Educação
Última chamada: pontos fundamentais na escolha da escola

O período letivo de 2024 será iniciado em breve, no entanto algumas famílias ainda não decidiram em que escola o filho vai estudar. Embora a proximidade torne a decisão um pouco mais complexa, já que há menos tempo hábil, algumas dicas podem ajudar nesse processo.
“Antes de escolher a escola ideal, é preciso saber quais são os gostos e as necessidades, quais são as formas de aprender e de estudar que mais motivam e envolvem, como o aluno se relaciona com colegas e professores, como lida com os desafios e com os medos. Quanto mais conhecer o que seu filho precisa, independentemente da idade, mais assertiva será a escolha da escola”, afirma Valquiria Rodrigues, diretora assistente da Unidade Higienópolis do Colégio Rio Branco.
Pensando nisso, especialistas em educação listaram alguns pontos importantes para se levar em consideração neste momento, passando por análise de currículo, propostas inovadoras, desenvolvimento socioemocional, entre outros. Confira!
Disciplinas inovadoras
Diante das atuais exigências do mercado de trabalho, é importante escolher escolas que vão além dos conteúdos tradicionais. Cada vez mais, habilidades como autonomia, planejamento, empatia, liderança e colaboração vêm se mostrando essenciais para o futuro profissional de qualquer pessoa e, desse modo, seu desenvolvimento precisa ser contemplado pelos currículos escolares.
Nesse sentido, disciplinas como Empreendedorismo Criativo e Pensamento Computacional, desenvolvidas pela Mind Makers – solução educacional com foco em inovação -, se tornam aliadas de escolas que se preocupam com o cenário contemporâneo, o qual exige constantemente pessoas criativas e preparadas para lidar com mudanças e incertezas.
“A escola hoje precisa trabalhar o protagonismo do aluno, desenvolvendo suas habilidades pessoais e formando um cidadão plural que é capaz de pensar em estratégias para solucionar problemas, mesmo aqueles que ele desconhece”, explica Victor Haony Ribeiro de Oliveira, assessor pedagógico da Mind Makers.
Educação internacional
Na hora de escolher uma instituição de ensino, um dos pontos que também devem ser considerados é a oferta da educação internacional. Escolas que oferecem essa proposta contam com uma série de vantagens que influenciam no desenvolvimento acadêmico, pessoal e profissional dos estudantes. De acordo com Lara Crivelaro, fundadora e CEO da Efígie – edtech especializada em educação internacional-, optar por uma instituição com características internacionalizadas é uma decisão estratégica que traz impactos profundos e duradouros para seus alunos, indo além do conhecimento linguístico e currículo competitivo.
“A internacionalização emerge como um componente crucial na definição de instituições de ensino de qualidade diante do cenário atual em que vivemos. Uma escola internacionalizada não é apenas um espaço onde se aprende uma nova língua ou se tem contato com diversas culturas. Ela representa um ambiente onde o global e o local se encontram, promovendo uma educação que prepara os alunos para serem cidadãos do mundo. Assim, o jovem também passa a ter uma compreensão mais profunda e empática do mundo ao seu redor”, afirma Lara.
Material didático
Um dos itens mais importantes para se considerar na escolha da escola, é o material didático utilizado na instituição de ensino. De acordo com Débora Alves, gerente de relacionamento da Plataforma Amplia, um material de qualidade para o ensino dos alunos é uma tarefa extremamente delicada e necessária por parte da escola, por isso os responsáveis devem se atentar a esse ponto. “É muito importante que os pais estejam atentos às principais funções do sistema de ensino escolhido para trabalho na escola. Como principal objetivo, é necessário verificar se ele está contribuindo para a compreensão crítica dos conteúdos estabelecidos na BNCC. No Amplia, todo material é escrito com base na BNCC seguindo as recomendações por faixa etária de forma correta”, acrescenta Débora.
A pedagoga ainda acrescenta que a partir de então, deve se observar se a aprendizagem do aluno está sendo motivada de forma integral com o material atualizado, de fácil linguagem e bem didático.
“Tudo isso pode transformar a jornada de uma criança, portanto a escola precisa fazer a escolha de um sistema de ensino de qualidade que preencha esses requisitos para que os responsáveis depositem segurança e credibilidade no trabalho pedagógico a ser realizado”, finaliza Débora.
Desenvolvimento socioemocional
Ao escolher a escola para seus filhos, os pais e os responsáveis devem levar em consideração não apenas o currículo acadêmico, mas também a formação em competências socioemocionais que a instituição oferece. A maneira mais eficaz de trabalhar as competências socioemocionais é ter um programa estruturado e que dá resultados, com embasamento científico, um referencial teórico e um currículo socioemocional, como é o caso do Programa Líder em Mim – LEM.
“Escolas que valorizam as competências socioemocionais propiciam antes de tudo a formação dos professores, com foco em autoconhecimento e em competências socioemocionais, o que garante um ambiente escolar acolhedor, seguro e com mais sinergia entre as pessoas, onde a educação é entendida de maneira mais ampla e relevante e o estudante é compreendido mais profundamente, valorizado e preparado para os desafios da vida”, afirma Heleomar Gonçalves, do Programa Líder em Mim.
