Educação
Acesso à educação avança no Brasil, mas sem atingir maioria das metas

O acesso de crianças e adolescentes à escola no Brasil continuou avançando em 2024, mas sem atingir as metas para alguns indicadores definidas, em 2014, pelo Plano Nacional de Educação. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Educação divulgados nesta sexta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o grupo etário de 6 a 14 anos, por exemplo, foi o único que se manteve no patamar de universalização do acesso.
A parcela de crianças e adolescentes dessa faixa etária que frequentavam a escola em 2024 chegou a 99,5%. Em 2016, quando começou a série histórica dessa pesquisa, o percentual era de 99,2%, já considerada na faixa de universalização, segundo o IBGE.
O país também deveria ter alcançado a meta de universalização no acesso à educação para outras duas faixas etárias ─ de 4 e 5 anos e de 15 a 17 anos ─ mas o percentual continua abaixo do pretendido.
A parcela de crianças de 4 e 5 anos na escola chegou a 93,4%, em 2024. Em 2016, o percentual era 90%. Essa taxa subiu para 92,7% em 2019, caiu para 91,5% em 2022, e depois voltou a crescer para 92,9% em 2023.
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Os adolescentes de 15 a 17 anos na escola também atingiram o percentual de 93,4%, depois de subir de 86,9% em 2016 para 92,2% em 2022 e de apresentar uma queda para 91,9% em 2023.
Fonte: PNAD Educação (IBGE)
Acesso à escola por faixa etária
2016
2019
2022
2023
2024
Crianças de 4 e 5 anos
90%
92,7%
91,5%
92,9%
93,4%
Adolescentes de 15 a 17 anos
86,9%
89%
92,2%
91,9%
93,4%
“Os dados da Pnad mostram claramente uma evolução da educação no Brasil, ao colocar as pessoas na escola. Mas, em alguns indicadores, ainda não chegamos ao desejado”, afirma o pesquisador do IBGE, William Kratochwill.
Creches
Outra meta prevista pelo PNE é matricular, até dezembro deste ano, no mínimo 50% das crianças com 3 anos de idade ou menos em creches e escolas. O percentual em 2024 chegou a 39,8%, partindo de 30,3% em 2016.
Para atingir a meta até o fim deste ano, portanto, o acesso às creches precisaria crescer em ritmo mais rápido do que avançou nos oito anos anteriores.
Nesse caso, no entanto, há um problema que não está diretamente ligado à ação do poder público. Segundo o IBGE, a maioria das famílias não coloca seus filhos pequenos na educação infantil porque não quer.
Os dados da Pnad revelam que 63,6% das crianças de até 1 ano que não estão matriculadas em uma creche não têm acesso a um estabelecimento educacional por opção dos pais ou responsáveis.
Dos que não estão matriculados, apenas 30,1% não têm acesso à educação infantil por falta de vagas ou por não haver creches na região. O restante (6,3%) não está na escola por outros motivos.
Entre as crianças de 2 e 3 anos, 53,3% não estão na creche ou escola por opção dos pais, 39% por falta de vagas ou porque não tem escola ou creche na região e 7,6% por outros motivos.
“O motivo para esse grupo [de 0 a 3 anos] não ter alcançado a meta, os números indicam, parece muito mais cultural”, explica Kratochwill.
Frequência líquida
A Pnad também avaliou a taxa de frequência escolar líquida, ou seja, qual a parcela de pessoas naquela faixa etária que estão no ciclo escolar adequado. No caso da faixa de 6 a 14 anos, o adequado é o ensino fundamental. Para 15 a 17 anos, seria o ensino médio. Já de 18 a 24 anos, seria o ensino superior.
A taxa de frequência de 6 a 14 anos já tinha alcançado a meta do PNE (95%) em 2016 (96,7%) e chegou a 97,1% em 2019. Depois da pandemia de covid-19, no entanto, devido ao fechamento das escolas e à adoção do modelo de ensino a distância, a taxa caiu. Em 2022, atingiu 95,2%, permanecendo ainda cima da meta.
Em 2023, caiu para 94,6%, ficando aquém da meta. Em 2024, recuou novamente, passando para 94,5% e se distanciando do objetivo do PNE.
“Essa queda mostrou a fragilidade desse grupo etário em acompanhar as aulas, devido à pandemia, num outro formato que não o presencial. E isso acarretou um déficit que ainda vai ser carregado por algum tempo até as crianças voltarem a frequentar a série apropriada para o seu grupo etário”, afirma Kratochwill.
A taxa de frequência líquida para a idade de 15 a 17 anos também está abaixo da meta de 85% do PNE. Mas, nesse caso, o indicador não foi impactado no período pós-pandemia. A taxa cresceu de 68,2% em 2016 para 71,3% em 2019. Em 2022, continuou subindo, chegando a 75,2%.
