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Aprovados no CNU já podem se inscrever em cursos de formação

O período de matrícula dos convocados para os quatro cursos de formação do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) organizados pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) foi aberto nesta terça-feira (11) e terá prazos diferentes, conforme cada curso. As inscrições devem ser feitas diretamente no site da instituição, na aba do respectivo cargo.
Para os candidatos ao cargo de auditor-fiscal do trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego, o prazo de matrícula no curso de formação começou hoje e terminará às 18h de sexta-feira (14), no horário oficial de Brasília.
Entre os dias 13 e 17 (até as 18h), deverão se matricular nos cursos os convocados para os seguintes cargos: especialista em regulação de serviços públicos de energia da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), especialista em regulação de saúde suplementar da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e especialista em regulação de serviços de transportes aquaviários da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).
Terceira etapa
Ao todo, nove cargos têm a terceira etapa do chamado Enem dos Concursos. Esta fase tem caráter classificatório e eliminatório.
Os cursos de formação são organizados por duas instituições: o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), que é responsável por quatro cursos, e a Escola Nacional de Administração Pública (Enap), responsável por cinco.
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) avisa que quem não fizer a matrícula no respectivo curso de formação dentro do prazo estabelecido no edital de cada um deles será automaticamente eliminado daquele cargo.
De acordo com o MGI, a formação dos candidatos aprovados nesse processo seletivo visa desenvolver competências técnicas, gerenciais e estratégicas, além de proporcionar um entendimento mais profundo sobre as funções e responsabilidades dos cargos no serviço público federal, consideradas essenciais pelo ministério.
Além de preparar os candidatos para aplicar conhecimentos específicos, os cursos incluem orientações sobre valores como ética, equidade, sustentabilidade e foco nos resultados para o cidadão.
Todos que concluírem o curso com êxito e corresponderem aos requisitos legais receberão um diploma de pós-graduação com título de especialista na área.
Enap
Na segunda-feira (10), começou o prazo de matrícula para um dos cinco cursos de formação organizados pela Enap: especialista em políticas públicas e gestão governamental, analista de comércio exterior, analista em tecnologia da informação, analista técnico de políticas sociais e analista de infraestrutura.
A matrícula deve ser feita em modo online até 23h59 do próximo dia 18 pelo próprio candidato convocado, no site da escola.
Provas
A prova objetiva será aplicada para todos os candidatos, no mesmo local e endereço de realização do curso de formação, na data definida no edital de cada um deles. A prova objetiva será do tipo certo/errado, sem critério de penalidade para questões erradas, e valerá 100 pontos.
O MGI alerta que, em hipótese alguma, a prova será realizada em data, horário ou local diferente dos estabelecidos. Também não haverá segunda chamada.
O não comparecimento à prova resultará em nota zero, e o candidato, consequentemente, será eliminado do concurso. Os editais dos cursos de formação determinam que o participante precisa obter nota final no curso de formação superior a 60% dos pontos possíveis.
Carga horária
O regime de aulas e a duração dos nove cursos de formação do Concurso Público Nacional Unificado foram determinados em regulamentos específicos das instituições responsáveis. A carga horária varia conforme o cargo, entre 140 e 540 horas.
Os matriculados têm obrigação de frequentar todas as aulas e atividades programadas pontualmente, realizar e entregar trabalhos e avaliações nos prazos estipulados, cumprir atividades não presenciais e dedicar-se integral e exclusivamente ao curso de formação.
Os candidatos podem ter até 25% de faltas justificadas nas disciplinas. De acordo com as regras, não haverá possibilidade de reposição ou recuperação de aulas e atividades.
Os cursos de formação serão realizados em formato integralmente presencial, de segunda a sexta-feira, sem possibilidade de acompanhamento remoto. A única exceção, previamente definida, é o cargo de auditor-fiscal do trabalho, que terá formato híbrido, com a parte presencial em Brasília, e a outra, online, na modalidade de ensino a distância.
Somente os candidatos a especialista em regulação de saúde suplementar farão o curso no Rio de Janeiro. Os demais participantes terão aulas dos cursos de formação em Brasília, em locais já informados nos editais.
Custos
O candidato é o único responsável por todos os gastos relacionados à sua participação no concurso unificado, o que inclui transporte e estadia durante o período, alimentação e eventuais despesas com saúde.
Durante o curso, os convocados receberão 50% da remuneração inicial prevista para o cargo, menos descontos, com exceção dos servidores públicos, que poderão optar por manter os vencimentos atuais.
Outras
Dia da Pizza: tradição centenária ganha ainda mais sabor e promoção especial em Fortaleza

