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Economia

6 dicas de planejamento financeiro para o início de um novo ano

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Você conseguiu tirar as metas de 2023 do papel? Fazer um planejamento financeiro para o ano de 2024 é fundamental para quem busca alcançar as suas metas, objetivos e sonhos, afinal, o maior obstáculo para a maioria dos planos é a organização financeira. Pensando nisso, a consultora de negócios e especialista em planejamento e estruturação do desenvolvimento empresarial, nas áreas comercial e financeira, Carine Oliveira, compartilha algumas dicas para planejar as finanças de forma coerente e alinhada com seus objetivos.

1) Conheça sua real situação financeira
Em primeiro lugar, a pessoa precisa saber a sua real situação financeira para organizar as finanças. Por isso, é fundamental ter o registro de todos os gastos mensais, incluindo despesas fixas e variáveis. “Fazer esse balanço é necessário para identificar o quanto se gasta em cada despesa e para onde está indo o seu dinheiro, assim como visualizar quais mudanças são possíveis no seu orçamento”, explica Carine.

2) Defina seus objetivos de vida, curto, médio e longo prazo
A consultora também destaca que é importante definir quais são os seus objetos de vida a curto, médio e longo prazo, e quais são suas prioridades. “Isso ajuda a não gastar tudo que ganha de forma descontrolada e gera mais disciplina para alcançar as suas metas”.

3) Planeje seus gastos mensais em despesas fixas, variáveis, investimento e lazer
Estabeleça uma estimativa de valor para cada uma das suas despesas fixas, variáveis, assim como investimentos e lazer. “A partir disso, você tem uma noção do que precisa ser ajustado de seu salário e como modificar seus hábitos de consumo de forma sustentável”, comenta.

4) Desenvolva o hábito de acompanhar suas despesas diariamente
Hoje em dia, existem diversos aplicativos que o indivíduo pode usar para lançar as suas despesas e acompanhá-las diariamente, indica a consultora. “Controlar as despesas ao longo do mês é essencial para manter uma vida financeira saudável e atingir seus objetivos. Afinal, você precisa gastar menos do que ganha para conseguir poupar, investir e alcançar as metas que dependem do dinheiro, seja fazer um curso, comprar um carro ou abrir um negócio”.

5) Evite gastar por impulso
Quando a pessoa compra por impulso devido alguma questão emocional, ela pode adquirir dívidas que não tinha ou acumular com as que ela já tem. “As compras por impulso são capazes de arruinar a vida financeira e a qualidade de vida. Por isso, recomendo seguir a regra da espera antes de comprar algo novo, evitar fazer compras com pessoas muito consumistas e, principalmente, aprender a lidar com o desejo de comprar alguma coisa. Também é válido mapear quais são os seus gastos mais impulsivos, ou seja, qual o seu padrão de compras? Tem pessoas que cometem deslizes com sapatos, outras com livros e produtos temáticos, ou comida. Entender seu padrão de consumo ajuda a equilibrar as emoções e reais necessidades na hora da compra”, explica Carine.

6) Busque alternativas como: aplicativos de descontos e orientações de um profissional da área para obter bons resultados
Usar aplicativos de descontos e ter orientações de um profissional da área ajudam a aliviar o seu orçamento e conquistar suas metas e sonhos. “O planejamento financeiro elimina as suposições sobre o gerenciamento de suas finanças e ajuda a entender as implicações de cada decisão financeira que você toma. Todo mundo tem objetivos diferentes, por isso é importante ter um plano que funcione para você e sua situação financeira, agora e no futuro”, finaliza a consultora.

Sobre Carine Oliveira (@carineoliveiraconsultoria):

Carine Oliveira é consultora de negócios e especialista em planejamento e estruturação do desenvolvimento empresarial, nas áreas comercial e financeira. Ela é referência em diagnosticar processos comportamentais na gestão que impedem o desenvolvimento do negócio, gerando soluções pontuais de forma estratégica, de acordo com as necessidades de cada empresa e das pessoas que estão inseridas no processo. Mais informações: www.instagram.com/carineoliveiraconsultoria/

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Economia

Agropecuária ajudou oito estados a crescerem mais que o Brasil em 2023

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© Prefeitura de Campo Grande/Divulgação

Treze estados e o Distrito Federal tiveram crescimento proporcional maior que o da economia brasileira em 2023. Desses, oito foram empurrados principalmente pela atividade agropecuária: Acre, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Goiás, Paraná, Roraima e Minas Gerais.

