Saúde
Ação de saúde no RioMar Aracaju chama a atenção da sociedade para epidermólise bolhosa
Workshop promovido pela ASSEB levará para o shopping familiares e pessoas com EB juntamente com uma equipe multidisciplinar, que irá interagir com público, tirar dúvidas e falar sobre a doença e direitos legais das pessoas com a enfermidade
De 25 a 31 de outubro, a Debra Brasil promove a campanha Vire do Avesso, ação de conscientização sobre a epidermólise bolhosa (EB), enfermidade rara, não contagiosa e, até agora, sem cura. O evento de caráter educativo tem como objetivo informar e sensibilizar a população sobre a doença que, segundo o Ministério da Saúde atinge cerca de 500 mil pessoas no mundo, no Brasil mais de 800 indivíduos e em Sergipe cerca de 20 diagnosticados.
A campanha foi batizada com o singular nome Vire do Avesso, por conta de uma prática comum às pessoas com EB de vestirem as roupas pelo avesso, para evitar que etiquetas, golas e até mesmo as costuras das vestimentas provoquem o atrito que causa bolhas e lesões dolorosas. Essa condição se dá por conta de uma ausência ou alteração do colágeno, que faz com que a pele se torne muito frágil. E por isso que os indivíduos com EB são chamadas de ‘pessoas borboletas’ devido a fragilidade da pele se assemelhar as asas de uma borboleta.
Em nosso estado, o evento alusivo à campanha nacional, acontece com o workshop ‘Juntos Somos Mais Fortes’, no sábado, 28 de outubro, no RioMar Aracaju, e será conduzido pela Associação Sergipana de Epidermólise Bolhosa (ASSEB/@asseb_se).
A ação visa não apenas fornecer informações precisas sobre a EB, mas também criar um espaço de conscientização e apoio para pacientes e suas famílias, em Sergipe. “Nossa Associação foi fundada no final do ano passado, e estamos montando esse evento para unir as famílias das pessoas com EB e proporcionar um dia de inclusão.
Vamos aproveitar a oportunidade e apresentar nossa instituição à sociedade e passar informações sobre a epidermólise bolhosa, mostrar que a doença existe, que não tem cura, não é contagiosa e que existem cuidados específicos para cada idade”, pontua a presidente da ASSEB, Vanessa de Santana.
A epidermólise bolhosa (EB) é uma condição genética que afeta não só a pele como também as mucosas as tornando extremamente frágil e suscetível a bolhas e feridas. Com o intuito de disseminar informações sobre a EB, a ação no RioMar contará com uma equipe multidisciplinar composta por profissionais especializados, incluindo dermatologistas, nutricionistas, gastroenterologistas, oftalmologistas, psicólogos, enfermeiros, farmacêuticos e advogados.
Durante o evento, o público terá a oportunidade de conhecer algumas pessoas com EB, interagir com a equipe de atendimento, esclarecer dúvidas e aprofundar seus conhecimentos sobre a doença. Além disso, serão abordados temas como sintomas, tratamentos disponíveis e os direitos legais das pessoas que convivem com essa condição.
Além de educativa, a inciativa também irá oferecer momentos de brincadeiras e roda de Capoeira aos visitantes. A ação acontecerá durante todo o sábado, das 10h às 22h, no Coworking Sustentável, localizado no piso L1, ao lado da Kalunga.
Sobre a EB
A epidermólise bolhosa (EB) é uma doença multissistêmica hereditária, não contagiosa, ainda sem cura e geralmente surgem logo após o nascimento.
Epidermólise bolhosa (EB) não é o nome de uma única doença de pele, mas sim de um grupo de doenças clinicamente e geneticamente diferentes. Sua característica comum é a manifestação de bolhas, que se formam ao mínimo atrito na pele ou membranas mucosas. A EB engloba quatro tipos principais: EB simples (EBS), EB juncional (EBJ), EB distrófica (EBD) e EB Kindler (EBK), com mais de 30 subtipos que diferem pela localização na camada de pele na qual as bolhas são formadas e pela causa genética.
