Estilo de Vida
Associação Viva e Deixe Viver abre inscrições para curso de contação de histórias, que tem como efeito a redução do cortisol e o aumento da oxitocina, reduzindo a dor e elevando o bem-estar de crianças e adolescentes hospitalizados

Capacitação visa formar contadores de histórias conscientes, impactando positivamente crianças e promovendo valores de solidariedade e afeto
O voluntariado tem sido uma das maneiras eficazes para a construção de uma sociedade mais consciente, empática, ética, afetuosa e solidária. Há 26 anos, a Associação Viva e Deixe Viver forma e capacita voluntários para atuar com contação de histórias e no desenvolvimento de atividades lúdicas para crianças e adolescentes hospitalizados a fim de melhorar as condições dos tratamentos. Para fortalecer ainda mais essa rede, abre inscrições para a edição de 2024 dos cursos “A Arte de Contar Histórias e do Brincar” e “A Arte de Contar Histórias e do Brincar na Saúde” que serão iniciados a partir de março.
Em “A Arte de Contar Histórias e do Brincar”, dedicado à formação de novos contadores de histórias em vários âmbitos, as aulas serão 100% à distância; Ele é dividido em seis módulos de ensino, totalizando uma carga horária de 18 horas, e a formação possibilita aos participantes atuarem em escolas, bibliotecas, asilos, presídios, etc. O investimento é de R$ 150.
Já as aulas para o curso “A Arte de Contar Histórias e do Brincar na Saúde” é dedicado àqueles que desejam se tornar voluntários da ONG como contadores de histórias em um dos 88 hospitais parceiros da Viva em diversas regiões do País (para isso, é necessário ter mais de 18 anos). O curso será realizado no formato presencial, nas cidades onde a Viva atua e possui dez módulos, com carga horária total de 38 horas. O investimento é de R$ 380.
Comprometimento e generosidade – De acordo com o Balanço Social 2022, a Viva e Deixe Viver impactou mais de 23 mil crianças, adolescentes, adultos (acompanhantes) e profissionais da saúde, através dos seus 519 voluntários contadores de histórias em 88 hospitais localizados nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.
Por meio do comprometimento, os voluntários, generosamente, doam tempo, habilidade e contribuem para um país mais solidário e justo. “Levar a leitura e as histórias para onde quer que vamos é o primeiro passo para transformar o atendimento clínico e internação hospitalar de crianças e adolescentes que passam por situações difíceis em um momento mais alegre, saudável e terapêutico”, explica Valdir Cimino, fundador da Viva e Deixe Viver.
As inscrições para ambos cursos já estão abertas e podem ser feitas no site oficial da Viva e Deixe Viver www.vivaedeixeviver.org.br .
Sobre a Associação Viva e Deixe Viver: Fundada em 1997 pelo paulistano Valdir Cimino, a Associação Viva e Deixe Viver é uma Organização da Sociedade Civil (OSC) pioneira em diversas frentes e políticas públicas. Por meio da arte de contar histórias, forma cidadãos conscientes da importância do acolhimento e de elevar o bem-estar coletivo, a partir de valores humanos como empatia, ética e afeto. A entidade também é referência em educação e cultura, por meio da promoção de atividades de ensino continuado. Nesse sentido, conta com o canal Viva e Eduque, espaço criado para a difusão cultural, educacional e gestão do bem-estar para toda a sociedade. Hoje, além dos 519 voluntários contadores de histórias, que visitam regularmente 88 hospitais espalhados pelo Brasil, a Associação conta com o apoio das empresas Pfizer, Mahle, Volvo, Compasso, WebJump, Everymind, Safran, Rede D’Or, Ache, Droga Raia, Drogasil, CCS Tecnologia, Montana Química, Viveo, Daviso, Veneza Máquinas e Q Passos Alimentos.
Saúde
Governo reprova três marcas de café por serem impróprias para consumo

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) desclassificou três marcas de café torrado para consumo humano. A medida foi tomada após análises em laboratório apontarem impurezas e presença de micotoxinas e matérias estranhas nos produtos em níveis superiores aos permitidos pela legislação. As marcas reprovadas são: Melissa, Pingo Preto e Oficial.
“Tais elementos indicam que os produtos não atendem aos requisitos de identidade e qualidade previstos para o café torrado, motivo pelo qual foram desclassificados”, diz nota da pasta.
São consideradas matérias estranhas no café: grãos ou sementes de outras espécies vegetais, areia, pedras ou torrões. Já as impurezas são elementos da lavoura, como cascas e paus.
De acordo com o Mapa, as empresas foram notificadas das irregularidades detectadas e foi determinado o recolhimento dos produtos impróprios. Os lotes reprovados foram Melissa (0125A), Pingo Preto (12025) e Oficial (263).
O Ministério orienta que consumidores que tenham adquirido os produtos listados deixem de consumi-los imediatamente. O consumidor pode solicitar a substituição do produto.
Se os produtos ainda estiveram a venda, o Mapa pede que seja comunicada a ocorrência pelo canal oficial Fala.BR, com o nome e endereço do estabelecimento onde foi o produto é comercializado.
Saúde
Barreiras sanitárias contra a gripe aviária são reduzidas no RS

