Música
VIPER revisita o passado em nova versão de “Quinze Anos”

Felipe Machado, Yves Passarell, Pit Passarell e Renato Graccia: VIPER em 1996 (Foto: Nando Machado)
Escute, aqui.
O VIPER divulga hoje “Quinze Anos”, composição de Felipe Machado e último single da nova edição do álbum “Tem Para Todo Mundo”. Como parte das comemorações pelos 40 anos de carreira, o relançamento do projeto chega em 4 de julho com nova mixagem e gravações adicionais.
“‘Quinze Anos’ traz um olhar sobre o passado, uma reflexão sobre como o mundo e a vida mudaram desde que tínhamos essa idade”, afirma o guitarrista Felipe Machado. “’Não importa o que eles dizem, mas o que eles pensam’, como diz um trecho… Minha letra é uma espécie de contraponto a ‘8 de Abril’, composição em que o Pit Passarell também usou metáforas para falar sobre a nossa adolescência. Escolhi essa música como terceiro single do disco porque a nova versão ficou bem melhor que a original. Ela foi, aliás, a canção que ficou mais diferente em relação ao trabalho lançado em 1996”.
‘Tem Para Todo Mundo’ nunca havia sido lançado no streaming e marcou uma fase diferente na trajetória da banda, com letras em português e uma sonoridade mais voltada ao rock nacional — um contraste em relação ao heavy metal que consagrou o grupo.
A edição original foi produzida por Mayrton Bahia (Legião Urbana) e contou com Pit Passarell (baixo e vocais), Felipe Machado e Yves Passarell (guitarras) e Renato Graccia (bateria).
A edição de 2025, por sua vez, foi produzida por Val Santos e Felipe Machado, se aproximando do estilo mais pesado do VIPER. As artes foram assinadas por Fernanda Victorello.
“Quinze Anos” é um lançamento Wikimetal Music / FMLabs.
VIPER
Formado atualmente por Leandro Caçoilo (vocal), Felipe Machado e Kiko Shred (guitarras), Dani Matos (baixo) e Guilherme Martin (bateria), o VIPER foi a primeira banda brasileira de heavy metal a fazer um grande sucesso no Japão. No início dos anos 1990, lideraram as paradas de sucesso à frente de grandes nomes mundiais como Nirvana e Van Halen. Com álbuns como “Soldiers of Sunrise”, “Theatre of Fate” e “Evolution”, o VIPER gravou e fez turnês pela Europa, EUA e América do Sul. Durante a turnê no Japão, gravou o álbum ao vivo “Maniacs in Japan – VIPER Live”. A primeira formação da banda contava com o vocalista Andre Matos, que depois deixou o grupo para formar o Angra e Shaman. O vocalista faleceu em 2019, sendo homenageado pelo VIPER com a música/clipe “The Spreading Soul Forever”. Lançado em 2023, o novo álbum do VIPER, “Timeless”, foi o primeiro disco de inéditas em 15 anos. Em 2024, o VIPER sofreu outra tragédia: a morte do baixista e vocalista Pit Passarell, vítima de câncer. Em seu lugar entrou Dani Matos, irmão de Andre Matos.
Sobre a ForMusic:
Fundada no ano de 2016 por Nando Machado e Daniel Dystyler, a ForMusic é uma agência de marketing e promoção focada em projetos de música que conecta marcas, empresas, artistas e gravadoras de todo o mundo que querem ver o seu público crescer dentro do Brasil. Desde o início, ganhou destaque por trabalhar com as principais gravadoras e selos independentes do mercado, e hoje, representa artistas de nomes como Beggars Group, Domino Records, [PIAS], Nettwerk, Big Loud, entre muitas outras.
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Música
Do baile ao estádio: DJ Zullu é trilha sonora das vitórias de Vini Jr

Créditos: Léo Pereira
DJ Zullu e Vini Jr se encontram na primeira exibição da estátua de cera feita pelo Museu Madame Tussauds, em homenagem ao jogador
Seja no palco ou no campo, DJ Zullu e Vini Jr têm algo em comum que vai além da fama e do sucesso: a origem humilde, o carisma e a vontade de vencer com autenticidade. A amizade entre os dois nasceu há anos, ainda nos tempos de Flamengo, quando Zullu já agitava os bailes da cidade e Vini começava a brilhar nos gramados da Gávea. Desde então, a relação só se fortaleceu, com parceria, torcida mútua e presença constante nos momentos que marcam suas trajetórias.
Um desses momentos foi a recente inauguração da estátua de cera de Vini Jr no Rio de Janeiro, onde Zullu não só tocou como também prestigiou de perto o amigo em mais uma conquista histórica. Com a homenagem, Vini Jr. se torna o nono brasileiro a ganhar uma estátua no famoso Museu Madame Tussauds. Entre os atletas brasileiros, apenas Pelé, Senna e Vinicius estão representados na unidade nova-iorquina. E não é a primeira vez que ele dá o tom nas celebrações do craque: Zullu também foi um dos DJs da icônica festa de aniversário de Vini que aconteceu no último final de semana e que contou com shows de Travis Scott, Ivete Sangalo e Ludmilla, e, claro, um set do próprio Zullu para fazer a pista ferver.
