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Cultura

Uma festa teatral para Antônio Abujamra! Com direção de André Abujamra e “Abu” em Inteligência Artificial, “Hamleto” estreia em curtíssima temporada no Teatro Dulcina, no Centro do Rio

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Antonio Grassi em Hamleto - Crédito fotográfico Renata Barros
Antonio Grassi em Hamleto - Crédito fotográfico Renata Barros

No mês em que faria 92 anos, Antônio Abujamra ganha homenagem com montagem inédita de texto baseado na obra de William Shakespeare encenada pela sua companhia, Os Fodidos Privilegiados, com participação de Antonio Grassi

O mestre Antônio Abujamra (1932 – 2015), que faria 92 anos no dia 13 de setembro, será homenageado com uma performance inédita da aclamada companhia que fundou, “Os Fodidos Privilegiados”, com participação de Antonio Grassi e sob a batuta do seu filho, o premiado músico André Abujamra. O texto escolhido faz parte dessa história: “Hamleto”, do italiano Giovanni Testori e baseado no “Hamlet” de William Shakespeare. A curtíssima temporada vai de 13 a 29 de setembro, com sessões às sextas e sábados, às 19h, e domingos, às 18h, no Teatro Dulcina, no Centro do Rio de Janeiro, sede da companhia nos anos de 1990.

“Hamleto” tem como tema a busca de um príncipe para vingar a morte de seu pai. A trama densa evoca conflitos de família, amores, loucura e sanidade, filosofia, poder e moralidade. Antônio Abujamra dirigiu cinco encenações do texto, sempre atualizando sua adaptação: “O Hamlet” (SP, 1981, elenco masculino), “O Hamleto” (SP, 1984, elenco feminino), “Hamletto” (NY, 1986, elenco feminino), “Um Certo Hamlet” (RJ, 1991, elenco feminino) e “Hamlet É Negro” (RJ, 2002, elenco de atores e atrizes negros). Nesta nova montagem, contemplada no Programa Funarte Aberta, o “Hamleto” de Giovanni Testori ganha interferências atuais de projeção e linguagem do Tik Tok, Inteligência Artificial e músicas originais, sob a visão moderna e multimídia de André Abujamra.

Abu em IA

Em 2024, o premiadíssimo músico André Abujamra, filho do mestre, assina a direção e traz a Inteligência Artificial para a cena carioca.  Em meio a projeções inusitadas que compõem o cenário, os personagens se apresentam anarquicamente acompanhados pelo coro. A peça se desdobra em diálogos do teatro com o áudio visual. A trilha, composta também por Abujamra filho, é um espetáculo à parte e faz atores e espectadores mergulharem num universo único criado para uma verdadeira festa teatral inventiva e ousada, características da companhia.

– Vamos levar alegria, rigor e caos ao palco! “Ciganos do underground”, os Fodidos Privilegiados estão vivos e potentes recriam o legado, se reinventam – exalta o diretor. 

Três décadas em prol da cultura

Fundada por Antônio Abujamra, a Cia. Os Fodidos Privilegiados, coletivo iniciado em 31 de janeiro de 1991, no auditório da Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema, estreava, em 14 de junho daquele ano, “Um certo Hamlet”, no Teatro Dulcina, da Funarte. Com um elenco totalmente feminino, o espetáculo rendeu a Vera Holtz a premiação de melhor atriz na quarta edição do Prêmio Shell de Teatro e a Antônio Abujamra o Prêmio Molière de melhor direção, no mesmo ano. Do elenco participavam também Ana Jansen, Cláudia Abreu, Deborah Catalani, Rafaela Amado, Sofia Torres e Suzana Faini.

Em 1996, a companhia estudou toda a obra do dramaturgo Nelson Rodrigues, em especial peças de teatro, folhetins, e o romance “O casamento”, cuja adaptação teatral o grupo estreou, no ano seguinte, com direção de Antônio Abujamra e João Fonseca, no Festival de Curitiba (com sucesso de crítica e público). Naquele ano e nos seguintes, encenou a obraem diversos festivais, nacionais e internacionais, e recebeu o Prêmio Shell – Direção e Figurino, além da indicação de Melhor Atriz, para Guta Stresser.

Em 2003, Abujamra, à frente do Teatro Glória, fez uma montagem da peça com um elenco composto por pessoas pretas. Em 2021, sob a direção de Joao Fonseca, diretor artístico da companhia desde 2001, após a saída de Antonio Abujamra, dirigiu a leitura dramatizada do texto, em homenagem ao mestre, pelo Itaú Cultural, de forma híbrida, com dois elencos integrantes do coletivo – feminino e masculino –, com o título “Um Outro Hamlet”. 