A pele normal possui uma proteína chamada colágeno, que a mantém protegida e íntegra e é responsável pela união das células das camadas mais superficiais e internas da epiderme. Nas pessoas com EB, esse colágeno é ausente ou alterado. Isso leva ao descolamento da pele com formação de bolhas ao mínimo atrito. Por esse motivo as pessoas que possuem EB são conhecidas como “Borboletas”, pois a pele se assemelha às asas de uma borboleta por causa da sua fragilidade. A pele se descola por trauma, pelo calor excessivo e até mesmo de forma espontânea, causando bolhas dolorosas. Os sintomas podem variar de leve a grave, conforme o tipo e subtipo da doença.
A EB se classifica em quatro tipos principais, conforme o nível de formação das bolhas:
XEpidermólise bolhosa simples – EBS (70%) – A formação das bolhas é superficial e não deixa cicatrizes. O surgimento das bolhas diminui com a idade.
Epidermólise bolhosa juncional – EBJ (5%) – As bolhas são profundas, acometem a maior parte da superfície corporal e por isso é a forma mais grave e o óbito pode ocorrer antes do primeiro ano de vida. Mas uma vez controladas as complicações, a doença tende melhorar com a idade.
Epidermólise bolhosa distrófica – EBD (25%) – As bolhas também são profundas e se formam abaixo da epiderme, na derme, abaixo da membrana basal, o que leva a cicatrizes e muitas vezes perda da função do membro. É a forma que deixa mais sequelas.
Epidermólise bolhosa Kindler – EBK (raro) – Descrita mais recentemente, apresenta um quadro misto das outras formas anteriores e as bolhas podem se formar em qualquer nível da derme, entre a lâmina lúcida e a lâmina densa. Apresenta bolhas, sensibilidade ao sol, atrofia de pele, inflamação no intestino e estenose de mucosas.
Fonte. Debra Brasil/ https://debrabrasil.com.br/
Saúde
O dermatologista Cristiano Kakihara fala sobre a aplicação estética do gel de ácido hialurônico nas partes íntimas masculinas
Escrito por Paulo Roberto Amaral
A difusão de imagens na internet associando tamanho a virilidade tem levado aos consultórios pacientes insatisfeitos com as dimensões dos seus órgãos genitais e a tumescência durante a ereção. Um problema que interfere até na saúde mental e no prazer sexual de muitos homens.
No meio acadêmico, esse tema ganhou força e os avanços no tratamento permitem alcançar resultados satisfatórios para os pacientes. Um desses procedimentos é a utilização de gel de ácido hialurônico, um método inovador com resultados surpreendentes, segundo o dermatologista Cristiano Kakihara, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, “O uso de gel de ácido hialurônico para o aumento da circunferência peniana é uma terapia emergente que, embora ainda precise ser melhor estudada, mostra-se promissora”.
Recentemente, diversos estudos têm investigado as técnicas de preenchimento injetável, revelando que, apesar da complexidade do procedimento e das possíveis complicações, “é fundamental que o paciente esteja bem-informado sobre os riscos e benefícios. O acompanhamento adequado e a escolha do material correto para evitar complicações, como a necrose da mucosa”, ressalta o dermatologista.
Embora a Sociedade Internacional de Medicina Sexual não recomende atualmente o uso de gel injetável de ácido hialurônico devido a preocupações como a perda sensorial, o dermatologista Cristiano Kakihara acredita que a seleção criteriosa dos candidatos é crucial. “Os pacientes podem ter experiências positivas, especialmente na redução da hipersensibilidade e na melhoria da função sexual, desde que sejam bem selecionados”, explica.
O aumento da circunferência peniana não apenas atende a uma demanda estética, mas também pode ter implicações funcionais significativas. “A forma cônica da glande é essencial para a relação sexual e para a proteção da uretra. Portanto, o interesse por procedimentos que promovam um aumento estético deve ser levado a sério”, explica o especialista.