O número de barreiras sanitárias contra a gripe aviária em Montenegro (RS) foi reduzido de sete para quatro nesta sexta-feira (23). Segundo a Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, a desmobilização foi feita após a conclusão da primeira etapa de vistorias nas propriedades rurais em um raio de 10 quilômetros da granja comercial onde foi encontrado o foco. Não foram identificados novos casos na região.
Continuarão funcionando duas barreiras de desinfecção em um raio de 3 quilômetros nas estradas vicinais e uma estrutura na RS-124. A barreira de bloqueio ao foco também segue posicionada. Até o momento, quase 3 mil veículos já foram abordados e desinfetados.
O objetivo das barreiras sanitárias é inspecionar todos os veículos de carga viva de animal, além dos que transportam ração e fazem coleta de leite, que circulam em diversas propriedades rurais. No raio de 3 quilômetros os automóveis de passeio também são desinfectados.
Desde ontem (22), a granja de Montenegro, onde o foco de gripe aviária foi identificado, entrou em um período de 28 dias de vazio sanitário, quando deve permanecer sem a presença de aves ou atividades avícolas. No fim desse prazo, se não houver novas ocorrências, o Brasil poderá se autodeclarar livre da doença naquela região e retomar gradualmente as exportações que ainda estão restritas.
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Casos
De acordo com o painel para consulta de casos confirmados de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), atualmente há 12 casos em investigação no país, sendo dois em granjas comerciais: em Ipumirim (SC) e em Aguiarnópolis (TO).
Ontem, o governo de Santa Catarina chegou a informar que o caso de Ipumirim havia sido descartado, mas à noite o Mapa divulgou uma nota oficial esclarecendo que as investigações das amostras coletadas nas granjas comerciais de Aguiarnópolis e Ipumirim seguem em andamento.
“As análises iniciais apontaram para resultados com baixa carga viral ou possível degradação do material genético viral, o que inviabilizou o sequenciamento direto do vírus”, disse o Ministério.
Segundo o Mapa, as amostras estão sendo inoculadas em ovos embrionados para isolar o vírus e aumentar a quantidade de material genético disponível para a análise. As análises estão sendo feitas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária em São Paulo, unidade de referência do Mapa e credenciado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
Atualmente, os casos em investigação no país são:
- Ipumirim (SC) – comercial
- Aguiarnópolis (TO) – comercial
- Salitre (CE) – doméstica de subsistência
- Eldorado dos Carajás (PA) – doméstica de subsistência – dois casos
- Angélica (MS) – doméstica de subsistência
- Concórdia (SC) – doméstica de subsistência
- Gaurama (RS) – doméstica de subsistência
- Capela de Santana (RS) – doméstica de subsistência
- Icapuí (CE) – ave silvestre
- Ilhéus (BA) – ave silvestre
- Castelo (ES) – ave silvestre
Desde 2023, 168 investigações tiveram resultado laboratorial positivo para o vírus, sendo apenas um em aves comerciais, três em aves de subsistência e 164 em aves silvestres.
Saúde
Estado de São Paulo registra 44 casos de febre de oropouche

O estado de São Paulo já registra este ano 44 casos de febre de oropouche, informou o Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE). Os casos ocorreram na região de Registro (Cajati, Juquiá, Miracatu, Eldorado, Pedro de Toledo, Itariri e Sete Barras) e do litoral Norte (Ubatuba). Uma morte está em investigação.
Em todo o ano passado, foram registrados oito casos, todos na região do Vale do Ribeira (Cajati, Juquiá, Pedro de Toledo e Sete Barras), sem registro de óbitos.
A febre de oropouche é uma doença causada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus, identificado pela primeira vez no Brasil em 1960, a partir da amostra de sangue de um bicho-preguiça capturado durante a construção da Rodovia Belém-Brasília. Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no país, sobretudo na região amazônica, considerada endêmica.
Segundo o Ministério da Saúde, foram confirmados 13.782 casos da febre em 2024 no país. Em 2025, já são mais de 2.790 registros. Os sintomas da doença são parecidos com os da dengue e incluem dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia.
A transmissão da doença é feita principalmente pelo inseto Culicoides paraensis (mais popularmente conhecido como maruim ou mosquito-pólvora). Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no inseto por alguns dias. Quando o inseto pica uma pessoa saudável, pode transmitir o vírus.
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Existem dois tipos de ciclos de transmissão da doença: no ciclo silvestre, bichos-preguiça e primatas não humanos (e possivelmente aves silvestres e roedores) atuam como hospedeiros. Há registros de isolamento do vírus em outras espécies de insetos, como Coquillettidia venezuelensis e Aedes serratus.
No ciclo urbano, os humanos são os principais hospedeiros. Nesse cenário, além do inseto Culicoides paraensis, o mosquito Culex quinquefasciatus, popularmente conhecido como pernilongo e comumente encontrado em ambientes urbanos, também pode transmitir o vírus. Os sintomas são fortes dores de cabeça, dores musculares, náusea e diarreia, além de tontura, dor atrás dos olhos e calafrios.
Dengue
Na capital paulista, os casos de dengue chegam a 46.774, com 14 mortes, em 2025. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) mantém monitoramento constante da situação epidemiológica e realiza diariamente ações de prevenção e combate à doença.
“Em 2025, já foram realizadas mais de 5,6 milhões de ações, incluindo visitas domiciliares, bloqueio de criadouros, nebulizações, aplicação de larvicidas em pontos estratégicos e com drones em locais de difícil acesso, além de campanhas educativas para conscientização da população”, diz a prefeitura.
Segundo a prefeitura, em ações de intensificação do combate à dengue realizadas nos fins de semana de maio, incluindo o feriado do começo do mês, mais de 93 mil imóveis foram visitados em operações de bloqueio de criadouros e mais de 6.200 quarteirões passaram por nebulizações. As atividades ocorreram em todas as regiões da capital, com foco nos distritos administrativos com maior incidência da doença.