Mesmo sem subsídio permanente, a companhia desenvolve oficinas, seminários, grupos de estudos e pesquisa, leituras dramáticas, tributos e montagens de textos clássicos e contemporâneos de autores nacionais e estrangeiros. Sempre com foco na investigação de linguagem e ampliação de plateias no teatro, horizontes que pautam sua linha de atuação no mercado cultural brasileiro.

Ficha técnica: 

Direção geral: André Abujamra

Direção cênica e de movimento: Johayne Hildefonso

Músicas originais: André Abujamra

Figurino: Márcia Marques

Cenário: Nello Marrese

Iluminação: Dani Sanchez  

Direção de produção e administração: Filomena Mancuzo

Assessoria de imprensa: Carlos Pinho

Produção executiva: Beto Bruno

Programação visual e mídias: Julia Andrade

Apoio artístico: João Fonseca e Rafaela Amado

Assistência de direção: Giovania Costa, Mauro Marques e Pedro Pedruzzi  

Assistente de produção: Marta Guedes

Assistente de figurino e produção: Ivete Rodrigues

Apoio de produção de cenário: Sérgio Lopes

Técnico de som e vídeo: Enrico Baraldi

Operador de luz: Ricardo Meteoro

Máscaras do figurino: Giovanni Targa

Elenco: Antonio Grassi, Alexandre Lino, Beto Bruno, Claudio Gomes, Dani Fontan, Filomena Mancuzo, Giovania Costa, Iris Bustamante, Isis Lua, Isley Clare, Ivete Rodrigues, Márcia Marques, Marta Guedes, Mauro Marques, Pedro Pedruzzi e Ricardo Souzedo

Voz off através da IA (inteligência artificial) da personagem Espectro: Antônio Abujamra

Voz off da personagem Gertrude: Rose Abdalah
Voz off da personagem Claudios: Beto Lobo

Projeto contemplado no Programa Funarte – Aberta

Espaço Cultural da Fundação Nacional de Artes – Funarte

Serviço:

Estreia: 13 de setembro

Temporada: de 13 a 29 de setembro, sexta-feira e sábado, às 19h, e domingo, às 18h

Local: Teatro Dulcina – Rua Alcindo Guanabara, 17, Centro, Rio de Janeiro – RJ

(Próximo à Estação do Metrô Cinelândia)

Ingressos: R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia-entrada) pelo site https://www.sympla.com.br/eventos?s=Hamleto

Classificação etária: 16 anos

Rede social: https://www.instagram.com/ciaosfodidosprivilegiados

Cultura

Improvisação em dança e estéticas periféricas são tema de oficina no Dia da Mulher Negra Latino-Americana

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Credito Mylena Braga
Credito Mylena Braga

No mês em que se comemora o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, o Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro convida para a Oficina de Improvisação em Dança, com a bailarina Lais Castro, que acontece neste sábado (26/7), às 13h. Com inscrições abertas e gratuitas, a atividade faz parte da residência “Fabulações, Corpo e Cidade”, promovida pela Associação Cultural Peneira, liderada por mulheres artistas.

 

Inscreva-se gratuitamente: https://forms.gle/YRR8Cv86aUYqQpgf9

 

A Oficina de Improvisação em Dança conecta a reflexão sobre corpo, memória e oralidade com a linguagem da improvisação em dança. Voltada para artistas e não-artistas da região metropolitana do Rio interessados na improvisação em dança, a atividade busca levar aos participantes uma experiência prática de criação coletiva.

“A oficina propõe a criação de partituras corporais tendo como base a articulação entre memória, corpo e cidade como dispositivos de criação. A oficina busca estimular reflexões sobre corpo, memória, oralidade, questões de gênero, territorialidade e estéticas negras periféricas, valorizando saberes populares e manifestações tradicionais que dialogam com a improvisação”, explica Lais Castro, responsável pela oficina.

A atividade gratuita faz parte de uma série de experimentações artísticas criadas a partir da residência artística “Fabulações, Corpo e Cidade”, promovida pela Associação Cultural Peneira. Apresentar e aprofundar pesquisas em dança contemporânea – e demais linguagens artísticas – faz parte da Associação que entende o território como ponto de partida para a criação, valorizando experiências, memórias e saberes que emergem das periferias e dos sujeitos que constroem a cidade. 

 

Durante a residência, é articulado o método Fabulações do Território, desenvolvido pelo grupo com a improvisação em dança, ainda pouco explorada no Rio de Janeiro sob uma perspectiva periférica. Assim, a Peneira reforça seu compromisso de tecer redes, compartilhar saberes e fomentar processos artísticos colaborativos. 

 

A residência “Fabulações, Corpo e Cidade” acontece desde maio, em encontros semanais, com um grupo que foi selecionado através de uma convocatória. Além da atividade deste sábado, no próximo mês, em 30 de agosto (sábado) acontecerá a Mostra de Processos; em seguida, durante o mês de setembro, será realizada a última oficina aberta ao público.