Com um aumento constante na procura por técnicas de aumento peniano, o dermatologista Cristiano Kakihara enfatiza que “a técnica é segura, amplamente testada e com ótimos resultados para o paciente”, conclui o dermatologista.
Sobre Dr. Cristiano Kakihara:
É médico dermatologista da Clínica Kakihara (São Paulo/SP). Tem título de especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia/ Associação Médica Brasileira. É membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica. É graduado em Medicina pela instituição pública Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto – Autarquia Estadual. É pós-graduado do Departamento de Dermatologia da Escola Paulista de Medicina/ Universidade Federal de São Paulo (EPM/Unifesp). Cursou especialização em Dermatologia (Complexo Hospitalar Padre Bento de Guarulhos), Cosmiatria e Cirurgia Dermatológica (Faculdade de Medicina do ABC), Tricologia e Onicologia/ Cabelos e Unhas (Universidade de Mogi das Cruzes). Atua na área universitária, coordenando os médicos residentes e especializandos nos Ambulatórios de Fototerapia, Tricologia e Onicologia/ Cabelos e Unhas, da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), serviço credenciado da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Comissão Nacional de Residência Médica. É ainda membro da equipe de professores do Curso de Extensão em Tricologia e Onicologia (Cabelos e Unhas) da UMC. É autor das 3 edições do livro “Curativos, Estomias e Dermatologia: uma Abordagem Multiprofissional”, da editora Martinari; co-autor de “Dermatologia”, da editora Atheneu; co-autor de “Doenças Sexualmente Transmissíveis”, da mesma editora.
Redes sociais:
Instagram: https://www.instagram.com/cristianokakiharadermatologia/
Instagram: https://www.instagram.com/clinicakakihara/
Saúde
Diretor da OMS tem alta de hospital no Rio, onde passou a noite
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, recebeu alta hospitalar na manhã desta quinta-feira (21), informou o Hospital Samaritano da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Após se sentir mal, Tedros deu entrada na unidade no fim da tarde dessa quarta-feira (20) para avaliação médica.
De acordo com informação divulgada pelo hospital, o diretor da OMS passou a noite em observação, realizou todos os exames necessários, que constataram indicadores clínicos sem indícios de gravidade.
Tedros Adhanom está no Rio de Janeiro, onde participou da Cúpula de Líderes do G20, no Museu de Arte Moderna, nos dias 18 e 19 de novembro.
A OMS recebeu um total de 70 promessas de doações pelos países participantes da Cúpula dos Líderes do G20. Mais da metade foram realizadas por contribuidores inéditos. Somadas, elas irão garantir US$ 1,7 bilhão em recursos.
Os dados foram apresentados por Tedros. Ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra da Saúde, Nísia Trindade, o diretor da OMS afirmou que os recursos criam um cenário mais favorável, pois dão previsibilidade ao financiamento global das ações de saúde, e dão flexibilidade para implementar as repostas necessárias.
Com informações: agenciabrasil.ebc.com.br
Saúde
8 Mitos e Verdades sobre Câncer de Próstata
Aumento na incidência da doença exige conscientização e desmistificação. No Brasil, esse tipo de câncer é o segundo mais comum entre os homens
De acordo com um estudo realizado pela The Lancet Commission e apresentado no Congresso da Associação Europeia de Urologia de 2024, os casos de câncer de próstata no mundo devem dobrar de 1,4 milhão por ano para 2,9 milhões por ano até 2040, principalmente nos países de baixa e média renda. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), esse tipo de câncer é o segundo mais comum no Brasil entre os homens, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. “A conscientização é fundamental para o diagnóstico precoce e a prevenção”, afirma Dr. Bernardo Salgado, Diretor Médico da Alliança Saúde e do CDB. “Precisamos quebrar os tabus que cercam essa doença e incentivar os homens a buscar informações e realizar exames regulares. O câncer de próstata é uma realidade, e quanto mais cedo for detectado, maiores são as chances de tratamento eficaz e cura.”
