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Tecnologia

Como a tecnologia de blockchain pode ser utilizada na logística

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Divulgação/Prestex

Entenda como esta tecnologia, que surgiu em 2008 como suporte ao bitcoin e às criptomoedas, pode ser utilizada também para facilitar e trazer ainda mais segurança nas operações de logística e de transporte de cargas entre as empresas. É o que nos explica nesta entrevista exclusiva o especialista em inteligência artificial, Ulisses Silva, head de Logística e Ciências de Dados da Prestex

 

Qual a definição de blockchain, de uma forma mais simples?

Ulisses Silva: O blockchain é um banco de dados, como se fosse
um livro contábil digital, no qual cada página é um “bloco” e esse
bloco contém várias transações, como se fossem registros de um diário. Os  blocos são conectados em sequência, formando
uma “cadeia” – daí o nome “blockchain” (cadeia de blocos).
Pense como se fosse uma corrente inquebrável, na qual cada link é um registro
seguro e imutável de dados. O diferencial do
blockchain é que ele é descentralizado, quer dizer, é
mantido por todos que participam desta rede e não por um único órgão,
garantindo transparência, segurança e confiabilidade nas informações.

 

E como se acessa o blockchain?

Ulisses Silva: Existem duas principais formas, a blockchain
pública, na qual qualquer pessoa com acesso à internet pode participar, seja
criando uma carteira digital (wallet) para transações financeiras (similar a
uma conta bancária) ou interagindo com aplicativos descentralizados (DApps),
baseados em blockchain; e há a blockchain privada, que é restrita a um grupo de
empresas ou organizações que precisam de um maior controle e confidencialidade
das informações. Assim como existe infraestrutura em nuvem que as empresas
contratam, a SaaS – Software as a Service, existe também o blockchain como um
serviço, chamado de BaaS.

 

E qualquer empresa pode acessar?

Ulisses Silva: Depende. As redes públicas de blockchain, sim,
qualquer empresa ou pessoa pode criar contas e usar essas redes para suas
finalidades (transações, contratos inteligentes, emissão de tokens etc.). Já
nas redes privadas, há regras específicas. Normalmente é preciso entrar em
contato com os administradores da rede, que definem quem pode entrar e quais
informações podem ser acessadas. Além disso, há requisitos de conformidade
legal ou de segurança, como assinatura de acordos ou contratos de confidencialidade,
e a necessidade de integrar essa plataforma aos sistemas de gestão da empresa,
como ERP ou CRM. Em alguns setores, grupos de grandes empresas se unem para
compartilhar uma rede permissionada, por exemplo, cadeias de suprimentos,
instituições financeiras, entre outros.

 

Há exemplos práticos de como o blockchain já é
utilizado pela logística?

Ulisses Silva: O Carrefour, por exemplo, utiliza a plataforma IBM Food
Trust para rastrear em poucos segundos a origem de produtos alimentícios como
frutas, vegetais e carnes. Isso ajuda a identificar possíveis problemas e a
realizar recalls muito mais rápidos. A
Maersk, em uma operação de Cingapura para Índia,
substituiu o documento em papel de conhecimento de embarque (bill of lading –
BL) por um registro em plataforma blockchain, com objetivo de compartilhar
informações em tempo real, reduzindo a burocracia e atrasos na liberação de
cargas. A agroindústria também tem adotado o blockchain para rastrear a origem
de commodities (soja, café, carne) e certificar práticas sustentáveis.

 

Quais as principais vantagens que o blockchain
pode trazer para o segmento de logística?

Ulisses Silva: Transparência, eficiência, segurança e
integração dos processos. A tecnologia oferece visão unificada do ciclo de vida
dos produtos, desde a matéria-prima até a entrega ao cliente final; possibilita
conexão entre diferentes players como fornecedores, fabricantes, distribuidores
e clientes, que podem usar uma mesma plataforma de dados, mesmo que cada um
tenha seus sistemas internos. Com a verificação descentralizada, torna-se muito
mais difícil falsificar documentos ou manipular registros de estoque e
transações. Pagamentos podem ser liberados imediatamente quando a entrega é
confirmada; seguros e garantias podem ser acionados sem intermediários. Ter uma
linguagem ou formato de dados único facilita a interoperabilidade entre
diferentes sistemas de logística e ERP. Enfim, com informações consolidadas e
validadas na rede e com dados mais confiáveis sobre o fluxo de materiais, fica
mais fácil realizar previsões de demanda e ajustes de estoque.