Enquanto o Brasil viu o Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos) crescer 3,2% em 2023, os estados impulsionados pelo agro apresentaram expansão de 3,4% a 14,7%.

As informações são do Sistema de Contas Regionais, divulgado nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo é um detalhamento do comportamento da economia das unidades da federação, com dados até 2023. Em termos nacionais, o IBGE já divulgou que o Brasil cresceu 3,4% em 2024, marcando quatro anos seguidos de crescimento.

Acompanhe a cobertura completa da EBC na COP30 

Veja a lista das 14 unidades da federação que apresentaram expansão de PIB maior que a do Brasil em 2023:

  1. Acre: 14,7%
  2. Mato Grosso do Sul: 13,4%
  3. Mato Grosso: 12,9%
  4. Tocantins: 7,9%
  5. Rio de Janeiro: 5,7%
  6. Goiás: 4,8%
  7. Paraná: 4,3%
  8. Rio Grande do Norte: 4,2%
  9. Roraima: 4,2%
  10. Maranhão: 3,6%
  11. Alagoas: 3,5%
  12. Minas Gerais: 3,4%
  13. Espírito Santo: 3,4%
  14. Distrito Federal: 3,3%

Os quatro líderes do ranking contaram com bom desempenho especialmente do cultivo da soja. Já o Rio de Janeiro teve a contribuição da indústria de óleo e gás. O Distrito Federal foi impulsionado pelas atividades financeiras e administração pública.

Apesar de alguns números serem bem superiores ao do crescimento do país, os dados não significam que os estados são os que mais influenciam a média nacional. Isso acontece porque cada unidade da federação tem um peso no conjunto do país.

O Acre, por exemplo, representa apenas 0,2% do PIB brasileiro. Já o Rio de Janeiro, 10,7%. O estado com maior participação é São Paulo, que concentra praticamente um terço do PIB nacional (31,5%).

Em 2023, a economia paulista cresceu 1,4%, terceira menor expansão, à frente apenas de Rio Grande do Sul e Rondônia, ambos com variação de 1,3%.

Regiões

Ao medir o crescimento da economia por regiões, o Centro-Oeste se destaca, com expansão superior ao dobro da nacional.

  • Centro-Oeste: 7,6%
  • Norte: 2,9%
  • Nordeste: 2,9%
  • Sudeste: 2,7%
  • Sul: 2,6%

Desconcentração econômica

O IBGE apresentou também o comportamento das economias estaduais no período de 2002 a 2023. Dezessete UFs tiveram crescimento médio anual superior ao do Brasil nesse intervalo de tempo.

Enquanto o país teve taxa média de 2,2% ao ano, Mato Grosso (5,2%), Tocantins (4,9%) e Roraima (4,5%) superaram a marca de 4%, todos influenciados pela agropecuária.

Rio de Janeiro (1,6%) e Rio Grande do Sul (1,4%) tiveram os menores resultados. Os dois colheram recuos na indústria de transformação.

O comportamento das duas últimas décadas indica desconcentração da economia brasileira. Considerado a locomotiva do país, São Paulo era 34,9% do PIB brasileiro em 2002, passando para 31,5% em 2023.

O Rio de Janeiro é o segundo que mais perde participação em 21 anos, indo de 12,4% para 10,7%.

Na outra ponta, Mato Grosso foi o que mais cresceu no período, quase duplicando a participação – de 1,3% para 2,5% do PIB brasileiro. Assim, o estado que era o 15% maior PIB do país em 2002 terminou 2023 como o 10º maior.

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Economia

Operações de crédito do BNDES chegam a R$ 230 bilhões

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© Fernando Frazão/Agência Brasil

De janeiro a setembro deste ano, o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) aprovou R$ 230 bilhões em operações de crédito diretas ou indiretas, incluindo os empréstimos feitos por outras instituições, mas garantidos pelo banco. A quantia representa um aumento de 39% na comparação com o mesmo período do ano passado. As micro, pequenas e médias empresas concentraram 67% desse valor, ou R$ 155,1 bilhões, sendo R$ 91,3 bilhões em garantias e R$ 63,7 bilhões em crédito.

A instituição divulgou seu balanço operacional e financeiro nesta sexta-feira (14). A carteira total de crédito com R$ 616 bilhões cresceu 12% na comparação com o terceiro trimestre do ano passado e atingiu o maior valor nos últimos 9 anos. Os desembolsos referentes a essas operações também cresceram 17%, chegando a R$ 101,9 bilhões de janeiro a setembro. 

