Siga-nos nas Redes Sociais

Outras

Viradouro aposta na história de Malunguinho para tentar bicampeonato

Publicado

em

© Tânia Rêgo/Agência Brasil

Neste ano, em busca do bicampeonato, a escola de samba Viradouro mantém-se na linha de buscar temas de importância na história, ou de religiosidade, para falar de uma parte da cultura brasileira que é pouco conhecida. O enredo Malunguinho: O Mensageiro de Três Mundos, homenageia uma entidade que tem representações como caboclo indígena, mestre e Exu. O carnavalesco Tarcísio Zanon escolheu o enredo após uma extensa pesquisa, que teve origem ainda no período da pandemia de covid-19, quando precisou ficar mais recolhido em casa.

Carnavalesco Tarcísio Zanon e Alessandra Reis, diretora de Ateliê, preparam desfile em que a Viradouro tentará o bicampeonato – Tânia Rêgo/Agência Brasil

 

“É um tema muito importante, porque a gente está falando de reparação cultural, de um personagem pouquíssimo conhecido do grande público. Até mesmo em Pernambuco, os pernambucanos não conhecem a força desse homem, um dos maiores líderes quilombolas do Brasil”, disse o carnavalesco à Agência Brasil.

“Quando penso em enredo, penso principalmente em pautas atuais que dialoguem com a escola e que proporcionem a fantasia. Um enredo bom precisa proporcionar a fantasia, precisa tirar o componente do lugar-comum. Essa linha de enredo tem sido muito importante, e eu vejo um marco quando a gente consegue com o enredo como a Rosa Maria Egipcíaca levar essa matéria para as escolas públicas. A escola de samba tem essa função de ser também um lugar, de ser um espaço de educação”, afirmou Zanon, ao recordar que, nos anos 60, o carnavalesco Fernando Pamplona, do Salgueiro, desenvolveu enredos sobre Zumbi dos Palmares, Chica da Silva e colocou esses personagens em um lugar de conhecimento que não era aprendido na escola normal.

“É um caminho que eu gosto muito, inclusive é um dos maiores valores dentro de uma escola de samba, ser esse espaço de transformação, de educação, de reconhecimento enquanto nação e de desconstruir esse imaginário brasileiro”, destacou.

De acordo com o carnavalesco, a representatividade de Malunguinho aumenta quando se analisa a extensão territorial em que o personagem atuava. “É o maior líder quilombola, porque o quilombo [dele] corta desde Pernambuco até a Paraíba, toda a Zona da Mata. É um quilombo itinerante, diferente, até porque ele aprendeu com os indígenas a técnica de fazer e desfazer ocas, de fazer armadilhas, que lá eles chamam de estrepes, para os algozes não os encontrarem. É um personagem que sobrevive dentro da oralidade do povo, dos cânticos cantados dentro do Catimbó.”

A escolha tem também um toque místico. Segundo Zanon, o enredo Malunguinho veio da pesquisa que já tinha feito no período pandêmico sobre o Catimbó e sobre a Jurema, a planta Acácia, usada em uma tradição religiosa de tomar o chá, que começou sendo usada por indígenas das regiões Norte e Nordeste. Quando a equipe da escola fazia a comemoração pelo título de campeã de 2024 em um sítio em Jacarepaguá, zona oeste do Rio, cercado por uma mata, do nada começou a aparecer uma fumaça muito densa. “O meu pai de santo falou que era algum sinal. Eu me lembrei da pesquisa e que Catimbó que significa fumaça de mato, não fumaça no mato”, contou, revelando como foi a opção pelo enredo.

“Me lembrei da pesquisa e falei que este ano a gente tinha que falar na Jurema e em Catimbó. Sou um carnavalesco muito místico, sou sempre atento aos sinais”, disse Zanon, lembrando que isso também ocorreu com o enredo Rosa Maria Egipcíaca, quando a escola foi vice-campeã em 2023. “Sempre tem um sinal. Este foi um sinal. Apresentei o enredo junto à escola e eles gostaram”, afirmou, referindo-se à escolha para 2025.