 

E para a logística emergencial B2B, que é o
negócio da
Prestex, qual a
aplicabilidade do blockchain?

Ulisses Silva: No contexto de logística emergencial B2B, na
qual a velocidade e a confiabilidade são cruciais, o blockchain gera valor
quando é preciso ativar novos parceiros ou transportadores no menor tempo
possível. Com uma plataforma de blockchain permissionada, assim que o
fornecedor é validado, os contratos podem ser geridos por contratos
inteligentes, reduzindo a burocracia. Isso agiliza a formalização de acordos e
a troca de documentação, garantindo que as operações comecem praticamente de
imediato. Com o blockchain é possível também acompanhar cada etapa do
transporte por meio de registros imutáveis, facilitando o monitoramento das
rotas em cenários críticos. Com diversos atores participando, a transparência
do blockchain contribui para evitar fraudes, perdas ou manipulações de
informações. Muitas soluções de blockchain para logística já dispõem de APIs ou
módulos de integração com ERPs e plataformas de gestão. Assim, fica mais
simples sincronizar dados de inventário, rotas e prazos de entrega com os
registros descentralizados.

 

Podemos dizer então que o blockchain vai
revolucionar a gestão integrada das cadeias de suprimentos?

Ulisses Silva: Acredito que sim. Embora ainda haja questões
como padronização e integração com sistemas existentes, desafios, como um
ambiente regulatório, e até uma barreira cultural, para aceitar a
descentralização das informações, tudo indica que o blockchain tem um potencial
enorme para trazer mais eficiência, segurança e agilidade às cadeias de
suprimentos. Por exemplo, com o registro distribuído, todos os participantes
têm acesso a dados confiáveis, em tempo real, sobre a origem e o trajeto dos
produtos, desde a matéria-prima até a entrega final. Além disso, graças aos
contratos inteligentes, muitos processos burocráticos podem ser automatizados
sem intermediários, como a liberação de pagamentos assim que a mercadoria for
entregue. Isso não só reduz custos e evita erros, como também fortalece a
confiança entre parceiros de negócio.

E para o cliente final, o que muda?

Ulisses Silva: O consumidor ganha mais transparência sobre a
origem e o percurso do produto. Imagine poder escanear um código com o celular
e saber exatamente de qual fazenda veio um alimento, ou quando e onde foi
embalado. Isso gera confiança e cria um diferencial importante em termos de
qualidade e segurança. Além disso, a tecnologia blockchain pode ajudar a
reduzir custos ao longo da cadeia de suprimentos, e isso pode se refletir em
preços mais competitivos para o consumidor.

Em
muitos casos o cliente conseguirá ter acesso a essas informações,
principalmente quando falamos de blockchains públicas ou de soluções em que as
empresas disponibilizam dados para o público. Esse nível de rastreabilidade
está se tornando cada vez mais comum e valorizado pelos consumidores que buscam
mais transparência e responsabilidade das marcas.

  

Quais são os desafios para utilização em grande
escala?

Ulisses Silva: Primeiro, a educação e o entendimento correto do
que essa tecnologia pode ou não resolver. Muitas vezes há exagero de
expectativas. Também é importante garantir a integração com sistemas legados,
já que poucas empresas podem se dar ao luxo de trocar todos os seus softwares
de uma hora para outra. O desenvolvimento de padrões comuns para uso em
logística ainda está em evolução, o que pode limitar a colaboração entre
empresas que usam plataformas diferentes. Mesmo com esses desafios, o fato de empresas
ao redor do mundo estarem investindo cada vez mais em soluções de
rastreabilidade, contratos inteligentes e auditoria distribuída mostra que o
blockchain tem um potencial real de transformar não só o fluxo de mercadorias,
mas também a confiabilidade e a segurança na troca de informações. 

Tecnologia

Como escolher notebooks e acessórios para uma experiência imersiva

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Conheça os critérios para escolher notebooks duráveis e portáteis, com acessórios que ampliam produtividade e imersão em diferentes tarefas.

Escolher o notebook certo vai muito além de avaliar apenas preço ou aparência. Isso porque um equipamento ideal precisa atender a diferentes demandas, como trabalho, estudo e entretenimento, garantindo desempenho consistente e conforto durante o uso diário.

Dessa forma, a escolha da marca faz diferença. A ASUS é reconhecida pela confiabilidade de seus produtos e pela tecnologia aplicada em desempenho e durabilidade. Por isso, é importante priorizar marcas que entendem a necessidade do usuário.

