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Saúde

29 de Outubro – Dia Mundial de Combate ao AVC

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André Lima, neurologista e diretor da Clínica NeuroVida / Divulgação

O Dia Mundial de Combate ao AVC, em 29 de outubro, tem por objetivo divulgar e alertar a população sobre os sintomas da doença que em 2020 provocaram 6,6 milhões de mortes no mundo, e podem aumentar 50% nas próximas três décadas, atingindo cerca de 9,7 milhões de óbitos por ano até 2050, segundo recente estudo divulgado pela Organização Mundial do AVC.

No Brasil, dados divulgados pelo Portal de Transparência dos Cartórios de Registro Civil informam que no mês de julho do ano passado, o AVC matou 8.758 pessoas, o equivalente a 11 óbitos por hora. No primeiro semestre de 2022 foram 56.320 vítimas fatais, número acima das mortes por infarto (52.665).

Os sintomas mais comuns durante um AVC são fraqueza de um dos lados do corpo, ‘sorriso torto’, alteração na fala ou na visão, falta de equilíbrio, dificuldade para falar e compreender a fala, tontura, dificuldade para caminhar e dor de cabeça sem causa aparente. Devemos ter atenção para esses sintomas para realizar um pronto atendimento evitando seqüelas graves.

Estudos apontam que nove em cada dez casos estão relacionados com fatores de risco que podem ser prevenidos como hipertensão, obesidade, diabetes, colesterol alto, tabagismo e sedentarismo.

O AVC é uma alteração do fluxo sanguíneo dentro do cérebro. Cerca de 15% dos casos ocorrem por extravasamento de sangue em alguma região do cérebro, provocando um coágulo, o chamado AVC hemorrágico. Os outros 85% acontecem por falta de sangue em alguma região do cérebro, provocando o AVC isquêmico.

Fumantes têm 50% a mais de chance de ter um AVC, tanto o hemorrágico como o isquêmico. O risco de AVC aumenta por causa do efeito da nicotina, que forma placas nas paredes internas das artérias.
Quando alguma placa se rompe pode ocorrer uma ruptura da parede da artéria fazendo um AVC hemorrágico. Mas essas placas podem aumentar tanto de tamanho que podem diminuir o fluxo de sangue em uma região do cérebro, fazendo assim uma isquemia cerebral.

O AVC ocorre de forma súbita e por isso é necessário procurar socorro imediato para que seja feito o diagnóstico e a pessoa recebe o tratamento adequado. Quanto mais rápido o atendimento, o paciente tem 30% mais chances de obter bons resultados e evitar seqüelas.

Embora a maioria dos acidentes vasculares nas pessoas com mais de 65 anos – o risco é de 30 a 50 mil nesta faixa etária -, hoje existe um aumento abrupto dos casos de AVC entre pessoas na casa dos 35 e 55 anos. As vítimas jovens de derrame se beneficiam mais do tratamento imediato.

A doença atinge mais o sexo masculino e está crescendo entre as mulheres, principalmente no período da menopausa. Uma pessoa que já teve a doença tem grandes chances de ter um segundo AVC. É muito importante descobrir a causa do primeiro para prevenir o segundo, que na maioria dos casos, possui seqüelas mais graves.

Conscientizar a população sobre a importância da adesão de hábitos saudáveis no dia a dia é apenas o começo da prevenção. É preciso que a sociedade entenda que o tratamento da pressão alta, do colesterol e diabetes são essenciais para manter-se sempre longe dos riscos do AVC.

Entre os fatores preventivos, não fumar e adotar uma alimentação saudável, com frutas, legumes, verduras e carnes magras, somadas a prática de exercícios físicos são essenciais.

André Lima é neurologista, membro da Sociedade Brasileira de Neurologia e diretor da Clínica NeuroVida.

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Saúde

Aluguel de poltrona para pós-operatório em Campo Grande é a solução prática e confortável oferecida pela Conforte-se

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Saúde

Imposto maior sobre os cigarros pode diminuir mortalidade infantil

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© Divulgação/Banco Mundial/ONU

O aumento na carga tributária dos cigarros pode diminuir a mortalidade infantil e também a associação entre essas mortes e as desigualdades socioeconômicas. É o que mostra um estudo internacional, publicado na revista científica The Lancet, e que avaliou dados de 94 países de baixa e média renda, incluindo o Brasil.

Os pesquisadores ressaltam que a exposição ao tabaco, seja no útero ou de forma passiva durante a infância, causa aproximadamente 200 mil mortes anuais de crianças menores de 5 anos no mundo, apesar de ser um fato completamente evitável. 

“Como as populações de baixa renda tendem a suportar de forma desproporcional a carga da morbidade e mortalidade relacionadas ao tabaco, descobrir se as medidas de controle alcançam ou não os grupos mais vulneráveis é fundamental para reduzir as disparidades de saúde relacionadas ao tabaco” mostra o estudo.

O estudo também aponta que tanto a prevalência do tabagismo quanto a exposição de crianças à fumaça secundária costumam ser maiores entre pessoas de menor status socioeconômico. Os 94 países de baixa e média renda selecionados também respondem por 90% das mortes gerais de crianças nessa faixa etária, e concentram a maior quantidade de fumantes.