A história de Malunguinho tem ainda outra parte interessante. Na década de 80, o professor Marcos Carvalho descobriu um fato histórico da existência do líder: era um registro policial da morte de Malunguinho. “Então, tem um personagem que sobrevive dentro da oralidade e agora está na historiografia nacional. A gente pretende elevar ele dentro desse panteão dos grandes heróis nacionais”, indicou.

Na representação terrena do homem encarnado, o líder quilombola se chamava João Batista e será apresentado no início do desfile. “Ele viveu aqui enquanto João Batista, que é o nosso primeiro setor. Essa figura quilombola, líder revoltoso com aquela sociedade, o líder político que lutou pelo povo dele, que tacava fogo nos canaviais e era o pavor dos tiranos”, destacou.

Detalhe de carro alegórico da Viradouro, que contará a história de Malunguinho, um líder quilombola ainda pouco conhecido – Tânia Rêgo/Agência Brasil

Na sequência, a Viradouro passa a mostrar os três mundos, que é quando João Batista se transforma em ser encantado, uma entidade espiritual. “Ele sobrevive nesses três mundos. Tem a capacidade de ser um curandeiro, quando passa a ser um caboclo, porque aprendeu com os indígenas o segredo das ervas. Mestre, quando conhece essa erva que é a Jurema sagrada e Exu Trunqueiro, quando tem a chave, enquanto em vida, para abrir as senzalas. Agora, enquanto encantado, é a entidade que fecha os corpos e abre o caminho”, disse Zanon, ao apresentar as evoluções do personagem.

E, quando se pergunta se ele vai abrir o caminho para o campeonato, a resposta de Zanon é imediata: “Com certeza. A chave já está na mão dele, e a gente está fazendo de tudo. É um trabalho muito sério. A gente está conversando quase diariamente, trabalhando com as casas de Pernambuco, fez uma pesquisa muito séria e um trabalho espiritual também muito sério. Eu falo que esse enredo está cercado de todos os lados. Historicamente, porque a gente tem os registros, e espiritualmente, porque a gente está indo na fonte para fazer todos os trabalhos”, detalhou o carnavalesco, ao explicar a busca da segurança, que demonstra respeito pela história. E a questão espiritual é importante para o resultado da escola, acrescentou.

A diretora de ateliê, Alessandra Reis, revelou que parte da segurança espiritual que a Viradouro buscou está presente no barracão. “Hoje tem a presença do Malunguinho no barracão. Ele está sentado aqui e vai ser cuidado diariamente, como foi ensinado lá em Recife para a gente dentro de um juremeiro. A posição em que ele está no barracão, o Tarcísio parou para ouvir. ‘Quero ficar na esquerda’, então ele está lá na esquerda, onde pediu. Essa é uma das formas que têm dado certo e são de muito respeito. Acaba todo o barracão respeitando e seguindo”, disse Alessandra.

“A gente está falando do sagrado, e essa entidade existe mesmo. A gente sente que ela está conduzindo. Ela se comunica, se manifesta, sopra nos nossos ouvidos, em sonhos, a equipe toda e quem é sensível, claro que a gente respeita quem não tem crença, mas quem é sensível sente essa energia, a gente precisa respeitar e tentar ao máximo alcançar porque é ele o homenageado”, concluiu Zanon.

Reação dos componentes

O enredo foi bem recebido pelos componentes da Viradouro, que têm se empolgado com as histórias contadas pela escola. “Isso também é uma forma de se pensar a escola. Todo ano, quando termina o carnaval, recebemos uma série de mensagens do que o público e a escola querem. Você já começa a saber qual é o clima do que eles estão esperando. Faço essa avaliação e já se sabe se é por um caminho mais místico ou mais histórico.”

