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Saúde

Vem Verão: dicas para otimizar os procedimentos estéticos corporais

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Photo by Romario Roges on Unsplash

A nutricionista e fisioterapeuta Carolina Dias, fundadora do programa Mereço+, explica a importância de associar tratamentos estéticos com uma mudança consciente de estilo de vida

Com a chegada do verão, a atenção para os cuidados corporais aumenta e muitas pessoas vão em busca de procedimentos estéticos para definir a silhueta e se livrar das gordurinhas indesejadas. Para a nutricionista e fisioterapeuta Carolina Dias, fundadora do programa Mereço+, os tratamentos minimamente invasivos são os mais procurados nesta época do ano, pois oferecem resultados visíveis de forma mais rápida e sem necessidade de recuperação. Entretanto, de acordo com a especialista, é importante acender o alerta para quem procura os tratamentos estéticos como uma solução milagrosa, sem se atentar para uma mudança consciente de estilo de vida.

“Muitas pessoas tendem a buscar tratamentos estéticos de forma separada, sem associar várias frentes que são essenciais para um emagrecimento saudável. É importante destacar que os resultados estéticos efetivos são alcançados a partir de uma ação integrada e multidisciplinar, aliando alimentação saudável, acompanhamento nutricional, aplicação de enzimas, atividade física e atendimento personalizado para atender as necessidades de cada pessoa. Quando focamos apenas na estética, os resultados não serão duradouros a longo prazo”, explica a fundadora da Clínica Carolina Dias.

De acordo com a nutricionista e fisioterapeuta, os procedimentos estéticos devem atuar de forma coordenada para otimizar o processo de emagrecimento, seja ajudando a eliminar aquela gordura localizada que é mais difícil de perder, tratando a flacidez e retenção de líquidos e toxinas ou, ainda, acabando com queixas específicas que abalam a autoestima da pessoa, promovendo uma melhora progressiva e alinhada com hábitos saudáveis.

Para isso, a especialista reuniu alguns dos procedimentos minimamente invasivos mais indicados para a alta estação:

Lipoenzimas para gordura localizada
As lipoenzimas, também conhecidas como enzimas lipolíticas, são substâncias utilizadas em procedimentos estéticos para auxiliar na quebra e eliminação da gordura localizada. Segundo Carolina, elas atuam na degradação das células de gordura, facilitando a sua absorção e posterior eliminação pelo organismo. “Esse tratamento é indicado para homens e mulheres que querem eliminar rápido gordura localizada e celulites, bem como diminuir medidas. Fazemos a aplicação a cada sete ou 15 dias associando com outras técnicas e o acompanhamento do nosso programa de emagrecimento Mereço+. Os resultados são incríveis”, informa.

Criomodelagem com aplicação de enzimas
A criomodelagem é um dos procedimentos que pode ser associado com a aplicação de lipoenzimas, indicada para reduzir de forma rápida, segura e não invasiva a gordura localizada. “A aplicação das enzimas associada ao procedimento visa restabelecer os níveis adequados dessas substâncias no corpo, facilitando a quebra das células de gordura. O uso dessas enzimas pode até mesmo aumentar o gasto calórico em repouso, garantindo um efeito progressivo após a sessão”, explica Carolina.

Criofrequência
A criofrequência une o congelamento da gordura da criolipólise (por meio de uma ponteira ultracongelada de até -10 graus) com o calor da radiofrequência (aproximadamente 55º internos) para estimular a produção de colágeno e elastina e promover a quebra de gordura. “O resultado é um tratamento simultâneo contra flacidez e a gordura localizada que promete resultados em pouquíssimas sessões, além de tratar a celulite e produzir um efeito de lifting instantâneo, progressivo e duradouro”, destaca. A tecnologia pode ser usada em todo o corpo e no rosto.

Harmonização de glúteo com bioestimuladores de colágeno e enzimas
Para quem está em busca de um efeito lifting do bumbum para o verão, a Harmonização de glúteos com bioestimuladores de colágeno e enzimas é o tratamento padrão ouro para proporcionar volume, reduzir celulites e tratar a flacidez. De acordo com Carolina, as intervenções feitas durante o protocolo de harmonização são realizadas de forma personalizada para garantir harmonia e simetria, por meio da aplicação de enzimas lipolíticas que atuam na quebra de gorduras e combatem a celulite sem diminuir o volume dos glúteos.