1. O câncer de próstata é uma doença exclusiva dos idosos – MITO
Embora a taxa de incidência cresça conforme o avançar da idade, e a grande maioria dos casos ocorra em homens mais velhos, a doença pode ser diagnosticada em homens mais jovens, em especial quando se tratam de subtipos mais raros da doença. A vigilância regular está indicada para os homens, em geral, a partir dos 50 anos, quando a incidência se torna maior, com objetivo de detectar a doença em seus estágios iniciais. “Não devemos subestimar a importância do monitoramento”, alerta Dr.Bernardo.
2. Ter histórico familiar aumenta o risco da doença – Verdade
Ter um histórico familiar de câncer de próstata realmente aumenta as chances de um homem desenvolver a doença. Homens que têm parentes de primeiro grau diagnosticados, como pai ou irmão, correm risco maior, especialmente se houver múltiplos casos na família. “Esse fator hereditário deve ser levado em consideração ao planejar exames preventivos. Neste caso, recomenda-se que o rastreio anual comece 10 anos antes, estando indicado, portanto, desde os 40 anos.”, destaca Dr. Bernardo Salgado.
3. O câncer de próstata é sempre sintomático – Mito
Muitas pessoas acreditam que o câncer de próstata apresenta sintomas visíveis em seus estágios iniciais. No entanto, isso é um equívoco. O câncer de próstata é quase sempre assintomático nas fases iniciais, o que significa que os homens podem não perceber qualquer sinal até que a doença avance. A falta de sintomas torna ainda mais crucial a realização de exames regulares para a população na faixa etária indicada. “Muitos homens podem ignorar a importância dos exames de rotina porque não sentem nada, mas essa é uma abordagem não recomendada. A detecção precoce é muitas vezes a chave para um tratamento bem-sucedido, e exames regulares podem identificar problemas antes que se tornem graves”, informa Bernardo.
4. Homens negros estão em maior risco de câncer de próstata – Verdade
Estudos demonstram que homens afrodescendentes têm uma incidência de câncer de próstata maior do que homens de outras etnias. Além disso, estudo observaram taxa de letalidade mais alta nessa população. Esse cenário destaca a importância de campanhas de conscientização e acesso a cuidados de saúde adequados. “Além dos fatores genéticos demonstrados, que conferem maior risco para câncer de próstata entre homens negros, essa população, não raro, enfrenta maiores obstáculos para obter acesso ao diagnóstico e tratamento precoces, o que tem sido associado à maior taxa de letalidade observada nesse grupo. Por conta desses fatores, algumas sociedades médicas internacionais recomendam que o rastreamento para câncer de próstata comece a partir dos 45 anos de idade.”, afirma o médico.
5. Realizar o exame PSA dispensa a indicação de realizar o exame de toque retal – Mito
A crença de que o exame de PSA pode substituir o toque retal é enganosa. Esses exames são complementares e devem ser idealmente realizados em conjunto, para uma avaliação mais precisa da saúde da próstata. “Embora menos frequente, um homem pode ter um PSA normal e ainda assim ter câncer, assim como um PSA elevado não garante a presença da doença. A combinação desses exames agrega informações relevantes para o diagnóstico”, alerta Dr. Bernardo.
6. O câncer de próstata é sempre fatal – Mito
Embora o câncer de próstata possa ser uma doença grave, a taxa de sobrevida em estágio inicial é alta, com mais de 90% dos homens diagnosticados com câncer de próstata em estágio inicial sobrevivendo por cinco anos ou mais. O tratamento e a detecção precoces são fundamentais para melhorar os prognósticos. “Com o diagnóstico correto e a abordagem adequada, muitos homens podem viver longas vidas após o tratamento”, garante Dr. Bernardo.
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