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As vantagens competitivas de um FIDC próprio em startups

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Foto: Divulgação Rafael Tolini - CEO da Levo

No cenário competitivo das startups, estratégias inovadoras são constantemente buscadas para impulsionar o crescimento e se destacar sobre a concorrência. No entanto, os obstáculos em uma empresa iniciante vão além da criação de um novo produto disruptivo. A busca por capital, que permite tirar as ideias do papel e estabelecê-las como um modelo de negócio funcional e rentável, também são desafios diários e dificultam a vida dos empreendedores no dia a dia. 

É a partir desse contexto que uma nova abordagem financeira tem ganhado enorme relevância entre as startups: a criação de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios próprio. Mais conhecido pela sigla FIDC, a modalidade foi introduzida no país em 2001, através da resolução 356 da CVM, visando fomentar o mercado de crédito para pequenas e médias empresas que tinham menos acesso às linhas de financiamento bancário. Os FIDCs são uma associação de investidores, regidos por um regulamento, organizados por uma instituição financeira (administrador) e operados por profissionais de mercado (gestor e custodiante).

Entre os principais ativos que compõem a carteira de um FIDC, estão os recebíveis de empresas, que cedem seus direitos creditórios futuros em troca de uma liquidez imediata.

Diante desse contexto, não é à toa que o mercado relacionado a esse tipo de investimento tem crescido exponencialmente no Brasil. Segundo dados divulgados pela Uqbar em dezembro de 2022, os FIDCs registraram R$ 297,56 bilhões de patrimônio líquido distribuídos em 1.672 fundos no país. Numa comparação com o ano anterior, houve um aumento de 30,9% no valor total do montante aplicado e uma alta de 24,07% na quantidade de FIDCs.

Uma das justificativas que ajudam a explicar esse crescimento é a enorme gama de vantagens que elas trazem para as empresas em geral. No contexto das startups, principalmente aquelas que dependem de um fluxo de caixa elevado na engrenagem da operação, o FIDC funciona como uma espécie de “colchão de liquidez” para que possam expandir sua atuação, além de proporcionar condições mais favoráveis ao desenvolvimento de novas soluções e serviços. 

O produto também é vantajoso do ponto de vista de eficiência tributária para startups que precisam de um volume elevado de capital de giro, uma vez que é isento de imposto sobre receita financeira – apesar do alto custo de manutenção mensal. Tal fato traz ainda flexibilidade na hora de ajustar o fluxo de caixa, permitindo que os fundadores optem por não fazer rodadas de captação apenas pelo capital em si, mas pensando em uma ótica muito mais estratégica. 

Todos esses benefícios se tornam ainda mais robustos quando avaliamos o impacto de se contar com um FIDC próprio. Por conta da evolução da regulação e o avanço desse tipo de produto, o nível de transparência e governança exigidos para organizar um fundo particular geram um menor custo para as startups no momento da captação de recursos financeiros. 

Além disso, por envolver vários agentes diferentes e somado à complexidade da iniciativa, a criação de um FIDC próprio é um instrumento que expressa um alto grau de maturidade da empresa, gerando uma percepção positiva e um ganho significativo de credibilidade junto aos potenciais credores e investidores. 

Há de se destacar ainda que o fato de ser detentora do fundo, a empresa amplia o acesso junto aos investidores, uma vez que o FIDC abre espaço para mercados de capitais mais diversificados, tanto em âmbito nacional quanto internacional. Outra questão relevante é a contenção no nível de risco ao qual a startup está exposta, uma vez que os investidores assumem a possibilidade de inadimplência destes ativos de crédito, contribuindo, muitas vezes, para o ajuste no seu balanço.

Toda essa conjuntura ajuda a entender os motivos que tornaram os FIDCs próprios uma alternativa valiosa no momento das startups traçarem o seu planejamento financeiro. Eles, de fato, ajudam a construir uma narrativa positiva para o mercado quanto à solidez e transparência do modelo de negócio. Além de melhorar o sono dos empreendedores, o produto é uma alternativa viável para que nosso tempo seja cada vez mais focado na construção de soluções e serviços inovadores aos clientes.

*Rafael Tolini é CEO e cofundador da Levo. Com 15 anos de experiência como empreendedor e executivo em diversas áreas, como mercado financeiro e tecnologia, Rafael se tornou referência em gestão estratégica de pessoas e negócios. 

A ImprensaBr é um portal de notícias que fornece cobertura completa dos principais acontecimentos do Brasil e do mundo.

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Qual é a importância da comunicação interna para manter os colaboradores engajados?

