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Você pode ter sido vítima de um crime sexual e não sabe: famosas como Evan Rachel Wood e Mischa Barton já relataram casos semelhantes

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Reprodução: @oliviapetter, @mischabarton e @evanranchelwood| CO Assessoria
Reprodução: @oliviapetter, @mischabarton e @evanranchelwood| CO Assessoria
Termos como stealthing, gaslighting sexual, revenge porn e até sexsomnia vêm ganhando espaço nos debates públicos, mas ainda são desconhecidos por muitas mulheres. O que torna esse cenário preocupante é o fato de que essas práticas, em muitos casos, configuram crimes, mesmo sem serem reconhecidas de imediato. Com a aproximação do Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, a discussão sobre formas de violência sexual que não seguem padrões clássicos, mas ainda assim geram danos profundos, ganha relevância.
 
O advogado criminalista Davi Gebara, especializado em direito da mulher, afirma que a desinformação é uma aliada dos agressores. Segundo ele, muitas pessoas já passaram por situações abusivas e nunca imaginaram que poderiam denunciar. A falta de informação impede que a vítima identifique o crime e, muitas vezes, paralisa qualquer reação.
 
O stealthing, por exemplo, consiste em retirar o preservativo durante o sexo sem o consentimento da outra pessoa. Ainda que o início da relação tenha sido consensual, modificar o acordo sem aviso ou permissão caracteriza violação. A prática já tem sido enquadrada como violação sexual mediante fraude, mesmo sem uma tipificação específica no Código Penal. Para Davi, é importante reforçar que o consentimento é contínuo e pode ser interrompido ou alterado a qualquer momento. O ato de burlar esse acordo configura crime.
 
A jornalista britânica Olivia Petter, de 32 anos, relatou que um parceiro removeu o preservativo sem seu conhecimento. Na época, ela não entendeu o que havia acontecido. Anos depois, ao conhecer o termo stealthing, percebeu que havia sido vítima de abuso. Mais recentemente, uma das denúncias contra o ator Russell Brand envolveu exatamente esse tipo de violação, o que ampliou o debate no Reino Unido sobre a criminalização explícita dessa prática.
 
Outro conceito que tem ganhado espaço é o gaslighting sexual, quando o agressor manipula a vítima emocionalmente para convencê-la de que houve consentimento ou de que nada de errado aconteceu. A mulher é levada a duvidar da própria percepção, a se calar, a sentir culpa. Esse tipo de violência pode ser enquadrado no Brasil na Lei da Violência Psicológica contra a Mulher, em vigor desde 2021.
 
A atriz Evan Rachel Wood, de 36 anos, trouxe esse tema à tona ao depor no Congresso dos Estados Unidos. Ela afirmou ter vivido anos de manipulação psicológica severa dentro de uma relação abusiva. Disse que foi levada a acreditar que os comportamentos violentos do ex-companheiro eram sua culpa. Seu depoimento descreve com clareza o impacto psicológico desse tipo de abuso, muitas vezes imperceptível no início, mas devastador ao longo do tempo.
 
O revenge porn, ou pornografia de vingança, refere-se à divulgação de fotos ou vídeos íntimos sem o consentimento da pessoa envolvida. No Brasil, essa prática é crime desde 2018 e pode levar à prisão por até cinco anos. A atriz Mischa Barton, de 38 anos, enfrentou essa situação após um ex-namorado tentar comercializar vídeos íntimos gravados sem autorização. Ela declarou que viveu uma mistura de raiva, medo e incerteza, e que nenhuma mulher deveria passar por isso. Barton conseguiu levar o caso à Justiça e obteve uma ordem de restrição e a proibição da divulgação do conteúdo.
 
Mais recentemente, o termo sexsomnia passou a ser citado em defesas judiciais. Trata-se de um distúrbio do sono que envolveria comportamentos sexuais inconscientes. Em alguns países, como Austrália e Reino Unido, homens acusados de estupro alegaram que estavam dormindo e não lembravam do ato. Em casos isolados, a Justiça aceitou a tese como válida, o que levantou preocupações entre especialistas. Para Davi Gebara, essa condição, mesmo quando reconhecida clinicamente, não pode ser usada para desacreditar a vítima. Cabe à perícia médica avaliar o caso, mas o direito à denúncia permanece.
 
Em todas essas situações, a falta de informação é um fator que perpetua o silêncio. Muitas mulheres só compreendem que foram vítimas muito tempo depois. No entanto, mesmo que os episódios tenham ocorrido há anos, a denúncia ainda pode ser feita. O acolhimento psicológico e jurídico é parte essencial desse caminho.
 
