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Comissão de frente será 1º quesito de desempate no carnaval do Rio

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© Tomaz Silva/Agência Brasil

A Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) sorteou na tarde desta Quarta-feira de Cinzas (5) a ordem de leitura das notas dadas pelos jurados nos nove quesitos de avaliação que vão decidir a escola de samba campeã do Grupo Especial, a elite do carnaval carioca.

O primeiro quesito a ter as notas conhecidas é o enredo. O último será comissão de frente. A ordem do sorteio significa também que comissão de frente será o primeiro quesito de desempate.

Veja a ordem dos quesitos:

1º enredo

2º mestre-sala e porta-bandeira

3º bateria

4º harmonia

5º alegoria e adereços

6º evolução

7º fantasia

8º samba-enredo

9º comissão de frente (quesito desempate)

Apuração

Ao todo, 36 jurados deram notas às escolas, sendo quatro para cada um dos nove quesitos. As notas vão de 9 a 10, incluindo decimais.

Todas as notas serão lidas, mas apenas serão consideradas três por quesito. A menor de cada escola no quesito será desconsiderada. Se a escola tirar apenas 10 no quesito em questão, uma nota máxima será descartada.

Pelo regulamento, só serão admitidos empates, entre duas ou mais agremiações, quando ocorrer na primeira colocação e, mesmo assim, se as escolas tiverem soma de pontos iguais em cada um dos nove quesitos.

Se o empate persistir após o quesito comissão de frente, a ordem segue de forma decrescente, isto é, indo para samba-enredo e, se necessário, chegar até o enredo.

Os julgadores foram escolhidos por um sorteio no dia 6 de fevereiro. Eles acompanharam os desfiles em quatro cabines de observação distribuídas no Sambódromo. Cada módulo conta com nove avaliadores, um para cada quesito.

A apuração começará às 16h desta quarta-feira, na Cidade do Samba, espaço na região central do Rio de Janeiro que concentra os barracões das escolas e onde acontecem os shows. O público pode acompanhar gratuitamente.

Três noites

Nas três noites de desfiles, 12 escolas se apresentaram.

De domingo (2) para segunda-feira (3) atravessaram o Sambódromo da Avenida Marquês de Sapucaí a Unidos de Padre Miguel, Imperatriz Leopoldinense, Unidos do Viradouro e Mangueira.

Na segunda noite de desfiles foi a vez da Unidos da Tijuca, Beija-Flor de Nilópolis, Acadêmicos do Salgueiro e Unidos de Vila Isabel. 

A última noite de espetáculo, que começou na terça-feira (4), reuniu na Passarela do Samba a Mocidade Independente de Padre Miguel, Paraíso do Tuiuti, Acadêmicos do Grande Rio e Portela.

Pelo regulamento, as agremiações precisam percorrer a Sapucaí dentro do intervalo de 70 minutos a 80 minutos, sob pena de perder pontos caso não cumpram o tempo determinado. Nenhuma escola descumpriu a regra.

Desfile das Campeãs

As seis escolas de samba mais bem colocadas voltam para a noite de celebração do Desfile das Campeãs, no próximo sábado (8), a partir das 20h.

A escola que ficar na 12º posição será rebaixada para a Série Ouro, o grupo de acesso. Já a campeã da Série Ouro estará na elite do carnaval carioca em 2026.

Diferentemente dos últimos anos, a apuração do grupo de acesso, que costumava ser também na Quarta-feira de Cinzas, será somente na quinta-feira (6), às 17h.

Confira a lista com os jurados:

Evolução

Gerson Martins

Lucila de Beaurepaire

Mateus Dutra

Verônica Torres

Bateria

Ary Jayme Cohen

Geiza Carvalho*

Philipe Galdino

Rafael Barros Castro

Harmonia

Bruno Marques

Rodrigo Lima

Jardel Maia Rodrigues

Júlia Félix

Comissão de frente

Rafaela Riveiro Ribeiro

Raffael Araújo

Raphael David Filho

Paola Novaes

Fantasias

Paulo Paradela

Betto Gomes*

Sérgio Henrique Silva

Wagner Louza

Samba-enredo

Alfredo Del-Penho

Ana Paula Fernandes*

Alessandro Ventura

Igor Fagundes*

Enredo

Arthur Nunes Gomes

Johny Soares

Monica Mançur*

Marcelo Rodrigues

Alegorias e adereços

Madson Oliveira

Fernando Lima

Soter Bentes

Walber Ângelo de Freitas

Mestre-sala e porta-bandeira

Mônica Barbosa

Eduardo Torres*

Fernando Bersot

Henna Melo*

* Novos jurados

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Profissionais com 50 anos ou mais estão na mira das contratações dos supermercados

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Dados recentes mostram que apenas 5% das contratações realizadas nos últimos dois anos foram destinadas a trabalhadores com mais de 50 anos. Foto: Divulgação

No ano passado, as empresas contrataram, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), quase 1,7 milhão de novos profissionais, o que contribuiu para que o número de desempregados chegasse ao patamar de 6,1%.

