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Cearenses Preferem Renda Fixa: Investimentos Crescem 20% no Estado

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Leonardo Siqueira, head de Investimentos do Santander Brasil. Crédito: Santander/Divulgação
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Levantamento do Santander Brasil revela mudanças no perfil dos investidores em 2023.

Apesar da popularidade da poupança no Brasil, os cearenses estão optando cada vez mais pela renda fixa tradicional como opção de investimento. Segundo um estudo do Santander Brasil, que analisou os investimentos feitos por clientes do banco no primeiro semestre de 2023 em comparação ao mesmo período do ano anterior, os investimentos em renda fixa no Ceará cresceram 20%, enquanto a poupança caiu 9%.

Esse aumento no interesse pela renda fixa consolidou a liderança desse segmento na carteira dos investidores cearenses, respondendo por 37,3% do total de investimentos. A poupança agora ocupa apenas a terceira posição, com 14,4% – o quarto menor percentual do Brasil e o segundo do Nordeste, superado apenas pela Bahia (13,6%). A previdência é a segunda escolha dos cearenses, com 26,9% de preferência.

Perfil Nacional

Em âmbito nacional, mesmo com a taxa de juros permanecendo inalterada em 13,75% por um longo período no Brasil, investimentos tradicionalmente conservadores perderam espaço no primeiro semestre deste ano. O estudo realizado pelo Santander Brasil revela que títulos públicos, fundos DI e até a poupança perderam espaço para opções como Certificados de Depósitos Bancários (CDBs), Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) e Letras Imobiliárias Garantidas (LIGs).

A renda fixa, abrangendo CDBs, LCI, LCA e LIGs, foi a categoria que mais cresceu no cenário nacional, aumentando 17% no período, indo de 32% do total da carteira dos investidores no primeiro semestre de 2022 para 37,5% de janeiro a junho de 2023.

Outra categoria que também cresceu foi a dos Certificados de Operações Estruturadas (COEs), avançando 28% em 12 meses, embora sua representatividade seja menor, representando apenas 5% do portfólio no final de junho deste ano.

Os dados refletem uma mudança na mentalidade dos investidores, que estão dispostos a assumir um pouco mais de risco em troca de retornos mais atrativos, sem abrir mão da segurança proporcionada pela Selic, que permanece em patamares elevados, conforme destaca Leonardo Siqueira, Head de Investimentos do Santander Brasil. Investimentos conservadores como o Tesouro Direto e fundos de renda fixa perderam a atratividade, com quedas de 2% e 14%, respectivamente.

Outras categorias, como fundos multimercados, crédito privado, cambiais, fundos de renda variável, previdência, ativos de crédito privado, ações, ETFs e fundos imobiliários, também registraram redução em sua participação nas carteiras dos investidores.

Até a poupança, preferida pelos brasileiros por muito tempo, perdeu espaço a nível nacional, representando 19,72% do total das carteiras em junho deste ano, em comparação com 20,94% em junho de 2022.

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F.A.Q:

1. Por que os cearenses estão preferindo a renda fixa em vez da poupança?
Os cearenses estão preferindo a renda fixa devido à busca por retornos mais atrativos e à estabilidade proporcionada por esse tipo de investimento.

2. Qual a categoria que mais cresceu no cenário de investimentos no Brasil?
A renda fixa, que engloba CDBs, LCI, LCA e LIGs, foi a categoria que mais cresceu, aumentando 17% no primeiro semestre de 2023.

3. Qual a representatividade da poupança a nível nacional?
A poupança representou 19,72% do total das carteiras de investidores em junho de 2023, em comparação com 20,94% em junho de 2022.

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