“Fazemos a combinação de bioestimulador de colágeno, com o objetivo de acelerar a produção de colágeno e dar aquela empinadinha no bumbum, com enzimas para melhorar celulite e gordura localizada de culote e na região abaixo do bumbum. Essas duas combinações de técnica proporcionam um resultado de alta performance no contorno do glúteo”, comenta.

Peeling do Mar Morto
Procedimento que vem ganhando cada vez mais adeptos, o Peeling do Mar Morto é uma alternativa para quem busca melhorar a qualidade e textura da pele, mas tem sensibilidade aos peelings químicos tradicionais. Com ativos extraídos do mar morto e ação enzimática, esse tratamento atua na camada superficial da pele, promovendo a renovação celular, clareando manchas e reduzindo a aparência de cicatrizes. Para Carol, o destaque desse procedimento é que ele é livre de ativos químicos e, por isso, é liberado para quase todos os tipos de pele.

Antes de embarcar em qualquer procedimento estético, Carolina reforça que é muito importante buscar acompanhamento adequado com um especialista, para entender completamente os detalhes e benefícios associados, como cada tratamento funciona, assim como avaliar as condições de cada paciente. “Ao fazer escolhas conscientes, a gente consegue curtir o melhor do verão com mais autoestima e confiança em relação a aparência”, finaliza.

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InfoGripe alerta sobre casos de rinovírus no Norte e Nordeste

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InfoGripe alerta sobre casos de rinovírus no Norte e Nordeste
© Tomaz Silva/Agência Brasil

O Boletim InfoGripe da Fiocruz aponta que o rinovírus permanece como o principal vírus responsável por casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças e adolescentes de até 14 anos, sobretudo nos estados das regiões Norte e Nordeste, enquanto a Covid-19 predomina entre os idosos.

A pesquisadora do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e do InfoGripe, Tatiana Portella, diz que, apesar do alerta relacionado ao rinovírus e Covid-19 em alguns estados e faixas etárias, as hospitalizações associadas a ambos os vírus estão em tendência de queda ou estabilidade na maior parte do país.

“Nessa última atualização do Boletim InfoGripe a gente observa uma redução dos novos casos de SRAG no agregado nacional e também de redução ou estabilidade dos casos de SRAG na maioria dos estados no país”, afirma Tatiana. 

Desaceleração

“No estado do Rio de Janeiro, o aumento dos casos de SRAG ocorre em praticamente todas as faixas etárias, e está associado ao rinovírus nas crianças e adolescentes de até 14 anos, e à Covid-19 entre os idosos. Contudo, com exceção apenas da população idosa de 50 a 64 anos, os casos de SRAG no estado já apresentam sinal de desaceleração do crescimento”, diz a Fiocruz.

A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) registrou, em 2024, 9.726 óbitos, sendo notificados 158.788 casos no país.

Com informações: agenciabrasil.ebc.com.br

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Especialistas pedem mais vacinação contra aumento da dengue no verão

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Especialistas pedem mais vacinação contra aumento da dengue no verão
© Paulo Pinto/Agência Brasil

A expectativa de aumento nos casos de dengue no próximo verão é “bastante preocupante”. A afirmação é do presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Alberto Chebabo. Segundo o médico, a dengue é uma doença surpreendente, que vem sendo combatida desde a década de 80 com poucas vitórias. Chebabo defendeu que é preciso ampliar a aplicação de vacinas contra a doença para permitir a proteção de um número maior de pessoas.

“A gente sabe que vai ser um verão quente e chuvoso. Já está assim e a gente ainda não chegou no verão, mas a dengue já começa a aparecer na primavera de forma intensa. Então, a gente tem uma preocupação grande em relação a essa temporada. A gente espera que a adesão à vacina contra a dengue seja ampliada e que a gente consiga vacinar uma parte maior da população, protegendo um número maior de pessoas. Esta é uma doença que traz bastante danos à sociedade, não só em termos de mortes como a gente tem visto recentemente, mas em termos de absenteísmo, sofrimento mesmo, de internação, então, é uma doença que não é simples. Mesmo os que passam por ela, dizem que nunca mais querem passar por ela”, contou.

