O verão é o período do ano em que a pele sofre mais agressões externas. A radiação UV, o calor, o suor, o vento, o cloro da piscina e o sal do mar aceleram a degradação do colágeno, proteína responsável pela firmeza e sustentação da pele. A combinação desses fatores favorece ressecamento, flacidez, manchas e sinais de envelhecimento precoce.
Para a Dra. Gina Matzenbacher (CRM-RJ 854492), especialista em dermatologia estética e médica da Harmonize Gold, o impacto do calor intenso sobre a pele é frequentemente subestimado. “No verão, o colágeno sofre muito mais porque a radiação UV rompe as fibras e o calor aumenta a ação de enzimas que degradam a estrutura da pele”, explica.
Além da exposição solar, o calor prolongado favorece processos inflamatórios que deixam a pele mais vulnerável. Em peles claras ou sensíveis, o desgaste tende a ser ainda mais perceptível.
Nesse contexto, os bioestimuladores de colágeno ganham espaço como aliados importantes. Diferente dos hidratantes de uso diário, que atuam na superfície, eles estimulam a produção natural de colágeno em camadas profundas, com resultado progressivo ao longo das semanas. “O efeito não é imediato, mas contínuo. Não é milagre, é fisiologia”, afirma a médica.
Segundo Gina, iniciar ou manter esse tipo de tratamento no verão ajuda a preservar firmeza, textura e elasticidade. “Se o verão acelera a perda de colágeno, nós aceleramos a reposição natural dele”, diz.
A médica reforça que os bioestimuladores não substituem cuidados básicos. Protetor solar, hidratação contínua e exposição moderada ao sol seguem indispensáveis. “Os bioestimuladores são seguros quando bem indicados, mas dependem de avaliação individual”, alerta.