Além disso, a combinação certa de hardware e acessórios faz diferença no dia a dia, tornando cada tarefa mais fluida e agradável. Continue lendo para descobrir como selecionar cada detalhe de forma inteligente.

Como escolher notebooks com desempenho que acompanha todas as demandas?

Ao buscar um notebook, analisar o processador, a memória RAM e a placa gráfica é fundamental para garantir desempenho fluido. Equipamentos com boas especificações lidam melhor com tarefas pesadas, evitando travamentos durante edição de vídeos, jogos ou programas profissionais. 

Além disso, verificar o armazenamento e a velocidade do SSD influencia diretamente na agilidade do sistema e no tempo de resposta do equipamento, tornando a experiência mais satisfatória.

É importante considerar também a possibilidade de expansão futura, já que alguns modelos permitem aumentar memória ou trocar armazenamento. Assim, o notebook se mantém relevante por mais tempo, acompanhando novas demandas sem comprometer o desempenho.

Tela de alta qualidade

O impacto de uma boa tela vai muito além da nitidez. Resolução e taxa de atualização são determinantes para garantir imagens suaves e cores precisas, o que também melhora atividades criativas, como edição de fotos e vídeos. Elas ajudam a reduzir a fadiga visual, tornando o uso prolongado mais confortável.

Além disso, o tamanho da tela influencia diretamente no conforto durante o uso. Modelos maiores oferecem campo de visão mais amplo, enquanto opções compactas equilibram portabilidade e ergonomia.

Sistema de som e acessórios de áudio

O áudio desempenha papel central em qualquer experiência multimídia. Avaliar a qualidade dos alto-falantes integrados permite identificar se o notebook entrega som claro e equilibrado, o que é crucial tanto para vídeos quanto para reuniões online. 

Os fones de boa qualidade complementam essa experiência, garantindo maior imersão e detalhamento sonoro. Com recursos avançados, como som surround ou cancelamento de ruído, o uso é ainda mais agradável, especialmente em ambientes barulhentos.

Periféricos e acessórios

A escolha de teclados e mouses ergonômicos faz diferença tanto na produtividade quanto no desempenho em jogos. Equipamentos que oferecem conforto e resposta rápida reduzem esforço físico e aumentam eficiência em tarefas longas.

Além disso, acessórios específicos, como controles ou canetas stylus, ampliam as possibilidades de uso, permitindo interação mais precisa e criativa. A compatibilidade entre notebook e periféricos também merece atenção. Nem todos os equipamentos funcionam perfeitamente juntos, e verificar se há suporte adequado evita frustrações.

Conectividade eficiente: portas e recursos que facilitam o dia a dia

Antes de escolher um notebook, é essencial analisar o número e o tipo de portas disponíveis. Conectar dispositivos adicionais, como monitores externos, HDs ou impressoras, depende diretamente dessa configuração. Uma boa variedade de entradas evita limitações e torna o uso mais flexível.

Além disso, a velocidade de conexão influencia diretamente na experiência. Transferências rápidas de arquivos, streaming contínuo e estabilidade em reuniões online dependem de recursos como Wi-Fi 6 e Bluetooth atualizado.

Mobilidade e durabilidade: escolhendo notebooks que acompanham o ritmo da rotina

O peso e o tamanho do equipamento impactam na facilidade de transporte e na experiência de uso fora de casa ou do escritório. Modelos mais leves facilitam deslocamentos frequentes, enquanto opções compactas permitem acomodar o notebook em bolsas ou mochilas sem esforço.

A bateria também é um ponto decisivo, já que autonomia prolongada permite utilização contínua sem necessidade de recarga constante. Além disso, notebooks construídos com materiais resistentes aumentam a durabilidade e protegem contra impactos do cotidiano.

Vale reforçar que escolher um notebook envolve muito mais do que considerar apenas design ou preço, pois desempenho, tela, áudio, conectividade e mobilidade estão diretamente ligados à experiência de uso. Quando esses fatores são combinados com acessórios adequados, o equipamento se torna mais eficiente, confortável e versátil.

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Cortes de cabos pela Neoenergia afetam internet no DF

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Legenda: Em suas ações atabalhoadas a Neoenergia chegou a cortar cabos de fibra óptica do próprio GDF, ações desgovernadas causam milhares de reais em prejuízos as empresas e a população do Distrito Federal. 