Em 2023, houve uma leve queda, passando para 75%. Em 2024, no entanto, voltou a subir e atingiu o maior valor da série (76,7%), apesar de ainda estar 8,3 pontos percentuais abaixo da meta.
Fonte: PNAD Educação (IBGE)
Faixa etária
Meta
2016
2022
2024
% de alunos de 6 a 14 anos no ensino fundamental
95%
96,7%
95,2%
94,5%
% de alunos de 15 a 17 anos no ensino médio
85%
68,2%
75,2%
76,7%
Para a faixa de 18 a 25 anos, a meta é ter 33% cursando o ensino superior. No entanto, a taxa em 2024 era de apenas 27,1%. Mesmo somando os 4,2% que já tinham concluído um curso de graduação, o percentual (31,3%) ainda não atinge a meta.
O restante dos jovens nessa idade estava cursando ainda a educação básica (4,1%) ou não frequentava nenhuma escola ou universidade (64,6%). Mesmo não tendo atingido a meta, é possível ver que a frequência líquida dessa faixa etária tem apresentado aumentos desde 2017, quando era 22,4%. Em 2023, era 25,9%.
Analfabetismo
A taxa de analfabetismo para pessoas com 15 anos ou mais continua em queda no país. A meta do PNE é que o indicador seja de, no máximo, 6,5%, o que já havia sido conquistado em 2017, quando chegou aos 6,5%. Em 2024, a taxa ficou em 5,3%, abaixo dos 5,4% de 2023.
Segundo o IBGE, ainda havia 9,1 milhões de pessoas analfabetas no país no ano passado. Há ainda, segundo o instituto, um passivo de analfabetismo do passado, uma vez que, entre as pessoas com 60 anos ou mais de idade, a taxa é de 14,9% ─ ainda assim, inferior aos 20,5% de 2016.
Educação
Leo Chaves lota auditório em palestra ministrada na cidade de Monte Alto (SP)

Em homenagem ao Dia dos Professores, cantor e empresário compartilhou conhecimento e diversas experiências com o público
Um dia emocionante e de muito conhecimento. Foi assim que a maioria dos professores e gestores escolares da rede pública e privada de Monte Alto (SP), definiram a palestra ministrada pelo cantor e empresário Leo Chaves na noite de ontem (14).
O evento, organizado pela Prefeitura Municipal em parceria com a Secretaria de Educação, lotou o Pavilhão de Festas da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, com um público estimado de mais de mil pessoas.
Como o tema de sua palestra intitulado “A Grande Arte de Se Reinventar”, Leo dividiu com todos os que estavam presentes, experiências da carreira e muito conhecimento, compartilhando cases e soluções educacionais que vem adquirindo ao longo dos anos por meio de sua atuação no Instituto Hortense e na EAI Educa.
“Foi excelente, uma noite memorável para todos os professores, cheia de emoções e conhecimento. Geralmente quando falamos em palestras, parece maçante, mas a dele foi impactante, super agradável e produtiva. Nos levou a pensamentos e indagações de nós mesmos”, expressou Suzete Coghi, supervisora de ensino no município.
Educação
Aluno da Escola Canadense de Brasília conquista vice-campeonato brasileiro de judô

Legenda: Entre quedas e levantadas no tatame, Gabriel confirma que o aprendizado vai além das medalhas: é sobre crescer, aprender e seguir em frente com propósito.
Gabriel Kitamura, aluno da Escola Canadense de Brasília, conquistou o segundo lugar no Campeonato Brasileiro de Judô 2025, realizado entre os dias 1º e 3 de outubro, em João Pessoa (PB). Aos 11 anos, o estudante representou o Distrito Federal na competição e celebrou o vice-campeonato com o apoio da família, dos professores e dos senseis. A escola viabilizou a ida do treinador, Mr. Guilherme, e da família, para que acompanhassem o atleta durante o torneio.
Mais do que um resultado esportivo, a conquista reflete um modelo pedagógico que valoriza o desenvolvimento integral do aluno — unindo excelência acadêmica, equilíbrio emocional e valores humanos. Aluno da instituição desde o “Nursery”, Gabriel cresceu em um ambiente que enxerga o esporte como extensão da sala de aula.
“Ser vice-campeão no Campeonato Brasileiro foi muito especial. Eu senti que todo o esforço valeu a pena e que estou no caminho certo. Treinei muito, e deu certo. Mas eu sei que é só o começo. Quero continuar treinando, melhorando e buscando o primeiro lugar”, conta Gabriel.
O jovem atleta treina desde os três anos e mantém uma rotina de cerca de 12 horas semanais de prática no tatame da escola, além de sessões complementares fora dela, totalizando aproximadamente 18 horas de treinamento. Segundo o sensei Guilherme, o preparo para o campeonato envolveu planejamento técnico, tático e emocional.