“Ver o Vini ser homenageado com uma estátua, conquistar o mundo jogando bola e ainda manter os pés no chão como sempre teve é uma parada que me emociona de verdade. A gente vem de uma realidade muito parecida, então acompanhar o crescimento dele de perto é inspirador. Ele merece tudo o que tá vivendo e muito mais”, diz Zullu.
A conexão de Zullu com o futebol não é de hoje. Fã declarado do Flamengo, o DJ cresceu respirando bola e batida, e foi nos encontros com atletas e nas festas que criou laços sólidos com nomes como Vini Jr. Ao longo dos anos, o funk carioca ganhou espaço entre as torcidas, os vestiários e as playlists dos jogadores, e Zullu foi uma das pontes que ajudou a selar essa união entre campo e baile.
Enquanto Vini domina os gramados internacionais, Zullu segue firme dominando as pistas. Seu lançamento mais recente, “Vou Brotar Pa Hora”, chegou com força total aos aplicativos de música no último dia 11 de julho. A faixa une o peso do funk carioca aos timbres do trap e R&B, numa colaboração explosiva com MC Rodrigo do CN e o trapper DOM7. “Esta música nasceu da vontade de traduzir a energia do baile em três minutos de pura pressão”, explica Zullu.
Com milhões de ouvintes e um catálogo que inclui parcerias com Anitta, L7NNON, MC G15, Os Quebradeiras e muitos outros, DJ Zullu mostra que está longe de desacelerar. “Vou Brotar Pa Hora” é mais um capítulo de uma carreira construída com verdade, som pesado e conexão com as ruas, a mesma essência que ele enxerga e valoriza no amigo Vini Jr.
Juntos, eles representam uma geração que não se esquece de onde veio, e que faz questão de celebrar cada vitória com quem estava lá desde o começo.
Redes Sociais e Streaming DJ Zullu:
Sobre DJ Zullu:
DJ ZULLU é um DJ, produtor, compositor e MC carioca, autor do hit “Eu Não Vou Embora” feat. Anitta e MC G15. O jovem prodígio caiu nas graças do público e de famosos como os jogadores Vinícius Jr. e Lucas Paquetá, e atingiu a média de 30 a 40 shows por mês. Em 2018, DJ Zullu chegou ao palco do Rock In Rio Lisboa a convite de Anitta, e foi no ano seguinte que se lançou com as produções autorais. Em um ritmo intenso de lançamentos, Zullu já coleciona milhões de visualizações e streams, e emplacou parcerias com grandes nomes como L7NNON, KHEA, Barlito, Kevin O Chris, Mc Don Juan, Mc Hariel, Js o Mão de Ouro, Mc Jacaré, Mc Rebecca, Márcia Fellipe e Flay.
Música
Júlia Rezende apresenta primeiro álbum com jornada entre caos e vulnerabilidade

Júlia Rezende apresenta “Mundo Ao Inverso”, seu primeiro álbum solo. Com oito faixas autorais, o disco traz a dualidade da artista em um universo de sensações e letras confessionais. O projeto conta com a produção de JEFF – produtor indicado ao Grammy Latino com produção do projeto “Por Mais Beijos Ao Vivo”, de Zé Neto & Cristiano, e parte da Gira Sol Music. A artista também lançou sua session pela produtora, com as versões acústicas chegando ao canal do influenciador Whindersson Nunes, no início deste mês, para mais de 44 milhões de inscritos.
Para dar vida às duas partes do álbum, a cantora mergulhou em influências musicais que transitam entre o pop, dark pop, R&B e nuances de rock alternativo.
“É o trabalho mais íntimo que já criei. É como se eu tivesse tirado todas as minhas camadas e deixado só o coração ali, exposto. Me despi de qualquer filtro, qualquer armadura. Me joguei na vulnerabilidade. É um álbum que nasce do caos, da melancolia, das decepções… mas também das minhas ambições mais profundas, da vontade de mudar tudo, de virar a mesa”, conta Rezende.
Dois lados, uma Júlia: a busca pelo autoconhecimento
Cada canção do projeto revela nuances de uma jornada emocional dividida em dois blocos distintos. A primeira metade – com “Alto Mar”, “Sem Ar”, “Invenção” e a faixa-título – apresenta melodias suaves, tons introspectivos. Na segunda parte, uma transformação: “Ponta Cabeça”, “Monstro”, “Relaxa” e “Coragem” exploram sonoridades mais densas, letras provocativas e expõem o lado mais sombrio da artista.