A Associação de Provedores de Internet do Distrito Federal (ASPRO) denunciou nesta quinta-feira (18) que a Neoenergia vem realizando cortes arbitrários de cabos de telecomunicações em várias regiões do DF, deixando milhares de usuários sem acesso à internet. Segundo a entidade, a concessionária descumpre o acordo firmado em abril e continua impondo tarifas acima do valor de referência fixado pela Resolução Conjunta ANEEL/Anatel nº 4/2014, de R$ 5,23 por ponto de fixação.

Em ofício protocolado hoje junto à vice-governadora Celina Leão (PL), a associação afirma que os cortes têm causado prejuízos de milhares de reais aos pequenos e médios provedores e alerta que até órgãos públicos e operadoras de grande porte foram afetados. “O que está em curso é uma prática unilateral que ameaça a sobrevivência de empresas que respondem por 60% da banda larga no DF”, disse Rodrigo Oliveira, presidente da ASPRO.

Segundo a entidade, em alguns casos não restaram cabos nos postes, comprometendo serviços de internet de empresas, residências e até repartições públicas. A ASPRO contesta ainda a comunicação da Neoenergia, que, na sua avaliação, “vilaniza” os provedores locais. “Não se trata de impedir a fiscalização, mas de exigir que ela ocorra de forma transparente e respeitando os parâmetros legais de preço e segurança”, afirmou Oliveira.

O documento enviado ao GDF reforça a necessidade de ordenamento da rede aérea no DF. A proposta da ASPRO inclui preço de R$ 4,00 por ponto de fixação, auditoria das receitas da Neoenergia com o serviço e implantação de sistema de engenharia de ancoragem semelhante ao adotado em outros estados, com capacidade de até 30 fibras por ponto.

A associação defende que o compartilhamento da infraestrutura elétrica é um direito legal das prestadoras de telecomunicações de interesse coletivo, e não uma liberalidade da concessionária. “Os provedores regionais querem colaborar para o ordenamento e para a segurança, mas não podem ser responsabilizados sozinhos por um passivo histórico que inclui 372 mil cabos abandonados pela Oi”, disse Oliveira.

A ASPRO solicitou que o GDF atue para garantir diálogo equilibrado entre concessionária, provedores e órgãos reguladores, a fim de assegurar a continuidade dos serviços de internet no Distrito Federal.

ASPRO – Associação dos Provedores de Internet do Distrito Federal
A ASPRO é uma sociedade civil sem fins lucrativos dedicada à representação dos provedores de internet regionais do Distrito Federal. É a voz ativa de mais de 80 pequenos provedores, que juntos atendem mais da metade da população local — especialmente em áreas negligenciadas pelas grandes operadoras. Seu compromisso é assegurar regulamentação justa, segurança jurídica e desenvolvimento sustentável do setor, atuando frente a órgãos governamentais e reguladores. Sob a liderança de Rodrigo Oliveira, reforça a equidade, promove conexão de qualidade e fortalece o pleno exercício da cidadania digital.
Site: www.aspro.org.br
Instagram: @aspro.df

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Tecnologia

Provider IT investe na Qlickseguros ampliando oferta de soluções tecnológicas no mercado de seguros

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– Aliança entre consultoria de tecnologia e insurtech tem como objetivo expandir a oferta de seguros customizadas, apoiada por agilidade, escalabilidade e inteligência de dados

– Iniciativa atenderá sobretudo segmentos como finanças e agronegócio, com foco em seguros integrados e soluções digitais

Com o objetivo de ampliar a oferta de soluções digitais no mercado de seguros, a Provider IT, uma das principais consultorias e provedoras de serviços de TI do país, firmou aliança estratégica com a Qlickseguros, insurtech que atua como hub tecnológico, integrando diferentes seguradoras e um portfólio diversificado de produtos em uma só plataforma. O acordo prioriza a automação de processos, a escalabilidade da plataforma e a melhoria contínua da experiência do cliente.

Segundo projeção da Confederação Nacional de Seguros (CNseg), o setor de seguros deverá fechar 2025 com um crescimento de 10% em relação a 2024, que registrou receitas na ordem de R$ 435,56 bilhões, um volume 12,2% acima do obtido em 2023.

Essa aliança combina o produto desenvolvido pela Qlickseguros com a estrutura, a tecnologia e inteligência de mercado da Provider IT, criando uma base sólida para acelerar inovação no setor de seguros. A proposta é criar um ecossistema robusto, ágil e confiável, que permita a empresas, sobretudo fintechs e cooperativas do agronegócio, acesso a soluções para contratação e distribuição de seguros de maneira eficiente, integrada e personalizável.

