Economia
Vagas de emprego para assessores de investimento do Santander na Bahia

▪Iniciativa faz parte da fase 2 do projeto Santander AAA
Devido à crescente demanda de clientes pela plataforma de investimentos Santander AAA, o Banco abriu uma nova rodada de contratações de assessores na Bahia. Para se candidatar a uma vaga de assessor de investimentos, os interessados devem ter perfil empreendedor e capacidade de construir e manter relacionamentos comerciais, sempre com foco principal no cliente.
A certificação CPA-20 (Certificação Profissional ANBIMA Série 20), concedida pela ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) é pré-requisito. A CEA (Certificação de Especialista de Investimentos) e a CFP (Certified Financial Planner) são consideradas um grande diferencial. As inscrições devem ser realizadas por meio do site https://www.santander.com.br/aaa.
A iniciativa faz parte da fase 2 do projeto AAA, no qual o Banco vem investindo na ampliação da sua atuação em várias cidades do país. A decisão pela expansão está pautada nos números positivos que o projeto apresentou neste primeiro ano, tanto na dimensão cliente – materializado pelo alto NPS (métrica de satisfação do consumidor) – quanto na dimensão Santander, com bons resultados de captação líquida e vinculação dos clientes.
“Estamos em um momento de atração de mão de obra qualificada neste processo de regionalização dos escritórios de atendimento a investidores. Esse movimento do Santander AAA, de estar mais próximo do cliente, é fundamental para termos um time de profissionais não só capacitado, mas que compreenda a realidade, cultura e peculiaridades de cada região. Assim conseguimos ofertar os produtos mais assertivos de acordo com o perfil daquele investidor”, destaca Andrea Fedulo, líder Regional da Rede Base do Santander AAA.
Para atingir o objetivo de se transformar na melhor plataforma de investimentos do mercado, o Santander definiu quatro pilares estratégicos: a criação de um novo Portal de Investimentos, que permite ao cliente acompanhar seus investimentos na palma da mão, além de ter acesso a conteúdos relevantes; a ampliação do Portfólio de Produtos para garantir uma oferta completa e competitiva capaz de atender os interesses dos clientes; a formação de um time renomado de especialistas dedicados a acompanhar tudo o que acontece no mercado local e internacional, com expertise para criar as Recomendações de Investimentos do Santander definidas de acordo com o perfil de cada cliente a partir da combinação eficiente de diferentes ativos; e a construção da melhor Assessoria de Investimentos, o Santander AAA.
“Na primeira fase do AAA, contratamos 1,2 mil profissionais que encontraram aqui uma cultura em que o cliente vem sempre em primeiro lugar. O Santander é um Banco verdadeiramente horizontal, onde o protagonismo, a meritocracia e a diversidade representam pilares fundamentais” afirma Luciane Effting, head do Santander AAA.
A ideia é regionalizar ainda mais a atuação do AAA, que já está presente em mais de 90 cidades brasileiras. “Neste primeiro ano do lançamento do projeto AAA, conseguimos colocar o Santander em um outro patamar e pavimentar o caminho para a consolidação do Banco como referência na pauta de investimentos. As novas vagas, que trazem oportunidades para líderes e assessores, dão sequência a este plano e demonstram que acertamos a mão na construção de um modelo inovador e empreendedor que conecta a ‘carteira de clientes’ e a ‘carteira assinada’ com remuneração meritocrática atrelada ao seu protagonismo e encarreiramento dentro de uma instituição global”, destaca Luciane.
Economia
Mercadante: “portas do BNDES” estão abertas para todos os estados

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, disse nesta segunda-feira (5) que o banco está de “portas abertas” para todos os estados do país.
“Eu estou aqui, portanto, pelo presidente Lula que falou ‘vá e diga que o nosso governo vai continuar tratando todos da mesma forma, estados e municípios, que todos os 27 estados e todos os municípios têm a porta aberta no BNDES’”, destacou Mercadante.
