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Saúde

Unidade do Expresso Cidadão do RioMar Recife é ponto de entrega de carteiras de fibromialgia

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Unidade do Expresso Cidadão do RioMar Recife é ponto de entrega de carteiras de fibromialgia
Crédito: Maíra Arrais/SES-PE

Firme no propósito de descentralizar para tornar os serviços de saúde mais acessíveis para a população, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), em parceria com a Secretaria de Administração do Estado (SAD), traz mais uma novidade para os usuários da rede pública. Nesta terça-feira (19/11), a unidade do Expresso Cidadão do RioMar Recife, localizada no Pina, além das de Vitória de Santo Antão, Caruaru, Garanhuns, Petrolina e Salgueiro começam a entregar as carteiras de fibromialgia que ficaram prontas até o último dia 14 de novembro.

Neste momento, dos 2.033 pernambucanos que já se cadastraram no censo promovido pela SES-PE, 430 estão aptos a receber o documento, que permite atendimento prioritário em órgãos públicos e privados em todo Estado. Os contemplados foram atualizados, via mensagem automática – SMS e WhatsApp -, sobre o processo e o local onde buscá-las. Podem retirar as carteiras de fibromialgia a própria pessoa, os pais ou o portador com procuração, com a apresentação da carteira de identidade.

Por ora, no Recife, as carteiras de fibromialgia serão entregues no Expresso Cidadão Pina, localizada no RioMar Recife. Para os residentes fora da Região Metropolitana do Recife (RMR), basta se dirigir à unidade do Expresso Cidadão do município onde moram para receber o documento. O atendimento é espontâneo, sem agendamento, no horário de funcionamento de cada estabelecimento. A SES-PE reforça que, nas cidades sem unidades do Expresso Cidadão, a entrega será realizada nas secretarias municipais de saúde, através da articulação das Gerências Regionais de Saúde (GERES).

A partir do dia 29 deste mês, o Expresso Cidadão também vai passar a apoiar o usuário no preenchimento do censo, acessado no link: https://forms.gle/EEjEPe7VptE8tePv6tanto, e na digitalização e no envio de documentação, que, em algumas ocasiões, são entraves para os não familiarizados com a tecnologia. Além da entrega de carteiras, este suporte será incluído definitivamente nas ações diárias do Expresso Cidadão.

A SES-PE informa que, desde o dia 14 de novembro, o aplicativo do censo foi atualizado. Para as pessoas residentes na RMR, foram referendadas as três opções de Expresso Cidadão mais próximas do usuário.

Jornalista há mais de 20 anos, com experiência em redação, em diversas editorias, assessoria de imprensa, produção de conteúdo, produção e apresentação de podcast e produção e reportagem em TV.

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Saúde

Um em cada 9 adolescentes usa cigarro eletrônico no Brasil

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© haiberliu/Pixabay

Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) divulgada esta semana apontou que um em cada nove adolescentes brasileiros afirma que usa cigarro eletrônico. O estudo ouviu cerca de 16 mil pessoas de 14 anos ou mais, de todas as regiões do país.  

Segundo o levantamento, a quantidade de usuários jovens que usam cigarro eletrônico já é cinco vezes o total daqueles que fumam o cigarro tradicional. A pesquisa utilizou dados de 2022 a 2024 do Terceiro Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad 3). É a primeira vez que cigarros eletrônicos entram no levantamento. 

Apesar de o produto ser proibido no Brasil, a coordenadora da pesquisa e professora de psiquiatria da Unifesp, Clarice Madruga, ressalta que é muito fácil comprar o aparelho pela internet, o que amplia o acesso.   

Outro problema, aponta a pesquisadora, é o risco à saúde, já que a inalação de substâncias altamente tóxicas, como a nicotina, é muito maior no cigarro eletrônico, se comparado ao cigarro tradicional. Clarice lamenta o retorno do crescimento do uso de cigarro, após o sucesso de políticas antitabagistas, iniciadas na década de 1990, que tinham freado o consumo.  

