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Saúde

Vitamina D e dores crônicas: O que diz Dr. Carlos Gropen sobre essa relação?

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Você sabia que a vitamina D vai muito além da saúde dos ossos? Nos últimos anos, estudos científicos vêm apontando que níveis baixos dessa vitamina podem estar diretamente relacionados ao aumento de dores crônicas — uma condição que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo. O especialista em dor crônica Dr. Carlos Gropen é um dos profissionais que reforçam essa conexão importante, que muitas vezes passa despercebida em consultas médicas.

Segundo o Dr. Gropen, a deficiência de vitamina D tem sido observada com frequência em pacientes que apresentam dores persistentes, como fibromialgia, dores musculares generalizadas, lombalgia crônica e até enxaquecas. “A vitamina D participa de diversos processos no nosso corpo, incluindo a modulação do sistema imunológico e o controle de substâncias inflamatórias. Quando os níveis estão baixos, a tendência é que a inflamação aumente, o que pode potencializar a dor”, explica.

Embora essencial para a saúde óssea e o bom funcionamento do sistema imunológico, o consumo excessivo de vitamina D pode representar riscos significativos à saúde. Casos de intoxicação por doses elevadas da substância têm sido associados a quadros de hipercalcemia — um aumento perigoso nos níveis de cálcio no sangue — que pode resultar em náuseas, vômitos, fraqueza muscular, arritmias cardíacas, insuficiência renal e, em situações extremas, levar ao óbito.

Diante desses riscos, a suplementação de vitamina D deve ser feita com cautela e exclusivamente sob orientação médica. A necessidade, a dosagem e a duração do tratamento devem ser individualizadas, com base em exames laboratoriais e avaliação clínica criteriosa.

Em tempos de ampla divulgação de suplementos e tratamentos “naturais”, é fundamental lembrar: nem toda vitamina em excesso é benéfica. Automedicação pode trazer consequências sérias. Consulte sempre seu médico antes de iniciar qualquer reposição.

Como a vitamina D atua no corpo?

Além do seu papel conhecido na absorção de cálcio e na manutenção de ossos saudáveis, a vitamina D também atua diretamente no sistema nervoso central. Ela influencia a função neuromuscular, o humor e, mais recentemente, vem sendo estudada por seu papel na sensibilidade à dor. Em pacientes com deficiência, observa-se uma maior sensibilidade a estímulos dolorosos, o que contribui para o agravamento de quadros crônicos.

Outro ponto importante mencionado pelo Dr. Gropen é a relação entre a vitamina D e o humor. “Pessoas com deficiência de vitamina D podem apresentar maior propensão à ansiedade e depressão, que são condições frequentemente associadas à dor crônica. Ou seja, a deficiência da vitamina não apenas intensifica a dor, mas também interfere na forma como o paciente lida com ela.”

Quando suspeitar de deficiência?

Fadiga, dores musculares difusas, sensação de fraqueza, alterações de humor e maior sensibilidade à dor podem ser sinais de alerta. A boa notícia é que a dosagem da vitamina D é feita por meio de um simples exame de sangue. Quando identificada a deficiência, a reposição é relativamente simples, com suplementação oral e exposição solar orientada.

Avaliação individual é essencial

Dr. Carlos Gropen ressalta que nem todo paciente com dor crônica terá deficiência de vitamina D, mas vale a pena investigar. “É uma peça do quebra-cabeça que, quando encaixada, pode fazer uma grande diferença no alívio da dor e na qualidade de vida do paciente. Em muitos casos, a simples reposição da vitamina contribui significativamente para a melhora clínica.”

A importância de um tratamento multidisciplinar

Por fim, reforça que o tratamento da dor crônica deve sempre ser individualizado e multidisciplinar. Além da suplementação de vitamina D, é fundamental considerar aspectos físicos, emocionais e sociais. “A dor crônica é complexa, e precisa ser tratada de forma integrada. Identificar e corrigir fatores como a deficiência de vitamina D é apenas uma parte, mas pode ser uma parte muito significativa.”

Dr. Gropen
Clínica IBDOR
709 Sul – Centro Médico Julio Adnet – Brasília

Jornalista e especialista em assessoria de imprensa e marketing eleitoral, atuando desde 2017 em assessoria de imprensa no DF nos mais diversos setores. Com uma trajetória de sucesso na comunicação, possui um faro apurado para as melhores histórias, além de ampla experiência em mídia e relações públicas. Comprometida com a excelência e sempre atenta às novidades do setor, é especialista em criar estratégias eficazes e inovadoras que ampliam visibilidade e fortalecem as marcas com que trabalha.

