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Internacional

Brasil encerra presidência rotativa do Conselho de Segurança da ONU

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Chanceler Mauro Vieira 13/10/2023 Reuters/brendan Mcdermid
Chanceler Mauro Vieira 13/10/2023 REUTERS/Brendan McDermid

O mandato do Brasil na presidência rotativa do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) encerrou nesta terça-feira (31). Ao fazer um balanço da gestão brasileira, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, voltou a cobrar uma posição do colegiado sobre a situação no Oriente Médio.

Segundo o ministro, durante o mandato do Brasil, foram feitas várias tentativas de aprovar uma resolução sobre a situação em Gaza, mas que foram rejeitadas pelo Conselho de Segurança.

“O Brasil liderou os esforços para negociar uma nova minuta de resolução exigindo a urgência de pausas humanitárias. Enquanto continuarmos no Conselho de Segurança, continuaremos trabalhando para uma resposta responsável à dramática crise humanitária que se desenrola em Israel e em Gaza. O mundo aguarda por uma decisão inequívoca do Conselho que peça o fim do sofrimento humano”, disse.

Vieira acrescentou que, como presidente do conselho, o Brasil trabalhou para evitar a escalada do conflito, proteger os civis e aliviar a dramática situação humanitária na Faixa de Gaza. Ontem (30), o ministro já havia feito duras críticas à demora do Conselho de Segurança em aprovar uma resolução sobre o conflito entre Israel e o grupo islâmico Hamas.

Vieira desejou sucesso para a China, que presidirá o Conselho de Segurança a partir de quarta-feira (1º) e disse que o Brasil, como membro não permanente até o dia 31 de dezembro, vai continuar trabalhando para encontrar um ponto de consenso.

Fonte: Agência Brasil

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Internacional

Shutdown histórico expande efeitos: atrasos nos aeroportos e pressão política em Washington

Veja os principais pontos afetados!

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Foto: O secretário do Departamento de Transportes dos EUA, Sean Duffy 30/01/2025 REUTERS/Kevin Lamarque

O maior shutdown da história dos Estados Unidos chega ao seu 36º dia com impactos cada vez mais amplos e visíveis. O impasse político em Washington, iniciado por uma disputa orçamentária entre o Congresso e o então presidente Donald Trump, já ultrapassou a esfera partidária e começa a atingir a infraestrutura do país — dos aeroportos à imigração.

O líder da maioria no Senado, republicano John Thune, afirmou nesta segunda-feira (3) à imprensa estar “otimista” com a possibilidade de avanço nas negociações, mas admitiu que ainda não há acordo à vista. “As vítimas da paralisação dos democratas estão começando a se acumular”, declarou. “A questão é por quanto tempo os democratas vão continuar com isso. Mais um mês? Dois? Três?”

Enquanto a tensão política persiste, o governo anunciou uma medida emergencial para conter o caos nos aeroportos. O secretário de Transportes, Sean Duffy, determinou a redução de 10% dos voos programados em 40 dos principais aeroportos do país, a partir de sexta-feira (7). A decisão, segundo a Agência Federal de Aviação (FAA), busca aliviar a pressão sobre os controladores de tráfego aéreo, muitos dos quais trabalham sem receber há mais de um mês.

Com mais de 13 mil controladores e 50 mil agentes da Administração de Segurança no Transporte (TSA) afetados, os atrasos e cancelamentos já se multiplicam. Autoridades americanas alertam que novas restrições podem ser adotadas se o impasse persistir, por motivos de segurança operacional.

Na área de imigração, o reflexo do shutdown é menos visível, mas igualmente preocupante. O advogado Vinicius Bicalho, membro da American Immigration Lawyers Association (AILA), explica que o sistema não parou completamente, mas está mais lento e sobrecarregado. “Ainda não há um impacto direto, mas o ritmo das análises e entrevistas vem diminuindo. O shutdown vai mostrando seus efeitos aos poucos, especialmente nas áreas que dependem de burocracia e volume técnico”, afirma.