Está em produção um vídeo educativo com linguagem acessível e exemplos reais, que será divulgado nas redes sociais. O objetivo é tornar essas informações mais visíveis e compreensíveis, ampliando o debate e ajudando mais mulheres a identificar situações abusivas que antes passariam despercebidas. Nomear o que se viveu é, muitas vezes, o primeiro passo para buscar justiça.
 
Se você passou por algo semelhante ou conhece alguém que possa ter vivido uma dessas experiências, procure orientação. A denúncia pode ser feita na Delegacia da Mulher ou pelo Disque 180. Nenhuma forma de violência deve ser normalizada. Reconhecer o que aconteceu é um direito, e a busca por apoio nunca deve ser adiada.

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Entretenimento

Cantor Jefinho alcança mais de 2,5 milhões de views com vídeo espontâneo no Instagram

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Foto divulgação
Foto divulgação

Alcance impressionante foi totalmente orgânico, sem impulsionamento

Um bar, uma mesa e uma canção repleta de emoção. Foi nesse cenário simples, porém carregado de verdade, que o cantor baiano Jefinho conquistou milhares de corações com sua interpretação da música “A L’amour”, sucesso conhecido nas vozes de Ray Douglas e Pablo. O vídeo, publicado em seu perfil no Instagram, já ultrapassou 2,5 milhões de visualizações orgânicas, sem qualquer investimento em tráfego pago, e pode ser conferido neste link: https://www.instagram.com/reel/DLf4fpwOTuR/?igsh=ZjhpN3hpYmp2MzZ0.

Gravado de maneira informal, o conteúdo viralizou pela autenticidade: sem cenário elaborado ou produção profissional, Jefinho entregou uma performance intensa, movida por sentimento e verdade. Foram mais de 5 mil comentários, a maioria elogiando a força da sua voz e a emoção sincera transmitida na interpretação.

Natural de Jaguaquara (BA), Jefinho começou na música ainda criança, na banda Toca Tudo. Autodidata, trilhou seu caminho ouvindo, praticando e sentindo a música de maneira genuína. O reconhecimento nas redes sociais chega em um momento especial de sua carreira: o lançamento do álbum “Recordações”, com 30 faixas que homenageiam grandes nomes da música romântica e popular brasileira. O projeto está disponível nas plataformas digitais e no YouTube.

Após o sucesso do vídeo, seu Instagram saltou de 18 mil para mais de 69 mil seguidores. Em apenas 30 dias, Jefinho alcançou mais de 3,4 milhões de visualizações em seus conteúdos na plataforma, consolidando sua presença tanto no cenário musical quanto no ambiente digital.

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Cultura

Nas telas e fora delas, Maria Fernanda Kopacheski desponta no cinema e inspira artistas, profissionais liberais e empreendedores

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Atriz e empreendedora integra o elenco da superprodução “Devolva-me” e desponta compartilhando sua expertise com criadores de conteúdo em todo o país

Com uma carreira em ascensão que transita entre os palcos, as câmeras e as plataformas digitais, a atriz e empreendedora Maria Fernanda Kopacheski vem consolidando seu nome no cenário artístico e no universo da comunicação digital. Radicada em Tangará da Serra, no interior de Mato Grosso, ela integra o elenco do longa-metragem “Devolva-me”, ao mesmo tempo em que compartilha sua expertise com criadores de conteúdo em todo o país.

Formada no curso “Introducing to Acting”, em Londres, com passagem pela Faculdade de Artes Cênicas do Paraná e pelo prestigiado Núcleo de Profissionalização Teatral Lala Schneider, Maria Fernanda acumula participações em curtas-metragens, séries, espetáculos teatrais e campanhas publicitárias.

O seu novo desafio no cinema vem com o filme “Devolva-me”, onde dará vida à personagem Evandra, uma mulher que, diante de limitações de saúde, vê o sonho de ser mãe se distanciar. A esperança ressurge por meio da misteriosa locadora que dá nome ao longa, abrindo espaço para um drama tocante sobre maternidade e destino. A superprodução iniciou o processo de filmagem e tem criação e roteiro assinados por Gustavo Calenzani e direção de Camila Cohen. O elenco também conta com nomes como Josi Larger, André Ramiro, Carla Cristina Cardoso, Renata Castro Barbosa, João Velho e André Mattos. O lançamento nos cinemas está previsto para 2026.