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Qual é a importância da comunicação interna para manter os colaboradores engajados?
Divulgação Grupo TODOS Internacional

Para 70% das empresas brasileiras, o maior desafio na comunicação interna é engajar gestores a serem comunicadores dentro das equipes

Em um cenário corporativo em constante evolução, a comunicação interna se destaca como um elemento fundamental para o engajamento dos colaboradores, uma vez que não se limita à transmissão de informações, mas é também ferramenta para a construção de um ambiente de trabalho colaborativo, transparente e motivador. De acordo com uma pesquisa da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), 70% das companhias brasileiras identificam a dificuldade em engajar gestores como um dos principais desafios na comunicação interna e, para 47% delas, o líder é o principal canal para a empresa dialogar com suas equipes.

Segundo Rennan Vilar, Diretor de Pessoas e Cultura do Grupo TODOS Internacional, entender o papel da comunicação dentro das organizações é o primeiro passo para que as empresas se dediquem a superar o desafio da comunicação interna. “Uma das principais missões da comunicação corporativa é promover um ambiente onde os colaboradores se sintam parte integrante da empresa. Isso aumenta o engajamento e reforça o comprometimento com os objetivos organizacionais”, afirma Vilar.

A criação de um ambiente de diálogo aberto e transparente, apoiado pelo desenvolvimento das habilidades dos gestores, pode transformar a cultura organizacional ao estimular equipes mais motivadas e produtivas. Para Rennan, “com uma comunicação interna eficaz, as empresas fortalecem sua cultura e colhem benefícios significativos tanto para seus colaboradores quanto para os resultados estabelecidos como metas”.

Quais são os benefícios de uma boa comunicação interna para os colaboradores?

1) Aumento da satisfação

Quando as equipes têm acesso a informações relevantes sobre a empresa, suas metas e o papel que desempenham, elas se sentem mais conectadas e respeitadas. De acordo com Vilar, “esse senso de valorização cria um ambiente em que os colaboradores veem-se motivados a se empenhar e a contribuir com seus melhores esforços”. O profissional reforça que um canal aberto para comunicação fortalece a confiança entre os funcionários e a liderança, promovendo um sentimento de segurança e pertencimento. Isso resulta em um aumento geral na satisfação, desempenho aprimorado e em um clima organizacional mais positivo.

2) Melhoria no engajamento

A comunicação clara e transparente pode fortalecer a conexão dos profissionais com os objetivos da empresa. “Quando as informações sobre metas, estratégias e resultados são compartilhadas de forma aberta, os funcionários compreendem melhor o papel que desempenham e se sentem parte essencial da jornada organizacional”, ressalta Vilar. Para o especialista, essa clareza reduz incertezas e aumenta a confiança, pois os funcionários percebem como seu trabalho contribui diretamente para o sucesso coletivo. Ao promover um diálogo contínuo e honesto, a empresa cria um ambiente no qual os colaboradores se sentem motivados a se envolver e a contribuir ativamente.

3) Empoderamento

Informações acessíveis e relevantes facilitam que os colaboradores possam tomar decisões mais assertivas. Segundo Rennan Vilar, “quando os funcionários têm acesso a dados e insights que impactam seu trabalho, sentem-se mais confiantes e capacitados para agir de forma proativa”. O profissional afirma que esse empoderamento, além de aumentar a autonomia individual, também estimula uma cultura de responsabilidade e iniciativa dentro da equipe. Isso porque, ao serem incentivados a utilizar essas informações em suas decisões diárias, os colaboradores se tornam agentes ativos na busca por soluções e melhorias, contribuindo assim para o sucesso coletivo da organização.

4) Ambiente colaborativo

A comunicação interna eficaz fomenta o clima de colaboração, no qual todos os colaboradores se sentem à vontade para compartilhar ideias e sugestões. Esse ambiente inclusivo promove a troca de conhecimentos e experiências, enriquece as discussões e incentiva a criatividade. “Quando as pessoas se sentem valorizadas e ouvidas, a disposição para colaborar aumenta, resultando em soluções mais inovadoras e no fortalecimento do trabalho em equipe”, destaca Vilar.

Um espaço onde a comunicação flui livremente contribui para a construção de relacionamentos interpessoais saudáveis, o que facilita a sinergia entre diferentes áreas e promove um senso de pertencimento à organização.

5) Reconhecimento e feedback

Processos de comunicação que incluem feedbacks regulares aumentam o reconhecimento do trabalho dos colaboradores e desempenham um papel importante no alinhamento das expectativas entre o funcionário e a empresa. Essa prática traz mais segurança para o colaborador, que passa a compreender se seu desempenho está atendendo às expectativas organizacionais.

