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Cida Moreira e Rodrigo Vellozo apresentam o espetáculo “Com o Coração na Boca” em SP

O espetáculo “Com o Coração na Boca” promete trazer ao público um show emocionante e visceral, reunindo os talentos de Rodrigo Vellozo, cantor paulistano criado no Rio de Janeiro, e da cantora paulistana Cida Moreira. Idealizado por Murilo Alvesso e com direção musical dos próprios artistas, este show de vozes e pianos será apresentado no dia 10 de agosto, às 20h30, na Casa Odette, em São Paulo, e marcará o início de um projeto que culminará em um disco planejado pelos artistas.
Este encontro inédito entre duas gerações de artistas, ambos com trajetórias marcadas pelas intensidades do teatro e da música, traz um repertório de canções que transitam entre a rua e o palco, costurando as fases boas e ruins da vida artística e seus amores. A proposta é celebrar o teatro musical e os compositores populares brasileiros com um espetáculo de duetos e duelos, acompanhados por dois pianos e diversos elementos sonoros.
“O espetáculo ‘Com o Coração na Boca’ é um verdadeiro mergulho nas emoções humanas. Cada canção foi escolhida para representar um momento de nossa trajetória, seja de dor, amor ou celebração,” comenta Rodrigo Vellozo. “A união de nossas vozes e a narrativa musical criada prometem uma experiência única para o público.”
Cida Moreira acrescenta: “Este projeto é uma celebração da nossa arte. Estamos trazendo à tona não só músicas conhecidas, mas também canções inéditas que refletem nossa essência artística. É uma honra dividir o palco com Rodrigo e criar algo tão especial.”
Murilo Alvesso, idealizador do projeto, destaca: “Ver a junção desses dois talentos é a realização de um sonho. O show promete ser uma experiência inesquecível, tanto para os artistas quanto para o público. E o disco que virá será um marco na carreira de ambos.”
O repertório do espetáculo é uma verdadeira viagem musical, iniciando com “Meu cavalo tá pesado” do Teatro Oficina, seguido por “Cada lugar na sua coisa” de Sérgio Sampaio e a emocionante combinação de “Um Grito Parado No Ar” de Gianfrancesco Guarnieri com “Sou Assim” de Toquinho. Entre as canções inéditas de Rodrigo Vellozo, destaca-se “Não Canto em Vão”. O público também poderá apreciar clássicos como “Ainda é tempo pra ser feliz” de Arlindo Cruz, Sombra e Sombrinha, e “Desejo de amar” de Gabú e Marinheiro, imortalizada por Eliana de Lima. A diversidade continua com “Eu vou botar teu nome na macumba” de Dudu Nobre e Nei Lopes, “I Put a Spell on You” de Screamin’ Jay Hawkins e “Prudência” de Tim Bernardes. O repertório ainda inclui “Vingança” de Lupicínio Rodrigues, o texto de “Gota D’Água”, “Basta um dia” e “Tango de Nancy” de Chico Buarque, “Cabaré” de Aldir Blanc e João Bosco, e os clássicos internacionais “Mein Herr” de Fred Ebb e John Kander e “Big Spender” de Cy Coleman e Dorothy Fields. Também fazem parte do show “Young and Beautiful” de Rick Nowels e Lana Del Rey, “Clareza” de Rodrigo Campos, “Trágico” de Rodrigo Vellozo, “Nostradamus” de Eduardo Dussek, “Fico louco” de Itamar Assumpção, “Fora de Si” de Arnaldo Antunes, “Babylon” de Zeca Baleiro e “Youkali” de Kurt Weill, encerrando com “Presente” de Zé Miguel Wisnik. Para o bis, os artistas escolheram “Soberano” de I. Lancelotti e Paulo C. Pinheiro, “Do jeito que a vida quer” de Benito di Paula e “Na carreira” de Edu Lobo e Chico Buarque.
“Com o Coração na Boca” é mais do que um show; é uma peça musical que envolve o público em uma narrativa intensa e emocional, iluminada por uma curadoria musical que passeia por diferentes gêneros e estilos. É uma oportunidade única de vivenciar a união de dois grandes artistas brasileiros em um espetáculo memorável.