De acordo com o Head de Seguros da Provider IT, Amaury Pugliese, a união permitirá às empresas oferecer modelo white label em plataforma SaaS, com implantação rápida, voltado a seguradoras, corretoras e instituições financeiras que buscam ampliar portfólio e fidelizar clientes por meio de processos digitais. “A aliança combina o produto desenvolvido pela Qlickseguros com a nossa estrutura, tecnologia e inteligência de mercado. Nosso objetivo é criar uma base sólida para que a startup possa crescer com segurança, eficiência e escalabilidade”, afirma o executivo.

Tecnologia e agilidade para o mercado segurador

A Qlickseguros surgiu com o propósito de romper as barreiras tradicionais do setor de seguros, com uma plataforma de arquitetura modular e flexível, com APIs abertas, subscrição automatizada e gestão de sinistros e produtos em um único ambiente. O modelo permite que banco, fintechs e varejistas ofereçam seguros personalizados, com múltiplas seguradoras integradas e diversos gateways de pagamento.

Segundo o fundador da Qlickseguros, Maurício Coelho, entre as soluções já adotadas pelas empresas está o modelo de seguro integrado (embedded insurance), que viabiliza a inclusão de apólices em operações financeiras ou na venda de produtos, como financiamentos, compras de eletrônicos ou serviços oferecidos por cooperativas. “A Provider IT nos oferece suporte em áreas como desenvolvimento, infraestrutura e operações de backoffice, o que nos permite concentrar esforço em nosso principal core business, que é a criação de produtos inteligentes e adaptáveis”, destaca Maurício.

Projeção e impacto no setor

A expectativa da nova estrutura é encerrar o ano com crescimento consistente no número de clientes ativos, incluindo seguradoras, canais de distribuição e cooperativas. O modelo de negócio privilegia estabilidade e personalização, permitindo atender diferentes perfis de parceiros de forma segura, eficiente e escalável.

Além do desenvolvimento de produtos, a aliança contempla ainda aspectos de impacto social e conformidade regulatória, atendendo consumidores que buscam proteção para bens, vida e saúde. A Qlickseguros lidera a gestão de compliance, garantindo o alinhamento às normas da Superintendência de Seguros Privados (Susep).

Lançamentos e perspectivas para 2025

A nova estrutura conta com um roadmap comercial ativo, com foco especial na aproximação do setor de agronegócio por meio de cooperativas, um mercado em expansão no segmento de seguros. De acordo com dados da consultoria Spherical Insights & Consulting, o mercado global de seguros agrícolas e pecuários deve alcançar US$ 61,3 bilhões em 2030.

Como parte desta estratégia, as empresas marcarão presença conjunta em dois eventos importantes dos setores de seguros e agronegócio, a fim de reforçar a aliança e a aproximação dos principais players do setor. A primeira delas é a Agrotech, feira internacional de tecnologia para o agro, que acontece em São José dos Campos (SP), entre os dias 10 e 14 de setembro, e posteriormente a CQSC Insurtech & Inovação, maior evento de inovação em seguros da América Latina, que será realizado nos dias 11 e 12 de novembro, em São Paulo.

Sobre a Provider IT

Atuando desde 1996, a Provider IT consolidou-se como uma das mais importantes consultorias de TI para o segmento financeiro e de seguros, mantendo desde a sua fundação clientes líderes de mercado. A companhia vem expandindo sua oferta para beneficiar grandes empresas de diversas indústrias. Com um time altamente qualificado com mais de 300 profissionais, a Provider IT oferece atendimento ágil, soluções inteligentes e personalizadas, alinhadas às demandas digitais. Com sedes no Rio de Janeiro e em São Paulo, a Provider IT atende companhias de médio e grande porte, em todo o Brasil.

Sobre a Qlickseguros

Fundada em 2019, a Qlickseguros é uma insurtech brasileira que desenvolve tecnologia proprietária voltada à modernização do setor de seguros. Com atuação nos modelos B2B e B2B2C, a empresa tem como propósito apoiar seguradoras, canais de distribuição e entidades do ecossistema na concepção e operação de produtos personalizados, assegurando agilidade, eficiência e plena conformidade regulatória. Sua plataforma, orientada à escalabilidade, integração e experiência do usuário, consolida a Qlickseguros como um hub tecnológico estratégico para a transformação digital do mercado segurador no Brasil.

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