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Saúde

Brasil está na contramão da meta da OMS para extinção da tuberculose

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© Eduardo Gomes - ILMD/Fiocruz Amazônia

Estudo desenvolvido pelo Instituto Gonzalo Muniz, braço da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) na Bahia, aponta que as atuais políticas públicas em curso no Brasil não serão suficientes para que o país atinja as metas fixadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) voltadas para a eliminação da tuberculose. Ao contrário, a tendência atual é de um aumento na incidência da doença.

A pesquisa foi feita a partir de análises baseadas em dados de registros da doença no período que vai de janeiro de 2018 a dezembro de 2023. Os resultados foram reunidos em um artigo publicado na última edição da revista científica The Lancet Regional Health – Americas. Nesta sexta-feira (7), o portal da Fiocruz publicou uma nota com as principais conclusões.

Em 2023, o Brasil registrou 39,8 casos de tuberculose por 100 mil habitantes. As projeções do estudo indicam que, até 2030, a incidência será ainda maior: 42,1 por 100 mil pessoas.

O cenário brasileiro está na contramão da meta de eliminação da doença na região das Américas em 2035. A expectativa da OMS é reduzir a incidência em 50% no ano de 2025 e 80% em 2030, em comparação com as taxas de 2015. Se o Brasil estivesse na direção almejada, deveria ter chegado em 2023 com 6,7 casos por 100 mil habitantes.

Os pesquisadores não questionam o valor das políticas públicas atuais, mas apontam a necessidade de se criar estratégias integradas e elencam desafios que devem ser enfrentados. Entre eles está o acesso limitado à saúde, a não adesão ao tratamento e a limitação de recursos para ações inovadoras no controle da doença na última década. Também são mencionados os impactos da pandemia da covid-19. Os serviços de saúde voltados para o controle da tuberculose foram bastante afetados.

“Caso houvesse aumento da cobertura de terapia diretamente observada (DOT), de adesão ao tratamento preventivo (TPT) e da investigação de contato, combinado com esforços para reduzir casos de tuberculose entre populações vulneráveis, a incidência poderia ser reduzida a 18,5 casos por 100 mil, embora ainda seja um número acima das metas da OMS. Com essas intervenções, foram observadas reduções de 25,1% na incidência projetada até 2025 e 56,1% até 2030, destacando o potencial de estratégias integradas”, registra a nota divulgada pela Fiocruz.

No artigo, os pesquisadores ressaltam também a necessidade de aprimorar os programas de controle da tuberculose em ambientes prisionais, por meio da melhoria da triagem e acesso ao TPT. Outra recomendação envolve a melhora da cogestão de casos de coinfecção com HIV e diabetes, com aumento de testes e início do tratamento.

A Agência Brasil procurou o Ministério da Saúde no fim da tarde desta sexta-feira e atualizará esta matéria quando receber o posicionamento.

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Saúde

Vamos falar de fertilidade e empoderamento

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Crédito: Pixabay

Os especialistas nas questões relacionadas aos avanços da mulher na sociedade afirmam que ao decidir controlar a sua maternidade e determinar o momento mais apropriado da sua vida para ter um filho, a mulher está exercendo o empoderamento feminino sobre o que há de mais genuíno e natural na sua vida.

 

Para esses especialistas, é nesse momento que a medicina ajuda a mulher na sua tomada de decisão. A modernização nas técnicas de Reprodução Humana acaba por amparar esse posicionamento oferecendo as condições necessárias para essa mulher adiar a gravidez além do que determina a sua reserva ovariana.

 

“A Preservação da Fertilidade é um serviço dedicado a oferecer controle e opções para mulheres que desejam estender sua fertilidade ou planejar o momento ideal para iniciar a jornada da maternidade”, afirma o Dr. Alfonso Massaguer, especialista em Reprodução Humana da clínica Mãe.