Bicalho ressalta que quem depende de processos migratórios — como renovações, pedidos de visto e green cards — deve redobrar o cuidado e buscar orientação especializada. “O momento exige acompanhamento jurídico e planejamento, porque os prazos e etapas administrativas podem mudar sem aviso prévio”, alerta o especialista.

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Internacional

Presidente mexicana é vítima de assédio nas ruas da Cidade do México

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© REUTERS/Henry Romero/Proibida reprodução

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, sofreu assédio sexual enquanto caminhava e cumprimentava cidadãos, nesta terça-feira (4), no centro histórico da Cidade do México, a poucos metros do Palácio Nacional.

Imagens em vídeo que circulam na internet mostram o momento em que um homem se aproximou da presidente e a tocou, tentando beijá-la no pescoço, sem o seu consentimento.

Aparentemente embriagado, o homem foi detido pela equipe de segurança de Claudia Sheinbaum que, conforme mostram vídeos, aparentava estar tensa após o incidente.

A presidente mexicana participaria do primeiro encontro nacional de Universidades e Instituições de Ensino Superior nas instalações do Ministério da Educação Pública (SEP). Ela, então, decidiu caminhar até o local, já que fica a poucos quarteirões do Palácio Nacional.

Foi durante essa caminhada pelo movimentado centro da Cidade do México que o homem, aproveitando-se do fato de outros cidadãos estarem cumprimentando Claudia, aproximou-se dela e tentou beijar seu pescoço e, em seguida, abraçá-la por trás.

Horas depois, as autoridades federais confirmaram que prenderam o assediador, identificado como Uriel Rivera Martínez, e o encaminharam à Procuradoria da Cidade do México para Crimes Sexuais. 

De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística e Geografia (Inegi), citado por agências internacionais, mais de 70% das mulheres mexicanas com mais de 15 anos sofreram pelo menos um tipo de violência, como psicológica (52%), física (35%) ou sexual (48%). No entanto, organizações e autoridades estimam uma subnotificação ou “número oculto” de mais de 90% devido a casos não denunciados.

*Com informações da RTVE

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Internacional

Zohran Mamdani, democrata e muçulmano, é eleito prefeito de Nova York

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© Reuters/Kylie Cooper/Proibida reprodução

O democrata Zohran Mamdani foi eleito, na noite dessa terça-feira (4), novo prefeito da cidade de Nova York. Aos 34 anos, ele é o mais jovem a ocupar o cargo desde 1892.

Segundo agências internacionais, houve participação recorde da população, com mais de 2 milhões de votantes, maior número desde 1969. Mamdani recebeu mais de 50% dos votos e um grande apoio de jovens eleitores. O novo prefeito da cidade norte-americana venceu a disputa contra o independente Andrew Cuomo e contra Curtis Sliwa, republicano.

A vitória de Mamdani foi bastante celebrada, dada a importância de Nova York no cenário eleitoral dos Estados Unidos. O presidente Donald Trump, do partido Republicano, se colocou frontalmente contra Mamdani – que considerou “comunista” – e ameaçou cortar verbas da cidade caso ele vencesse.

O novo prefeito novaiorquino é descendente de imigrantes e é o primeiro muçulmano a ocupar o cargo. Ele se considera socialista e é favorável à causa palestina.

Vitória dos democratas

A eleição de Mamdani não foi a única conquista do Partido Democrata nestas eleições norte-americanas. Houve também votações para governador na Virgínia e Nova Jersey, dois importantes estados dos EUA.

A democrata Abigail Spanberger se elegeu governadora na Virgínia ao derrotar o republicano Glenn Youngkin. Mikie Sherrill, deputada federal, triunfou em Nova Jersey ao vencer o republicano Jack Ciattarelli.

O ex-presidente Barack Obama foi às redes sociais na noite de ontem cumprimentar os democratas pelas vitórias. Ele escreveu: “Parabéns a todos os candidatos democratas que venceram esta noite. É um lembrete de que quando nos unimos em torno de líderes fortes e com visão de futuro, que se importam com questões sérias, podemos vencer. Ainda temos muito trabalho pela frente, mas o futuro parece um pouco mais brilhante”.

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