Exposição
4ª edição do Projeto MURAL – Movimento Urbano de Arte Livre – está confirmada em Salvador
Com novo formato, o primeiro projeto de arte vertical da capital baiana traz novidades nessa edição de 2025
Salvador vai receber, mais uma vez, obras de arte que estarão expostas para toda a população, deixando a cidade repleta de criatividade, beleza e cor. Trata-se do Movimento Urbano de Arte Livre, o MURAL, considerado o primeiro projeto de Arte Vertical realizado na capital baiana. Essa quarta edição vem para ressaltar o papel da arte como direito fundamental e alimento para a alma e para o espírito humano. O projeto, uma iniciativa e idealização da Trevo Produções, tem a intenção de espalhar mais arte pela cidade, valorizar os artistas contemporâneos e resgatar a importância histórica do muralismo na Bahia, desde a época do Modernismo. E, além de proporcionar uma grande visibilidade aos artistas participantes, gera novas oportunidades de trabalhos artísticos e reafirma todo o potencial criativo existente na Bahia.
Em 2025, o projeto chega ainda mais inovador, com o formato de festival. Além de quatro (04) novos painéis artísticos de grandes dimensões, terá também uma feira de arte e criatividade, oficinas, bate-papos e exposição documental. As novas empenas começam a ser executadas ainda neste mês de janeiro, e aos poucos, o público irá conhecer os artistas convidados. No mês de março, será realizada a inauguração oficial dos novos murais, incluindo uma intensa programação cultural. A 4ª edição do Projeto MURAL é uma realização da Trevo Produções, Fundação Gregório de Mattos – FGM, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo – SECULT, Secretaria Municipal da Fazenda – SEFAZ, Prefeitura de Salvador, na modalidade Doação através do Programa Viva Cultura.
Mais sobre o Projeto MURAL:
O Projeto MURAL – Movimento Urbano de Arte Livre surgiu da vontade de contribuir com a revitalização da região portuária de Salvador e, desde 2016, já entregou à cidade 19 grandes murais artísticos em empenas de prédios e espaços de destaque da região.
Seguindo a tendência das grandes metrópoles pelo Brasil e pelo mundo, visando o interesse público, este projeto surgiu da intenção de recolocar Salvador no compasso da vanguarda, resgatando a tradição da arte mural e pública, bastante efervescente no cenário artístico. Convidando artistas da atualidade da pintura, grafitti, desenho, stencil e de outras técnicas, o projeto fomenta e incentiva artistas a exporem seus trabalhos de uma maneira que suas obras sejam valorizadas pelos baianos e turistas, movimentando a economia criativa local, além de contribuir para a revitalização dos bairros históricos da capital baiana.
Transformando o cotidiano da cidade, o Projeto MURAL criou um grande impacto visual no Comércio de Salvador, sendo uma ferramenta para a revitalização urbana da região. Estas obras levam as pessoas que passam pelo local a terem mais contato com as artes visuais, sendo um respiro em meio à correria do dia-a-dia. Além das grandes contribuições para a cidade, o projeto potencializa e dá mais visibilidade ao trabalho dos artistas envolvidos.
Já passaram pelo Projeto MURAL artistas como Nila Carneiro, Davi Caramelo, Éder Muniz, Rebeca Silva, Limpo, Devarnier Hembadoom, Pedro Marighella, Fael Primeiro, Marcos Costa, Anderson Santos, Stella Bosini (La Mona), Oliver Dórea, duo Dois Detalhes – Tiago Ramsés e Ananda Santana, Sirc, Isabela Seifarth, Zana Nacola, TarcioV e Maria Mariô.
Crédito fotos: Antônio Chequer
Exposição
Farol Santander São Paulo abre exposição do pernambucano Cícero Dias
O Farol Santander São Paulo, centro de cultura, lazer, turismo e gastronomia, inaugura no dia 24 de janeiro (sexta-feira), a exposição Cícero Dias – com açúcar, com afeto. Com 42 obras, a mostra, que tem curadoria de Denise Mattar, produção de MG Produções e consultoria de Sylvia Dias (filha do artista), será a primeira de 2025 e faz parte da programação comemorativa pelos sete anos do Farol Santander São Paulo. O público poderá visitar a exposição que ocupa toda a galeria do 22º andar, até 27 de abril (domingo).
“O Farol Santander tem orgulho em apresentar ao público a obra de Cícero Dias, artista emblemático do modernismo brasileiro, cujo trabalho transcende fronteiras e dialoga com as vanguardas internacionais. Sua arte, marcada por uma paleta de cores vibrante, reflete as paisagens e a cultura nordestina, evocando a essência lírica do Estado de Pernambuco”, comenta Maitê Leite, Vice-presidente Executiva Institucional Santander.