“A gente teve uma história gigantesca de sucesso de políticas que geraram uma queda vertiginosa no tabagismo, mas que um novo desafio quebrou completamente essa trajetória. E a gente hoje tem um índice de consumo, principalmente entre adolescentes, muito superior e que está totalmente invisível”, afirma. 

Os participantes ouvidos no estudo receberam a opção de serem encaminhados para tratamento no Hospital São Paulo e no Centro de Atenção Integral em Saúde Mental da Unifesp. 

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Saúde

Brasil quer se consolidar como polo de vacinas com RNA mensageiro

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© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse nesta terça-feira (17) que o Brasil quer se consolidar como um dos polos de produção de vacinas da plataforma de RNA mensageiro (mRNA).

“São as vacinas que surgiram, para uso humano, durante a pandemia [da covid-19] e que mostraram uma qualidade impressionante e oportuna pela sua capacidade de se adaptar rapidamente a patógenos que possam surgir durante uma pandemia”, explicou.

Durante coletiva de imprensa em razão da 15ª Reunião de Ministros da Saúde do Brics, Padilha destacou o fortalecimento de parcerias com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Butantan para o desenvolvimento dessa tecnologia.

Segundo o ministro, o Brasil também mantém parcerias estratégicas com países do Brics para a produção de vacinas de mRNA. 

“Durante a visita do presidente Lula à China, firmamos uma parceria estratégica, com empresas produtoras de vacinas, que reforçam essa parceria”, lembrou.

Estados Unidos

Padilha lembrou anúncios recentes, feitos pelo governo do presidente norte-americano Donald Trump, de cancelamento de contratos já firmados para a produção de vacinas, inclusive de doses que utilizam a plataforma de RNA mensageiro.

“Uma situação que eu considero absurda, ver o atual presidente dos Estados Unidos e o atual governo americano cancelar contratos que já tinham sido firmados, ou seja, rompendo contratos que já tinham para desenvolvimento e produção de vacinas de RNA mensageiro”.

O ministro citou ainda cortes de recursos feitos por Trump a universidades norte-americanas que estudam vacinas mRNA. 

“Nós estamos vendo esse movimento nos Estados Unidos. Mas, aqui, o Brics construiu um outro movimento, do qual o Brasil faz parte, que é apostar na ciência, investir no desenvolvimento dessas plataformas de vacina, e colocar recursos próprios”, disse.

“O Brasil quer ocupar esse espaço das novas plataformas de vacina e vai ocupar, graças também a essa articulação no âmbito do Brics”, concluiu.

Entenda

O Ministério da Saúde explica que as vacinas com mRNA funcionam de forma inovadora, ensinando as células do corpo a produzir uma proteína específica que desencadeia uma resposta imunológica.

Após essa resposta, o corpo elimina o mRNA e, ainda de acordo com a pasta, nenhum componente da vacina permanece no organismo a longo prazo.

“É importante destacar que essas vacinas não alteram o DNA, não afetam o sistema reprodutivo e não interferem nos processos naturais do corpo para além do fortalecimento do sistema imunológico”, esclarece o ministério.

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Saúde

Menopausa: Por que tantas mulheres ainda sofrem mesmo com tanta informação?

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Divulgação
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Entenda os desafios persistentes e a importância de um acompanhamento ginecológico humanizado e individualizado

A menopausa, apesar de ser uma fase natural da vida feminina, continua a ser acompanhada por sofrimentos físicos e emocionais por boa parte das mulheres. Mesmo vivendo em uma época com um alto volume de informações sobre saúde, bem-estar e terapias disponíveis, muitas delas ainda se sentem perdidas, desamparadas ou mal compreendidas ao atravessar o climatério e a menopausa.

“As alterações hormonais que marcam essa fase provocam mudanças profundas no corpo e na mente. No entanto, por diversos fatores — entre eles o estigma, a desinformação ou a negligência — esses sintomas muitas vezes não são tratados com o cuidado que merecem. Neste cenário, a presença ativa de um ginecologista bem preparado faz toda a diferença”, aponta a médica ginecologista Flávia Mambrini, pós-graduada em Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia (Abran) e Santa Casa de São Paulo.