O médico foi um dos participantes da coletiva de apresentação da pesquisa inédita sobre o impacto da desinformação e das Fake News sobre a dengue, realizada pela empresa multinacional de pesquisa e consultoria de mercado Ipsos e encomendada pela biofarmacêutica Takeda, com a colaboração da SBI. Foram entrevistadas 2 mil pessoas para entender as percepções sobre a dengue, a vacinação em geral e sobre a doença.

“A gente sabe que uma das principais formas é através da vacinação e espera que o Ministério da Saúde junto com a Takeda, consiga ampliar a oferta de vacinas pra gente proteger um número maior de pessoas, ampliar as nossas faixas etárias de vacinação, as cidades beneficiadas com o programa”, completou.

Também na apresentação, o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Renato Kfouri, defendeu mais capacitação de profissionais de saúde para facilitar a comunicação com pessoas desconfiadas que se recusam a se vacinar. A gente tem feito várias ações de enfrentamento à hesitação vacinal. Temos várias na Sociedade Brasileira de Pediatria, de Infectologia, de Imunizações, de gibis com a turma do Maurício de Souza, eventos presenciais, parcerias com o Instituto Questão de Ciência para entender este fenômeno social em relação a confiança nas vacinas. É um papel de todos”, apontou.

O médico infectologista acrescentou que a Organização Mundial da Saúde (OMS) começa como enfrentamento da hesitação a estratégia conhecida como 5 letras C “melhorar a confiança na vacina e na estratégica pública de colocar a vacinação em prática; a complacência, que é a percepção do risco, precisamos trabalhar mostrando os riscos da doença; a conveniência que é o acesso e as vacinas precisam estar disponíveis; a comunicação com papel fundamental da imprensa e o último o contexto que muitas vezes precisa ser particularizado como no acesso em regiões remotas, de pandemia, políticos, às vezes religiosos de um povo localizado”, observou.

Pesquisa

Um fato positivo no estudo é que mesmo diante da epidemia da doença no Brasil neste ano, 88% dos entrevistados disseram que veem a vacina contra a dengue uma medida eficaz de prevenção.

Dengue: a realidade de uma epidemia, por Frame/TV Brasil

“Para elas, inclusive a maior parte de notas muito altas para importância de existir uma vacina contra a dengue no sistema público de saúde. Essa é uma informação muito importante porque ela nos diz o quanto a população entende a importância da disponibilização da vacina contra a dengue no sistema público”, indicou a analista de Pesquisa de Mercado da área de Healthcare na Ipsos, Juliana Siegmann.

Mesmo com este percentual elevado de confiança nas vacinas, o estudo indicou que a divulgação de Fake News, principalmente, em redes sociais, representa impacto direto nas decisões sobre a vacinação em geral. Entre os participantes da pesquisa, 41% relataram ter recebido informações falsas sobre vacinas neste tipo de meio de comunicação. Além disso, quase 30% já deixaram de se vacinar ou recomendaram que outros não se vacinassem devido a dúvidas sobre segurança e eficácia. Ainda conforme o estudo, 10% decidiram não se vacinar por causa de informações recebidas online ou de amigos e parentes. Embora não tenham mudado de opinião, 17% ficaram em dúvida por causa das informações recebidas.

Resultados

Como resultados mais favoráveis da vacinação, 91% prestam atenção nas campanhas, 90% acreditam que as vacinas em geral trazem benefícios e 95% dizem verificar a veracidade das informações sobre vacinas. Na avaliação dos sentimentos despertados pelas informações nas redes sociais sobre vacinas em geral, 77% falaram que elas trouxeram sensações positivas, como confiança (42%), tranquilidade (38%) e otimismo (33%). Pelo menos metade (50%) dos entrevistados se interessou pelo tema. Em movimento contrário, 23% se sentiram negativamente impactados e relataram ansiedade (16%), desconfiança (15%), medo (10%) e confusão (9%).

As principais fontes de informação sobre vacinas e dengue são a TV (59%), as redes sociais (49%) e os postos de saúde (47%). As Fake News mais comuns em relação à dengue são sobre a eficácia da vacina, a gravidade da doença, as curas milagrosas e as informações incorretas sobre formas de contágio.

