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Saúde

Beth Health Tech lança tecnologia inovadora para cuidado contínuo de pacientes no HIS 2024

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Beth Health Tech lança tecnologia inovadora para cuidado contínuo de pacientes no HIS 2024
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– Principal evento de tecnologia e inovação na saúde da América Latina acontece nos dias 18 e 19 de setembro, no São Paulo Expo – SP

– Entre os benefícios da nova solução destaca-se o estímulo ao autocuidado, o controle de doenças crônicas, o desfecho de cuidados clínicos e cirúrgicos, além da prevenção de doenças e campanhas de promoção em saúde

A Beth – Health Tech, startup de soluções tecnológicas para a saúde, acaba de anunciar o lançamento da Elisa PRM durante o Healthcare Innovation Show (HIS) 2024, principal evento de tecnologia e inovação na saúde da América Latina, que acontece de 18 a 19 de setembro no São Paulo Expo – SP.

A nova solução tecnológica foi desenvolvida para oferecer o acompanhamento do paciente e suas condições de saúde nos períodos entre consultas médicas, atendimentos ambulatoriais ou hospitalares. De acordo com o Chief Technology Officer da Beth – Health Tech, Marcos Gonçalves, a solução chega ao mercado para transformar a maneira como as instituições cuidam dos pacientes, oferecendo flexibilidade, personalização e proximidade.

“Diferentemente das tecnologias já aplicadas na área de saúde atualmente, o conceito PRM foi criado com o propósito de dar um passo além, oferecendo a criação de réguas de relacionamento para qualquer tipo de acompanhamento, além de linhas de cuidados, campanhas de prevenção e promoção da saúde”, afirma.

O executivo comenta que o lançamento da solução durante o evento foi pensado estrategicamente, levando em consideração o peso da feira para todo o ecossistema da saúde. “Lançar esta solução no HIS 2024 é uma forma de reafirmar nosso compromisso com a inovação na saúde. Isto porque, o evento é o palco ideal para mostrar ao mercado como estamos contribuindo para um cuidado mais integrado e contínuo do paciente, algo que é fundamental para melhorar os resultados de saúde”, comenta.

O conceito PRM

A sigla PRM vem de Patient Relationship Management ou gerenciamento do relacionamento com o paciente, e é um conceito ainda pouco explorado no setor, como afirma a médica e Chief Medical Information Officer da Beth – Health Tech, Paula Calderon. “Atualmente, muitas instituições não conseguem fazer um acompanhamento assertivo do paciente após a sua saída da instituição e foi justamente para atender a essa lacuna que o PRM foi desenvolvido, automatizando esse trabalho tão essencial”, comenta.

A ferramenta, que opera de forma automatizada, oferece uma série de funcionalidades para estimular o autocuidado e permitir o controle de doenças crônicas, desfecho de cuidados clínicos e cirúrgicos, além da prevenção de doenças. Com a solução, após uma cirurgia, por exemplo, a Elisa PRM envia mensagens, questionários e alertas que proporcionam o acompanhamento do estado do paciente, possibilitam o monitoramento de intercorrências e garantem que ele esteja seguindo as orientações médicas.

“Essa personalização não só melhora a comunicação entre os profissionais de saúde, instituições e pacientes, mas principalmente otimiza a assistência, com cuidados mais personalizados, bem como reduz custos relacionados a complicações, muitas vezes evitáveis”, elucida Paula.

Além disso, é possível entrar em contato com os pacientes em momentos oportunos, garantindo um cuidado ainda mais próximo. “Lembrá-lo de tomar uma nova dose de vacina, de refazer um exame, checar a evolução de suas doenças crônicas ou mesmo incentivá-los a cuidar de sua saúde por meio de programas de medicina preventiva e campanhas de conscientização, são alguns exemplos do tipo de comunicação que a solução oferece”, salienta Paula.

Paula destaca ainda que as réguas de cuidado desempenham um papel crucial na coleta de dados e na geração de insights. “Por meio das respostas e interações, as instituições podem monitorar a evolução do tratamento e identificar possíveis problemas antes que se tornem críticos”, pondera a médica.

Recursos adicionais

Além da Elisa PRM, também é possível usufruir das funcionalidades da Elisa Omnichannel, canal que otimiza o agendamento de consultas e exames, com integração total ao sistema de gestão da instituição. “Com essa solução, via WhatsApp, são realizados agendamentos, confirmações e notificações, tudo de maneira automatizada, sendo o humano acionado apenas caso seja do interesse do paciente”, explica Gonçalves.

Igualmente importante, o envio de pesquisas de satisfação e NPS são possíveis por meio da tecnologia, que realiza a comunicação com os pacientes logo após consultas, procedimentos ou interações específicas, facilitando a coleta de feedback em tempo real. “Essa funcionalidade melhora a experiência do paciente e também fornece dados valiosos para a gestão estratégica da instituição”, ressalta o Chief Technology Officer da Beth – Health Tech.

