São Paulo
92% das agressões contra mulheres ocorreram na presença de terceiros; adv explica se a testemunha pode responder criminalmente

A criminalista Suéllen Paulino, que também atua a favor dos direito das mulheres, pontua por que um número tão baixo de vítimas denuncia o agressor
Um levantamento do Datafolha, encomendado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, revelou que 91,8% das agressões contra mulheres nos últimos 12 meses ocorreram na presença de terceiros. O dado reforça que a violência de gênero não acontece apenas em momentos isolados ou escondidos, mas sim diante de familiares, amigos e até desconhecidos.Quem omite o crime pode até responder judicialmente, segundo a advogada Suèllen Paulino, que atua com Direito Criminal e Direito de Família
“Mesmo com testemunhas, a omissão ainda é um problema. Quem presencia um crime e não aciona a polícia pode responder por omissão de socorro, conforme prevê o artigo 135 do Código Penal. Se a vítima estiver em perigo grave e a testemunha puder agir sem risco, mas não o fizer, a pena pode chegar a 1 ano de detenção. Em casos mais graves, o silêncio pode ser interpretado como conivência, aumentando a responsabilidade legal do omisso”, explica.
Outro dado preocupante da pesquisa mostra que, mesmo diante da violência, apenas 25,7% das mulheres recorreram a órgãos oficiais para pedir ajuda no último ano. De acordo com a advogada, esse número tão baixo pode ser explicado por diversos fatores, entre eles:
• Medo de represálias: Muitas vítimas vivem sob ameaças constantes e temem que denunciar possa piorar sua situação.
• Dependência financeira e emocional: A falta de autonomia econômica pode fazer com que a mulher se sinta presa ao agressor.
• Desconfiança no sistema de justiça: Algumas mulheres não denunciam porque acreditam que nada será feito ou que não serão protegidas.
• Falta de apoio da família e sociedade: Em muitos casos, a vítima não recebe apoio necessário para romper o ciclo da violência.
• Vergonha e culpa: Muitas mulheres ainda carregam o peso da culpa, resultado de uma cultura que normaliza e minimiza a violência doméstica.
Suéllen Paulino afirma que a punição para agressores depende da gravidade do crime cometido.
A Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006) estabelece uma série de medidas protetivas para as vítimas e prevê penas que variam conforme a conduta do agressor.
• Lesão corporal (art. 129, § 9º do Código Penal) – Pena de 1 a 4 anos de prisão.
• Ameaça (art. 147 do Código Penal) – Pena de 6 meses a 2 anos de prisão.
• Descumprimento de medida protetiva – Pena de 3 meses a 2 anos de prisão.
• Feminicídio (art. 121, § 2º, VI, do Código Penal) – Pena de 12 a 30 anos de reclusão.
É preciso mudar esse cenário. Apesar dos avanços na legislação, os números mostram que ainda há muito a ser feito para garantir a proteção das mulheres vítimas de violência, de acordo com a advogada criminalista. “Além de reforçar a fiscalização das leis já existentes, é essencial que haja maior conscientização da sociedade, campanhas educativas e um sistema de acolhimento mais eficiente”, completa.
Suéllen diz que o papel das testemunhas também é fundamental. “Denunciar pode salvar vidas. Em caso de violência contra a mulher, qualquer pessoa pode ligar para o Ligue 180, canal gratuito e confidencial de atendimento, ou para o 190, da Polícia Militar, em casos de emergência”
Ela pondera que a luta contra a violência de gênero não é apenas uma responsabilidade do Estado, mas de toda a sociedade. “O silêncio também mata – e cada denúncia pode ser a chance de uma mulher recomeçar sua vida longe do ciclo da violência”, finaliza.
São Paulo
Revolução Regenerativa: Dra. Tereza Scardua fala sobre tratamento com hidroxiapatita nano

Referência em harmonização facial no país, a especialista diz que o protocolo promove um potente estímulo regenerativo que melhora significativamente a qualidade da pele
Na busca constante por tratamentos que promovam uma regeneração dérmica eficaz e segura, a nanotecnologia surge como um verdadeiro divisor de águas. Tradicionalmente, os bioestimuladores são empregados para estimular a produção de fibras de colágeno pelas nossas células, mas, devido ao seu tamanho comercial, não podem ser aplicados dentro da pele sem o risco de formação de nódulos. Por isso, são injetados sob a pele. Foi com esse desafio que Dra Tereza Scardua desenvolveu um protocolo inovador utilizando a hidroxiapatita nano.