Sobre Cida Moreira:
Cida Moreira, uma artista multifacetada, começou seus estudos de piano na infância e morou em Paraguaçu Paulista dos 2 aos 14 anos. Seu talento vocal se manifestou cedo, com sua primeira apresentação no rádio aos 6 anos de idade. Graduada em Psicologia, Cida atuou na área por sete anos antes de iniciar sua carreira artística.
Em 1977, Cida deu os primeiros passos no teatro e em musicais, e em 1979, seu show “Summertime – Um Show pra Inglês Ver” resultou no lançamento de seu primeiro disco, “Summertime”. Este álbum foi gravado ao vivo e incluía clássicos do jazz e do blues, além da canção “Geni e o Zepelim”, de Chico Buarque.
Ao longo dos anos, Cida lançou diversos álbuns notáveis, incluindo “Abolerado Blues” (1983), “Cida Moreira” (1986), “Cida Moreira Interpreta Brecht” (1988), e “Cida Moreira Canta Chico Buarque” (1993). Seu repertório é vasto, abrangendo desde clássicos da MPB até temas de cinema, como no CD “Na Trilha do Cinema” (1997).
Destacando-se por suas interpretações profundas e únicas, Cida lançou “Angenor” (2008), em homenagem a Cartola, e “A Dama Indigna” (2011), com um repertório diversificado incluindo músicas de Amy Winehouse e David Bowie. Em 2015, lançou “Soledade”, que foi seguido por um álbum ao vivo em 2017.
Em 2020 lançou “Um Copo de Veneno”, que inclui gravações do programa de TV de mesmo nome, destacando sua versatilidade ao interpretar canções de diferentes gêneros. Em 2021, em comemoração aos seus 70 anos, Cida lançou o single “A Nobreza do Não”, acompanhado de um videoclipe. Em 2022, apresentou o álbum ao vivo “Um Copo de Veneno Ao Vivo”, reafirmando sua relevância no cenário musical.
Após atuar e assinar a pesquisa de imagem no espetáculo “Cabaré Coragem”, do grupo Galpão, atualmente apresenta o show “Com o Coração na Boca” com Rodrigo Veloso. Ela também segue em cartaz com “Leros e Boleros, a Música de Sérgio Sampaio” e “O Som do Pasquim” — este na companhia de Ayrton Montarroyos e Cassio Scarpin. Além disso, Cida está em cena ao lado de Helio Flanders, vocalista do Vanguart, em “Uivo — Um Voo Sem Proteção”.
Cida Moreira continua a encantar o público com suas performances intensas e emotivas, mantendo-se uma figura icônica na música e no teatro brasileiro.
Sobre Rodrigo Vellozo:
Rodrigo Vellozo nasceu em 1981, em São Paulo, e é filho do renomado cantor e compositor Benito di Paula. Desde cedo, foi imerso no universo musical, cercado por melodias e canções que moldariam sua carreira artística. Rodrigo cresceu testemunhando o talento e a paixão de seu pai pela música, o que despertou nele um profundo amor pela arte.
Aos 14 anos, Rodrigo começou a estudar piano e teoria musical, dando os primeiros passos em direção à sua própria jornada artística. Com uma voz marcante e habilidades musicais excepcionais, ele logo começou a se destacar. Sua carreira profissional teve início em 2009, com o lançamento de seu álbum de estreia, “Samba de Câmara”, onde apresentou uma fusão de samba com elementos da música de câmara, evidenciando seu talento para criar algo único e inovador.
Rodrigo Vellozo não se limitou a um único gênero musical. Ao longo dos anos, ele explorou diversas vertentes, desde o samba tradicional até o jazz e a MPB, sempre com uma abordagem contemporânea e original.
Ao longo de sua carreira, Rodrigo teve a oportunidade de colaborar com grandes nomes da música brasileira, enriquecendo ainda mais seu repertório e ampliando suas influências. Entre suas parcerias notáveis, destacam-se trabalhos com artistas como Ivan Lins, Joyce Moreno e Marcos Valle, além de dividir o palco com seu pai, Benito di Paula, em várias ocasiões especiais.
O artista é reconhecido por sua habilidade de interpretar canções com uma profundidade emocional que cativa o público. Sua dedicação à música e sua constante busca por inovação o tornaram um nome respeitado na cena musical brasileira. Além de sua carreira solo, Rodrigo também tem contribuído para a música como diretor musical e produtor, mostrando sua versatilidade e paixão pela arte em todas as suas formas.