 

Sobre a Associação Cultural Peneira

Instituição sem fins lucrativos, criada na cidade do Rio de Janeiro. Atua na área da cultura, entendendo-a de forma ampla e de suma importância para o desenvolvimento social e econômico. Reconhecida pelo Ministério da Cultura (MinC) como Ponto de Cultura, a Peneira desenvolve formas inovadoras de compartilhar conhecimento e potencializar criações artísticas e culturais, valorizando a memória e saberes daqueles que constroem a cidade cotidianamente, fabulando outras territorialidades.  Mais informações sobre o projeto e demais ações da instituição no www.peneira.org ou @peneira_org

 

Serviço

Oficina de improvisação em dança com Laís Castro

Data: 26 de julho de 2025 (sábado)

Horário: 13h

Entrada: Grátis

Inscrições: https://forms.gle/YRR8Cv86aUYqQpgf9

Local: Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro

Endereço: R. José Higino, nº 115 – Tijuca (Anexo ao Assaí Atacadista da Av. Maracanã) – Rio de Janeiro/RJ

Classificação etária: 14 anos

Duração: 3h

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Exposição

Ava Galleria Rio promove exposição comemorativa dos 150 anos do Jockey Club de São Paulo

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Gloria Conforto
Gloria Conforto


A Ava Galleria Rio promove uma exposição especial, em homenagem aos 150 anos do Jockey Club de São Paulo, com curadoria de Edson Cardoso, destacando a importância histórica desse patrimônio cultural, não só para a identidade de São Paulo, mas de todo o Brasil.

 
 
A mostra, agora no Rio, na Fábrica Bhering,  faz parte de  uma série de exposições durante o ano de 2025, reunindo a arte de renomados artistas nacionais e internacionais, confirmando a  relevância artística do local, além de fortalecer a conexão do público com este importante espaço histórico. 

 
Entre os artistas convidados estão Alzira Chaloub, Antonia Celia, Antonio Garcia, Beth Melro, Bruno Guerchon, Carla Senna, Claudio Lobato, Doc, Edina de Azevedo, Gloria Conforto, Graça Tirelli, Hanne Hickmann Hansel, Ivaan Hansen, Jadyza, Jarbas Paullous, Jorge Rosa, Lazzarini, Luiz Cavalli, Manuel Juan, Marcelo Côrtes, Marcus Frade, Maria Lúcia Montemoºr, Nelson Da Tribo, Pedro Prandini, Silvio Ferraz, Solange Greco, Walter Garcia e participação especial de Emma Monteiro da Rocha.
 
O Jockey Club de São Paulo é parte integrante da história da cidade. Sua fundação se deu em 14 de março de 1875, com o nome de Club de Corridas Paulistano.  A primeira corrida oficial aconteceu em 29 de outubro de 1876, no Hipódromo da Mooca, na rua Bresser, com apresentação de banda de música e presença de um grande público. Os dois únicos cavalos inscritos, Macaco e Republicano, tiveram a honra de inaugurar as raias instaladas nas colinas da Zona Leste da Capital. Apesar do favoritismo de Republicano, Macaco levou o primeiro prêmio. Agora a arte celebra o Jockey para misturar a essência de  determinação e persistência dos cavalos com as cores vivas e estilos diversos das obras, confirmando a liberdade que ambos transmitem.
 
A abertura acontece no dia 26 de julho, às 15h, e pode ser visitada até o dia 09 de agosto, de quarta a sábado, das 11h às 17h, no 2º andar da Fábrica Bhering, Rua Orestes, 28 – Santo Cristo, RJ
 
 
Realização: Jockey Club de São Paulo
Apoio: ICELA / PR Comunicação / Arte Vida Arte

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Cultura

Canvas Galeria de Arte reabre no Rio com exposição de Mazeredo e Alceu Lisboa

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Mostra Diálogos reúne esculturas e pinturas, a partir de 31 de julho, no Shopping da Gávea

Com mais de quatro décadas, a Canvas Galeria de Arte está de volta ao Rio de Janeiro. Depois de sete anos de atuação apenas em São Paulo, onde mantém a sede no Jardins, o espaço inaugura seu novo endereço carioca, em ampla área no Shopping da Gávea. Para comemorar a novidade, o público pode conferir a exposição Diálogos, com obras inéditas dos artistas Mazeredo e Alceu Lisboa, de 31 de julho a 16 de agosto.