“O Gabriel evoluiu muito em maturidade competitiva e controle emocional. Ele representa o espírito do nosso programa de judô, que busca formar campeões na vida, não apenas no esporte”, explica o treinador.
Além de Gabriel, o também aluno Lucas Oya participou da competição, reforçando o nível técnico da equipe da Escola Canadense. A instituição mantém, em sua grade extracurricular, modalidades como judô, , futsal, basquete, xadrez, ballet e teatro, com foco na formação integral e na convivência ética.
A mãe de Gabriel, Talitha Kitamura, acompanhou de perto toda a trajetória do filho. Para ela, o esporte foi fundamental na construção de disciplina, responsabilidade e humildade.
“O judô moldou o caráter do Gabriel. Ele aprendeu que cada gesto tem propósito e respeito. No campeonato, foi o único no pódio que aplaudiu o primeiro colocado — isso mostra que o aprendizado vai muito além da luta”, afirma.
Crédito: Escola Canadense de Brasília
Legenda: Gabriel Kitamura foi o único no pódio que aplaudiu o primeiro colocado, o aprendizado vai muito além da luta.
Na escola, o judô é ministrado sob a coordenação dos senseis André Maia, Thamilis Queiroz e André (ne-waza). Com orientação próxima e planejamento técnico detalhado, o programa desenvolve não apenas o desempenho físico, mas também o equilíbrio mental e emocional dos alunos.
“O esporte é uma extensão da sala de aula. Nossos alunos aprendem a competir com coragem, a perder com dignidade e a vencer com humildade”, afirma Ana Flávia Brandão, diretora da Escola Canadense de Brasília.
A trajetória de Gabriel evidencia o impacto do esporte na formação de crianças e adolescentes. Ao conciliar treinos e estudos com excelência, ele se prepara para representar o Brasil no Panamericano de Judô, em dezembro, no Peru — levando consigo uma filosofia que valoriza respeito, empatia e superação.
Entre quedas e levantadas no tatame, Gabriel confirma que o aprendizado vai além das medalhas: é sobre crescer, aprender e seguir em frente com propósito.
Sobre a Escola Canadense de Brasília:
A Escola Canadense de Brasília é uma instituição educacional que oferece um currículo bilíngue, que utiliza uma metodologia internacional de excelência, com uma mentalidade global e uma abordagem pedagógica voltada para a formação integral dos alunos. Com foco no desenvolvimento acadêmico e sócio emocional, a escola prepara seus alunos para serem cidadãos globais. https://www.escolacanadensedebrasilia.com.br/.
Unidade SIG
SIG Quadra 8, Lote 2225, Parte F • Brasília – DF
Celular / WhatsApp: +55 (61) 9276-4957
Unidade Águas Claras
QS 05 Av. Areal, Lote 04 • Águas Claras – DF
Celular / WhatsApp: +55 (61) 9276-4957
Educação
Em celebração ao Dia dos Professores, Leo Chaves ministra palestra em Monte Alto nesta terça (14)

Evento pretende reunir um público aproximado de mil pessoas entre professores e gestores escolares da rede pública
Para celebrar o Dia dos Professores, o cantor e empresário Leo Chaves participa nesta terça, dia 14 de outubro, de uma palestra especial em Monte Alto (SP), no Pavilhão de Festas da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, a partir das 18h30, uma organização da Prefeitura Municipal em parceria com a Secretaria de Educação.
Com o tema “A Grande Arte de Se Reinventar”, Leo traz uma abordagem reflexiva sobre o futuro da educação através de práticas assertivas, buscando como objetivo a proposta de uma metodologia acolhedora, criativa e inspiradora, baseando-se em sólidos fundamentos pedagógicos.
O evento, que estima receber um público de mais de mil pessoas, entre professores e gestores escolares da rede pública e privada, é um presente da prefeita da cidade, Maria Helena Aguiar Rettondini, que também é professora, e vem para enfatizar a importância dos profissionais da educação e valorizar a profissão que tanto agrega na sociedade.
Vale enfatizar que Leo Chaves tem visitado diversas cidades do país para implementar a Educação Socioemocional em Redes Municipais de Ensino, por meio do Instituto Hortense, além de sua atuação com a EAI Educa.
“Será mais uma oportunidade para conversar com profissionais que são a base da educação, trazendo uma troca de experiências que certamente farão a diferença. Tenho orgulho em poder enaltecer o trabalho de professores e gestores da educação, pois são eles que possuem na mão as chaves para um futuro melhor”, conclui Leo Chaves.
Serviço
Palestra “A Grande Arte de Se Reinventar” em Monte Alto (SP)
Quando: 14 de outubro
Onde: Pavilhão de Festas da Paróquia Nossa Senhora Aparecida
Endereço: Avenida Bartolomeu Bueno, 62, Conjunto Habitacional Bandeirantes/Monte Alto-SP
Início do evento: 18h30
Início palestra: 19h