A pizza, um dos pratos mais famosos e consumidos ao redor do mundo, tem uma trajetória que começa há séculos e ainda hoje segue se reinventando.
Embora existam registros de pães achatados cobertos com ingredientes desde a Antiguidade, foi em Nápoles, na Itália, no século XVIII, que a receita começou a tomar a forma que conhecemos hoje: redonda, assada em forno, com molho de tomate, queijo e os mais variados complementos. A clássica Pizza Margherita, criada em 1889 em homenagem à rainha Margherita de Sabóia, ficou conhecida por reunir as cores da bandeira italiana: vermelho (tomate), branco (mussarela) e verde (manjericão).
Desde então, a pizza percorreu o mundo, ganhou novas versões, como a deep dish americana, e chegou ao Brasil, onde encontrou um lugar especial à mesa. No Ceará, ela é sinônimo de união e muito sabor em torno da mesa. E, em Fortaleza essa paixão tem nome: Estela Pizza.
Criada em 2020, em meio à pandemia, a Estela nasceu como delivery e logo se destacou entre os cearenses. Comandada pelo empresário Marcelo Pimentel, a marca une a tradição italiana com a ousadia das receitas americanas, resultando em sabores autorais, massa artesanal e experiências criativas, como o famoso “salva-bordas”, potinhos doces que acompanham a pizza e transformam as extremidades da massa em sobremesa.
Neste mês de julho, para comemorar o Dia da Pizza, 10 de julho, a Estela promove uma ação especial para os amantes do prato: de 7 a 10 de julho, de segunda a quinta-feira, quem visitar as unidades Sul e Eusébio da Estela Pizza no formato presencial poderá aproveitar a promoção de Pizza em Dobro. Na unidade Sul na compra de uma pizza brotinho salgada, o cliente leva outra salgada de igual ou menor valor totalmente de graça. Na unidade Eusébio o cliente pode optar pelos tamanhos grandes para compartilhar nos sabores salgados, ou as tradicionais brotinhos salgadas, também ganhando outra pizza de igual ou menor valor.
“Mais do que uma data no calendário, o Dia da Pizza é uma comemoração de tudo o que ela representa: união, sabor, afeto. E nada mais justo do que comemorar oferecendo ainda mais pizza para os nossos clientes”, afirma Marcelo Pimentel, fundador da marca.
Hoje com unidades físicas e destaque entre as 10 melhores pizzarias do Ceará, a Estela ostenta o selo de Super Restaurante no iFood e mira a expansão de novas unidades, sempre mantendo o compromisso com a qualidade e a criatividade.
SERVIÇO
Promoção: PIZZA SALGADA EM DOBRO!
Local: Estela Pizza
Data: de 7 a 10 de julho (segunda a quinta)
Unidades: Estela Sul (R. Lourival Correia Pinho, 14A – Parque Manibura, Fortaleza – CE) e Estela Eusébio (Dentro do Shopping Buena Vista)
*Promoção Válida somente para consumo presencial
Instagram: @estelapizza