Além disso, quando surgem áreas que necessitam de aprimoramento, o feedback oferece orientações claras e construtivas, que permitem que o colaborador saiba exatamente como pode evoluir e contribuir de maneira ainda mais efetiva para os objetivos da empresa.

Os impactos da comunicação interna nas empresas

Os sinais de que a comunicação interna não está funcionando adequadamente podem ser sutis, mas impactantes. Vilar destaca que “falta de feedback, desinteresse nas reuniões e aumento da rotatividade de funcionários são indicativos de problemas na comunicação interna”. Esses fatores podem afetar significativamente o engajamento e a satisfação dos colaboradores, levando a um ambiente de trabalho menos produtivo.

O especialista acredita que a comunicação interna é essencial para a construção de uma cultura organizacional sólida. “Uma comunicação clara e aberta pode moldar a cultura da empresa, promovendo valores como transparência, respeito e colaboração”, complementa. Uma comunicação corporativa eficaz funciona como uma via de mão dupla ao favorecer tanto os colaboradores quanto as empresas. Confira cinco benefícios desta prática para as companhias elencados por Vilar:

1) Aumento da produtividade: funcionários engajados tendem a ser mais produtivos, impactando positivamente os resultados da empresa.

2) Redução da rotatividade: um ambiente onde a comunicação flui bem diminui a rotatividade de colaboradores, e isso gera economia de recursos dedicados a contratações e treinamentos.

3) Cultura organizacional forte: a comunicação interna sustenta a cultura organizacional ao criar um ambiente alinhado aos valores da empresa.

4) Tomada de decisão ágil: a comunicação eficaz reduz os ruídos informacionais e permite que as decisões sejam tomadas de forma mais rápida e eficiente.

5) Inovação e criatividade: ambientes que favorecem a comunicação aberta estimulam a inovação, uma vez que os colaboradores se sentem livres para compartilhar ideias novas.

Como superar os obstáculos e ter uma comunicação corporativa eficaz?

Engajar lideranças na comunicação com suas equipes pode ser desafiador. Vilar observa que “muitos gestores ainda veem a comunicação como uma tarefa secundária e isso dificulta a construção de uma conexão genuína com os colaboradores”. Essa falta de engajamento pode ter consequências diretas no bem-estar e na produtividade da equipe. “Quando os líderes não se comunicam de maneira eficaz, os funcionários tendem a se sentir desmotivados, e isso impacta negativamente os resultados da organização”, explica.

Para superar esses desafios, Vilar sugere que as empresas adotem estratégias de treinamento e suporte. “Investir no desenvolvimento das habilidades de comunicação dos gestores é fundamental. Programas de capacitação podem prepará-los para se tornarem comunicadores mais eficazes”, afirma. O especialista também destaca que as tecnologias de comunicação interna desempenham um papel importante na superação de barreiras. “Ferramentas digitais facilitam a troca de informações, promovem a colaboração e garantem que todos estejam na mesma página”, conclui.

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Feiras de tecnologia no Japão: eventos imperdíveis para inovadores e empresas

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Feiras de tecnologia no Japão: eventos imperdíveis para inovadores e empresas
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As feiras de tecnologia no Japão são verdadeiras fontes de inovação para todo o mundo. Confira algumas a seguir!

O Japão é um país conhecido por uma grande bagagem cultural e tradições milenares, porém, também é um forte polo tecnológico mundial. Com uma economia estável e ambiente que favorece a pesquisa e desenvolvimento, é de se esperar que esse país seja a casa de diversas feiras de tecnologia que reúnem milhares de profissionais por ano.

O setor de turismo, por exemplo, também ganha com a existência das feiras. Por ser um país mais distante da Europa e das Américas em geral, os participantes costumam ficar mais tempo para visitar as belezas do país durante a sua estadia. Vários pontos simbólicos e conhecidos mundialmente podem ser visitados nesse período.

Por isso, caso você se anime de conhecer, durante a sua estadia aproveite para conhecer o Monte Fuji, Harajuku e outros pontos icônicos do país.

Cenário tecnológico no Japão

O Japão é um país muito reconhecido por suas inovações em diversas áreas, como eletrônicos, automotivo, robótica e inteligência artificial. O país conta com uma infraestrutura muito voltada para tecnologia, e sua cultura focada na produtividade contribui para um ambiente onde muitas pesquisas e ferramentas são desenvolvidas.

Cidades como Tóquio, Osaka e Quioto são grandes redutos de pesquisadores, onde há universidades de grande renome e centros voltados para a inovação, o que chama a atenção de maneira global.

