Outras
Chuvas devem retornar no período da tarde na capital paulista

A quinta-feira(13) na capital paulista deve ter aberturas de sol entre as nuvens durante a tarde, favorecendo a elevação das temperaturas, que podem chegar a 29°C, e índices de umidade acima dos 60%. Entre o meio da tarde e o início da noite, as instabilidades voltam a ganhar força, o que deve provocar chuvas na forma de pancadas.
Segundo a previsão do Centro de Gerenciamento de Emergências da Prefeitura de São Paulo (CGE), podem ocorrer pontos de chuvas de moderada a forte intensidade, com raios e rajadas localizadas de vento, o que em conjunto com o solo úmido mantém elevado o potencial para formação de alagamentos, queda de árvores e deslizamentos de terra na região metropolitana da cidade.
De acordo com os dados do CGE, o dia começou com nebulosidade, formação de neblina, chuvas isoladas e termômetros oscilando em torno dos 19,9°C durante a madrugada. As temperaturas mínimas chegaram aos 18,2°C no extremo sul da cidade, enquanto a região central registrou 21,2°C.
O CGE mostra ainda que março acumulou, até o momento, 27,7 mm de chuvas, o que corresponde a 15,6% dos 177,1 mm esperados para o mês.
Segundo a Defesa Civil estadual, São Paulo permanece marcado por temperaturas mais amenas na região sudeste do estado, devido à passagem de uma frente fria. A partir da tarde, há previsão de chuvas de moderada a forte intensidade, com raios e rajadas de vento intensas em toda a faixa leste e parte do interior paulista. Até o momento, os modelos indicam acumulados mais significativos para o Vale do Ribeira e Vale do Paraíba.
Quarta-feira
Uma tempestade atingiu a região metropolitana de São Paulo na tarde de quarta-feira (12), vinda do interior do estado. Mais de 217 chamados para quedas de árvores foram notificados pelo Corpo de Bombeiros na região. Uma delas atingiu um carro, matando um homem na região de Pinheiros, zona oeste da capital. A força da chuva causou o desabamento de um restaurante na mesma região e, segundo o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil, três pessoas ficaram feridas.
Segundo os meteorologistas da Defesa Civil, a maior rajada de vento registrada no Mirante de Santana foi de 26 km/h e em Barueri, 36 km/h. Nas estações da Força Aérea Brasileira (FAB) foram registradas, no Aeroporto do Campo de Marte, ventos de 43 km/h com rajadas de 61 km/h, em Guarulhos, ventos de 43 km/h com rajadas de 50 km/h, e em Congonhas, ventos de 14 km/h.
Segundo a Escala Beaufort de ventos, os danos ocorridos indicam categoria 10, ou seja, com ventos entre 87 km/h a 101 Km/h.
A região metropolitana recebeu alerta de chuvas fortes, assim como as regiões norte, centro e leste da capital.
Segundo a concessionária de distribuição de energia elétrica Enel, 176 mil domicílios ficaram sem energia, mas no momento a empresa informa em seu site que o serviço foi normalizado para 79% dos clientes impactados.
“A região oeste foi a mais afetada, com muitas árvores de grande porte caídas sobre a rede elétrica. Atualmente, nossas equipes seguem trabalhando para normalizar o serviço de cerca de 63 mil clientes (0,7% das 8 milhões de unidades atendidas nos 24 municípios da região metropolitana de São Paulo, incluindo a capital”, diz o informativo.
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Outras
Defesa Civil envia alerta severo de chuva para a capital paulista

Um alerta severo para chuvas fortes foi enviado às 15h30 deste domingo (23) para as regiões sul e oeste da capital paulista. Neste momento, toda a cidade de São Paulo está em estado de atenção para alagamentos, no segundo nível de uma escala que varia entre observação, atenção, iminência de transbordamento e alerta.
O estado de atenção teve início às 14h50 de hoje e ainda permanece em operação.
Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da cidade, as chuvas são resultado da propagação de áreas de instabilidade, que atingem diversos municípios da região metropolitana. Chove forte também em Várzea Paulista, Jarinu, Campo Limpo Paulista, Francisco Morato, Franco da Rocha, Caieiras e Mairiporã.
Em todo o mês de março, informa o CGE, o acumulado de chuva atingiu cerca de 63,8 milímetros, o que equivale a 36% dos 177,1 mm esperados para o mês.
Outras
Indígenas são resgatados de trabalho escravo no interior paulista

Uma força-tarefa federal resgatou de condições análogas à escravidão 35 indígenas originários da aldeia de Amambaí, em Mato Grosso do Sul, e trabalhavam na apanha de frango em Pedreira, no interior de São Paulo. Além de condições degradantes de alojamento, os trabalhadores precisavam beber a mesma água dos animais.
Segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT), os indígenas chegaram há 15 dias à cidade e passaram a trabalhar de maneira informal, sem registro em carteira de trabalho e sem a realização de exame médico admissional, nem recebimento de equipamento de proteção individual (EPI). Além do MPT, o Ministério do Trabalho e Emprego, a Defensoria Pública da União (DPU) e a Polícia Federal integraram a força-tarefa para o resgate.
Conforme os depoimentos coletados, os indígenas trabalhavam cada dia em uma propriedade rural diferente fazendo a apanha do frango, em locais sem banheiro, nem área de vivência. Os trabalhadores disseram que tinham que comer sentados no chão e beber a água do aviário, que era consumida também pelas galinhas.
“A alimentação também era precária: os trabalhadores estavam se alimentando apenas de arroz”, diz nota do Ministério Público do Trabalho.
Informações do MPT dão conta de que os 35 indígenas foram alojados em uma casa com três dormitórios, um chuveiro e dois vasos sanitários. “Por não haver espaço suficiente nos quartos, parte deles dormia nas varandas, sujeitos ao frio e chuva, na garagem, onde havia baratas e percevejos, no corredor da casa ou na cozinha, junto ao botijão de gás”, informa ainda o texto.
A empresa que contratou os indígenas tem sede em Mato Grosso do Sul e presta serviços para um grande frigorífico do interior paulista. O MPT e a DPU celebraram termo de ajuste de conduta (TAC) com o empregador direto, que se comprometeu a pagar as verbas devidas acrescidas de indenizações individuais para cada trabalhador, além de cumprir uma série de obrigações legais relacionadas à formalização de contratos, salários, jornada de trabalho e alojamentos.
O frigorífico que contrata os serviços da empresa terceirizada também assinou TAC comprometendo-se a se responsabilizar subsidiariamente pelo pagamento do passivo trabalhista e pelo cumprimento das normas legais por empresas terceirizadas, sob pena de multa por descumprimento.
“O Ministério Público investigará a suspeita de tráfico de pessoas, haja vista ter tomado depoimentos que evidenciaram que lideranças indígenas podem ter recebido vantagens financeiras por cada trabalhador enviado para o interior de São Paulo”, afirmou, em nota, o coordenador regional da Coordenadoria Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo e Enfrentamento do Tráfico de Pessoas, do MPT, Marcus Vinícius Gonçalves.