Bacharel em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo. Atuo no mercado de comunicação desde 2018, com passagens no setor público e privado, nas áreas de social media, jornalismo esportivo e assessoria de imprensa de Marcas e Pessoas (atletas e artistas).

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Saúde

Um em cada 9 adolescentes usa cigarro eletrônico no Brasil

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© haiberliu/Pixabay

Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) divulgada esta semana apontou que um em cada nove adolescentes brasileiros afirma que usa cigarro eletrônico. O estudo ouviu cerca de 16 mil pessoas de 14 anos ou mais, de todas as regiões do país.  

Segundo o levantamento, a quantidade de usuários jovens que usam cigarro eletrônico já é cinco vezes o total daqueles que fumam o cigarro tradicional. A pesquisa utilizou dados de 2022 a 2024 do Terceiro Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad 3). É a primeira vez que cigarros eletrônicos entram no levantamento. 

Apesar de o produto ser proibido no Brasil, a coordenadora da pesquisa e professora de psiquiatria da Unifesp, Clarice Madruga, ressalta que é muito fácil comprar o aparelho pela internet, o que amplia o acesso.   

Outro problema, aponta a pesquisadora, é o risco à saúde, já que a inalação de substâncias altamente tóxicas, como a nicotina, é muito maior no cigarro eletrônico, se comparado ao cigarro tradicional. Clarice lamenta o retorno do crescimento do uso de cigarro, após o sucesso de políticas antitabagistas, iniciadas na década de 1990, que tinham freado o consumo.  

“A gente teve uma história gigantesca de sucesso de políticas que geraram uma queda vertiginosa no tabagismo, mas que um novo desafio quebrou completamente essa trajetória. E a gente hoje tem um índice de consumo, principalmente entre adolescentes, muito superior e que está totalmente invisível”, afirma. 

Os participantes ouvidos no estudo receberam a opção de serem encaminhados para tratamento no Hospital São Paulo e no Centro de Atenção Integral em Saúde Mental da Unifesp. 

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Saúde

Brasil quer se consolidar como polo de vacinas com RNA mensageiro

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© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse nesta terça-feira (17) que o Brasil quer se consolidar como um dos polos de produção de vacinas da plataforma de RNA mensageiro (mRNA).

“São as vacinas que surgiram, para uso humano, durante a pandemia [da covid-19] e que mostraram uma qualidade impressionante e oportuna pela sua capacidade de se adaptar rapidamente a patógenos que possam surgir durante uma pandemia”, explicou.

Durante coletiva de imprensa em razão da 15ª Reunião de Ministros da Saúde do Brics, Padilha destacou o fortalecimento de parcerias com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Butantan para o desenvolvimento dessa tecnologia.

Segundo o ministro, o Brasil também mantém parcerias estratégicas com países do Brics para a produção de vacinas de mRNA. 

“Durante a visita do presidente Lula à China, firmamos uma parceria estratégica, com empresas produtoras de vacinas, que reforçam essa parceria”, lembrou.

Estados Unidos

Padilha lembrou anúncios recentes, feitos pelo governo do presidente norte-americano Donald Trump, de cancelamento de contratos já firmados para a produção de vacinas, inclusive de doses que utilizam a plataforma de RNA mensageiro.

“Uma situação que eu considero absurda, ver o atual presidente dos Estados Unidos e o atual governo americano cancelar contratos que já tinham sido firmados, ou seja, rompendo contratos que já tinham para desenvolvimento e produção de vacinas de RNA mensageiro”.

O ministro citou ainda cortes de recursos feitos por Trump a universidades norte-americanas que estudam vacinas mRNA. 

“Nós estamos vendo esse movimento nos Estados Unidos. Mas, aqui, o Brics construiu um outro movimento, do qual o Brasil faz parte, que é apostar na ciência, investir no desenvolvimento dessas plataformas de vacina, e colocar recursos próprios”, disse.

“O Brasil quer ocupar esse espaço das novas plataformas de vacina e vai ocupar, graças também a essa articulação no âmbito do Brics”, concluiu.

Entenda

O Ministério da Saúde explica que as vacinas com mRNA funcionam de forma inovadora, ensinando as células do corpo a produzir uma proteína específica que desencadeia uma resposta imunológica.

Após essa resposta, o corpo elimina o mRNA e, ainda de acordo com a pasta, nenhum componente da vacina permanece no organismo a longo prazo.

“É importante destacar que essas vacinas não alteram o DNA, não afetam o sistema reprodutivo e não interferem nos processos naturais do corpo para além do fortalecimento do sistema imunológico”, esclarece o ministério.

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Saúde

Menopausa: Por que tantas mulheres ainda sofrem mesmo com tanta informação?