 

Segundo o médico, quando falamos de saúde reprodutiva “é importante reconhecer a importância de proporcionar às pacientes o poder de decisão sobre seus próprios corpos”.

 

Para administrar o tempo biológico da mulher existem SERVIÇOS EM PRESERVAÇÃO DE FERTILIDADE que se adequam às necessidades de cada uma. E essa individualidade precisa ser respeitada, de acordo com Massaguer.

 

“Não gosto de pensar que ofereço apenas um serviço; estou criando um meio para que aquela mulher tenha controle sobre seu futuro parental”, afirma.

 

 

O especialista enumera os tratamentos que existem hoje para a mulher que deseja adiar a maternidade se sinta à vontade para conquistar outros objetivos.

 

Congelamento de Óvulos

 

O Congelamento de Óvulos é um investimento significativo na preservação da fertilidade e no controle do seu cronograma para a maternidade, essa técnica tem o seu destaque como uma valiosa ferramenta para mulheres que desejam adiar a maternidade por seus diversos motivos. O método envolve a extração, maturação e posterior armazenamento dos óvulos em um estado criopreservado. Assim, a mulher pode escolher o momento ideal para iniciar sua jornada para a maternidade.

 

Preservação do Tecido Ovariano

 

A Preservação do Tecido Ovariano é, sem dúvida, uma opção inovadora e promissora para mulheres que buscam preservar sua fertilidade. Mais do que um procedimento, a Preservação do Tecido Ovariano é uma decisão consciente de proteger a saúde reprodutiva. Este método envolve a remoção e congelamento de uma porção do tecido ovariano, preservando as células germinativas para uso futuro. É uma salvaguarda para a fertilidade em situações que podem impactar a função ovariana.

 

Congelamento de Embriões

 

Não tão conhecido quanto o Congelamento de óvulos, o Congelamento de Embriões é um passo significativo na jornada da medicina reprodutiva que tem moldado histórias de famílias ao longo dos anos.

 

Esta técnica inovadora oferece a casais uma oportunidade valiosa para preservar suas chances de concepção, proporcionando flexibilidade e esperança. Mais do que um procedimento, o congelamento dos embriões representa uma estratégia cuidadosa para garantir que os sonhos da mulher, de construir uma família, possam ser realizados no momento certo. Após a fertilização in vitro, os embriões de alta qualidade são preservados através do congelamento, permitindo que a mulher escolha o tempo ideal para iniciar ou expandir sua família.

 

 

Segundo o Dr. Alfonso Massaguer falar de empoderamento feminino hoje passa necessariamente pelo controle da maternidade que a mulher conquistou duramentenas últimas décadas. “Queremos que a mulher se sinta capacitada a exercer esse empoderamento e tomar as decisões com base em informações sobre sua fertilidade “, finaliza.

 

Sobre Dr. Alfonso Massaguer – CRM 97.335

É Médico pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) Ginecologista e Obstetra pelo Hospital das Clínicas e atua em Reprodução Humana há 20 anos. Dr. Alfonso é diretor clínico da MAE (Medicina de Atendimento Especializado) especializada em reprodução assistida. Foi professor responsável pelo curso de reprodução humana da FMU por 6 anos. Membro da Federação Brasileira da Associação de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), das Sociedades Catalãs de Ginecologia e Obstetrícia e Americana de Reprodução Assistida (ASRM). Também é diretor técnico da Clínica Engravida, autor de vários capítulos de ginecologia, obstetrícia e reprodução humana em livros de medicina, com passagens em centros na Espanha e Canadá.

 

Sobre a Clínica Mãe

A Clínica Mãe é uma instituição de referência em reprodução assistida, dedicada a ajudar pessoas a realizarem o sonho de se tornarem pais. Com uma equipe altamente qualificada e utilizando as mais recentes tecnologias e métodos, a Clínica Mãe está comprometida em proporcionar cuidados personalizados e de alta qualidade a cada um de seus pacientes.

