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Empresas & Negócios

Ascensão e desafios sobre o uso da IA generativa nas organizações

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Por Ary Gatto

A inteligência artificial (IA) generativa já faz parte do dia a dia de muitas organizações, impactando de maneira significativa nas operações e nos resultados do negócio. Um levantamento recente divulgado pelo Gartner mostrou que, atualmente, 45% das empresas estão em fase de teste da tecnologia, enquanto 10% afirmaram utilizá-la efetivamente. Na pesquisa anterior, feita em março, esses números eram de 15% e 4%, respectivamente.

Essa ascensão, no entanto, não acontece livre de debates sobre suas implicações éticas e desafios regulatórios. A questão é que, ao mesmo tempo em que a tecnologia avança, as diretrizes governamentais ainda não conseguem acompanhar o ritmo. As organizações, por sua vez, precisam enfrentar a tarefa complexa de equilibrar inovação e conformidade legal, haja vista que ainda há pontos de desencontro entre a IA e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Ao observar o cenário, notamos um impacto real na forma como as empresas precisarão gerenciar aspectos relacionados à privacidade, proteção de dados pessoais e de propriedade intelectual para minimizar os riscos corporativos. Vale sempre o alerta de que as polêmicas em torno da IA generativa não são apenas abstratas. Temos acompanhado casos de uso indevido, que contribuem para a disseminação de informações falsas e a manipulação de conteúdos, por exemplo.

Apesar da linha tênue entre o seu potencial criativo e o uso indiscriminado, a aposta do mercado é para o crescimento expressivo do investimento nesse tipo de tecnologia. De uma maneira geral, o investimento em inteligência artificial só evolui e muito disso é impulsionado pelo boom da IA generativa. Segundo um estudo do grupo financeiro Goldman Sachs, a previsão é de que o setor movimente US$200 bilhões até 2025.

Isso reflete o otimismo dos executivos em relação aos benefícios das soluções para os negócios mesmo com as evidentes preocupações. Ainda de acordo com a pesquisa da Gartner, 78% dos CEOs entrevistados acreditam que as vantagens da tecnologia podem se sobrepor aos riscos.

Recentemente, a IDC Brasil, a pedido do Google, conduziu um estudo envolvendo 117 grandes empresas brasileiras, com mais de mil funcionários, para avaliar a relação dessas corporações com a IA generativa. Um dado interessante é que a tecnologia já aparece em terceiro lugar dentre as prioridades de implementação imediata, representando 42% das empresas consultadas, atrás apenas de infraestrutura em nuvem (48%) e IA e Machine Learning (44%). A pesquisa destaca, ainda, que a IA generativa é frequentemente discutida em reuniões estratégicas, sendo mencionada por 81% dos líderes de TI das organizações participantes.

A diversidade de utilização é, de fato, um grande atrativo para as organizações, que enxergam potencial para acelerar o crescimento, aprimorar as operações e abrir novas oportunidades. Ainda de acordo com o Gartner, a principal área de foco é Customer Experience (CX) e retenção (38%); seguida de crescimento de receita (26%); otimização de custos (17%) e continuidade de negócios (7%). Esses números destacam a crescente aceitação e reconhecimento do potencial da IA generativa nas estratégias empresariais. Na Runtalent, por exemplo, iniciamos a implementação dessas ferramentas nos nossos processos, priorizando, inicialmente, a sua utilização no desenvolvimento da maioria dos projetos internos. O intuito é, posteriormente, ter condições de oferecer esse conhecimento também aos nossos clientes.

Desde a transparência algorítmica até a necessidade de educar continuamente os profissionais sobre ética na IA, as organizações precisam buscar ativamente meios de mitigação. Por isso, é fundamental a necessidade de uma implementação responsável da ferramenta, além de uma evolução mais ágil das políticas governamentais que moldarão o futuro da implementação dessa tecnologia.

*Ary Gatto é sócio-fundador e CEO da Runtalent.

A ImprensaBr é um portal de notícias que fornece cobertura completa dos principais acontecimentos do Brasil e do mundo.

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Vagas para atuar no Santander AAA na Região Metropolitana do Recife, Caruaru e Petrolina

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Diante do crescimento na demanda de negócios em Pernambuco,  o Santander iniciou um novo ciclo de contratações de assessores de investimentos no estado. As vagas fazem parte do Santander AAA, em regime CLT e com contratação imediata, e são para atender a Região Metropolitana do Recife, Caruaru e Petrolina.