 

Apesar destes números positivos, há um segmento da população que ainda encontra uma certa dificuldade para retornar ao mercado de trabalho, principalmente aqueles que têm 50 anos ou mais. Muitas dessas pessoas, desta faixa etária, alegam que, além da grande concorrência com os jovens, há ainda a prática do etarismo praticada por algumas empresas. O etarismo é a discriminação contra alguém em função de sua idade. Dados recentes mostram que apenas 5% das contratações realizadas nos últimos dois anos foram destinadas a trabalhadores com mais de 50 anos.

 

Porém, há um setor que vem agindo na contramão desta filosofia em relação aos 50+. Empresas como a Nestlé, Coca-Cola, O Grupo Pereira e muitas redes de supermercados, na hora de contratar novos funcionários, usam a política da diversidade, abrindo vagas também para aqueles que já passaram dos 50 anos.

 

Grupos supermercadistas como o Pão de Açúcar, os cariocas Supermercados Mundial e o Serra Azul, esse último localizado na cidade de Nova Friburgo, região serrana do estado do Rio, são alguns exemplos de estabelecimentos que vêm abrindo postos de trabalho para as pessoas que têm mais de 50 anos. O Supermercados Mundial, por exemplo, mantém, desde 2017, o programa “Todo Mundo no Mercado”, que busca a inclusão de profissionais com mais de 60 anos em diversas áreas da companhia.

 

O presidente da Associação de Supermercados do Estado do Rio (ASSERJ), Fábio Queiróz, acredita que este tipo de iniciativa é muito importante, principalmente para aquelas pessoas que estão encontrando uma certa dificuldade em retornar ao mercado de trabalho, em função da idade. “A idade é apenas um número, não pode ser item de exclusão na hora de uma possível contratação. Tradicionalmente, o setor de supermercados é considerado porta de entrada para o mercado de trabalho formal, e agora, também para o regresso de profissionais experientes, que podem contribuir fortemente na formação de novos colaboradores”, sentencia.

 

Para ele, o mercado de trabalho precisa se modernizar não apenas em tecnologia, mas também em mentalidade. “A valorização da diversidade geracional é uma necessidade urgente. Profissionais acima dos 50 anos trazem experiência, comprometimento e um atendimento diferenciado, características essenciais para o varejo”, finaliza o presidente da ASSERJ.

 

Sobre a ASSERJ

Foi com um pequeno número de associados que nasceu a Associação de Supermercados do Rio de Janeiro – ASSERJ, mais precisamente em 1969, um ano após a atividade supermercadista ser definida e regulamentada no País. Criada com o intuito de fortalecer e defender a cadeia supermercadista do Estado, a ASSERJ atendeu bem ao seu objetivo principal. Há mais de cinco décadas representando e defendendo os interesses do setor, a ASSERJ adquiriu know-how no setor supermercadista, oferecendo aos seus associados cursos de aperfeiçoamento, palestras, consultoria e assessoria na área jurídica, gestão, recursos humanos, prevenção de perdas, alimentos seguros e marketing, além de muitas outras atividades relevantes para o setor.

 

Mais informações: https://asserj.com.br/

Instagram: @asserjsupermercados

LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/asserjsupermercados/

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Pequim+30: sociedade civil vê retrocesso na igualdade de gênero

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© Paulo Pinto/Agência Brasil

Instituições que representaram a sociedade civil na delegação oficial brasileira durante a 69ª Comissão sobre a Situação das Mulheres (CSW69), em Nova York, apontam retrocessos na declaração política acordada entre os países.

A conferência, ocorrida na sede da Organização das Nações Unidas (ONU) nas duas últimas semanas, é o principal fórum global sobre igualdade de gênero e empoderamento de mulheres e meninas. Este ano, as sessões foram dedicadas a avaliar e revisar a Declaração e a Plataforma de Ação de Pequim, maior tratado multilateral sobre o tema, que completa 30 anos.

Segundo uma das representantes da sociedade civil na delegação brasileira, Manuela Thamani, coordenadora executiva do Observatório da Branquitude, um dos pontos de maior descontentamento para a delegação brasileira foi a supressão de um dos parágrafos da declaração política, em relação ao ano passando, quando o documento trouxe o reconhecimento da contribuição significativa das mulheres e meninas afrodescendentes para o desenvolvimento da sociedade.

