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Saúde

Verão: especialista esclarece 6 mitos e verdades sobre a dengue

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Verão: especialista esclarece 6 mitos e verdades sobre a dengue
Divulgação

Com a chegada da estação mais quente do ano o aumento dos casos de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti. Especialista da Alliança Saúde fala sobre a prevenção para garantir a proteção e bem-estar durante essa estação

A dengue é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, que ganha força principalmente no verão devido às altas temperaturas e ao acúmulo de água das chuvas. No Brasil, os casos aumentam consideravelmente, com o país registrando até novembro de 2024, mais de 6,5 milhões de casos prováveis de dengue, conforme dados do Ministério da Saúde. A médica da Alliança Saúde, Dra. XXX, esclarece os principais mitos e verdades sobre a doença e reforça a importância de manter a prevenção em dia.

A vacina da dengue é essencial para a proteção – VERDADE

A vacina da dengue é uma medida importante na prevenção da doença, especialmente em áreas endêmicas como o Brasil. A imunização ajuda a reduzir o risco de infecção grave e de formas mais complicadas da doença, como a dengue hemorrágica. “A vacinação é fundamental para proteger indivíduos que vivem em regiões com alta incidência do mosquito Aedes Aegypti, oferecendo uma camada adicional de defesa contra os sorotipos do vírus que circulam no país,”, informa a Dra. Lorena Faro, Diretora Médica da Alliança Saúde.

Se eu pegar dengue pela segunda vez, será dengue hemorrágica – MITO

Esse é um mito comum, mas a verdade é que a dengue hemorrágica não depende do número de infecções. “Ela ocorre quando o vírus se torna mais virulento, podendo acontecer em qualquer uma das vezes em que a pessoa for infectada”, explica Dra. Lorena. Embora o risco de formas graves de dengue possa aumentar em infecções subsequentes, não é uma regra que a segunda infecção será hemorrágica.

A picada do mosquito é a principal forma de transmissão da dengue – VERDADE

A picada do mosquito Aedes Aegypti infectado é, sem dúvida, a principal forma de transmissão da dengue. “A transmissão ocorre quando o mosquito pica uma pessoa contaminada e, posteriormente, transmite o vírus a outras vítimas”, esclarece Dra. Lorena Faro da Alliança Saúde. Embora a possibilidade de transmissão por outros meios, como de mãe para filho ou por transfusão de sangue, seja extremamente rara, a picada do mosquito continua sendo a principal responsável pela propagação da doença.

A vela de citronela pode substituir o repelente – MITO

Embora seja uma alternativa popular, a vela de citronela não tem a eficácia necessária para afastar o mosquito Aedes Aegypti. “O que realmente funciona são os repelentes registrados pela Anvisa, que contém substâncias como o DEET, com a capacidade comprovada de repelir mosquitos”, alerta Dra. XXX. Para garantir maior proteção, é importante usar repelente na pele, além de eliminar focos de água parada, que são os criadouros do mosquito.

O calor acelera a reprodução do mosquito da dengue – VERDADE

O calor é um fator importante no aumento da reprodução do mosquito transmissor da dengue. “O calor acelera o ciclo de vida do Aedes Aegypti, fazendo com que o mosquito se reproduza mais rapidamente e aumente a quantidade de indivíduos infectados”, explica Dra. Lorena. Além disso, o acúmulo de água após as chuvas é um ambiente propício para a proliferação do mosquito. A combinação desses fatores, comum no verão, contribui para o aumento do número de casos da doença durante essa estação.

Ar condicionado e ventilador repelem o mosquito – MITO

Embora o uso de ventiladores e ar condicionado possa reduzir o conforto do mosquito, eles não são suficientes para impedir a picada. “O mosquito Aedes Aegypti localiza suas vítimas por meio do dióxido de carbono que liberamos ao respirar. Mesmo com o ventilador ligado, o mosquito ainda pode encontrar um local para picar”, explica a especialista da Alliança Saúde. Por isso, é essencial o uso de repelentes adequados, além de manter os ambientes limpos e sem focos de água parada.

A médica da Alliança Saúde, Dra. Lorena, reforça a importância de seguir as recomendações de prevenção, como a eliminação de focos de água e o uso de repelentes registrados. Além disso, destaca que a vacinação contra a dengue é uma medida crucial para proteger a população e evitar surtos maiores da doença. Manter-se informado e adotar boas práticas de prevenção são os melhores caminhos para controlar a disseminação da dengue.

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Saúde

Anvisa suspende vendas de azeite, molho e polpa de fruta

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© Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o recolhimento de lotes de polpa de frutas, champignon em conserva e molho de alho de três marcas diferentes, por apresentarem resultados insatisfatórios em laudos emitidos por laboratórios públicos.

Além disso, foi identificada a comercialização de um azeite de origem desconhecida e fora dos padrões estabelecidos, com ordem pela apreensão e suspensão total da vendas.

As medidas sanitárias constam em uma resolução publicada nesta segunda-feira (7), no Diário Oficial da União (DOU).

A polpa de fruta de morango da marca De Marchi teve o lote 09437-181 (com validade até 01/11/2026) recolhido, após o resultado inconsistente no ensaio pesquisa de matérias estranhas, conforme laudo de análise emitido pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina (Lacen/SC).