“Com as quatro primeiras, falo de coisas mais leves, com melodias mais suaves. A partir da quinta, o mundo vira. Tudo se distorce. As letras ficam mais ácidas, as sonoridades mais estranhas, inquietas. É o lado B da minha cabeça, onde tudo que parecia bonito se mostra torto. Esse disco sou eu tentando entender minhas próprias contradições. É o reflexo de quando a gente olha no espelho e vê não só quem é, mas também quem tenta esconder. É sobre aceitar o desconforto e transformá-lo em arte”, revela a cantora.
Faixa a faixa: uma jornada conceitual
A primeira metade do álbum se inicia com um convite de Júlia para inspirar os destemidos. Em “Alto Mar” e “Sem Ar”, ela apresenta o desejo de pertencimento e vai além ao escrever versos sobre ter coragem de se permitir viver e assumir os riscos de cada passo. Já nas duas músicas seguintes (“Intenção” e “Mundo Ao Inverso”), o caminho da decepção se abre e traz consigo o caos, cantado em versos como: “É uma disputa entre eu e mim (…) Como que faz pra te tirar de mim?”.
Entrando no campo mais sombrio, ela inicia a segunda parte com a transição para “Ponta Cabeça”, onde a sensualidade e o poder se unem para um lugar cheio de estranhezas e mistérios. “Monstro” representa um desabafo sincero de um amor doentio e de uma romantização da dor que uma relação assim pode trazer.
Para fechar a jornada que Júlia começou, ela traz “Relaxa” e “Coragem”. Na primeira, uma faixa que apresenta o ponto de vista de alguém visto apenas pela casca e que não enxerga a pluralidade que um ser pode carregar dentro de si – um hino contra a superficialidade. A canção final é o equilíbrio de todo o processo, uma vez que a compositora abraça a coragem de se conhecer e finaliza o caminho se perdoando e cantando: “Entendi meu lugar / O erro não foi meu por tentar me encaixar”.
Sobre Júlia Rezende
Júlia Rezende iniciou sua trajetória musical aos 9 anos, em Ipameri, no interior de Goiás. Aos 17, conquistou visibilidade nacional ao integrar o Ravena, grupo formado durante o reality X-Factor Brasil. Produzido por Rick Bonadio, o grupo alcançou o terceiro lugar na competição e lançou o EP autoral “Maravilhosa”, com destaque em programas como o Altas Horas, onde dividiram o palco com Mel C, das Spice Girls.
Após o fim do Ravena em 2020, Júlia apostou na carreira solo. Sua participação na décima temporada do The Voice Brasil, nos times de Michel Teló e Lulu Santos, consolidou sua presença no cenário musical, levando-a às quartas de final da competição.
Agora, com uma carreira solo bem definida, Júlia aposta em um som que mescla autenticidade e inovação, sempre conectando suas vivências pessoais com influências globais. Recentemente, lançou “Mundo ao Inverso”, um álbum que mergulha em sua vulnerabilidade e traz JEFF – indicado ao Grammy Latino – como produtor do projeto.
Música
May e Gabi lança música “Ah, Coração”

Nova faixa mergulha nos dilemas do recomeço e da libertação emocional
A dupla May e Gabi lançou nesta terça-feira (22), em todas as plataformas digitais e no YouTube sua mais nova música, “Ah, Coração”, que dá continuidade ao sexto lançamento do DVD: “Sentimentos Reais” – A História Continua. Após o sucesso de faixas como “Escolho Eu”, “Vontade da Gente” e “Pesadelo’’, as artistas reforçam sua identidade musical com mais um lançamento carregado de emoção e verdade.
Com composição assinada por Alisson Flecha, Anna Cíntia, Gabi Mora e Mayara Campos, a música fala sobre os dilemas do coração diante de um amor que ficou mal resolvido. A letra aborda o medo de amar novamente, a saudade de algo que já se foi, e a necessidade de seguir em frente, mesmo com cicatrizes. É um chamado para que o coração “funcione direito”, se liberte de velhos apegos e permita-se viver o novo.
“Ah, Coração” carrega uma sonoridade envolvente e moderna, aliada à interpretação intensa e sensível da dupla, que dá ainda mais profundidade à mensagem da canção. A produção musical, bem como a interpretação vocal, entregam a autenticidade que já é marca registrada de May e Gabi.
Sobre a dupla
Desde que se uniram oficialmente em 2022, May (natural de Guiratinga, MT) e Gabi (de Espírito Santo do Pinhal, SP) vêm conquistando espaço no cenário musical com um repertório 100% autoral, que fala diretamente com o público feminino. Suas músicas abordam temas como recomeço, força, acolhimento e amor-próprio, sempre com uma pegada intimista e verdadeira.
“Ah, Coração” está disponível em todas as plataformas digitais e reforça a trajetória da dupla como vozes autênticas, sensíveis e poderosas na música brasileira atual.