“Essa tecnologia revolucionária alia o aprimoramento dos mecanismos celulares aos protocolos clínicos mais avançados, redefinindo os padrões de regeneração dérmica. A aplicação é realizada diretamente no consultório, sem a necessidade de anestesia”, explica.
Ela diz que antes da aplicação, é realizado um procedimento leve – por meio de microagulhamento ou de um laser CO₂ em baixa intensidade – que não agride a pele, mas cria microcanais para facilitar a penetração da nano.
“Adicionalmente, um protocolo específico foi desenvolvido para desobstruir os canalículos, otimizando e garantindo uma distribuição homogênea da hidroxiapatita em toda a derme, dentro da pele”, pontua.
O resultado, de acordo com Tereza, é um potente estímulo regenerativo que melhora significativamente a qualidade da pele, aumentando sua resistência e elasticidade. “Com essa abordagem, estabelecemos novas tendências na estética regenerativa, combinando tecnologia, segurança e eficácia para transformar a experiência de cuidado com a pele”, finaliza.
São Paulo
4BeachGym: A primeira academia pé na Areia do Brasil revoluciona o conceito de treinamento físico

Créditos: 4 Beach GYM / Acervo pessoal
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Em uma proposta inovadora que une paixão pelo esporte e experiências únicas, Rogério Sthanke, professor e atleta de ultramaratonas, apresenta ao Brasil a 4BeachGym, a primeira academia “pé na areia” do país. As três primeiras unidades já estão em funcionamento em São Paulo e Barueri, e a marca deve se expandir por todo o país por meio da Rede de Franquias recém-lançada.
“A 4BeachGym é mais do que um espaço para treinos, é uma experiência sensorial que transforma a maneira como as pessoas se relacionam com a atividade física”, afirma Sthanke. Rogério Sthanke, natural da Zona Leste de São Paulo, é um nome respeitado no universo fitness. Formado em Educação Física, ele trilhou uma carreira de sucesso em renomadas academias da capital paulista. Sua trajetória o levou a participar de maratonas em condições extremas em locais icônicos, como o deserto do Saara e as geleiras do Ártico. “Essas vivências não apenas desafiaram meus limites, mas também moldaram minha visão sobre o potencial humano e a importância de um ambiente inspirador para a prática esportiva”, explica.
Com a 4BeachGym, Rogério apresenta uma proposta que vai além do convencional. Os alunos são convidados a treinar “pé na areia”, desfrutando de uma sensação única que combina os benefícios da atividade física com o prazer de estar em um ambiente que remete à praia. “Queremos que as pessoas sintam que estão em um lugar descontraído, mesmo no coração da cidade”, afirma Rogério, que acrescenta: “As aulas são realizadas em grupos pequenos, permitindo uma atenção individualizada e um monitoramento eficaz dos batimentos cardíacos, maximizando assim os resultados.”
A estrutura da 4BeachGym incorpora musculação, treinamento funcional e cardio, oferecendo uma variedade de estratégias de treino. Um dos grandes diferenciais da academia é o uso de equipamentos especialmente projetados para a prática na areia, que não só garantem um treinamento eficaz, mas também ajudam na prevenção de lesões. “Temos uma equipe de professores altamente qualificada, treinada para proporcionar uma experiência acolhedora e única a cada aluno”, reforça Sthanke.
Além das aulas dinâmicas, os alunos recebem um guia semanal de treinos e playlists personalizadas, que mantêm a motivação e a energia em alta durante as atividades. “Nosso objetivo é fazer com que cada treino seja não apenas um esforço físico, mas uma experiência prazerosa, que inspire os alunos a superarem seus próprios limites”, completa Rogério.
Segundo o professor, agora empresário, “a 4BeachGym se posiciona como uma alternativa atraente para aqueles que buscam um treinamento diferenciado, unindo a prática esportiva ao prazer de estar em contato com a natureza, mesmo em um ambiente urbano.”
Sobre Rogério Sthanke
Rogério Sthanke, nasceu na zona leste de São Paulo, onde teve os primeiros contatos com o esporte.
Formado em Educação Física, construiu sua carreira em algumas das maiores academias da capital paulista, onde adquiriu vasta experiência e conhecimento sobre treinamento e condicionamento físico. Sua trajetória tomou um rumo ousado quando decidiu empreender, trazendo ao mercado uma proposta inovadora que uniria sua paixão pelo fitness e suas experiências como atleta de ultra desafios.