Apesar de o imposto total médio desses países ter subido de 39% para 44%, de 2008 a 2020, neste último ano apenas dez deles tinham uma alíquota igual ou superior ao mínimo recomendado pela Organização Mundial da Saúde, que é 75% do valor total de varejo. Os estudiosos acreditam que, se esse nível tivesse sido alcançado por todas as nações avaliadas, mais de 281 mil mortes de crianças poderiam ter sido evitadas em 2021, sendo quase 70 mil deles entre as famílias mais pobres.

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Mortalidade

Ainda assim, os dados mostram que as taxas médias de mortalidade infantil diminuíram entre 2008 e 2020 em todas as faixas de renda. Mas, mesmo em 2020, entre os mais pobres, a taxa média de mortes infantis foi de 47,6 crianças a cada mil nascidos vivos, quase o dobro dos 24 óbitos registrados na faixa de renda mais alta. 

Além disso, a queda entre os dois anos foi ligeiramente mais acentuada entre os mais ricos: 34,9% contra 33,4%.

Brasil 

O pesquisador André Szklo, do Instituto Nacional do Câncer, diz que os dados dessa nova pesquisa corroboram conclusões semelhantes resultantes de levantamentos nacionais:

“Se você implementa medidas de controle, principalmente medidas tributárias, você consegue potencializar a redução da proporção de fumantes, e automaticamente você vai evitar doenças pulmonares, cardiovasculares mas também as doenças relacionadas aos desfechos materno-infantis ou àqueles primeiros 5 anos após o nascimento. E quando você aumenta o preço do produto derivado do tabaco, você consegue atingir muito fortemente a população de baixa renda e baixa escolaridade, onde está concentrada a maior proporção de fumantes”, diz.

Entidades tributárias calculam que o Brasil já impõe uma alíquota superior ao mínimo preconizado pela OMS: cerca de 83%. Em 2024, depois de oito anos, o governo federal reajustou o preço mínimo da cartela com 20 cigarros – de R$ 5,00 para R$ 6,50 – e a alíquota específica do Imposto sobre Produtos Industrializados, de R$ 1,50 para R$ 2,25. Mas se os valores fossem corrigidos conforme a inflação oficial desse período deveriam ter sido aumentados para R$ 11,88 e R$ 3,45, respectivamente, segundo cálculo da Receita Federal.

O pesquisador do Inca destaca que o aumento da taxação em cima do preço de varejo não é suficiente para diminuir o consumo, se o preço mínimo continuar baixo, e se essa alta for inferior ao aumento do custo de vida calculado pela inflação.

“Desde 2017, o Brasil sofreu uma estagnação na política de preços e impostos. A consequência disso é que houve uma queda no preço real do cigarro. A cada ano, desde 2017 até 2024, o cigarro ficou mais barato. O cigarro convencional brasileiro é o segundo cigarro mais barato da região dos Américas e um dos mais baratos do mundo. E esses 8 anos tiveram um um impacto terrível, a gente vê uma estagnação na queda na proporção de fumantes e vê, inclusive, um aumento na proporção de fumantes entre adolescente”, ele acrescenta.

Da mesma forma, o novo imposto seletivo criado pela reforma tributária, que vai taxar de forma adicional os produtos considerados nocivos à saúde e ao meio ambiente, como o tabaco, precisa ter alíquota acima da inflação e do ganho de renda do trabalhador, para ser efetivo, defende Szklo. 

“A gente está querendo garantir que ele vai realmente desestimular o consumo e vai ser realmente reajustado anualmente, mantendo um preço mínimo, que também tem que ser reajustado acima desses padrões.”

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Saúde

Dra. Silvana Corrêa se destaca na estética internacional com a linha exclusiva “Beauty Concept by Sil”

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A Dra. Silvana Corrêa tem se consolidado como uma das referências em estética avançada no cenário internacional. Especialista em Harmonização Full Face e em terapia bioplacentária, ela atua com excelência em três países — Paraguai, Estados Unidos e Brasil — levando inovação, cuidado e resultados naturais aos seus pacientes.

Com uma abordagem que alia conhecimento técnico, sensibilidade estética e as mais modernas tecnologias, Dra. Silvana se tornou sinônimo de confiança e sofisticação no universo da beleza. Sua atuação vai além da clínica: ela compartilha conhecimento, inspira outras profissionais e mantém um compromisso firme com a ética e o bem-estar de cada pessoa que atende.

Recentemente, Dra. Silvana Corrêa lançou sua própria linha de produtos corporais e faciais, a “Beauty Concept by Sil”, desenvolvida com rigor científico e ingredientes de alta performance. A linha tem conquistado rapidamente o público que busca cuidados diários com resultados visíveis, segurança e um toque de luxo acessível. São produtos pensados para promover saúde e beleza da pele, respeitando diferentes tipos e necessidades.

“Ver meus pacientes se sentirem mais confiantes e satisfeitos é o que me move. E a linha Beauty Concept by Sil nasceu exatamente desse desejo de prolongar os cuidados além da clínica, oferecendo qualidade e tecnologia no dia a dia”, afirma a Dra. Silvana.

O sucesso da marca, somado ao reconhecimento de sua atuação clínica internacional, coloca a Dra. Silvana Corrêa entre os grandes nomes da estética contemporânea, com uma visão global e um toque único de sensibilidade profissional.

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