 

Site: clinicamae.med.br

 

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YouTube: Clínica Mãe

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Saúde

Rio amplia para 18 anos faixa etária para vacinação da dengue

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© Paulo Pinto/Agência Brasil

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio de Janeiro ampliou o público-alvo da vacinação contra a dengue para adolescentes de 17 a 18 anos. A medida vale até o dia 26 de março. A finalidade é aproveitar 50 mil doses remanescentes entre o grupo prioritário neste momento. A vacina também está disponível para crianças e adolescentes de 10 a 16 anos que ainda não se vacinaram.

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, dengue é sempre uma preocupação no verão, mas este ano os números são muito menores do que ano passado, quando houve uma epidemia na cidade do Rio e no Brasil.

“Temos uma preocupação grande porque o número cresce em São Paulo, que já tem mais de 58 mil casos, tem a dengue tipo 3 circulando e pode chegar ao Rio a qualquer momento”, afirmou.

A secretaria reforça que a vacina contra a dengue é segura e eficaz e foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A campanha faz parte do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do governo federal, sendo o Brasil o primeiro país do mundo a incorporar o imunizante à rede pública de saúde.

O município do Rio registrou em fevereiro a primeira morte por dengue. A vítima foi um homem, de 38 anos, morador no bairro de Campo Grande, zona oeste da capital. Mais de mil pessoas já foram contaminadas pela doença na cidade.

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Entretenimento

Colágeno pode realmente transformar o corpo sem cirurgias plásticas? Especialista responde à dúvida

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Nos últimos anos, o colágeno se tornou um dos ingredientes mais populares na indústria da beleza, sendo apontado como um grande aliado para manter a pele firme e tonificada sem a necessidade de procedimentos invasivos. Celebridades como Sabrina Sato (43), Flávia Alessandra (49), Sheron Menezzes (40), Letícia Spiller (50), Juliana Paes (45) e Grazi Massafera (41) já declararam publicamente que utilizam colágeno para cuidar da aparência e retardar os sinais do envelhecimento. Mas será que o colágeno, por si só, pode realmente transformar o corpo sem intervenções estéticas mais profundas?
Essa proteína é essencial para a sustentação da pele, articulações e músculos, sendo naturalmente produzida pelo organismo. No entanto, a partir dos 25 anos, sua produção começa a diminuir, resultando na perda de firmeza e elasticidade. A indústria da beleza e da saúde encontrou no colágeno uma grande aposta para combater esses sinais de envelhecimento, levando ao crescimento do mercado de suplementos e bioestimuladores.
Apesar da popularidade, especialistas apontam que apenas a ingestão de colágeno não é suficiente para promover mudanças significativas no corpo. O organismo precisa de estímulos para sintetizar e utilizar essa proteína de maneira eficiente. É por isso que, além dos suplementos, tratamentos como bioestimuladores e técnicas minimamente invasivas ganharam espaço, atuando na ativação da produção natural de colágeno.
A Dra. Lívia Ribeiro (CRM 521173430), especialista em estética, explica que métodos como o Harmonize Gold, que combina bioestimuladores e técnicas específicas, são capazes de promover um rejuvenescimento natural e duradouro em áreas como abdômen, glúteos e coxas. Segundo ela, o colágeno é um aliado poderoso, mas precisa ser acompanhado de estímulos corretos para realmente transformar a estrutura da pele e dos tecidos.
Essa abordagem reflete uma tendência global na busca por soluções menos invasivas e mais naturais para melhorar a estética e a qualidade de vida. O mercado da beleza tem se adaptado a essa demanda, oferecendo alternativas que não exigem cirurgias plásticas, mas que ainda assim proporcionam resultados visíveis e duradouros. O colágeno, por si só, pode ser um complemento essencial, mas para mudanças reais no corpo, sua ação precisa ser potencializada por hábitos saudáveis e tratamentos direcionados.

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