As brasileiras estão entre as mulheres que mais sofrem os impactos negativos da menopausa, segundo revelou dados da pesquisa Experiência e Atitudes na Menopausa, realizada neste ano pela farmacêutica Astellas em seis países. Oito a cada dez mulheres brasileiras afirmaram sentir efeitos psicológicos negativos devido à menopausa, incluindo ansiedade (58%), depressão (26%), constrangimento (20%) e vergonha (16%).

Menopausa: um marco de transição e reestruturação
A menopausa é definida como a ausência de menstruação por 12 meses consecutivos, resultado da falência natural dos ovários e da queda dos níveis de estrogênio e progesterona. Contudo, a fase que a antecede, o climatério, pode durar anos e causar uma grande variedade de sintomas que afeta a saúde física, emocional, sexual e mental, como:

* Ondas de calor (afrontamentos) e suores noturnos;
* Fadiga, irritabilidade e alterações de humor;
* Secura vaginal, dor nas relações sexuais, redução da libido;
* Insónias e dificuldade de concentração;
* Ganho de peso e alterações na distribuição da gordura corporal;-
* Diminuição da densidade óssea e risco aumentado de osteoporose.

Por que a menopausa ainda é um problema invisível?
Mesmo com tantas informações disponíveis, a menopausa ainda é muitas vezes tratada como um “assunto menor” ou um “mal inevitável”. Isso acontece por uma série de motivos, tais como:

  • Normalização do sofrimento: sintomas são vistos como “naturais” e, por isso, negligenciados ou banalizados, tanto por profissionais de saúde como pelas próprias mulheres;
  • Falta de formação específica: nem todos os ginecologistas têm formação atualizada e/ou especializada em menopausa, o que prejudica um tratamento adequado;
  • Estigma associado ao envelhecimento: em muitas culturas, a menopausa ainda é encarada como um sinal de perda da feminilidade, da sexualidade e da produtividade;
  • Medo e desinformação sobre a terapia hormonal: mitos antigos sobre riscos da terapia hormonal ainda afastam muitas mulheres de uma opção segura e eficaz.

“O ginecologista é o profissional central no cuidado da mulher nesta fase. O seu papel vai muito além da prescrição de medicamentos. É necessário realizar uma escuta ativa e empática, compreendendo os impactos físicos e emocionais dos sintomas; avaliar de forma individualizada com base no histórico clínico, familiar e nas queixas específicas da paciente, e orientar a paciente sobre tratamentos hormonais e não hormonais, sempre com base em evidências científicas. Isso tudo além de avaliar os riscos cardiovasculares, densidade óssea e metabolismo e promover o autocuidado, autoestima e bem-estar como parte do tratamento”, explica Flávia Mambrini, que atua em Campinas, no interior de São Paulo.

A especialista ainda diz que a terapia hormonal da menopausa (THM), quando indicada de forma correta, melhora significativamente a qualidade de vida e ajuda a prevenir doenças, como osteoporose, diabetes tipo 2 e problemas cardiovasculares. “No entanto, é fundamental personalizar o tratamento, considerando o perfil e as expectativas de cada paciente”, complementa.

Enfrentar a menopausa com qualidade de vida e bem-estar é um direito de todas as mulheres. Por isso, é essencial que profissionais de saúde, em especial os ginecologistas, estejam preparados para oferecer um atendimento individualizado, atualizado e empático, rompendo com os tabus que ainda cercam essa fase da vida.

“A menopausa não deve ser vista como o fim da vitalidade feminina, mas como uma nova etapa que pode ser vivida com equilíbrio, autoconhecimento e saúde plena. O primeiro passo é garantir que cada mulher se sinta ouvida, acolhida e bem orientada — e, para isso, informação de qualidade aliada ao acompanhamento médico humanizado são ferramentas poderosas de transformação”, conclui Flávia Mambrini.

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