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Saúde

Mais Médicos: quase 1,5 mil selecionados começam a partir desta quarta

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© Fernando Frazão/Agência Brasil

Quase 1,5 mil profissionais que fazem parte do programa Mais Médicos começam a atuar a partir desta quarta-feira (27) em 987 municípios e 23 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). Selecionados na segunda chamada do 41° ciclo do programa, os profissionais irão reforçar o acesso à atenção primária e à saúde da família nessas localidades. 

Do total, são 1.446 médicos para equipes de Saúde da Família e 53 médicos para os DSEIs. Entre esses profissionais, 443 médicos vão para a região Nordeste; 235, para o Norte; 100, para o Centro-Oeste; 461, para o Sudeste; e 259, para o Sul.  

Atualmente, cerca de 26,4 mil profissionais já atuam em 4,5 mil municípios por meio do programa. A meta é alcançar 28 mil profissionais até 2027.  

Intercambistas 

A maioria dos profissionais ─ 1.139 ─  tem registro em Conselho Regional de Medicina (CRM) e poderá iniciar a jornada de trabalho entre esta quarta (27) e 5 de setembro.

Já os 359 profissionais intercambistas, grupo formado por brasileiros graduados no exterior ou estrangeiros com licença para atuar em outros países, deverão participar do Módulo de Acolhimento e Avaliação (MAAv), a partir de novembro.

O MAAv é um treinamento específico para que possam trabalhar em situações de urgência, emergência e no enfrentamento de doenças prevalentes nas regiões de atuação no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS). 

 

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Saúde

Falta de consultas regulares aumenta chance de doenças graves na visão

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© Pref de Três Barras SC/Divulgação/Direitos Reservados

A falta de consultas oftalmológicas regulares pode levar ao atraso no diagnóstico e, consequentemente, no tratamento de doenças oculares graves e irreversíveis, incluindo glaucoma, catarata, retinopatia diabética, degenerações e mesmo tumores. O alerta é do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)

Em nota, a entidade alerta que, sem as chamadas consultas regulares, onde o paciente passa por exames preventivos, o risco aumenta, enquanto o diagnóstico tardio reduz as chances de cura ou de êxito nos tratamentos oftalmológicos. 

De acordo com o CBO, a primeira consulta do bebê deve ocorrer entre os 6 meses e o primeiro ano de vida, com o objetivo de detectar e tratar qualquer falha no desenvolvimento visual da criança. Uma nova consulta deve ser entre os 3 e os 6 anos.

Adolescentes de 12 a 18 anos também devem passar por avaliação oftalmológica completa enquanto adultos a partir dos 40 anos devem agendar consultas anuais. “Em caso de diagnóstico de doenças, a periodicidade necessária deve ser determinada pelo médico oftalmologista”, completou a entidade. 

Entre os fatores de risco para problemas de visão a serem relatados durante as consultas estão a presença de doenças crônicas como diabetes, hipertensão e condições reumatológicas, além do histórico familiar de qualquer tipo de transtorno ocular. 

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Encontro

A partir desta quarta-feira (27), o CBO realiza o 69º Congresso Brasileiro de Oftalmologia, em Curitiba. O evento deve reunir especialistas, pesquisadores e representantes de inovações tecnológicas recentes voltadas para a saúde ocular. O encontro segue até o próximo sábado (30). 

 

*A repórter viajou a convite do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)

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Saúde

Rio de Janeiro apresenta queda nos casos de internações por covid-19

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© Walterson Rosa/MS

O Panorama Covid-19 desta semana, divulgado nesta terça-feira (26) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) indica que o número de internações pela doença parou de crescer desde a semana passada no estado do Rio. Entretanto, três dos oito indicadores precoces da saúde apresentaram aumento: as taxas de positividade dos testes rápidos na rede particular; dos de RT-PCR analisados pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-RJ; e o número de atendimentos de crianças com suspeita de covid-19 em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

De acordo com a secretaria, o cenário mostra uma queda momentânea nos casos graves da doença. As autoridades de saúde reforçam a importância de manter a vacinação em dia e adotar cuidados individuais, como o uso de máscaras e a higiene das mãos. O Sistema Único de Saúde (SUS) também disponibiliza um tratamento para casos leves em pessoas acima de 65 anos ou imunocomprometidas, desde que iniciado nos primeiros cinco dias de sintomas da doença.

“Desde o início do ano, temos observado um predomínio da variante Ômicron em todas as semanas epidemiológicas, com a detecção de diferentes subvariantes. Vale destacar que a vacina que temos disponível reforça a proteção contra essa linhagem da doença, por isso é importante manter a caderneta em dia e não vacilar com a Covid-19”, explica a superintendente de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde do estado, Luciane Velasque.

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