Escolher uma escola que prioriza a formação socioemocional é apostar em uma educação completa, voltada para o desenvolvimento humano em todas as suas dimensões.
O Programa Líder em Mim, com suas práticas inovadoras, torna-se ferramenta poderosa nesse processo. Ao abordar lições alinhadas às habilidades essenciais para o século XXI, o programa não apenas prepara os estudantes para os desafios acadêmicos, mas também para a vida. Desde a Educação Infantil até o Ensino Médio, o programa desenvolve valores como iniciativa, responsabilidade, disciplina, pensamento crítico e empatia, transformando os estudantes em líderes de si mesmos e dos outros. Essa abordagem oferece aos alunos a capacidade de lidar com os desafios da vida com confiança. Importante reforçar que, no Programa Líder em Mim, as práticas não se limitam a uma aula, elas acontecem o tempo todo e envolvem toda a escola, a família e a comunidade.
Educação
Celebrating Literacy & Arts: leitura como ferramenta de formação acadêmica

Legenda: Durante o Buddy Reading, alunos mais velhos leem para os mais novos, fortalecendo vínculos e despertando o prazer pela leitura. Um encontro de gerações em que cada página compartilhada se transforma em afeto, inspiração e legado.
Na Escola Canadense de Brasília, a literatura não é apenas um recurso de apoio, mas um eixo estruturante da formação acadêmica. O evento Celebrating Literacy & Arts, realizado ao longo de três semanas, tem como propósito consolidar o papel da leitura, da escrita e das artes como pilares do aprendizado.
Entre as atividades, destaca-se o Buddy Reading, no qual alunos mais velhos leem para os mais novos em encontros programados e mediados pedagogicamente. A iniciativa vai além do estímulo ao hábito de ler: ela promove competências linguísticas, estimula a escuta ativa e cria oportunidades de interação que favorecem o desenvolvimento cognitivo e social.
Do ponto de vista educacional, o Buddy Reading é uma prática estratégica porque conecta diferentes etapas do percurso escolar. Os alunos mais velhos consolidam sua fluência e segurança na leitura ao assumir o papel de mediadores, enquanto os mais novos expandem seu vocabulário e compreensão textual ao vivenciar a experiência de leitura compartilhada.
“É um momento que integra conteúdos e valores acadêmicos, fortalecendo tanto a autonomia do leitor quanto a construção coletiva de conhecimento”, explica a equipe pedagógica da escola.
O Buddy Reading é apenas uma das iniciativas que integram o Celebrating Literacy & Arts, projeto que também traz encontros com autores e artistas convidados, workshops e apresentações culturais. A proposta é ampliar repertórios, oferecer novas referências e inserir os alunos em experiências práticas que reforçam a importância da leitura e das artes na formação de cidadãos globais.
Na semana seguinte, o evento se abre para encontros inspiradores com escritores e artistas convidados, que compartilham sua trajetória criativa, aproximando os alunos do universo da produção cultural. Essas trocas, carregadas de autenticidade, elevam o livro à condição de obra viva, que pulsa além das estantes e se renova em cada leitor.
Cada espaço da escola se transforma em galeria: corredores, bibliotecas e salas tornam-se vitrines de narrativas e expressões artísticas. Ao final, uma exposição aberta às famílias e à comunidade convida todos a caminhar por esse ateliê coletivo, onde desenhos, textos e performances revelam a multiplicidade de vozes e talentos
Com iniciativas como essa, a Escola Canadense reafirma seu compromisso com uma educação bilíngue de excelência, que combina rigor acadêmico, práticas inovadoras e um olhar atento ao desenvolvimento integral dos alunos.
📍 Período: 15 de setembro a 10 de outubro de 2025
🌐 Mais informações: www.escolacanadensedebrasilia.com.br
📸 Instagram: @escolacanadensedebrasilia
Sobre a Escola Canadense de Brasília:
A Escola Canadense de Brasília é uma instituição educacional que oferece um currículo bilíngue, que utiliza uma metodologia internacional de excelência, com uma mentalidade global e uma abordagem pedagógica voltada para a formação integral dos alunos. Com foco no desenvolvimento acadêmico e sócio emocional, a escola prepara seus alunos para serem cidadãos globais. https://www.escolacanadensedebrasilia.com.br/.
Unidade SIG
SIG Quadra 8, Lote 2225, Parte F • Brasília – DF
Celular / WhatsApp: +55 (61) 9276-4957
Unidade Águas Claras
QS 05 Av. Areal, Lote 04 • Águas Claras – DF
Celular / WhatsApp: +55 (61) 9276-4957
Educação
UFF lança projeto “GINGAS Capoeira” com oficinas gratuitas abertas ao público

O projeto de extensão “GINGAS Capoeira: gesto, ritmo e ritual” já começou, resultado da parceria entre o Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Inclusão (PGCTIN/UFF), o Instituto de Arte e Comunicação Social (IACS/UFF), o Espaço UFF de Ciências, o Instituto GINGAS e o SOMA_LAB. As oficinas presenciais serão realizadas duas vezes por semana, às 18h, na Sala Corpo e Som do novo prédio do Instituto de Arte e Comunicação Social (IACS – J6 – térreo), em Niterói.