Manuela Thamani lembra que o parágrafo suprimido “destacava ainda a importância de garantir a participação plena, equitativa e significativa em todos os aspectos da sociedade, incluindo o enfrentamento da pobreza e o fortalecimento das instituições e do financiamento como perspectiva de gênero, e aí também colocava a questão interseccional”.

De acordo com Manuela, o trabalho do movimento das mulheres negras foi intenso e também teve o apoio do governo brasileiro, a partir da ideia de manter o conteúdo em uma perspectiva de mulheres diversas, contemplando indígenas, trans e outras representatividades e em notas de rodapé. 

“Por fim não concretizou a expectativa de aumentar o que tinha sido conquistado em relação ao ano anterior. Foi o contrário. A gente lutou para evitar o retrocesso, mas nossa conquista foi retirada sem a mínima explicação”, lamenta.

Na avaliação da diretora executiva da plataforma social Força Meninas, Déborah De Mari, que também atuou na delegação brasileira, além dessa visão, que classificou de “generalista”, a declaração final também retrocedeu quanto aos direitos sexuais e reprodutivos

“Isso envolve todas as medidas e políticas que vão desde, por exemplo, uso de anticoncepcional, até prevenção de gravidez, educação sexual e outras mais polêmicas, como o acesso ao aborto legal em todos os casos”, explica.

A omissão do tema pelos países signatários da Declaração de Pequim reflete a dualidade extremada da atual política global, afirma Déborah. 

“Isso é um ponto bem preocupante, porque a gente sabe que esse é um tema que aflige, sobretudo, as mulheres e meninas em maior vulnerabilidade. Mostra realmente um sinal dos nossos tempos, que, em pleno 2025, a gente regride em algumas partes do texto que foram contempladas 30 anos atrás.”

Débora afirma que não houve apenas retrocessos, a declaração política do ano passado também reforçou compromissos de promoção dos direitos e proteção de mulheres e meninas. 

“Menciona a importância de ampliar o acesso à educação de qualidade, de investir nos sistemas de cuidado, na economia do cuidado, de combater as diversas formas de violência contra mulheres e meninas. Ela traz também um fator, que para a gente é crucial, porque está no coração do nosso trabalho, que é garantir a participação plena de mulheres na ciência, na inovação e na tecnologia”, destaca.

Segundo a diretora executiva da plataforma social Força Meninas, esses aspectos são importantes de serem reforçados porque demonstram que a luta pela igualdade de gênero e pelo exercício de direitos de mulheres e meninas não é uma causa perdida. 

“A gente viu países que sempre tiveram uma posição muito conservadora se mantendo nesse lugar. Viu algumas figuras novas nesse cenário com grande influência, como os Estados Unidos. Mas ao mesmo tempo, a gente ainda tem países como a Espanha, Suécia, Noruega, o México muito forte, e o Chile e Brasil, com grande importância e representatividade, acreditando e trabalhando para que a gente possa avançar nessas temáticas importantes”, avalia.

Confira a declaração política na íntegra, em inglês.

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PF repatria bebê que estava em Portugal e foi vítima de tráfico humano

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© Divulgação/PF

A Polícia Federal (PF) concluiu nesta segunda-feira (24) Operação Pérola, que resultou na repatriação de um bebê que fora levado para Portugal no final de 2023, pouco após o nascimento, vítima de tráfico humano.

A investigação, conduzida pela Delegacia da PF em Campinas (SP), começou após o órgão ser acionado pela Promotoria de Justiça em Valinhos, no interior paulista. 

Em ação conjunta com a Polícia Judiciária de Portugal, o bebê foi encontrado na região de Porto.

Segundo nota, a criança foi localizada e encaminhada à Assistência Social de Portugal, que a destinou a uma família acolhedora no país, “tendo lá permanecido até se confirmar que efetivamente não se tratava de criança portuguesa, pois os registros haviam sido falsificados quanto à sua nacionalidade e naturalidade”.

Após a confirmação da identidade e com intervenção do Ministério Público Federal em Campinas, policiais federais brasileiras foram até Portugal para trazer a criança, que já tem um ano e quatro meses, de volta ao Brasil.

De acordo com a PF, a criança está sob os cuidados de uma instituição brasileira, e as famílias acolhedoras em Portugal e no Brasil estão em contato para compartilhar informações.

“O vínculo criado durante esse período será respeitado, e as famílias continuarão em comunicação, mantendo um elo que visa o melhor interesse da criança”.

O processo para repatriação seguiu o Protocolo de Palermo, de 2004, que combate o tráfico internacional de pessoas.

“O retorno deste bebê ao Brasil simboliza não apenas o sucesso da cooperação entre os órgãos envolvidos, mas também a esperança renovada de um futuro seguro e protegido, com a crença de um recomeço de uma nova história com acolhimento e reconstrução”, complementa a nota da PF.

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