É a partir dessa análise que o enredo é definido. “A escola precisa estar preparada para vestir aquele personagem daquele ano. Eles serão os artistas que vão encenar aquele papel na avenida. Se eles não se sentirem confortáveis ou defendendo aquela ideia, eles não vão sair bem nesse papel”, completou Alessandra.

“A jurema é uma árvore sagrada, um pau de ciência, como eles chamam. É uma [planta] acácia. Eles extraem dessa árvore o chá sagrado do toré dos pajés. Segundo a tribo Funiô, que é a nossa referência mor, no sentido da nossa pesquisa, cada tribo tem as suas lendas, ela era uma menina, uma jovem predestinada ao dom de cura, curava as pessoas dentro da tribo. Um dia ela foge para a mata, e aí o pajé vai ao encontro dela e ela se transforma em uma árvore de onde se extrai esse chá que é uma espécie de princípio ativo, como a auasca, e que a gente tomou e também nesse processo.”

Manter o barracão com o trabalho cansativo que costuma haver durante a preparação do carnaval é uma tarefa difícil que é desempenhada pela Alessandra. Ainda mais quando o enredo do ano anterior insiste em se manter forte na lembrança. Segundo ela, este ano, a equipe está mais séria, talvez em função do respeito ao personagem homenageado. “Eles estão como se fossem operários de um trabalho que não tem essa alegria que o carnaval tem.”

Ainda assim, apesar do trabalho intenso, foi mais fácil do que os outros carnavais, acrescentou Alessandra. “Ele [Zanon] tem uma equipe inteira que o ouve. Isso é graças ao fato de ele  ser um carnavalesco que tem o dom da audição. Ele para para ouvir, mesmo que não tenha a ver com o enredo.”

Para fora do barracão, a equipe de carnaval preparou também um glossário musical com pontos do Malunguinho, músicas entoadas para a entidade. Disponível nos serviços de streaming de música, podcast e vídeo, a lista costuma ser ouvida pelos profissionais que trabalham no barracão. Tarcísio disse que muitos desses pontos ele ouviu de senhorinhas que transmitem a cultura oralmente. A escola fez uma seleção entre mais de 100 pontos e gravou com o seu carro de som.

Fonte

A ImprensaBr é um portal de notícias que fornece cobertura completa dos principais acontecimentos do Brasil e do mundo.

Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Outras

Crianças participam do 2º Circuito de Educação Ambiental com oficinas e atividades interativas

Publicado

em

Foto: Divulgação

Evento reuniu mais de 300 crianças em um circuito interativo com foco em fauna, flora e sustentabilidade

A maior cachoeira da América Latina, construída com materiais recicláveis, foi palco, na manhã desta sexta-feira (17/10), da segunda edição do Circuito de Educação Ambiental, uma ação que combinou aprendizado, diversão e conscientização ecológica. Com 25 metros de altura, a cachoeira do Eco Resort Castelinho, em Santo Aleixo (Magé/RJ), foi erguida a partir de 40 toneladas de resíduos recicláveis coletados na Baía de Guanabara por pescadores do Projeto Águas da Guanabara, incluindo cerca de 3 mil pneus de caminhão, garrafas PET, isopor e outros materiais. Os próprios pescadores estiveram presentes no evento, reforçando o vínculo entre comunidade, sustentabilidade e educação ambiental. A água que abastece a cachoeira vem de um sistema próprio de captação de chuva, garantindo um espetáculo sustentável e educativo para crianças e visitantes.

A atividade, realizada das 8h às 11h30, reuniu mais de 300 alunos das redes municipal e estadual de Magé e Petrópolis, que participaram de um circuito composto por 11 estações educativas voltadas para temas como fauna, flora, conservação e sustentabilidade.

O evento começou com um café da manhã coletivo oferecido pelo Eco Resort Castelinho, seguido de uma sequência de vivências práticas e interativas, conduzidas por instituições ambientais parceiras. Cada estande ofereceu uma experiência diferente, despertando nas crianças o senso de curiosidade e cuidado com a natureza.