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Entenda os desafios persistentes e a importância de um acompanhamento ginecológico humanizado e individualizado

A menopausa, apesar de ser uma fase natural da vida feminina, continua a ser acompanhada por sofrimentos físicos e emocionais por boa parte das mulheres. Mesmo vivendo em uma época com um alto volume de informações sobre saúde, bem-estar e terapias disponíveis, muitas delas ainda se sentem perdidas, desamparadas ou mal compreendidas ao atravessar o climatério e a menopausa.

“As alterações hormonais que marcam essa fase provocam mudanças profundas no corpo e na mente. No entanto, por diversos fatores — entre eles o estigma, a desinformação ou a negligência — esses sintomas muitas vezes não são tratados com o cuidado que merecem. Neste cenário, a presença ativa de um ginecologista bem preparado faz toda a diferença”, aponta a médica ginecologista Flávia Mambrini, pós-graduada em Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia (Abran) e Santa Casa de São Paulo.

As brasileiras estão entre as mulheres que mais sofrem os impactos negativos da menopausa, segundo revelou dados da pesquisa Experiência e Atitudes na Menopausa, realizada neste ano pela farmacêutica Astellas em seis países. Oito a cada dez mulheres brasileiras afirmaram sentir efeitos psicológicos negativos devido à menopausa, incluindo ansiedade (58%), depressão (26%), constrangimento (20%) e vergonha (16%).

Menopausa: um marco de transição e reestruturação
A menopausa é definida como a ausência de menstruação por 12 meses consecutivos, resultado da falência natural dos ovários e da queda dos níveis de estrogênio e progesterona. Contudo, a fase que a antecede, o climatério, pode durar anos e causar uma grande variedade de sintomas que afeta a saúde física, emocional, sexual e mental, como:

* Ondas de calor (afrontamentos) e suores noturnos;
* Fadiga, irritabilidade e alterações de humor;
* Secura vaginal, dor nas relações sexuais, redução da libido;
* Insónias e dificuldade de concentração;
* Ganho de peso e alterações na distribuição da gordura corporal;-
* Diminuição da densidade óssea e risco aumentado de osteoporose.

Por que a menopausa ainda é um problema invisível?
Mesmo com tantas informações disponíveis, a menopausa ainda é muitas vezes tratada como um “assunto menor” ou um “mal inevitável”. Isso acontece por uma série de motivos, tais como:

  • Normalização do sofrimento: sintomas são vistos como “naturais” e, por isso, negligenciados ou banalizados, tanto por profissionais de saúde como pelas próprias mulheres;
  • Falta de formação específica: nem todos os ginecologistas têm formação atualizada e/ou especializada em menopausa, o que prejudica um tratamento adequado;
  • Estigma associado ao envelhecimento: em muitas culturas, a menopausa ainda é encarada como um sinal de perda da feminilidade, da sexualidade e da produtividade;
  • Medo e desinformação sobre a terapia hormonal: mitos antigos sobre riscos da terapia hormonal ainda afastam muitas mulheres de uma opção segura e eficaz.

“O ginecologista é o profissional central no cuidado da mulher nesta fase. O seu papel vai muito além da prescrição de medicamentos. É necessário realizar uma escuta ativa e empática, compreendendo os impactos físicos e emocionais dos sintomas; avaliar de forma individualizada com base no histórico clínico, familiar e nas queixas específicas da paciente, e orientar a paciente sobre tratamentos hormonais e não hormonais, sempre com base em evidências científicas. Isso tudo além de avaliar os riscos cardiovasculares, densidade óssea e metabolismo e promover o autocuidado, autoestima e bem-estar como parte do tratamento”, explica Flávia Mambrini, que atua em Campinas, no interior de São Paulo.

A especialista ainda diz que a terapia hormonal da menopausa (THM), quando indicada de forma correta, melhora significativamente a qualidade de vida e ajuda a prevenir doenças, como osteoporose, diabetes tipo 2 e problemas cardiovasculares. “No entanto, é fundamental personalizar o tratamento, considerando o perfil e as expectativas de cada paciente”, complementa.

Enfrentar a menopausa com qualidade de vida e bem-estar é um direito de todas as mulheres. Por isso, é essencial que profissionais de saúde, em especial os ginecologistas, estejam preparados para oferecer um atendimento individualizado, atualizado e empático, rompendo com os tabus que ainda cercam essa fase da vida.

“A menopausa não deve ser vista como o fim da vitalidade feminina, mas como uma nova etapa que pode ser vivida com equilíbrio, autoconhecimento e saúde plena. O primeiro passo é garantir que cada mulher se sinta ouvida, acolhida e bem orientada — e, para isso, informação de qualidade aliada ao acompanhamento médico humanizado são ferramentas poderosas de transformação”, conclui Flávia Mambrini.

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