Em 2024, Rodrigo Vellozo anunciou o projeto “Com o Coração na Boca”, um espetáculo de vozes e pianos em parceria com a cantora Cida Moreira. Idealizado por Murilo Alvesso, o show promete ser um marco na carreira de Rodrigo, unindo a intensidade do teatro e da música em uma experiência única. O espetáculo será acompanhado por um disco, que contará com músicos e arranjadores convidados, reforçando a inovação e a dedicação de Rodrigo à sua arte.
Rodrigo Vellozo continua a trilhar seu caminho na música, sempre honrando as raízes deixadas por seu pai, Benito di Paula, e ao mesmo tempo construindo sua própria identidade artística. Seu legado é um testemunho de sua paixão pela música e de sua habilidade de tocar o coração de seus ouvintes com cada nota e cada canção.
Com uma carreira marcada por evolução constante, parcerias enriquecedoras e uma dedicação inabalável à música, Rodrigo Vellozo se firma como um dos grandes nomes da música brasileira contemporânea, pronto para conquistar novos horizontes e encantar ainda mais o público com seu talento inigualável.
Serviço:
Com o coração na boca com Rodrigo Vellozo e Cida Moreira
Data: 10/08/2024 – 20h30
Local: Casa Odette – Rua Rui Barbosa, 663, Bixiga, São Paulo
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PF investiga ação criminosa voltada ao contrabando de imigrantes

Uma operação da Polícia Federal deflagrada na manhã de hoje (8), na capital paulista, desarticulou uma organização criminosa especializada no contrabando de imigrantes. Chamada de VAR, a ação contou com o apoio da Coordenação-Geral de Imigração Laboral (CGIL), do Ministério da Justiça e de órgãos internacionais, por meio de cooperação com a Homeland Security Investigations (HSI).
Durante os trabalhos, foi cumprido um mandado de busca e apreensão em São Paulo.
Segundo a Polícia Federal, as investigações identificaram que esse grupo criminoso promovia a entrada ilegal de estrangeiros no Brasil por meio de pedidos fraudulentos de residência. Esses pedidos eram baseados em contratos de trabalho falsos com instituições esportivas. Somente nos primeiros meses de 2024, a Polícia Federal identificou quase trezentas entradas irregulares de imigrantes, a maioria deles de origem camaronesa.
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CNU 2: ministra diz manter diálogo e presta esclarecimentos ao MPF

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, disse, nesta terça-feira (8), em Brasília, que a pasta mantém diálogo e presta esclarecimentos necessários junto ao Ministério Público Federal (MPF) que, na semana passada, pediu a suspensão mediata da segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU).
Em janeiro, o MPF recomendou ao ministério e à Fundação Cesgranrio, banca organizadora do CPNU, a suspensão da divulgação dos resultados finais da primeira edição do certame até que falhas no cumprimento de regras relativas a cotas raciais previstas na legislação brasileira sejam resolvidas.
“A gente tem tido diálogo com o Ministério Público Federal desde o CPNU 1. Sobre essas duas ações que eles fizeram, uma a gente foi notificado recentemente. Da segunda, a gente ainda não foi notificado, mas não é algo que impede de continuar o processo”, avaliou Esther.
Ao participar de entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministra, da Empresa Brasil de Comunicação – EBC – ela destacou que, após os primeiros questionamentos relacionados a cotas raciais, o ministério contratou especialistas para participar das chamadas bancas de heteroidentificação, responsáveis por validar as autodeclarações raciais.
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“O Brasil, felizmente, já aplica cotas há muitos anos. Nas universidades, por exemplo. Já tinha essa discussão. Inicialmente, não havia bancas de heteroidentificação. Mas tinha muitos problemas com pessoas que entravam e que, na verdade, não eram pessoas negras. Por ser puramente autodeclaração”, acrescentou.
“O Brasil passou a aplicar bancas de heteroidentificação. A gente foi evoluindo nisso. Há uma grande discussão no Brasil sobre isso. Pegamos justamente isso, junto com o Ministério da Igualdade Racial, e chamamos vários especialistas para pensar como seria feito no nosso concurso.”