Foto: Divulgação

A ação reforçou o compromisso do Eco Resort Castelinho com a educação ambiental contínua e o engajamento social. Famoso por abrigar a maior cachoeira artificial do Brasil construída com materiais recicláveis, o resort reafirma seu papel como um espaço de aprendizado, sustentabilidade e transformação comunitária.

“Nosso objetivo é plantar sementes de consciência nas crianças, que são os verdadeiros guardiões do futuro. Queremos que elas sintam na prática o valor de cuidar da natureza e descubram que sustentabilidade é uma escolha possível e inspiradora”, afirmou André Marinho de Moraes, idealizador do Eco Resort Castelinho.

“Quando aproximamos a conservação da natureza das crianças, estamos garantindo o futuro da nossa biodiversidade. Este circuito é um exemplo de como o turismo ecológico e a educação ambiental podem caminhar lado a lado em prol de um mesmo propósito”, ressaltou Victor Valente da Silva, chefe da APA Petrópolis/ICMBio.

Pescadores do Projeto Águas da Guanabara participam do evento e reforçam a sustentabilidade da cachoeira

Os próprios pescadores, que coletaram cerca de 40 toneladas de resíduos da Baía de Guanabara — incluindo pneus de caminhão, garrafas PET, isopor e outros materiais — para a construção da cachoeira, estiveram presentes no evento. “A participação dos pescadores no Projeto Águas da Guanabara reflete nosso compromisso com a preservação ambiental e a conscientização das futuras gerações. Este evento é um exemplo claro de como a união entre comunidade e natureza pode gerar resultados positivos para todos”, afirmou Luiz Claudio Stabille Firtado, presidente da Federação de Pescadores do Estado do Rio de Janeiro (FEPERJ).

O Circuito de Educação Ambiental é uma realização conjunta do Eco Resort Castelinho, APA Petrópolis e ICMBio, com participação de importantes parceiros ambientais e apoio da empresa Sequóia de Santo Aleixo, demonstrando a força das parcerias público-privadas para gerar impacto positivo.

Continue Lendo

Outras

A complexidade e a liderança por trás dos grandes projetos submarinos

Publicado

em

Divulgação
Divulgação

O setor de óleo e gás permanece como um dos pilares estratégicos da economia mundial, responsável por movimentar trilhões de dólares e impulsionar a inovação tecnológica em escala global.Nesse cenário, a exploração offshore, especialmente em águas profundas e ultraprofundas, tornou-se fundamental, exigindo o desenvolvimento de tecnologias cada vez mais complexas e seguras.

Empresas que atuam com tecnologia submarina têm papel decisivo nesse ecossistema. Elas desenvolvem sistemas integrados de produção submarina, válvulas, bombas, compressores, árvores de natal molhadas e equipamentos de controle de fluxo capazes de operar sob condições extremas de pressão e temperatura. O objetivo é aumentar a eficiência da produção, reduzir custos operacionais e garantir a segurança ambiental das operações.

Nos últimos anos, a digitalização e a automação transformaram profundamente o setor. Sensores inteligentes, sistemas de monitoramento remoto e análise de dados em tempo real permitem prever falhas, otimizar a produção e aumentar a vida útil dos equipamentos. Essa integração entre engenharia, automação e inteligência artificial redefiniu o conceito de eficiência operacional no fundo do mar.

Liderança e Estratégia em Projetos Submarinos

Nesse ambiente altamente técnico e competitivo, profissionais de liderança exercem papel essencial para o sucesso de cada operação. À frente de projetos complexos está Bruno Rompkovski, executivo com sólida trajetória internacional no setor, que atua como responsável pelas áreas de Licitações, Propostas, Operações Comerciais e Projetos em uma das maiores empresas globais de tecnologia submarina.