Os interessados devem ter perfil empreendedor e capacidade de construir e manter relacionamentos comerciais, sempre com foco principal no cliente. As inscrições para concorrer a vagas do Santander AAA devem ser realizadas pelo link https://santander.wd3.myworkdayjobs.com/pt-BR/SantanderCareers/job/Evergreen/Banco-de-Talentos—Assessor-de-Invest_Req1366120  

“Estamos iniciando este novo movimento de contratações devido à resposta que tivemos no aumento da demanda dos negócios na região. A consolidação da regionalização dos escritórios de atendimento a investidores, a atração de mão de obra qualificada e do próprio estado vem sendo fundamental para nos aproximarmos do cliente, entendermos a realidade, cultura e peculiaridades de cada região e, assim, ofertar os produtos mais assertivos de acordo com o perfil daquele investidor”, destaca Dayane Arueira, head do Santander AAA na Região Nordeste e Norte.

A certificação CPA-20 é pré-requisito para essa oportunidade, a CEA (Certificação de Especialista de Investimentos) é obrigatória em 90 dias e a CFP (Certified Financial Planner) considerada um grande diferencial.

O Banco oferece um modelo inovador e empreendedor que inclui uma carteira de clientes, remuneração meritocrática vinculada ao desempenho individual e oportunidades de crescimento em uma instituição internacional. Criado há três anos, o projeto AAA conta com 1,8 mil assessores contratados em todo o País. Atualmente, há mais de 200 cidades com presença de assessores AAA, dentro do processo de regionalização do Santander dos escritórios de atendimento a investidores.

Para garantir assertividade na conversa do profissional de assessoria com o investidor, o Banco implementou neste ano um novo assistente de inteligência artificial (IA) que oferece ao assessor o acesso a um vasto banco de informações.

A ferramenta permite que o assessor consiga de forma simples, rápida e personalizada cruzar informações-chave do cliente com dados de indicadores econômicos, recomendações de carteiras e produtos. Dentre os recursos disponíveis, está a sugestão de mensagens que garantirão um atendimento balizado por customização, precisão e agilidade.

Além de auxiliar o assessor a gerar as comunicações com o cliente, a ferramenta tem o humano em um papel relevante, sempre se certificando da confiabilidade das informações geradas e de que a comunicação atende ao que é necessário, possuindo todos os requisitos ideais para serem enviadas ao cliente.

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Pedro Camara transforma o mercado de investimentos imobiliários e lidera uma comunidade com mais de 4 mil alunos

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Pedro Camara transforma o mercado de investimentos imobiliários e lidera uma comunidade com mais de 4 mil alunos investidores ativos em todo o Brasil

Com uma trajetória marcada por resultados consistentes e uma comunicação clara voltada à educação financeira, Pedro Camara, fundador da Escola de Imóveis, consolidou-se como um dos principais nomes do investimento imobiliário no país. Através de cursos, mentorias e conteúdosespecializados, ele orienta investidoresiniciantes e experientes na construção de renda passiva por meio do mercado imobiliário.

Atualmente, a Escola de Imóveis já formou mais de 4 mil alunos, construindo uma das maiores comunidades de investidores do Brasil. Juntos, seus alunos já investiram mais de 100 milhões de reais em imóveis, demonstrando a força prática das estratégias ensinadas. Com linguagem acessível e foco total em aplicações reais, Pedro mostra como é possível transformar patrimônio e alcançar estabilidade financeira com imóveis de renda.

Em seus programas, ele ensina desde os primeiros passos na análise de oportunidades até técnicas avançadas de multiplicação de portfólio. A plataforma reúne cursos, materiais didáticos e estudos de caso que mostram como investidores comuns têm alcançado resultados expressivos muitos deles adquirindo seus primeiros imóveis de renda graças às orientações recebidas.

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Além do trabalho educativo, Pedro mantém um canal ativo de comunicação com seu público, compartilhando insights, análisesde mercado, experiências pessoais e exemplos reais de aquisição e gestão de imóveis. A abordagem transparente e direta tem atraído a atenção de milhares de seguidores, fortalecendo sua reputação como um profissional comprometido com a democratização do investimento imobiliário.

Com quase 300 mil seguidores nas redese reconhecimento crescente no setor, Pedro Camara segue expandindo a Escola de Imóveis e incentivando mais brasileiros a construírem renda recorrente por meio de estratégias inteligentes e sustentáveis. Seu lema “Tenha renda com imóveis” resume sua missão: transformar conhecimento em resultados e mostrar que investir pode ser mais simples e seguro do que muitos imaginam.