Segundo a ministra, um ponto positivo é o fato de a banca de heteroidentificação ser presencial. “São cinco membros da banca, todos eles certificados, todos eles fazem curso de formação para poder estar ali. É uma avaliação individual se aquela pessoa é uma pessoa sujeita à discriminação. Essa é a pergunta que é feita”.
“Não é um tribunal. As pessoas não avaliam características físicas. Obviamente que avaliam fenótipo, mas não existe um parâmetro. É uma avaliação daquelas pessoas que foram treinadas”, garantiu.
Esther lembrou que, no CPNU 1, era necessário ter a validação da maioria dos membros da banca de heteroidentificação. “Eram cinco pessoas, então, pelo menos três tinham que dizer se aquela pessoa é uma pessoa negra. Caso elas não aprovassem, a pessoa tem direito a recurso. Aí, vai para uma nova banca, com três pessoas e, aí sim, são imagens que foram gravadas e fotos feitas naquele dia em que ela foi presencialmente. Mais três pessoas avaliam e, de novo, tem que ter maioria. No mínimo duas pessoas tinham que dizer que aquela pessoa era negra para ela ter o seu recurso aprovado”, acentuou.
A seguir, a ministra disse que “do CPNU 1 para o 2, na banca, a gente fez uma inovação fruto de debate com o Congresso Nacional, que foi super importante. Supondo que a pessoa não teve maioria na primeira banca, por exemplo, quatro pessoas não confirmaram a autodeclaração e uma pessoa confirmou, ela pede recurso e vai de novo para uma banca. Supondo que ainda seja dois a um, ou seja, dois não confirmam e um confirma, essa pessoa irá passar”.
“Por quê? A gente está discutindo o que é uma dúvida plausível sobre a autodeclaração. Então, se pelo menos uma pessoa na banca original e uma pessoa na segunda banca confirmarem a autodeclaração, a sua autodeclaração será confirmada. Isso é uma mudança importante que a gente fez já avançando”, concluiu a ministra.
Entenda
O Ministério Público Federal (MPF) alega que o CPNU 2 foi lançado no último dia 30 “sem a correção das falhas estruturais apontadas em ação civil pública ajuizada há uma semana e sem adoção de medidas capazes de garantir o cumprimento efetivo das cotas raciais no certame.”
O órgão relata que, em 25 de junho, apresentou ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) ação civil pública que aponta problemas estruturais do edital do processo seletivo e pediu a comprovação da adoção de medidas que corrijam as falhas.
“A suspensão imediata do concurso pode evitar prejuízos para a efetividade da política de ações afirmativas e aos candidatos cotistas”, diz a nota do MPF.
Na última sexta-feira (4), a Advocacia-Geral da União (AGU) disse à Agência Brasil que “a União não foi intimada da decisão judicial, nem instada a se manifestar nos autos do processo”.
O edital do CPNU 2 foi publicado de julho, alguns dias depois do MPF ter ajuizado a ação civil pública. Com base no texto, os procuradores entendem que as regras do certame mantêm os mesmos problemas registrados na primeira edição, quando vários candidatos questionaram judicialmente critérios para o enquadramento como cotista.
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PF apura desvio de recursos públicos e fraudes em licitações no Ceará

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (8) a Operação Underhand, que investiga organização criminosa suspeita de desviar recursos públicos por meio de fraudes em processos licitatórios e contratuais.
Em nota, a corporação informou que foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em Fortaleza e Brasília e nos municípios cearenses de Nova Russas, Eusébio, Canindé e Baixio.
Segundo a PF, o núcleo investigado é suspeito de articular o direcionamento de verbas públicas para municípios cearenses mediante contrapartidas financeiras ilícitas, além de influenciar procedimentos licitatórios por meio de empresas vinculadas ao grupo.
Bloqueados R$ 54,6 milhões
Ainda de acordo com o comunicado, foi determinado o bloqueio de R$ 54,6 milhões em contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas investigadas, “com o objetivo de interromper a movimentação de valores de origem ilícita e preservar ativos para eventual reparação ao erário”.
“As condutas investigadas envolvem os crimes de organização criminosa, captação ilícita de sufrágio, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica com fim eleitoral”, concluiu a corporação.
A investigação conta com apoio técnico da Controladoria-Geral da União (CGU).