Ele participou da inauguração da estação de trem Ambuitá, que atende bairros do município de Itapevi, na região metropolitana de São Paulo, ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. A estação esteva desativada desde 2010 e voltou a funcionar no começo de abril. Foram investidos R$ 26,5 milhões.
Mercadante afirmou ainda que a divergência faz parte da democracia, porém não deve impedir que os entes federados trabalhem em conjunto para a construção de projetos estratégicos.
“O prefeito pode ir ao BNDES que estamos lá para atender vocês e os demais prefeitos que estão aqui. E pode ter certeza de que, independentemente da atitude partidária, o presidente Lula quer parceria com São Paulo, está olhando para o povo de São Paulo. Em parceria, porque é isto que a democracia precisa”, completou.
O governador Tarcísio de Freitas reconheceu a importância da gestão em parceria, como forma de ampliar a rede de atendimento à população. Segundo ele, obras de expansão de trem e metrô somarão 32 quilômetros.
“Investir na mobilidade urbana é investir na diminuição de tempo de viagem, na sustentabilidade e na qualidade de vida da população. Quanto mais interligado o sistema for, melhor ele vai funcionar”, afirmou o governador.
Expansão
O aporte do BNDES para a expansão e melhorias do sistema de trens metropolitanos de São Paulo foi de R$ 3,4 bilhões, 65% do total. As linhas 8 e 9 foram as primeiras linhas de trens privatizadas na capital paulista e são geridas pelo consórcio ViaMobilidade.
O projeto incluiu ainda a aquisição de 36 trens de fabricação nacional. Segundo o BNDES, todos já foram entregues pela empresa Alstom.
Na Estação Ambuitá, a previsão é que 2,1 mil passageiros passem pelo local diariamente, segundo a Agência SP. A estação vai atender, principalmente, os moradores dos bairros Jardim Santa Rita, Amador Bueno e Ambuitá, em Itapevi, e se estende até o centro de São Paulo.
Localizada na Estrada Araçariguama, na Estância São Francisco, entre as estações Santa Rita e Amador Bueno, a Estação Ambuitá conta com novas vias e sistemas de sinalização e energia. Suas primeiras instalações remontam aos anos 1940-1950 e já havia sido reconstruída em 1985, também para modernização.
Economia
Haddad anuncia que pretende acelerar desoneração de data centers

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou nesta segunda-feira (5) a intenção do governo de acelerar a desoneração de bens de capital, máquinas e equipamentos usados na produção, ligados a data centers (centro de dados, em inglês). O ministro viaja à Califórnia em busca de investimentos no setor.
Em conferência no Instituto Milken, organização que reúne personalidades da política e da economia para debates políticos e econômicos, Haddad afirmou que o governo pretende antecipar os efeitos da reforma tributária para o setor de data centers. A medida integrará o futuro Plano Nacional de Data Centers (Redata), que pretende atrair R$ 2 trilhões em investimentos no país na próxima década.
“A antecipação vai garantir que todo o investimento no Brasil no setor seja desonerado e toda a exportação de serviços a partir dos data centers seja desonerada”, declarou o ministro.
Nas próximas semanas, o governo deve enviar ao Congresso um projeto de lei ou medida provisória que isenta de tributos federais os bens de capital ligados a bens de tecnologia da informação para centro de dados. O governo também quer isentar a exportação de serviços.
“Viemos para o pré-lançamento da Política Nacional Data Center. Para a área de data center, resolvemos antecipar os efeitos da reforma tributária já aprovada pelo Congresso Nacional, por emenda constitucional, ou seja, uma coisa absolutamente sólida do ponto de vista institucional”, explicou.
Transição energética
Para estimular investidores no país, Haddad disse que o governo pretende usar o fato de que a maior parte da matriz energética brasileira é composta de energias renováveis, o que reduz as emissões de gás carbônico dos data centers.
“Queremos que a economia digital no Brasil seja simultaneamente digital e verde. Então é nisso que nós estamos trabalhando: prover os data centers de energia limpa e processar os dados com segurança cibernética, com segurança jurídica”, destacou.