Alceu Lisboa – Acrílica sobre tela

Artista carioca com obras que integram o cenário urbano de cidades como Rio de Janeiro, Recife, São Paulo, Cairo, Nova York, Lisboa, Miami, Paris e Madri, Mazeredo, nome artístico de Marli Crespo Azeredo, apresenta mais de 40 esculturas inéditas de médio e pequeno porte. Da série Diálogo, iniciada em 2012, os trabalhos são feitos em ferro, alumínio, resimármore, bronze e técnica mista. Sua produção transita entre o abstrato e o figurativo como um jogo construtivo, serial e modular, com temas ligados à natureza, movimento, espiritualidade e comunicação.

Alceu Lisboa – Acrílica sobre tela

Os módulos tridimensionais representam a boca humana, que quando interconectadas no espaço fazem surgir outras imagens como borboletas ou pombas e, se encadeadas, podem ser vistas como as curvas ondulantes da paisagem carioca. “O que mais precisamos hoje no mundo é de diálogo. Esse tema é mais atual do que nunca”, explica a artista. “Com base na emoção, na criatividade lúdica e na pesquisa formal, passei a vivenciar um desdobramento das formas no espaço que percebo como infinito, com a sensação maravilhosa de estar estilizando a própria vida”, completa.

Mazeredo Babel – técnica mista

Artista conhecida internacionalmente, com participação na Bienal de Veneza de 2019, Mazeredo estará em Paris para três eventos no mês de outubro, pelo Ano do Brasil na França. Sua escultura Diálogo, de mais de dois metros em técnica mista, estará na Praça Mahsa Amini, que será inaugurada em homenagem à jovem morta pela polícia do Irã em 2022 por não usar corretamente o hijab (véu islâmico). Ela ainda participará do Salão Internacional de Arte Contemporânea, no Carrossel do Louvre, e terá exposição individual na Marci Gaymu Gallery.

Mazeredo Paz – Resimármore

Com 12 pinturas em acrílico sobre tela, Alceu Lisboa faz sua estreia no Rio de Janeiro. O artista baiano, com formação em Física e Matemática, apresenta obras inéditas produzidas desde o início pandemia, em 2020. Seus trabalhos tem a geometria como ponto de partida e as linhas curvas evocam fenômenos físicos como ondas e campos de energia. As peças equilibram rigor estrutural e sensibilidade cromática numa paleta vibrante e texturas suaves que dão profundidade aos desenhos.

“Comecei com o geométrico por conta da minha formação, mas depois fui encolhendo as formas e inseri as linhas. A linha curva me dá mais liberdade”, explica o artista, que tem trajetória marcada por uma transição notável. Depois de mais de 30 anos dedicados à educação, desde 2007 se dedica exclusivamente à pintura e vem se destacando no cenário da arte contemporânea brasileira.

Alceu é disciplinado. Trabalha diariamente por horas em seu ateliê, montado no próprio apartamento, em Salvador. Lê, estuda e faz cursos com frequência. “Sempre fui um colecionador, comprava muitas obras, por isso fiz amizade com muitos artistas. Hoje busco aprender tudo o que posso. É a minha religião”, conta.

Sobre os artistas

Mazeredo – Artista conhecida internacionalmente, participa desde os anos 1990 de exposições em cidades como Cairo, Atenas, Paris, Nova York e Miami. Foi destaque na Bienal de Veneza, em 2019. No Brasil, expôs em instituições como Museu Nacional de Belas Artes e Centro Cultural dos Correios, no Rio de Janeiro, e no Fórum Global da Rio 92.

Com três livros publicados sobre sua trajetória, a artista tem esculturas no mundo e no Brasil. No Rio de Janeiro, cidade em que vive e trabalha, são destaques Nijinsky, com 4 metros, localizada no Museu Parque da Catacumba; Vitória, com a mesma dimensão, exposta na Praça do Lido; Harmonia, de 7 metros, no Aterro do Flamengo; Monumento a Zuzu Angel, de 5 metros, em São Contado; Solidária, com 3M, na Lagoa; e Ícaro, 2 metros, no Museu Histórico e Cultural.

Alceu Lisboa – Nascido na Bahia, em 1947, ocupou importantes cargos na educação de Salvador. Foi professor no Colégio Antônio Vieira e diretor fundador do Curso Nobel e do Colégio Alfred Nobel, além da Escola de Administração, Marketing e Comunicação (ESAMC). Estudou com Waldo Robatto, na capital baiana, e Sérgio Fingeram, em São Paulo, e fez os cursos de técnicas em pintura na Casa do Restaurador, também em São Paulo. Em 2014 fez sua primeira exposição individual na Galeria ACBEU, no Corredor da Vitória, em Salvador.

Serviço – Diálogos

Abertura: 31 de julho, às 18h

Visitação: até 16 de agosto, diariamente, das 14h às 20h

Canvas Galeria de Arte – Shopping da Gávea – Rua Marquês de São Vicente, 52, Lj: 322.

contato@canvasgaleriadearte.com.br

Entrada gratuita

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