Também por resultado insatisfatório sobre quantidade de dióxido de enxofre acima do limite permitido, a Anvisa pediu o recolhimento de um lote do Champignon inteiro em conserva, da marca Imperador, fabricado pela Indústria e Comércio Nobre. O lote em questão é o 241023CHI, com data de validade de 10/2026. O laudo foi emitido pelo Lacen-DF.

O molho de alho da marca Qualitá, fabricado pela Sakura Nakaya Alimentos, também teve um lote recolhido, por resultado insatisfatório no ensaio de pesquisa quantitativa de dióxido de enxofre, que se encontra acima do limite permitido, conforme laudo também emitido pelo Lacen-DF. A medida abrange o lote 29, com data de validade de 01/2026.

No caso do azeite extravirgem da marca Vale dos Vinhedos, a determinação da Anvisa é pela apreensão total e proibição da comercialização, distribuição, fabricação, importação, propaganda e uso.

Além do produto ter origem desconhecida, segundo a agência, o laudo de análise apresentou resultado insatisfatório, estando em desacordo com os padrões estabelecidos pela legislação vigente nos ensaios de rotulagem e físico-químico.

A Intralogística Distribuidora Concept, responsável pelo produto, consta com Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) suspenso por inconsistência nos registros da Receita Federal.

A reportagem busca contato com as marcas citadas para obter um posicionamento e incluir na matéria.

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Saúde

Anvisa alerta sobre uso do formol como alisante de cabelos

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© Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta segunda-feira (7), um informe de segurança alertando sobre os riscos à saúde e aos cabelos relacionados ao uso de alisantes capilares, especialmente os que contêm substâncias proibidas, como o formol, ou formaldeído, e o ácido glioxílico. Os produtos irregulares podem causar desde irritações na pele até problemas respiratórios e danos irreversíveis à estrutura capilar. 

O documento destaca que, atualmente, o formol é permitido em produtos cosméticos no Brasil apenas como conservante, em concentrações de até 0,2%, e como endurecedor de unhas, até 5%. Seu uso como agente alisante é proibido e representa sérios riscos à saúde. 

A Anvisa chama a atenção que “o ácido glioxílico, também proibido para essa finalidade, pode causar severos danos quando aquecido, sendo especialmente perigoso quando combinado com outros procedimentos, como a descoloração dos fios capilares”. 

O informe traz orientações detalhadas para consumidores e profissionais de salões de beleza:

  • consumidores devem verificar se o produto é regularizado junto à Anvisa; 
  • evitar produtos sem rótulo ou com promessas enganosas; 
  • seguir corretamente as instruções de uso; 
  • ficar atento a sinais como coceira, ardência ou dificuldades respiratórias. 

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Os profissionais devem utilizar apenas produtos regularizados e devem recusar o uso de substâncias proibidas, mesmo que a pedido do cliente. A Anvisa alerta ainda que os profissionais adotem medidas de proteção individual e mantenham os ambientes ventilados. 

A Anvisa esclarece também que “a adição de formol a cosméticos é considerada infração sanitária grave e pode configurar crime hediondo, conforme o artigo 273 do Código Penal”. 

A agência reforça a importância do monitoramento e da avaliação de produtos cosméticos após a sua comercialização para prevenir riscos e proteger a saúde pública.

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Saúde

O bem e o mal de estalar a coluna: você costuma fazer isso? – Por Dra. Dejayne Avelino

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Foto: divulgação
Foto: divulgação

Para alguns, estalar a coluna é sinônimo de alívio e relaxamento; para outros, gera sensação de medo e agonia. O que vemos é o quanto essa prática pode ser comum, realizada sozinho, por um profissional da saúde ou mesmo por aquele colega que acha bacana gerar o barulho do estalo no outro.

Você já passou por essa experiência? Se a resposta foi sim, fica o questionamento: houve uma avaliação do seu caso antes?
Essa é a pergunta-chave para entender o bem e o mal de estalar a coluna — prática que pode ser extremamente benéfica no alívio das tensões na região, mas que também pode causar danos, por vezes, irreversíveis.

A coluna é uma região forte, com muitas estruturas musculares, articulações móveis e grande área de inervação, que sai da coluna e é distribuída para as demais áreas do corpo, como pernas e braços. Ela é a grande responsável pela sustentação do corpo, assim como atua diretamente nos movimentos de flexão, extensão, inclinação e rotação do tronco. Entre as articulações da coluna, também encontramos importantes vasos sanguíneos ligados ao cérebro.

Antes de realizar a manobra de estalar a coluna — que se chama manipulação vertebral e, inclusive, nem sempre gera o famoso barulho —, é de suma relevância entender a técnica correta a ser utilizada, a área a ser manipulada e, principalmente, se há indicação ou contraindicação para que a pessoa se submeta à técnica. É aqui que mora o perigo!

A técnica mal executada ou aplicada em uma pessoa com situação de saúde incompatível com sua realização pode acarretar lesões graves, como o rompimento da artéria vertebral, piora do quadro de dor prévio e fraturas.

Evidências científicas apontam que, quando aplicada corretamente, com indicação plausível e por profissionais capacitados, a manipulação vertebral pode, sim, ter efeito positivo para a coluna. Sendo assim, se você está sentindo dores e incômodos nas costas, busque por ajuda especializada para que passe por uma avaliação detalhada e possa receber o melhor tratamento para o seu caso. Afinal, com saúde não se brinca.

Dra. Dejayne Avelino

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