Nas últimas décadas, o país vem correndo para se manter com esse destaque, investindo em novas áreas como biotecnologia, mobilidade elétrica e smart cities. Um dos pontos que mais se destaca no cenário japonês é a busca por soluções sustentáveis e a integração da tecnologia no cotidiano – pontos que vem revolucionando as relações em todos os âmbitos ao redor do mundo. 

O Japão como polo de inovação global

Sua cultura voltada para a criatividade e produtividade, combinado com aspectos como educação de grande qualidade fazem do Japão um verdadeiro polo de inovação global. 

O governo japonês sempre teve interesse em implementar políticas que incentivassem a pesquisa e a colaboração entre empresas e instituições acadêmicas.

Uma das mais notáveis é a Sociedade 5.0, que busca integrar tecnologias digitais em todos os aspectos da vida, desde o transporte até a saúde e a educação. Isso abre campo para a inserção de tecnologias emergentes em prol da solução de problemas sociais.

Nesse contexto, as feiras de tecnologia no Japão são outro braço que auxiliam na divulgação e exposição dessas inovações, fomentando a troca de ideias e formação de parcerias. 

Essas feiras permitem que as empresas apresentem suas novidades e também são um espaço de aprendizado sobre as tendências do mercado e as necessidades dos consumidores e da sociedade. 

Importância das feiras de tecnologia no Japão

As feiras de tecnologia no Japão são uma parte importante da economia, dos estudos e da colaboração entre empresas internacionais.

Impulsionam negócios

As feiras de tecnologia no Japão são eventos importantes para empresas de todos os tamanhos, desde startups até gigantes da tecnologia. Esses eventos servem como uma verdadeira vitrine para produtos e serviços, criando pontes para que empresas alcancem um público mais diversificado e amplo.

Participar de uma feira dessa magnitude pode significar presenciar o lançamento de um produto, o fechamento de um contrato ou até mesmo conseguir entrar em um novo mercado. Para empresas que buscam expandir sua presença no Japão ou na Ásia, as feiras oferecem um acesso direto a clientes potenciais, parceiros estratégicos e investidores.

 

Networking

Uma outra vantagem das feiras de tecnologia no Japão é a oportunidade de networking internacional. Profissionais de diversas áreas e países se reúnem nessas feiras, facilitando o contato e abrindo portas para parcerias futuras. 

Conhecer pessoas de diversas culturas e mercado pode te auxiliar inclusive a ter novas ideias e expandir a sua visão de mundo, facilitando a navegação no mundo dos negócios.

No entanto, não é apenas o networking que é facilitado. Também é possível encontrar potenciais clientes e fornecedores, entendendo melhor suas necessidades e a competitividade global.

 

Colaboração entre empresas globais

As feiras de tecnologia no Japão atraem participantes de todo o mundo. Essa abertura facilita cenários de colaboração internacional, permitindo que empresas de diferentes países compartilhem suas experiências e soluções. Essa troca de conhecimentos entre empresas globais pode resultar em inovações disruptivas para uma série de novos mercados e consumidores.

Um outro ponto relevante é que as feiras costumam ser pontos onde acordos são formalizados ou começam a ser desenvolvidos, permitindo que empresas se unam. Esse tipo de colaboração é indispensável para enfrentar os desafios tecnológicos e criar soluções que sejam relevantes. 

Principais feiras de tecnologia no Japão

Confira algumas das principais feiras de tecnologia no Japão a seguir.

 

CEATEC

O CEATEC (Combined Exhibition of Advanced Technologies) é uma das feiras de tecnologia mais renomadas do Japão. Realizado anualmente em Chiba, o evento reúne as principais empresas de tecnologia e inovação do país, apresentando produtos e soluções em áreas como eletrônicos, automação, robótica e inteligência artificial.

O CEATEC conta com uma programação completa, com palestras, workshops e exposições para que profissionais e empresas se atualizem das tendências. O evento também oferece uma plataforma para startups e pequenas empresas mostrarem seus produtos. 

Tokyo Game Show

Voltado para o desenvolvimento e lançamento de jogos, o Tokyo Game Show é uma das maiores feiras de jogos do mundo e atrai anualmente milhões de visitantes e profissionais da indústria. No entanto, não se engane: o evento vai além dos jogos eletrônicos, trazendo também inovações em hardware, tecnologia de realidade virtual e interações sociais em jogos.

O evento traz uma experiência única para os visitantes – permitindo que eles experimentem os jogos antes do lançamento. 