O estudo da Ipsos apontou também que cerca de 10% dos pesquisados são descrentes em relação às vacinas em geral, sendo mais propensos a acreditar em falsas notícias. Nesse grupo, mais da metade tem idade acima de 55 anos, leve predominância masculina e maior presença nas classes C, D e E. Embora 77% tenham tido contato com a doença, 27% não consideram a dengue grave ou não sabem.

“Essa pesquisa traz dados muito importantes para todos nós, para a nossa atuação tanto individualmente, quanto da própria sociedade, para balizar as nossas ações sempre no intuito de melhorar a forma da gente se comunicar, entender quais são os desafios que a gente tem nessa comunicação e direcionar a nossa comunicação para combater principalmente as notícias falsas, as notícias falsas em relação a vacina de forma geral e, especificamente, em relação à vacina contra a dengue”, comentou Chebabo.

Ainda para aumentar o poder de convencimento da necessidade da vacinação, Chebabo destacou que é preciso tirar a vacina do discurso político. “A doença atinge a todos quem é de um lado ou de outro, quem torce para um time ou outro de futebol. Todos são atingidos da mesma maneira independente das suas convicções, sejam religiosas, sejam políticas, sejam em torcida de algum time de futebol. É um trabalho que temos tentado fazer, principalmente, na vacina, tirar do discurso político. A gente viu todo o mal que a gente teve no questionamento em relação à vacina da covid-19, que respingou no programa e na queda de cobertura de todas as vacinas”, afirmou.

A diretora médica da Takeda, Vivian Lee, lembrou que o Brasil é o primeiro país a integrar a vacina contra a dengue em um programa nacional de imunização, que ocorreu em 21 de dezembro de 2023. “Causa para a gente muito orgulho de fazer parte dessa história”, disse, acrescentando que a Takeda tem estudos para a produção da vacina da dengue que levaram até 15 anos. “Isso já rebate e esclarece uma Fake News de que a vacina foi desenvolvida muito rapidamente”, completou.

Divulgação

A campanha #Sem Sombra de Dengue. Depende de você, que já está sendo exibida em veículos de comunicação, será divulgada no Dia Nacional de Combate à Dengue, no próximo sábado (23), quando haverá projeções em vários locais do Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Salvador.

Com informações: agenciabrasil.ebc.com.br

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Saúde masculina: a importância da campanha de Novembro azul

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Saúde masculina: a importância da campanha de Novembro azul
Divulgação / ASCOM

Tradicionalmente associado aos cuidados e prevenção contra o câncer de próstata, a campanha de Novembro Azul conscientiza o cuidado integral da saúde masculina. Quebrando tabus e ampliando o debate, o mês nos convida a falar sobre temas que vão além de uma doença, mas também todo cuidado e acompanhamento do bem-estar. O câncer de mama é um exemplo de que a saúde masculina exige atenção em todos os aspectos.

A Dra. Ana Sodré, ginecologista e obstetra, alerta: “Na verdade, não existe um método de prevenção de câncer de próstata. O que a gente tem é rastreamento precoce. Não há nada que a gente possa fazer para evitar o câncer de próstata. É preciso fazer exames regulares, principalmente a partir dos 40 anos. Procurar o seu médico, e, em caso de sintomas, buscar uma consulta para investigar o diagnóstico se tem algum sistema que está precisando de correção.”

O câncer de Próstata é o segundo tipo que mais atinge homens no Brasil, sendo 10,2% dentre os diagnosticados. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer, o INCA, “a taxa de incidência é maior nos países desenvolvidos em comparação aos países em desenvolvimento”, e o instituto também prevê 704 mil casos novos de câncer por ano até 2025.

“Exames de rotina devem ser feitos anualmente, independente de estar doente ou não. As pessoas confundem a rotina com o diagnóstico. […] A qualquer anomalia, distúrbio, ou sintoma, se deve procurar o profissional médico, para fazer diagnóstico.”, ressaltando a importância de fazer exames de rotina e buscar orientação profissional em casos de dúvidas.

Uma alimentação equilibrada, prática de atividades físicas regulares, e principalmente, disposição para abrir espaço e conversar sobre a saúde, contribuem para o zelo do cuidado e atenção à saúde. A campanha do Novembro Azul faz um convite não apenas à prevenção de cânceres e doenças, mas para que os homens também estejam mais atentos e cuidadosos em relação ao bem-estar físico e mental.

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