Outras
Associações pedem reparação a LGBTQIA+ perseguidos na ditadura

Como forma de buscar reparação por violações de direitos humanos na ditadura militar, a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA) e a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT) entraram, nesta segunda-feira (7), com pedido de anistia coletiva para pessoas do grupo perseguidas pelo regime. A repressão instalada por um golpe de Estado perdurou no país de 1964 até 1985.
O pedido foi apresentado à Comissão de Anistia, órgão do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania. Com ele, as entidades buscam anistiar, especialmente, as pessoas presas nas operações Tarântula e Rondão, na década de 1980, em São Paulo, além de artistas que tiveram a vida financeira afetada pela censura, com o pagamento de indenização por danos morais e materiais, entre outras ações.
A denúncia tem o objetivo de exigir o reconhecimento da perseguição política pelo Estado brasileiro, em especial, nas operações policiais Rondão, Sapatão e Tarântula, todas na década de 1980, em São Paulo, que prenderam, torturaram, levaram pessoas LGBTQIA+ ao exílio ou “ao profundo sofrimento”, além de terem feito vítimas. O foco da reparação são mulheres lésbicas, travestis e mulheres transexuais, as mais afetadas.
“Esta ação é pioneira em países onde houve ditadura e pode representar a quebra de um grande paradigma considerando o processo de criminalização de nossas identidades”, afirmou Bruna Benevides, presidente da Antra, que destacou que as perseguições policiais sofridas pelas travestis. Ela é autora da denúncia destinada à Comissão de Anistia elaborada em conjunto com alunos da Faculdade de Direitos da Universidade de Brasília (UnB), sob a orientação da professora Lívia Gimenes Dias da Fonseca.
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A denúncia é amparada por farta documentação, análises históricas e jurídicas, além de depoimentos dos sobreviventes e vítimas. Ela descreve a operação Tarântula, em São Paulo, como uma “caça”, em sentido literal.
O documento também resgata a história do Brasil para mostrar as origens da marginalização e criminalização da população LGBTQIA+ em diversos momentos históricos. Na ditadura militar, descreve, a perseguição pelo Estado foi sofisticada com “novos métodos, lógicas e sistemas de opressão, de forma articulada com a ideologia de sustentação política do regime”.
Como forma de reparação, as entidades reivindicam 21 ações. Entre elas, o reconhecimento das responsabilidades do Estado, um pedido de desculpas, anistia coletiva, criação de espaço memorial em homenagem às vítimas, além de indenizações financeiras e a revisão de legislações que embasaram os atos. Outro pedido é a renomeação da 1º Delegacia Seccional de Polícia Centro, retirando a denominação de “Dr. José Wilson Ricchetti”, um dos policiais acusados de atos homofóbicos.
Perseguição
Em São Paulo, José Wilson Richetti, chefe da Seccional da Polícia da Zona Centro de São Paulo, iniciou a política de “Limpeza” ou “Rondão”, como ficou conhecida. A ação consistia em batidas em lugares frequentados por pessoas LGBTQIA+, que eram levadas arbitrariamente para averiguação nas delegacias, sob o fundamento de contravenção penal de vadiagem e prisão cautelar. Segundo declaração do próprio Richetti à imprensa, 300 a 500 pessoas em levadas diariamente para delegacias.
Na ditadura militar, a perseguição se refletiu também em censura aos produtos culturais que faziam menção a temas LGBTQIA+. Na denúncia, como exemplo, os autores citam o livro Feliz Ano Novo, de Rubem Fonseca, proibido e apreendido por ter contos com personagens LGBTQIA+, além da perseguição a autora Cassandra Rios, que teve 36 livros proibidos pelo regime.
Em entrevista à Revista Lampião, citada pela Antra, Cassandra desabafou: “Eu tinha um padrão de vida correspondente àquilo que recebia desses 36 livros. Já imaginaram o choque? Eu não senti na hora, só vim a sentir três anos depois”, declarou a escritora.
A denúncia da ANTRA e da ABLGT cita também os shows de travestis, “especialmente censuradas”, com proibição de se apresentarem sem autorização dos órgãos responsáveis por fazer a censura prévia.
Discriminação na imprensa
O papel homofóbico da imprensa também é destacado, por associar as operações polícias contra os LGBTQIA+ à “limpeza”, sugerindo a ligação das vítimas com práticas ilícitas e à Aids.
“Essas matérias, ao documentarem ações repressivas e moldarem a opinião pública contra as travestis, contribuíram para um ambiente de hostilidade e violência cujos efeitos persistem até hoje.”, afirmam os autores.
Na avaliação das entidades que escreveram à denúncia à comissão, o ambiente hostil na época condenou à morte também o diretor de teatro Luís Antônio Martinez, irmão mais novo do dramaturgo, diretor e ator Zé Celso, do Teatro Oficina. O artista foi assassinado brutalmente com 107 facadas em seu apartamento, em Ipanema, no Rio de Janeiro. Pela brutalidade do crime ─ Luís Antônio foi encontrado com pés e mãos amarrados ─ a análise do movimento é de que se tratou de homofobia.
Para Bruna Benevides, a ação tem relação direta com o tema da valorização do envelhecimento LGBTQIA+, que teve destaque no Mês do Orguilho LGBTQIA+ deste ano e na Parada LGBT+ de São Paulo, a maior do Brasil.
“A anistia pode ser um instrumento de justiça para as travestis presas injustamente, e a possibilidade de reparação para elas ─ e para nossa comunidade, que até hoje convive com os fantamas destes tempos sombrios e a macula que isso deixou contra nós no imaginário social. Tem tudo a ver com memória, envelhecimento e o reconhecimento das violacoes e prisões arbitrarias contra pessoas trans, em especial travestis e mulheres trans”.
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Governo federal reconhece situação de emergência em 11 cidades gaúchas

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) reconheceu a situação de emergência em 11 municípios afetados pelas fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul no mês de junho. A portaria com os reconhecimentos foi publicada, nesta segunda-feira (7), no Diário Oficial da União (DOU).
Estão na lista os municípios de Agudo, Faxinal do Soturno, General Câmara, Itaara, Liberato Salzano, Manoel Viana, Pinheiro Machado, Santa Maria, São João do Polêsine e Trindade do Sul, que obtiveram o reconhecimento federal por causa de chuvas intensas, e Santa Cruz do Sul, que registrou alagamentos.
Segundo o ministério, com o reconhecimento, as prefeituras ficam aptas a solicitar recursos do governo federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros.
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A pasta informou ainda que, até o momento, o Rio Grande do Sul tem 358 reconhecimentos vigentes, dos quais 309 por estiagem, 36 por chuvas intensas, seis por vendaval, três por queda de granizo, três por enxurradas e um por alagamentos.
A solicitação de recursos federais para ações de defesa civil para as cidades com reconhecimento da situação de emergência ou de estado de calamidade pública deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres.
“Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado”, explicou o ministério.