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Da demissão ao empreendedorismo, hoje ela é líder no mercado B2B

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Como Fernanda de Freitas transformou recomeços em estratégia e construiu resultados em um setor dominado por homens

Foi no setor financeiro que a trajetória profissional de Fernanda de Freitas começou, onde passou 15 anos atuando no atendimento corporativo e liderando equipes em bancos de grande porte. A estabilidade parecia definitiva, até que a maternidade coincidiu com uma mudança de diretoria e resultou em seu desligamento. O que poderia ter sido um ponto final acabou abrindo espaço para um recomeço.

Com o valor da rescisão, empreendeu no litoral paulista e viveu, pela primeira vez, a dinâmica de um negócio próprio. “Nesse negócio lidei com sazonalidade, estoque e fluxo de caixa e aprendi, no dia a dia, que gestão é feita de ritmo, previsibilidade e relacionamento”, comenta Fernanda.

Essa experiência se tornou o alicerce da virada que veio a seguir. Ao migrar para o mercado B2B, Fernanda começou com uma carteira vazia e precisou construir reputação em um universo altamente competitivo. Representando marcas e produtos do setor alimentício, inseriu-se em um ecossistema que movimenta mais de R$ 1,1 trilhão por ano, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA), e que figura entre os mais relevantes setores da economia nacional.

Como representante comercial, passou a atuar junto a redes varejistas, padarias, distribuidores e supermercados, conectando indústria à pontos de vendas com foco em expansão. Inserir-se nesse mercado exigiu método, disciplina e capacidade de adaptação.

Em pouco tempo, construiu uma base sólida de clientes e alcançou um volume mensal de vendas superior a seis dígitos, em uma grande distribuidora no setor de panificação e confeitaria.

Com performance crescente, passou a liderar negociações com grandes redes varejistas e instituições de alimentação coletiva, áreas tradicionalmente ocupadas por homens. A participação feminina no setor ainda é baixa: dados do Sebrae mostram que, embora as mulheres representem 42% dos empreendedores do país, elas são minoria em segmentos B2B ligados à indústria e ao abastecimento corporativo.

A projeção anual de vendas da sua carteira ultrapassa a casa dos milhões, resultado que vem cada vez mais consolidando novos projetos e expandindo mercados. Para Fernanda, o crescimento tem pouco a ver com acasos e muito com método. “Eu insisto, acompanho e entrego resultado. Aprendi a estar perto do cliente e a transformar problema em oportunidade. Essa constância é o que sustenta o desempenho em mercados competitivos e de margens estreitas”, afirma.

Além da performance, sua presença no setor carrega peso simbólico. Em um ambiente majoritariamente masculino, tornou-se referência por romper barreiras estruturais e abrir caminho para outras profissionais no B2B. “Ainda é um desafio ser mulher nesse tipo de mercado. Mas quando o resultado chega, ele fala por si”, resume.

A força que sustenta essa trajetória começou a ser moldada na infância. Filha única, cresceu observando a mãe reconstruir a vida após o fim de um relacionamento marcado por desafios. Nesse ambiente, aprendeu, pelo exemplo da matriarca, o valor da resiliência, do foco e do propósito. “Ela me ensinou a não depender das circunstâncias, a ter fé e a trabalhar com consistência”, afirma. Sua base continua sendo a fé em Deus, que considera seu principal alicerce. A estrutura familiar também teve papel essencial ao longo do caminho. “Meu esposo sempre me apoiou, confiando no meu potencial”, destaca.

Entre recomeços e conquistas, Fernanda representa uma nova geração de profissionais que transformam experiência em estratégia e fazem da adaptação uma competência central. Ela sintetiza o espírito empreendedor contemporâneo: aprender em movimento, crescer com método e transformar desafios em resultados concretos.

 

Sobre

Fernanda de Freitas é especialista em gestão comercial, vendas e experiência do consumidor no mercado B2B. Atua junto a importantes redes varejistas, conectando indústria ao ponto de venda com foco em expansão. Representando marcas do setor alimentício, construiu carteiras do zero, alcançou volumes mensais acima de seis dígitos e manteve inadimplência mínima, desempenho que a levou a conquistar clientes estratégicos como redes Sodiê Doces, Dona Deola e Hipermercado Andorinha. Sua trajetória combina resiliência, método e leitura apurada de mercado, sustentando resultados expressivos em um segmento competitivo e majoritariamente masculino. Tornou-se referência pela performance e pela capacidade de fortalecer relações comerciais, representando uma nova geração de profissionais que transformam adversidades em estratégia e entregam valor real para clientes e parceiros.

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