabalho escravo no interior paulista

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Uma força-tarefa federal resgatou de condições análogas à escravidão 35 indígenas originários da aldeia de Amambaí, em Mato Grosso do Sul, e trabalhavam na apanha de frango em Pedreira, no interior de São Paulo. Além de condições degradantes de alojamento, os trabalhadores precisavam beber a mesma água dos animais.

Segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT), os indígenas chegaram há 15 dias à cidade e passaram a trabalhar de maneira informal, sem registro em carteira de trabalho e sem a realização de exame médico admissional, nem recebimento de equipamento de proteção individual (EPI). Além do MPT, o Ministério do Trabalho e Emprego, a Defensoria Pública da União (DPU) e a Polícia Federal integraram a força-tarefa para o resgate.

Conforme os depoimentos coletados, os indígenas trabalhavam cada dia em uma propriedade rural diferente fazendo a apanha do frango, em locais sem banheiro, nem área de vivência. Os trabalhadores disseram que tinham que comer sentados no chão e beber a água do aviário, que era consumida também pelas galinhas. 

“A alimentação também era precária: os trabalhadores estavam se alimentando apenas de arroz”, diz nota do Ministério Público do Trabalho.

Informações do MPT dão conta de que os 35 indígenas foram alojados em uma casa com três dormitórios, um chuveiro e dois vasos sanitários. “Por não haver espaço suficiente nos quartos, parte deles dormia nas varandas, sujeitos ao frio e chuva, na garagem, onde havia baratas e percevejos, no corredor da casa ou na cozinha, junto ao botijão de gás”, informa ainda o texto.

A empresa que contratou os indígenas tem sede em Mato Grosso do Sul e presta serviços para um grande frigorífico do interior paulista. O MPT e a DPU celebraram termo de ajuste de conduta (TAC) com o empregador direto, que se comprometeu a pagar as verbas devidas acrescidas de indenizações individuais para cada trabalhador, além de cumprir uma série de obrigações legais relacionadas à formalização de contratos, salários, jornada de trabalho e alojamentos.

O frigorífico que contrata os serviços da empresa terceirizada também assinou TAC comprometendo-se a se responsabilizar subsidiariamente pelo pagamento do passivo trabalhista e pelo cumprimento das normas legais por empresas terceirizadas, sob pena de multa por descumprimento.

“O Ministério Público investigará a suspeita de tráfico de pessoas, haja vista ter tomado depoimentos que evidenciaram que lideranças indígenas podem ter recebido vantagens financeiras por cada trabalhador enviado para o interior de São Paulo”, afirmou, em nota, o coordenador regional da Coordenadoria Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo e Enfrentamento do Tráfico de Pessoas, do MPT, Marcus Vinícius Gonçalves.

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