Rompkovski liderou projetos submarinos de grande porte em diversas regiões do mundo, unindo conhecimento técnico e visão estratégica. Em sua função como Western Hemisphere Tender Manager, ele supervisiona o portfólio de propostas para produtos, sistemas e serviços submarinos no Hemisfério Ocidental, assegurando consistência global, conformidade e alinhamento com os objetivos corporativos.

Sua atuação envolve definir e implementar estratégias de licitação, gerenciar propostas complexas e desenvolver soluções competitivas que impulsionam receitas e destravam casos de negócios desafiadores junto a grandes operadores do setor. O papel que desempenha exemplifica a importância de uma liderança técnica e comercial integrada, capaz de conectar engenharia de ponta, inovação e resultados financeiros sustentáveis.

Os desafios enfrentados por gerentes comerciais e diretores de projetos nesse setor são notáveis. “O ciclo de vendas de soluções submarinas é longo, técnico e envolve contratos de alto valor, frequentemente em múltiplas jurisdições, exigindo uma combinação rara de visão estratégica, domínio técnico e capacidade de negociação”, afirma Bruno.

Atuando em posições que exigem tanto visão comercial quanto conhecimento técnico aprofundado, Bruno gerencia negociações complexas e coordena equipes multidisciplinares. A experiência de Rompkovski ilustra como o sucesso no setor depende de uma atuação integrada, em que gestão, engenharia e estratégia comercial caminham lado a lado para garantir resultados sustentáveis e inovadores.

O futuro do mercado de óleo e gás, em especial no segmento de tecnologia submarina, aponta para uma integração cada vez maior entre inovação, sustentabilidade e automação. A busca por operações mais seguras, eficientes e com menor impacto ambiental orienta novos investimentos em inteligência artificial, robótica submarina e soluções energéticas híbridas.

Assim, o setor continua sendo um dos mais desafiadores e fascinantes do mundo industrial. Profissionais como Bruno Rompkovski exemplificam o perfil de liderança que impulsiona essa transformação — combinando excelência técnica, gestão estratégica e visão global em um ambiente onde inovação e resiliência são essenciais para o sucesso.

Continue Lendo

Outras

Zurich Seguros anuncia Thales Amaral como novo diretor comercial regional RJ/ES/N/NE

Publicado

em

Divulgação
Divulgação
A Zurich Seguros anuncia Thales Amaral como novo diretor regional responsável pelas operações do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Norte e Nordeste. O executivo, que está na Zurich desde 2021 e possui sólida trajetória no mercado segurador e ampla experiência em cargos de liderança comercial, assume a diretoria regional com a missão de fortalecer a presença da companhia nessas regiões e intensificar o relacionamento com corretores, parceiros e clientes locais. 
A Diretoria Comercial Regional RJ/ES/N/NE reúne mercados estratégicos para o plano de expansão nacional da Zurich. Além de atuar em capitais altamente competitivas, como Rio de Janeiro, Recife e Salvador, a regional também abrange polos em crescimento acelerado no Norte e Nordeste e municípios em desenvolvimento no Espírito Santo e Rio de Janeiro. A Zurich tem intensificado sua atuação nesses mercados com foco em soluções customizadas, excelência no atendimento e inovação nas ofertas, especialmente nas linhas de seguros voltados ao varejo. 
“As regiões sob responsabilidade do Thales são fundamentais para o nosso crescimento sustentável e ampliam nossa presença em mercados que valorizam relacionamento, confiança e soluções sob medida. Temos convicção de que sua experiência e proximidade com os parceiros locais serão fundamentais para darmos continuidade aos excelentes resultados que temos alcançado, sempre com foco na geração de valor de longo prazo”, destaca Marcio Benevides, diretor executivo de Distribuição da Zurich Seguros. 
Com essa movimentação, a Zurich reforça sua estratégia de continuidade de uma liderança próxima, técnica e orientada ao cliente, alinhada à missão da companhia de oferecer proteção com excelência e antecipar as necessidades de um mercado em constante transformação. 

Continue Lendo