Inter BEE

O Inter BEE (International Broadcast Equipment Exhibition) é um evento voltado para a indústria de broadcast e entretenimento. Realizado em Tóquio, o Inter BEE reúne profissionais e empresas que atuam na produção de conteúdo audiovisual, desde a captação até a distribuição.

No Inter BEE é possível se deparar com as inovações em tecnologia de transmissão, edição e pós-produção, além das últimas tendências em mídia digital e entretenimento. 

Conclusão

As feiras de tecnologia no Japão são uma oportunidade incrível para quem deseja aprender mais e se destacar no mercado global da tecnologia. Graças a um cenário tecnológico em constante evolução, participar dessas feiras em um país considerado polo de inovações e tecnologias como o Japão é uma oportunidade única de trocar conhecimentos e aprender novas tendências.

Para quem está disposto a explorar novas oportunidades e expandir horizontes, o Japão pode ser um destino sem dúvidas promissor – não só pelas feiras, mas também pela cultura voltada neste aspecto.

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Dia do Empreendedorismo Feminino: Um Olhar Inspirador com Sophia Marins

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Dia do Empreendedorismo Feminino: Um Olhar Inspirador com Sophia Marins
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O Dia do Empreendedorismo Feminino, celebrado hoje, 19 de novembro, é uma data para reconhecer e valorizar a força transformadora das mulheres no mundo dos negócios. No Brasil, o empreendedorismo feminino tem ganhado destaque, mesmo em um cenário de desafios. Segundo dados do Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2022, divulgados pelo Sebrae, as mulheres representam 34% do total de empreendedores no país, com mais de 10 milhões de brasileiras à frente de seus próprios negócios.

Sophia Marins, diretora de Comunicação e Marketing da YC e sócia-fundadora da Conecte, é um exemplo de como o empreendedorismo feminino pode romper barreiras e inspirar transformações. Para Sophia, empreender vai muito além de abrir uma empresa; é sobre conquistar autonomia, desafiar padrões e trazer inovação para o mercado. “O empreendedorismo feminino, para mim, representa autonomia, transformação e um avanço essencial para a sociedade. Quando uma mulher empreende, ela não só conquista independência financeira, mas também contribui para romper barreiras e desafiar padrões.”

Empreender é inspirar e transformar

A experiência de Sophia como empreendedora reflete seu propósito de ajudar pessoas e marcas a se destacarem, alinhando paixão e estratégia. “Empreender como mulher me permitiu alinhar minha paixão por imagem e comunicação com o propósito de ajudar outras pessoas e marcas a se destacarem. Além disso, a força das redes de apoio entre mulheres empreendedoras é incrível. É inspirador ver como, ao construirmos nossos próprios caminhos, também abrimos portas para outras mulheres, incentivando-as a acreditar em seu potencial e a perseguirem seus sonhos.”

Essa força coletiva de mulheres que se apoiam umas às outras é essencial para enfrentar as dificuldades de um mercado ainda marcado por desigualdades de gênero. Segundo o mesmo levantamento do GEM, muitas mulheres enfrentam barreiras como falta de acesso a financiamento, preconceitos estruturais e a necessidade de equilibrar múltiplas responsabilidades.

Conselhos de uma empreendedora para mulheres que querem começar

Sophia acredita que cada mulher carrega um potencial transformador e incentiva aquelas que desejam empreender a acreditarem em si mesmas. Seu principal conselho? “Acredite no seu potencial e vá em frente, mesmo que pareça desafiador. No início, pode ser difícil conciliar tantas responsabilidades e encontrar confiança no próprio trabalho, mas é importante lembrar que cada passo dado é um avanço.”

Ela também reforça a importância da capacitação e do autovalor: “Entender o seu mercado, desenvolver habilidades e estar aberta ao aprendizado contínuo são diferenciais importantes. Construa também uma rede de apoio – outras mulheres empreendedoras, mentores e pessoas que acreditam no seu projeto podem fazer toda a diferença. E, por fim, faça o que o coração ama e o bolso chama! Valorize-se. Não permita que outros desvalorizem seu esforço e expertise.”

Impacto além dos negócios

O empreendedorismo feminino não transforma apenas as vidas das empreendedoras, mas também gera impactos significativos na economia e na sociedade. A inclusão de mais mulheres no mundo dos negócios promove maior diversidade, inovação e equidade, beneficiando toda a comunidade.

Sophia conclui com uma mensagem inspiradora: “Cada mulher que empreende abre caminhos para outras, criando um impacto que vai além do próprio negócio. Cada conquista é um passo à frente para todas nós, criando um futuro com mais equidade e oportunidades para as próximas gerações.”

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