Rogério participou de maratonas desafiadoras e enfrentou condições extremas em locais inóspitos, como o calor escaldante do deserto do Saara e o frio polar da Groenlândia.
Ele também se aventurou nas geleiras do Ártico e subiu as escadarias da Muralha da China, experiências que não apenas testaram seus limites físicos, mas também lhe proporcionaram uma visão única sobre o potencial humano e a importância de um ambiente motivador para a prática de atividades físicas. Essas vivências inspiraram Rogério a criar o conceito das academias “pé na areia”. Rogério Sthanke também se destaca como influenciador digital e personal trainer de celebridades, utilizando suas redes sociais para motivar e inspirar pessoas a superarem seus próprios limites.
Redes sociais:
Instagram: https://www.instagram.com/sthanketrainer/
Sobre a 4BeachGym
A 4BeachGym surge como uma inovação no cenário fitness brasileiro, trazendo uma proposta que combina atividade física com uma experiência sensorial única, mesmo em grandes centros urbanos. Com o conceito de treinos realizados “pé na areia”, a academia oferece aos alunos a sensação de estar na praia, promovendo um estilo de vida focado na saúde e no bem-estar. As aulas são ministradas em grupos pequenos, permitindo atenção individualizada e monitoramento dos batimentos cardíacos, o que otimiza os resultados.
A 4BeachGym combina musculação, treinamento funcional e cardio, promovendo diferentes estratégias de treino para os nossos alunos. Além disso, é uma academia totalmente versátil, o que facilita sua adaptação, tanto para o empreendedor quanto para a franquia.
Um dos grandes diferenciais da 4BeachGym é o uso de equipamentos especialmente projetados para a prática na areia, além de uma equipe de professores qualificados, sempre empenhados em oferecer uma experiência única e acolhedora aos alunos. Essa abordagem garante não apenas um treinamento eficaz, mas também a prevenção de lesões.
Os alunos também recebem um guia semanal de treinos, complementado por playlists personalizadas, que ajudam a manter a motivação e a dinâmica das aulas. Com essa proposta inovadora, a 4BeachGym se posiciona como uma alternativa atraente para quem busca um treinamento diferenciado, unindo a prática esportiva ao prazer de estar em um ambiente que remete à descontração e à natureza.
Redes sociais:
Instagram: https://www.instagram.com/4beachgym/
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São Paulo
MEIs têm até 31 de janeiro para evitar exclusão do Simples Nacional

Mais de 1,1 milhão de empreendedores podem perder benefícios fiscais em 2025
Os microempreendedores individuais (MEIs), as micro empresas (MEs) e empresas de pequeno porte (EPPs), têm até 31 de janeiro para regularizar dívidas com a Receita Federal e evitar a exclusão do Simples Nacional, regime que oferece menor carga tributária e burocracia simplificada. O prazo seria encerrado neste ano (em 31 de dezembro), porém, o Governo Federal anunciou mais 30 dias limite. Desde setembro, mais de 1,1 milhão de empreendedores foram notificados sobre débitos. Quem não quitar as pendências será desligado do programa em 2025.
A exclusão implica perda de benefícios fiscais, dificuldades para emitir notas fiscais e manter contratos, além do possível cancelamento de alvarás de funcionamento. Também há impacto previdenciário: benefícios como aposentadoria e auxílio-doença podem ser suspensos, já que dependem de contribuições regulares ao INSS.
Cassius Leal, fundador e CEO da Advys Contabilidade, alerta para a necessidade de acompanhar a situação fiscal pelo Portal do Simples Nacional. “É importante verificar os débitos e emitir as guias DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional). Além disso, quem não entregou a Declaração Anual (DASN-SIMEI) precisa resolver isso para evitar mais problemas”, afirma Leal. Para quem não puder pagar a dívida de uma vez, há a opção de parcelamento.
Mesmo após o desligamento, o empreendedor ainda pode recorrer. O prazo para contestar a exclusão é de 30 dias, mas o retorno ao Simples só poderá ser solicitado em 2025, após a quitação das pendências.
O número de MEIs cresceu 11,4% em 2022, segundo o IBGE, somando 14,6 milhões de empreendedores no país. Para Leal, o aumento evidencia a importância de um planejamento contábil rigoroso. “Sem organização fiscal, os riscos de inadimplência aumentam. Regularizar os débitos agora é essencial para manter os benefícios e garantir a continuidade dos negócios”, conclui.