Novo marco legal
O ministro também mencionou a articulação com o Congresso Nacional para a aprovação do novo Marco Legal dos Data Centers. No entanto, admitiu que existem desafios como direitos autorais e a preservação da concorrência.
“Preocupações legítimas, mas eu acredito que a equipe econômica e o Congresso Nacional, sobretudo os relatores que foram designados para tratar desses assuntos, estão muito sintonizados com os desafios do crescimento da economia digital”, ressaltou Haddad.
Perspectivas econômicas
A uma plateia de acadêmicos, executivos e políticos, o ministro da Fazenda também detalhou expectativas com a economia brasileira. Segundo Haddad, o Brasil vai convencer aos investidores estrangeiros de que, até o fim do governo atual, o país crescerá pelo menos 3% ao ano.
“Já fizemos o FMI [Fundo Monetário Internacional] reconhecer que o nosso potencial saiu de 1,5% para 2,5%, e tenho certeza que ao final do mandato do presidente Lula o mundo vai estar convencido de que o Brasil pode crescer a uma taxa mínima de 3%”, declarou.
O ministro também disse que o investimento privado está crescendo no Brasil, principalmente na área de infraestrutura e na reindustrialização. Para Haddad, o aperfeiçoamento da legislação sobre concessões e de parcerias público-privadas ajuda a trazer recursos ao país.
“Os ministros da área de infraestrutura estão num voo de cruzeiro em torno das licitações. O Brasil aperfeiçoou muito essa legislação e vai continuar aperfeiçoando a sua legislação de concessões e parcerias público-privadas. Então, eu acredito que é um campo enorme de parcerias que podem ser estabelecidas. E, repito, isso já está acontecendo”, comentou Haddad.
Economia
Dólar sobe para R$ 5,68 com dados fortes da economia dos EUA

A divulgação de dados fortes da economia norte-americana e a expectativa em relação aos juros no Brasil e nos Estados Unidos fizeram o mercado financeiro ter um dia de instabilidade. O dólar aproximou-se de R$ 5,70, e a bolsa de valores retornou aos 133 mil pontos.
O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (5) vendido a R$ 5,689, com alta de R$ 0,036 (+0,63%). A cotação iniciou o dia em baixa, chegando a cair para R$ 5,63 por volta das 9h30. No entanto, reverteu o movimento após a apresentação de dados que mostram a resistência da economia nos Estados Unidos.
Com o desempenho desta segunda, a moeda norte-americana sobe 0,23% nos dois primeiros pregões de maio. Em 2025, a divisa cai 7,9%.
O mercado de ações teve um dia mais tenso. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 133.491 pontos, com recuo de 1,22%. A queda foi puxada pelas ações da Petrobras, as mais negociadas, que sofreram com a decisão da Opep+ de elevar a produção global de petróleo, mesmo com a queda nos preços internacionais.
A Opep+ engloba tanto os 13 principais países exportadores de petróleo como dez países alinhados sem direito a voto.
Com a decisão da Opep+, a cotação do barril do tipo Brent caiu para US$ 60. Isso fez as ações da Petrobras despencarem para o menor nível desde agosto de 2023. Os papéis ordinários (com voto em assembleia de acionistas) caíram 2,81%, fechando a R$ 31,77. As ações preferenciais (com preferência na distribuição de dividendos) recuaram 3,73%, para R$ 29,66.
Em relação aos Estados Unidos, as compras das empresas do setor de serviços ficaram acima do previsto em abril. O bom desempenho reduz as chances de o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) começar a cortar os juros da maior economia do planeta ainda neste semestre. A reunião do Fed em maio termina na próxima quarta-feira (7).
No Brasil, os investidores também estão atentos em relação à reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que também sai na quarta-feira.
Nesta segunda, o boletim Focus, pesquisa semanal do Banco Central com instituições financeiras, mostrou que os analistas de mercado apostam em alta de 0,5 ponto percentual da Taxa Selic (juros básicos da economia), que deve subir de 14,25% para 14,75% ao ano.
* Com informações da Reuters