A exposição sustenta como proposta realçar a trajetória do artista, contextualizando sua história e evidenciando sua profunda relação às origens pernambucanas. Embora tenha vivido a maior parte de sua vida em Paris, onde foi amigo de Pablo Picasso, Paul Éluard, Alexander Calder entre outros, Cícero Dias nunca deixou de fato o Engenho Jundiá, onde nasceu.
O percurso circular da mostra apresenta as aquarelas oníricas da década de 1920. Exibe também as pinturas memorialistas dos anos 1930, atravessa o surrealismo dos anos 1940, aponta a abstração da década de 1950, e traz sua produção dos anos 1960 a 1990, quando ele retorna à figuração, incorporando toques nostálgicos dos anos 1930, acentos surrealistas da década de 1920 e as conquistas estruturais da abstração.
“Lírico, agressivo, caótico, sensual, poético e emocionante, o trabalho de Cícero Dias, no final dos anos 1920, era muito diverso de tudo o que se produzia na época. Ele sacudiu os nossos incipientes modernistas, estonteados pela força, a estranheza e a espontaneidade de sua obra”, diz Denise Mattar curadora da mostra.
Um dos destaques da exposição é a obra inédita Cabaré, déc.1920, uma aquarela sobre papel com dimensões de 49,5 x 29,5 cm. Este trabalho foi adquirido por um colecionador francês nos anos 1930, após uma exposição de Cícero Dias em Paris, permanecendo na Europa desde então. Recentemente, a obra foi adquirida pelos colecionadores brasileiros que a cederam para esta mostra.
Outro significativo trabalho de Cícero Dias exibido nesta exposição é a tela aquarelada Casa grande do Engenho Noruega (1933). Esta obra é uma das principais da carreira do artista e ilustrou a capa de diversas edições do livro Casa-Grande e Senzala, de Gilberto Freyre, um marco na literatura brasileira.
O ambiente também contará com duas obras táteis, com recurso de acessibilidade, incluindo Baile no Campo (1937), da Coleção Santander Brasil, e Sem Título (s.d.), da Coleção Marcos Ribeiro Simon, São Paulo, SP.
Entre as telas que integram o espaço, há peças provenientes de algumas das principais instituições, como o Santander Brasil, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (RJ), o Museu de Arte Moderna de São Paulo, o Museu de Arte Brasileira da FAAP (SP), o Instituto São Fernando (RJ), além de colecionadores particulares, como Gilberto Chateaubriand (RJ), Waldir Simões de Assis (PR), Marta e Paulo Kuczynski (SP), Leonel Kaz (RJ), Marcos Simon (SP), entre outros.
A exposição
A curadoria e a expografia organizaram a exposição em núcleos, mantendo a circularidade e criando assim uma leitura que não é estanque, mas simultânea e entrecruzada. A mostra não se apresenta como uma retrospectiva, mas sim como um recorte que evoca o aspecto doce e afetuoso do trabalho do menino de engenho.
“Sonhos”:
Em 1928, Cícero Dias, com apenas 21 anos, realizou uma exposição de aquarelas na Policlínica, no Rio de Janeiro, que atraiu a atenção de toda a intelectualidade carioca. O artista apresentou um trabalho que rompia com as correntes estéticas da época, sem seguir os estilos cubista, impressionista ou expressionista.
O núcleo reúne nove obras produzidas entre 1925 e 1933. Dentre as peças, destacam-se as aquarelas Bagunça, 1928 (coleção particular), Jogos, 1928 (acervo Museu de Arte Brasileira – MAB/FAAP) e Cabaré, tela inédita, 1920 (coleção particular).
Também como destaque deste conjunto há o Retrato de Manuel Bandeira, s.d. (coleção Gilberto Chateaubriand, MAM Rio), que carrega uma curiosidade importante: Cícero Dias e o poeta Manuel Bandeira foram grandes amigos. Em um de seus escritos, Bandeira fez uma homenagem ao artista, evidenciando a relação próxima entre ambos e a admiração mútua que existia entre eles.
Exposição
Morgana realiza visita especial em 2 de fevereiro na exposição “Castelo Rá-Tim-Bum 30 Anos”
A personagem de Rosi Campos promete relembrar com os visitantes de toda a magia da época
Preparem-se! A eterna Bruxa Morgana, personagem interpretada pela atriz Rosi Campos, fará um visita especial na exposição “Castelo Rá-Tim-Bum 30 Anos”, no dia 2 de fevereiro, a partir das 16h. Na ocasião, o ator Álvaro Petersen, que interpreta a Celeste, também participará da visita especial.