O diretor Financeiro, Alexandre Abreu, destacou o aumento de 50% nas quantias repassadas para a indústria, somando R$ 27,3 bilhões e superando os R$ 24,9 bilhões contratados pelo agronegócio. 

“Há pouco tempo atrás, a gente tinha a agropecuária maior do que a indústria. Isso demonstra o nosso foco na recuperação da indústria do país”, ressaltou.

Apesar da indústria ter se destacado, todos os setores tiveram aumento tanto nas aprovações quanto nos desembolsos, à exceção de infraestrutura, que apresentou queda de 10% nas aprovações e estabilidade nos desembolsos. 

De acordo com o presidente do BNDES, Aloísio Mercadante, o menor interesse por novas operações é explicado, em parte, pelos efeitos do tarifaço dos Estados Unidos, que causou “certa insegurança em relação a investimentos que estavam sendo encaminhados”. 

Mercadante adiantou, no entanto, que um grande anúncio previsto para a semana que vem vai impulsionar o balanço anual.

“Em infraestrutura, diferente de indústria, agricultura e mesmo comércio e serviço, o BNDES só trabalha com projetos de grande magnitude. São ferrovias, rodovias, portos e aeroportos, metrôs, enfim. E nós tivemos um grande projeto que teve uma tramitação mais lenta. Já está aprovado, sendo concluído, mas está em fase de sigilo por exigências do mercado. Nós não podemos antecipar, mas é um projeto bastante grande que reverte esse cenário” acrescentou.

Lucro

O banco também divulgou os lucros obtidos este ano. Enquanto a quantia recorrente subiu 14% na comparação com o ano passado, chegando a R$ 11,2 bilhões, o lucro líquido caiu 9%, ficando em R$ 17,2 bilhões. 

De acordo com o diretor Financeiro, Alexandre Abreu, grande parte da queda se deve aos dividendos que o banco recebeu como acionista da Petrobras, 54% menores do que o do ano passado. Ainda assim, o presidente do banco, Aloísio Mercadante, considerou que o resultado foi “extraordinário” considerando esse fator e os efeitos do tarifaço.

Já os ativos totais do banco seguem em trajetória de crescimento, chegando a R$ 905,8 bilhões em setembro, e se aproximando de R$1 trilhão, patamar que o BNDES já alcançou no passado e que a atual gestão da instituição espera alcançar novamente. 

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Economia

Brasil soberano já aprovou R$ 7,6 bi em créditos para 535 empresas

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© Tomaz Silva/Agência Brasil

O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já aprovou R$ 7,6 bilhões em créditos do Plano Brasil Soberano para empresas afetadas pelo tarifaço americano. De acordo com o presidente do banco, Aloízio Mercadante, isso corresponde a 535 operações solicitadas por 134 empresas de grande porte e 401 micro, pequenas e médias empresas.

Os estados mais beneficiados pela linha de crédito até agora são: São Paulo (R$ 2,2 bilhões), Rio Grande do Sul (R$ 1,2 bilhão), Santa Catarina (R$ 1,1 bilhão) e Paraná (R$ 900 milhões). Há ainda R$ 2,1 bilhões solicitados em fase de análise, totalizando R$ 9,7 bilhões. 

Em entrevista coletiva para a apresentação dos resultados financeiros do banco, Mercadante disse ainda que há expectativa de “acelerar” os repasses, após as mudanças anunciadas pelo governo federal nessa quarta-feira. 

“A grande demanda é capital de giro e só tinha capital de giro para você buscar novos mercados, mas muitas dessas empresas estão produzindo para o Brasil. Agora teremos capital de giro em geral”.

O presidente do BNDES também destacou a decisão de ampliar o crédito para os fornecedores de empresas afetadas pelo tarifaço. Segundo ele, essa nova modalidade deve estar disponível a partir do dia 24 de novembro.

“Para a gente poder atender as empresas, repassar recursos para os bancos parceiros e aprovar e liberar os recursos, nós precisamos de uma informação básica: quais são as empresas elegíveis? Quem oferece essa informação é a Receita Federal junto com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) , que é quem tem os dados de exportações.

Mercadante explicou que a Receita e o MDIC juntos fazem essa lista e isso vem por meio de um aplicativo do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), que já disse que entrega até o dia 24.

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