Empreendedorismo  

Além do trabalho como atriz, Maria Fernanda tem se dedicado à produção de conteúdos digitais voltados para empreendedores e profissionais que buscam melhorar sua comunicação online. Criadora de um infoproduto de comunicação, ela compartilha dicas práticas em suas redes sociais sobre como vencer o medo de gravar vídeos, organizar ideias, editar materiais e encarar a câmera com naturalidade e autenticidade.

– Não existem condições perfeitas para você gravar seu conteúdo. É a imperfeição que faz seu conteúdo ser autêntico e magnético. Comece agora mesmo – destaca Maria Fernanda.

Dando ainda mais voz à cultura local, Maria Fernanda é colunista da Rádio Band FM de Tangará da Serra, onde apresenta, às quintas-feiras, o quadro Minuto Cultural, trazendo novidades sobre lançamentos de filmes e eventos culturais em Mato Grosso.

Com base em técnicas de interpretação de Constantin Stanislavski e sua experiência em comunicação digital, Maria Fernanda mostra a importância de uma abordagem autêntica para quem deseja se conectar de forma ética e eficiente com seus públicos nas redes sociais.

– Minha proposta nesse infoproduto é ajudar quem vai criar conteúdo, nesse caso, a equilibrar o profissionalismo com autenticidade, mostrando sua personalidade através de uma linguagem acessível e humana – explica.

Compartilhando conhecimento 

A artista e comunicadora já ministrou a palestra “Workshop de Marketing Jurídico – Da Ética aos Métodos”, na OAB Tangará da Serra, e já tem data marcada para um evento exclusivo, dessa vez em Cuiabá.

Voltado a empreendedores, autônomos e
profissionais liberais que desejam se expressar com mais segurança diante das
câmeras, em reuniões e apresentações, o treinamento
“Comunicação Profissional com Naturalidade” será realizado no Auditório da Villa Grecco, no bairro Quilombo, no dia 09 de agosto, das 08h às 12h.

As vagas
são limitadas para 60 participantes e, durante o encontro, os convidados
vivenciarão uma experiência imersiva baseada no Método AA (Autoridade
Autêntica), criado pela própria Maria Fernanda, que já impactou centenas de
profissionais em todo o Brasil.

A metodologia se apoia em técnicas de atuação adaptadas para o mundo
digital e corporativo, com foco em desbloqueio emocional, construção de
autoridade e naturalidade na fala – especialmente voltado a quem sente
travas, vergonha ou insegurança para se comunicar de forma estratégica.

O evento faz parte do calendário trimestral da especialista e será
uma das principais portas de entrada para o ciclo de mentorias e
acompanhamento de alto impacto. A programação inclui aula prática,
exercícios de desbloqueio, momentos de networking e apresentação completa
do método.

Os ingressos serão vendidos via Sympla, com valores a partir de R$ 297 no
primeiro lote (disponível até 25 de julho).  

SERVIÇO:
Evento: Comunicação Profissional com Naturalidade – com Maria Fernanda Kopacheski
Data: 09 de agosto, sábado
Horário: das 08h às 12h
Local: Auditório da Villa Grecco – Rua João Bento, 170, Bairro Quilombo, Cuiabá – MT
Ingressos: https://www.sympla.com.br/evento/nao-e-dom-E-tecnica—metodo-autoridade-autentica-com-mafe-kopacheski/3030184  
Mais informações pelo Instagram @mafekopacheski

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Entretenimento

Chaline Grazik já havia previsto incêndio de grandes proporções na Bélgica

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Foto divulgação
Foto divulgação

 

Na manhã desta terça-feira (16/07/2025), um incêndio de grandes proporções atingiu o palco principal do festival Tomorrowland, em Boom, na Bélgica, a poucos dias do início oficial do evento. A estrutura temática, que reproduzia um castelo de gelo, foi quase totalmente consumida pelas chamas. Apesar da gravidade do episódio, não houve feridos.

Curiosamente, Chaline Grazik, conhecida como “a vidente das estrelas”, já havia mencionado anteriormente, em uma de suas previsões públicas, a ocorrência de “um grande incêndio” na Bélgica, destacando que “não era algo normal” e que viria com “grande proporção”. A fala ganhou novos contornos com os acontecimentos desta semana.

O incêndio foi controlado pelas equipes de emergência, mas o prejuízo estrutural foi considerável. A organização do evento informou que tomará as providências necessárias para manter o festival, mesmo sem o palco principal. Equipes trabalham em tempo integral para readequar a experiência dos participantes.w

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