Morgana é uma contadora de histórias que partilha conhecimentos sobre o passado e lendas. Mesmo sendo tia-avó do Nino, a personagem é como uma mãe para ele, e é mais paciente com o garoto do que o tio Victor. No quadro “Feitiçaria”, do Castelo, Morgana proporcionava aos que assistiam ao programa conhecimento sobre as muitas histórias que conhecia, desde lendas místicas da mitologia até fatos históricos como a construção da Grande Muralha da China ou a invenção do Dinheiro.
Exposição prorrogada
“Castelo Rá-Tim-Bum 30 Anos” segue aberta para visitação até o dia 2 de março, no Solar Fábio Prado, em São Paulo. A mostra ocupa mais de 600 metros quadrados com 18 cenários recriados. Os ingressos para a sessão especial já podem ser adquiridos pelo site oficial. Os valores dos ingressos permanecem os mesmos. Os convites são limitados.
A realização da mostra é da TV Cultura/Fundação Padre Anchieta, em parceria com a Boldly Go Entretenimento e o Atelier Casa do Trem Cenografia.
SERVIÇO
Visita especial de Morgana e Celeste na Exposição Castelo Rá-Tim-Bum 30 anos
Data: 2 de fevereiro (domingo)
Horário: a partir das 16h
Ingressos à venda no site: www.expocasteloratimbum.com.br
Local: Solar Fábio Prado – Av. Brigadeiro Faria Lima, 2705 – Jardim Paulistano – São Paulo
Exposição prorrogada até 2 de março
Exposição
Exposição “Monalisas Brasileiras” homenageia grandes mulheres do país
A nova temporada gratuita no Circolo Italiano conta com uma série 30 telas de figuras femininas retratadas como se fossem o famoso quadro de Leonardo da Vinci
A partir do dia 04 de fevereiro, no Circolo Italiano, começa a mostra que homenageia renomadas mulheres brasileiras de um modo inusitado, em parceria com o Instituto Julio Karolino. A exposição Todo dia também é Dia da Mulher, do artista plástico Dilson Cavalcanti, traz 25 telas de figuras icônicas do país retratadas como se fossem “Monalisas”, do famoso quadro de Leonardo da Vinci.
As obras gigantes (1,70 m por 1,40 m) estarão expostas no Circolo Italiano, reconhecido por seu papel na promoção da cultura italiana no Brasil, será o palco ideal para essa exibição que une duas culturas ricas em tradição artística. A Galeria Edmondo Biganti, situada no coração do Edifício Itália, simboliza um ponto de encontro cultural que reflete a integração e o diálogo entre Brasil e Itália.”A ideia de usar a icônica imagem da Monalisa, uma das obras mais conhecidas do polímata italiano Leonardo Da Vinci, como ‘pano de fundo’ para homenagear brasileiras brilhantes e, por vezes, desconhecidas, veio em 2019. Na ocasião, após 500 anos da morte deste gênio italiano, o mundo todo rendia homenagens a Da Vinci. Foi nesse contexto que surgiu a ideia de trabalhar a famosa Monalisa como “moldura” para destacar grandes nomes de mulheres brasileiras”, explica Cavalcanti, conhecido pela arte abstrata, o pintor tem suas obras em Frankfurt (Alemanha), Alicante (Espanha) e Orlando (EUA).
As “Monalisas” estilizadas trazem importantes figuras femininas do Brasil, como a princesa Isabel, a recém-falecida cantora Elza Soares e Rita Lee, a ex-deputada Maria da Penha, a apresentadora Hebe Camargo, a guerreira negra Dandara, a empresária e ex-modelo Helô Pinheiro, a pintora Tarsila do Amaral, a médica Zilda Arns, a indígena Catarina Paraguaçu, a revolucionária Anita Garibaldi, a escritora Cora Coralina, a freira Santa Dulce dos Pobres, a escrava alforriada Chica da Silva, a combatente Maria Quitéria e a enfermeira Ana Neri.
SERVIÇO:
Exposição: “Monalisas Brasileiras – Todo Dia Também é Dia da Mulher”
Artista: Dilson Cavalcanti Curadoria: Chico Cortez
Vernissage: 04 de fevereiro de 2025, às 18h
Local: Galeria Edmondo Biganti no Circolo Italiano, Edifício Itália (1º andar)
Endereço: Avenida Ipiranga, 344, São Paulo
Duração: Até 28 de Fevereiro de 2025