A iniciativa é coordenada pela professora Gerlinde Teixeira Platais, que integra o PGCTIN/UFF e coordena o Espaço UFF de Ciências, e contará com atividades abertas ao público em geral, gratuitas e voltadas também para a comunidade do entorno, combinando prática e pesquisa.
Às quintas-feiras, acontecem as aulas de capoeira com o Mestre Bujão, realizadas pelo Instituto GINGAS, com foco em tradição, ludicidade e inclusão. Já às terças-feiras, no mesmo horário, o destaque será para as experimentações e pesquisas estéticas conduzidas em parceria com o SOMA_LAB, coordenadas pelo professor Giuliano Obici, explorando diálogos entre capoeira, cultura popular e arte contemporânea. As inscrições poderão ser feitas diretamente no local ou pelo WhatsApp (21 96772-4310).
O projeto estimula a presença ativa de estudantes universitários, artistas, educadores, pesquisadores e pessoas com e sem deficiência. Conta ainda com a participação do Instituto GINGAS, organização da sociedade civil reconhecida e premiada por sua atuação em acessibilidade cultural e inclusão, especialmente no campo das artes e da capoeira. A iniciativa também valoriza a oralidade e a tradição griô na educação, a inclusão de PCDs com respeito à diversidade de formas de aprender, a interdisciplinaridade como base para o ensino da capoeira, além do enfrentamento ao racismo estrutural e da promoção da diversidade cultural.
Com caráter interdisciplinar, o projeto articula cultura popular, arte contemporânea, educação e pesquisa, tendo a capoeira como expressão afro-brasileira e como campo de investigação poética, crítica e pedagógica. Propõe a valorização da oralidade e da tradição griô na educação, a inclusão de PCDs com respeito à diversidade de formas de aprender, a interdisciplinaridade como base para o ensino da capoeira e a luta contra o racismo estrutural e a promoção da diversidade cultural.
Educação
CurtaENEM usa a magia do cinema para turbinar a preparação dos estudantes

Estudar para o Enem ficou mais acessível e envolvente com o CurtaENEM (www.curtaenem.org.br), iniciativa 100% gratuita do CurtaEducação, patrocinada pela Claro via Lei de Incentivo à Cultura, que une audiovisual, educação e tecnologia para apoiar professores e preparar estudantes do ensino médio.
Em apenas um ano de funcionamento, a plataforma já reúne mais de 400 filmes e episódios de séries, organizados por áreas de conhecimento, e se consolidou como um dos projetos mais relevantes no encontro entre cinema e educação no Brasil. Mais de dois mil alunos já utilizaram o conteúdo de forma direta, e nas redes sociais o alcance cresce rapidamente: somente no primeiro semestre de 2025, os vídeos curtos do projeto ultrapassaram 1,1 milhão de visualizações no Instagram, mostrando o interesse dos jovens por novas formas de aprender.
O estudante Christian Felipe Monteiro Souza, 21 anos, hoje cursando Administração Pública na UNIRIO, foi um dos beneficiados. Ele conheceu a plataforma em 2024 e usou os filmes como apoio para história, sociologia e atualidades durante a preparação para o vestibular.
“Muitas vezes eu lembrava dos filmes na hora de responder e isso facilitava bastante. Estudar em conjunto com vídeos e filmes torna a prática menos tediosa, além disso, os filmes acrescentam uma nova perspectiva, novas ideias, vocabulário”, conta.
Para Katia Montinelli, coordenadora pedagógica do CurtaENEM, o audiovisual amplia a capacidade de argumentação e interpretação:
“O cinema dentro do projeto não é apenas ilustrativo, mas uma ferramenta de pensamento. Esse é o salto que já observamos nas escolas: alunos mais confiantes e professores mais bem preparados”.
O CurtaENEM também se destaca por integrar cinema a debates urgentes. Em 2024, por exemplo, promoveu formações de professores sobre a valorização da herança africana no Brasil, tema que acabou sendo escolhido para a redação do Enem naquele ano.
Além do acervo, a plataforma oferece coleções temáticas, concursos, formações pedagógicas conduzidas por nomes como Helena Theodoro, Luiz Antonio Simas e Elisa Lucinda, além de parcerias com festivais de cinema e encontros educacionais.
“Vemos as escolas como as salas de cinema mais importantes do país — e é com esse espírito que buscamos novos parceiros para fortalecer e expandir esse movimento. Nosso foco é ampliar esse alcance, lado a lado com professores e gestores, para transformar curiosidade em aprendizado”, afirma a produtora Vanessa de Araújo Souza.
O catálogo inclui obras como Ilha das Flores, Rio, Negro, Leopoldina – A Imperatriz do Brasil, Dopamina – Os Efeitos das Redes Sociais no Cérebro, Favela é Moda e Carolina Maria de Jesus. A diversidade de títulos garante que os alunos se aproximem de temas cobrados no exame e ampliem seu repertório cultural.